Cultura

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A atriz estadunidense Angela Bassett esteve no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), em Salvador, neste sábado (4), e visitou a exposição Um Defeito de Cor, inspirada no livro homônimo da autora Ana Maria Gonçalves. A atriz, que será premiada com um Oscar honorário ainda neste mês, está na capital baiana para participar do Festival Liberatum, que integra a programação especial para o mês de novembro realizada pela Prefeitura. A visita foi guiada pelas diretoras do museu, Cíntia Maria e Jamile Coelho, e pelo secretário de Cultura e Turismo (Secult) de Salvador, Pedro Tourinho.

Na exposição, que possui mais de 370 obras de 100 artistas do Brasil e do mundo, a atriz pode conhecer a história do livro, considerado um marco na literatura afrofeminista, através de obras de Mestre Didi, YedaMaria e Ayrson Heráclito. “Um defeito de Cor” narra a história de uma africana escravizada que, após muitas adversidades, consegue sua liberdade e parte em uma jornada em busca do filho. A narrativa aborda de forma profunda e sensível a experiência da escravização no Brasil e a busca pela identidade e liberdade.

Durante a ocasião, Angela Bassett foi homenageada com o prêmio Liberatum pela sua trajetória e pioneirismo cultural. Em seu discurso, a atriz afirmou estar imensamente agradecida pela compaixão e calor com que foi recebida, junta a sua família e amigos, pelos brasileiros e revelou sempre ter tido o sonho de conhecer o Brasil, suas belezas naturais, cultura e as lindas pessoas negras que o constituem.

Para Jamile Coelho, a presença de uma atriz como Angela é representativo de todo o processo diaspórico concebido pelo museu. “Estamos em um dos maiores museus de cultura afrodiaspórica das Américas. Então, essa conexão que a gente tem do lado de lá e que a gente traz para as Américas representa um marco histórico na cultura desse país”.

Cintia Maria reforça o caráter histórico da visita de Angela Basset e da reabertura do Muncab, que passou por revitalização. “Estamos fazendo todo esse movimento e está sendo histórico o museu fazer essa prévia da reabertura com a presença de diversos artistas e intelectuais negros do mundo inteiro. A visibilidade para o Muncab é enorme, é um presente para a cidade, especialmente nesse Novembro Salvador Capital Afro”.

A programação de novembro en Salvador também terá festivais como Afropunk, o Festival Internacional do Audiovisual Negro (Fianb) e o Festival Salvador Capital Afro, focado na economia criativa negra da cidade. Além da Caminhada da Liberdade, promovida pelo Fórum das Entidades Negras e o Desfile Salvador Capital Afro, no dia 25 de novembro, com o Carnaval adiantado dos blocos Afro.

Fotos e texto: Ascom Secult

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O Festival Liberatum, evento internacional de criatividade, reflexão e celebração da cultura, começou nesta sexta-feira (3) trazendo para Salvador personalidades mundiais como as atrizes Viola Davis e Angela Bassett e o escritor Wole Soyinka. A programação gratuita, que ocorre no Centro de Convenções até domingo (5), foi aberta às 10h com a presença do prefeito Bruno Reis e seguiu com a mesa Uma Vida Dedicada à Cultura, com a ministra da Cultura Margareth Menezes e o dançarino e produtor cultural Gil Alves. O festival é gratuito e todos os ingressos foram esgotados logo no primeiro dia de disponibilização.

Com programação focada no protagonismo negro no Brasil e no mundo, uma das atrações mais aguardadas deste primeiro dia foi a mesa Afrodiáspora, com as atrizes Viola Davis e Taís Araújo, além da empreendedora cultural Melanie Clark e do ator e produtor Julius Tennon. Davis é reconhecida mundialmente por seus papéis em séries e filmes, entre eles o de protagonista no longa-metragem A Mulher Rei, lançado em 2022, que conta a história de um grupo de guerreiras que tenta proteger o reino africano de Daomé, por volta de 1820.

Viola falou sobre a importância de que diferentes histórias sejam contadas nas grandes produções audiovisuais. "Eu acho que você acaba percebendo que tudo o que te disseram sobre ser uma atriz negra é mentira. As limitações sobre as histórias, sobre o que as pessoas querem ver, eu chamo essas coisas de opressão internalizada. Quando o mundo diz para vocês que apenas uma certa parte da população, da história, é importante. Eu sempre acreditei que quando você faz algo como artista, que é honesto, as pessoas querem ver e isso me empoderou", disse.

Viola Davis entrou para o seleto grupo artístico do EGOT (Emmy, Grammy, Oscar e Tony Awards), alcançando todos os principais prêmios da indústria do entretenimento mundial, tornando-se a 18ª personalidade no mundo e a terceira mulher negra a conquistar esse feito. Também foi considerada pela revista Times uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2012 e em 2017. Casado com Davis, Julius Tennon é ator e produtor de cinema. Juntos, eles abriram a própria produtora, Juvee Productions, responsável por projetos como o longa A Mulher Rei.

Tennon comparou a experiência de visitar Salvador à que teve em Cape Town, na África do Sul, durante as gravações do filme. "Estar naquele solo como uma pessoa mais velha pela primeira vez foi profundo, um sentimento igual ao de estar aqui com vocês. Eu posso dizer que foi algo avassalador e inesperado. Depois de uma semana lá, estava caminhando sozinho e subitamente os ancestrais me sequestraram e eu comecei a chorar, porque eu senti aquele pertencimento, eu estava abraçado. E agora eu até me emocionei pensando nisso, assim como eu estou emocionado em olhar para os rostos lindos de todos vocês", disse.

A atriz carioca Taís Araújo, uma das mais famosas e relevantes atrizes negras do Brasil, falou sobre a importância do evento acontecer em Salvador: "Aqui é um pólo cultural e criativo gigantesco do país, então é muito importante que essa discussão comece em Salvador e que passe por todo o país e que ganhe o mundo, levando as ideias que vão ser colocadas aqui hoje", disse.

"Acho que um festival como o Liberatum serve muito para isso, discutir como é que a população negra quer ser retratada, como é que a gente quer contar as nossas histórias. Eu quero escutar outras pessoas negras, quero conhecer pessoas novas e depois realizar em cima das ideias que foram colocadas aqui. Se o primeiro ano do evento está sendo assim, tão grande, acho que no ano que vem tem a chance de ser muito maior, de atrair ainda mais pessoas. Então, que o Liberatum cresça mesmo e que seja essa plataforma de narrativas negras", completou Taís Araújo.

O Festival Liberatum tem mais uma mesa nesta sexta-feira: Redesenhando a Cultura Preta no Imaginário Popular, com o modelo estadunidense Alton Mason, os produtores de moda baianos Pedro Batalha e Hisan Silva e a deputada federal Erika Hilton, a partir das 17h. Já às 20h, será realizado o prêmio e gala de honra cultural Liberatum para a cantora Alcione, em evento exclusivo para convidados.

Novembro SCA - O Festival Liberatum é o primeiro evento do Novembro Salvador Capital Afro, programação cultural que se estenderá na capital baiana durante todo este mês trazendo ainda festivais internacionais de música, como o Afropunk Bahia, e de cinema, como o Festival Internacional do Audiovisual Negro do Brasil (Fianb), além de eventos de moda negra, festivais de afroempreendedorismo e afrofuturismo, desfiles de blocos Afro e a reabertura do Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira (Muncab).

Titular da Secult, Pedro Tourinho destacou que o Liberatum é a prova de que Salvador está conectada com o mundo: "Ele não está aqui por acaso. Traz talentos internacionais para conversar com os nossos talentos, lideranças culturais para falar com nossas lideranças culturais. É a prova de que Salvador está conectada, de que as pessoas têm interesse em todo esse movimento para potencializar a nossa cultura e os nossos talentos para que a gente possa ganhar o mundo", disse.

Essa é a primeira vez em que a plataforma mundial Liberatum chega ao Brasil, e Salvador foi a cidade escolhida pela organização por conta do seu legado cultural afro-diaspórico, sendo a cidade mais negra fora de África. O festival tem a co-realização da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

Nascido em 2001 para apresentar ao público programas artísticos notáveis, visionários culturais e agentes de mudança, o Liberatum já realizou eventos em Hong Kong, Estados Unidos, Papua-Nova Guiné, Reino Unido, Marrocos, Itália, Turquia, México, Espanha, Índia, França, entre outros países.

Programação - O Festival Liberatum também traz para Salvador a atriz Angela Bassett, que será homenageada com o prêmio de Pioneira Cultural. Reconhecida por interpretar mulheres negras fortes em obras como Malcolm X, Pantera Negra e no filme sobre a biografia de Tina Turner, a homenageada é uma das principais porta-vozes internacionais do evento sobre cultura negra, diversidade e inclusão.

Outro participante é o escritor nigeriano Wole Soyinka, primeira pessoa negra a receber o Prêmio Nobel de Literatura. Ele participará de uma mesa gratuita na segunda-feira (6), no Museu Nacional de Cultura Afro-brasileira (Muncab).

O show gratuito de encerramento será realizado no próximo domingo (5), com apresentações do grupo estadunidense Ground Zero Blues, e de artistas baianos como Lazzo Matumbi, Ilê Ayiê, Orquestra Afrosinfônica, Luedji Luna e Márcio Vitor. A programação também prevê homenagens a figuras ilustres como Vovô do Ilê e Débora da Banda Feminina Didá.

Programação do Festival Liberatum:

4 de Novembro
Ciclo de palestras no Centro de Convenções:
10h - Afrofuturismo (Ancestralidade, Inovação e Transformação) (Paulo Rogério e Tânia Neri)
11h30 - O Corpo como Ferramenta Política (Edgar Azevedo, Paloma Elsesser e Teodoro)
13h - De Quem é o Papel de Promover a Diversidade (Seu Jorge, Rossy de Palma e Hiran)
14h30 - Liderando nos Tempos Atuais (Alan Soares, Monique Evelle, Maurício Mota e Nina Silva)
16h - O Poder Transformativo da Arte (Kehinde Wiley, Bernardo Conceição e Bruno Rocha)

5 de novembro
Show de Encerramento na Praça Cayru a partir das 17h:
Honraria à Angela Bassett
Ground Zero Blues Club + Lazzo Matumbi
Ilê Aiyê e convidados
Afrosinfônica convida Luedji Luna e Márcio Victor (Psirico)

6 de novembro
Palestra no Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira (Muncab
15h - Wole Soyinka

Reportagem: Priscila Machado e Vitor Villar / Secom PMS

 

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A noite de sexta-feira (27) foi de louvor e adoração para uma multidão que compareceu ao Festival de Cultura Evangélica de Salvador, no Parque dos Ventos, na orla da Boca do Rio. Esta é a 8ª edição do evento, que este ano foi realizado pela Prefeitura. Neste primeiro dia de shows, os cristãos puderam assistir a apresentações de Maria Marçal, Midian Lima, Som e Louvor, Sued Silva, Davi Sarcer e Gisele Nascimento. As atividades marcam a reta final da programação especial que ocorreu durante todo o mês de outubro e que se encerra neste sábado (28).

O prefeito Bruno Reis esteve presente no evento e celebrou a realização do festival, que promoveu uma série de ações, apresentações artísticas, palestras e seminários para o público cristão. Ele afirmou que a expectativa da Prefeitura é de que a capital tenha um festival ainda maior em 2024.

“Foi um mês de celebração da cultura da fé. Promovemos em outubro uma série de atividades como as caminhadas de louvor, concurso de talentos no Parque da Cidade e no Centro Histórico, palestras com nomes de projeção nacional falando sobre a importância da fé. Hoje e amanhã trazemos grandes apresentações musicais que vão animar nossa juventude e todos que têm fé em Deus”, detalhou.

O gestor do Executivo municipal destacou que a realização do Festival de Cultura Evangélica de Salvador foi uma forma de agradecer a Deus pelas vidas salvas durante a pandemia, período mais difícil que a cidade enfrentou, e pelas transformações alcançadas nos últimos anos, com avanços em segmentos importantes a exemplo do social.

“Tenho certeza que Deus nos ajuda a administrar essa cidade. Na segunda onda da pandemia, sei que Ele estava ao meu lado me ajudando a tomar as melhores decisões para conduzir os destinos da cidade. Deixo aqui uma mensagem de muita fé, esperança e otimismo. Acredito que juntos vamos construir uma Salvador muito melhor para que os cidadãos tenham cada dia mais orgulho dessa cidade, que é a capital da fé do Brasil”, finalizou.

Festa e adoração - No encerramento da programação especial de atividades, neste sábado (28), o público que for ao Parque dos Ventos poderá prestar louvores a Deus ao som de Aline Barros, DJ PV, Thalles Roberto, Isadora Pompeo, Theo Rúbia, Victin, Valkiria Nunes, Misaias Oliveira, Nengo Vieira. A programação vai de 16h até 0h.

Texto: Joice Pinho/ Secom PMS

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Em comemoração ao Dia das Crianças (12 de outubro), o Espaço Boca de Brasa Cajazeiras, no Mercado Municipal do bairro, em Cajazeiras X, vai receber nesta terça (10) e quarta-feira (11) a peça teatral “A Menina que Roubava Lixo”. A trama conta a história de uma menina-boneca chamada Luna, que ganhou vida após ser restaurada por um reciclador de latas. No entanto, Luna não consegue entender o porquê de tanto lixo nas ruas da cidade. As apresentações acontecem às 10h e às 15h e os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia).  

O espetáculo mistura fantasia e ciência para tratar de forma direta a relação do cidadão com o próprio lixo produzindo e o ambiente em que habita. “O ato de jogar o lixo no chão, mais propriamente, é o foco questionado na trama. Quem assiste ao espetáculo passa a se questionar: lixo nas ruas ou lixo no lixo?”, afirma Naty Santos, atriz que interpreta Luna. 

O autor e diretor Tobé Velloso explica que o espetáculo é direcionado, especialmente, para a infância e a juventude. “Uma mistura de surrealismo e responsabilidade ambiental, já que a plateia verá florestas, bruxas, bonecos, árvores, bichos, personagens instigantes e muita música. Esses são os ingredientes sensibilizadores que contagiam o público”, afirma. 

Velloso ressalta ainda que é uma satisfação enorme ter uma peça em cartaz no Boca de Brasa. “Quando conhecemos o local ficamos maravilhados com a beleza e estrutura impecável do equipamento. É um prazer enorme poder voltar ao Boca de Brasa e, desta vez, com uma peça em cartaz”, contou. 

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A Prefeitura de Salvador realizou, na noite desta quinta-feira (5), uma ação com foco a promoção da diversidade e equidade racial no âmbito do turismo, em parceria com as secretarias municipais de Cultura e Turismo (Secult), da Reparação (Semur) e de Desenvolvimento, Emprego e Renda (Semdec). O evento faz parte do projeto Salvador Capital Afro.

A atividade ocorreu em uma das salas de cinema do Shopping da Bahia, na Avenida Tancredo Neves, e contou com palestras e apresentações sobre a importância da pauta antirracista no setor de turismo. Na ocasião, foram discutidas questões relacionadas aos preconceitos inconscientes, estereótipos racistas e práticas discriminatórias que muitas vezes ocorrem no atendimento ao público.

A secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, destacou a relevância da iniciativa. “A junção entre as três secretarias é a união de três atores que entendem a importância dessa pauta de trabalhar a qualificação antirracista nas empresas de Salvador. O foco dessa ação específica é para as empresas da área do turismo. A gente entende que faz parte de uma estratégia de se desenvolver economicamente a cidade e os negócios dela, a gente entender e qualificar os nossos negócios na pauta antirracista. Acreditamos que essa é uma questão de sobrevivência”, salientou.

“Aqueles que negócios que não estiveram capacitados para atuar de uma maneira antirracista, seja no tratamento interno, mas principalmente no tratamento com seus clientes, essas empresas estão fadadas ao fracasso. A ideia é unir forças, de olhares diferentes, para fortalecermos a cidade como uma cidade antirracista”, acrescentou a titular da Semdec.

A secretária municipal da Reparação (Semur), Ivete Sacramento, enfatizou o fato de a ação ocorrer antes do verão. “Essa é uma iniciativa inédita. Um trabalho preventivo de combate ao racismo. A gente entende que o racismo e combater o racismo, fazer uma cidade antirracista, é uma questão de sobrevivência para os negócios. Então a ideia é convocar os empresários da área do turismo, principalmente donos de bares, hotéis e lojas, para que eles tenham uma sensibilização do que o racismo pode fazer com seus negócios”, explicou.

O secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, ressaltou a importância que a gestão municipal tem promovido um trabalho de preparação da sociedade e das instituições. "Esse trabalho é uma ação focada no trade turístico, porque, além de já lidar com pessoas pretas no dia a dia, teremos turistas por conta do afro turismo. Então a gente está somando esforços para reforçar o trade sobre como lidar com o racismo de uma forma antirracista”, contou.

O evento também contou com a participação de diversos representantes do setor do turismo. Entre eles, Makonnen Tafari, empresário do ramo musical, que ressaltou a importância da representatividade e das mudanças que estão ocorrendo. "Hoje é de extrema importância. Enquanto jovem consigo observar muito mais representatividade, consigo observar mudanças que têm tido, as propostas. Já pude acompanhar outras ações em que me senti representado, me senti presente. Fazer parte disso tudo é uma grande honra”, declarou.

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Como parte da programação do Festival da Primavera, a IV Festa de San Gennaro realizou uma folia gastronômica no Rio Vermelho, neste sábado (23). Treze barracas com alguns dos melhores restaurantes italianos da cidade ofereceram pratos saborosos a preços acessíveis, atraindo uma multidão de baianos e turistas que foi prestigiar o evento, ocorrido nas ruas Professora Almerinda Dultra e Borges dos Reis.

Além de culinária, a atividade contou com várias apresentações musicais para o público de todas as idades. A garotada brincou e dançou ao som do espetáculo “Brincaderê”, do grupo Corrupio, enquanto jovens e adultos curtiram diversos shows programados para o dia, como os de Bruna Barreto, Ana Barroso, Mário Soares com participação especial do maestro Carlos Prazeres, Sonora Amaralina, Cortejo Afro e Lazzo, e do DJ Roger' 'n' Roll.

A administradora Aline Câmara, 50 anos, tirou a tarde para curtir a programação especial montada no bairro mais boêmio da capital baiana. “É o segundo ano que venho para a Festa de San Gennaro. Está tão boa quanto a do ano passado”, avaliou.

Um dos comerciantes do evento, William Freitas, dono do restaurante Alfredo’Rô, também ficou admirado com as comemorações promovidas nesta edição. “Somos precursores de restaurantes italianos aqui em Salvador e estamos pelo segundo ano consecutivo aqui na feira. Mais uma vez está um sucesso de vendas, de elogios. A culinária italiana é muito bem aceita aqui na cidade”, disse.

Tradição - Tradicional nas cidades de Nápoles, Nova Iorque e São Paulo, a Festa de San Gennaro já caiu no gosto dos soteropolitanos. Por aqui, ela chegou de forma pioneira em 2018 pelas mãos do chef Celso Vieira e da sua sócia Valeska Calazans, ganhando os contornos das festas de largo.

“San Gennaro certamente está contente. É uma excelente oportunidade para que nós, restaurantes, possamos celebrar juntos, oferecendo ao público uma ótima e variada comida, boa música e, sem dúvida, momentos incríveis” destacou o chef Celso Vieira, curador gastronômico do evento.

Os restaurantes participantes foram: o Pasta em Casa, Alfredo'Ro, Bella Napoli, Cantina Buoni Amici, Bottino Ristorante Italiano, Casa Chálabi, Crema Gelato Italiano, Cremonini Ristorante, Di Liana, Isola Cucina Italiana, La Lupa, Pepo e Segreto Ristorantino.

Com quatro edições em Salvador, as comemorações a San Gennaro integram o calendário cultural promovido pela Prefeitura através do Festival da Primavera. “Virou meio que uma tradição lembrar de San Gennaro aqui no Rio Vermelho todos os anos, assim como ocorre com Iemanjá”, observou o ator Marcelo Praddo, que mais uma vez encenou o bispo italiano durante as celebrações.

História - San Gennaro foi um bispo de Benevento, perseguido e decapitado pelo Império Romano, tornando-se santo e mártir da Igreja Católica. Uma mulher teria coletado um pouco do seu sangue, que estaria conservado, até hoje, em um relicário na Catedral de Nápoles. Um suposto milagre de liquefação deste sangue é celebrado com grande pompa e esplendor em 19 de setembro pelas ruas da cidade, com espaço garantido para o melhor da gastronomia local.

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A partir da próxima terça-feira (19), os museus da Prefeitura de Salvador, sob a coordenação da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), terão uma programação direcionada à 9ª edição do Festival da Primavera. A lista das atrações segue até o dia 24 de setembro, reunindo exposições de arte africana, passeio no jardim, batalhas musicais, oficinas de artes visuais, entre outras atividades de lazer para os turistas e baianos.

A entrada dos equipamentos nos dias de quarta-feira é gratuita. Nos demais dias da semana, os ingressos custam entre R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), das 10h às 18h, com entrada permitida até 17h.

Cidade da Música - O equipamento situado na Praça Cayru, no Comércio, recebe na próxima terça-feira (19), a partir das 15h, o evento “Batalha de Rap/Trap, memórias de democracia”. A atração será realizada até o dia 23. Já na próxima quarta (20), às 16h, ocorre uma apresentação musical com o tema “Música Ancestral da Bahia”. A atração se repete até o dia 24 de setembro.

No próximo sábado (23), às 14h, acontece uma batalha de dublagem em homenagem à comunidade LGBT.

Casa do Carnaval - No museu da capital que conta as origens do maior carnaval do planeta, localizado na Praça Ramos de Queiroz, Pelourinho, acontece na próxima quarta (20) e sexta-feira (22), às 15h, uma aula de dança denominada de “Vogue”.

Na próxima quinta-feira (21), às 15h, terá uma atividade de karaokê com uma playlist dos blocos afros de Salvador para os visitantes cantarem e se divertirem. Já no próximo domingo (24), às 15h, será realizada uma oficina de pintura corporal.

Espaço Pierre Verger e Fotografia Baiana - No espaço situado no Forte de São Diogo, Porto da Barra, na próxima quarta-feira (20), a partir das 16h, vai acontecer um bate-papo com o cineasta Antônio Olavo, denominado “Fatos e fotos”, sobre o filme “Quilombolas da Bahia, a resistência negra do nosso estado”. Já no próximo sábado (23), às 15h, será exibido o filme “Quilombos da Bahia”. No próximo domingo (24), das 14h às 16h, ocorrerá uma oficina de confecção de adereços indígenas.

Casa do Rio Vermelho - No acervo histórico da cidade, localizado na Rua Alagoinhas, 33, que leva o nome por ter sido a moradia de Zélia Gattai e Jorge Amado, será realizado na próxima terça-feira (19), das 14h às 17h, uma exposição chamada de “Personagens Vivos Gabriela e Nacib".

No mesmo dia, até o dia 24 deste mês, das 10h às 18h, ocorre a exposição temporária “Arte que veio da África” e uma visita sobre o tema “Memórias de Democracia”. Já na próxima quarta-feira (20), às 16h, terá uma atividade gastronômica chamada de “Panc no prato e resistência no prato”.

No próximo sábado (23), das 10h30 às 15h, acontece um passeio no jardim dos orixás sobre a obra literária de Jorge Amado, chamada de “Diálogos Amadianos Identidade e Resistência Afro-brasileirana”.

Casa do Benin - No equipamento localizado no Pelourinho, será realizada na próxima quinta-feira (21), a partir das 14h30, uma oficina de artes visuais com a temática “Chamamento Imagético / Lia Krucken”. Já no próximo sábado (23), às 17h, terá a oficina de lambe-lambe “Brincando de Colar Tempo”. A entrada é gratuita, mas por ordem de chegada, com no máximo 25 vagas. Já na próxima quarta-feira (20) e na sexta (22), a partir das 14h, acontecerá a oficina de “Encruzilhadas Dissidentes”.

 

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A partir desta sexta-feira (15), os equipamentos culturais da Fundação Gregório de Mattos (FGM) terão uma programação voltada para a 9ª edição do Festival da Primavera. A agenda vai até o dia 30 de setembro reunindo oficinas de teatro, festival literário, shows musicais, exposições de fotografia, artes visuais, entre outras atividades culturais e de lazer.

No Espaço Boca de Brasa Cajazeiras, na Avenida Engenheiro Raymundo Carlos Nery, ocorre nesta sexta-feira (15), a partir das 14h, uma atividade de leitura com autores infantis com o tema “Festival Literário da Escola Tio Eraldo”, reunindo histórias de Monteiro Lobato e outros autores brasileiros. A entrada é gratuita.

Acontece também nesta sexta (15), às 19h, no Teatro Gregório de Mattos, equipamento localizado na Praça Castro Alves, o show de exposição de “François Muleka em Cerebelare”, evento de estreia do multiartista François Muleka na capital baiana. Os ingressos custam entre R$40 (inteira) e R$20 (meia).

Também no teatro, será realizado no próximo domingo (17), às 17h, o show do artista baiano Weslei em homenagem aos 40 anos do disco “Cores, Nomes” do cantor e compositor Caetano Veloso, lançado em 1982.  Os ingressam custam entre R$30 (inteira) e R$15 (meia). Para realizar a compra do bilhete, é necessário acessar o site do Sympla.

“A criação desse show é um reflexo da influência de Gilberto Gil e Caetano Veloso na minha música. Ao longo de suas vidas artísticas, eles passaram por inúmeras fases, trouxeram novas propostas, sonoridades e bandas”, afirma Weslei.

Demais programações - Na Casa do Benin, equipamento situado no Pelourinho, será realizada na próxima quinta-feira (21), a partir das 14h30, uma oficina de artes visuais com a temática “Chamamento Imagético / Lia Krucken”. Já no próximo sábado (23), às 17h, terá a oficina de “Lambe-Lambe: Brincando de Colar Tempo”. A entrada é gratuita, mas por ordem de chegada, com no máximo 25 vagas.

Já na próxima quarta-feira (20) e na sexta (22), também na Casa do Benin, a partir das 14h, acontecerá a oficina de “Encruzilhadas Dissidentes”. No próximo sábado (23), às 18h, terá o lançamento do livro “Roda de Prosa na Periferia”, do Cacique Juvenal Payayá, e a exposição de fotografia da história dos ialorixás da região de Cajazeiras e adjacências, com o fotógrafo Alberto Lima.

E no dia 30 de setembro, a partir das 15h, o Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360 receberá o espetáculo teatral “Vamos dar a meia volta”. A peça é composta por 16 jovens do coletivo cênico, que abordará o tema sobre à violência sexual.

 

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Evento que já virou tradição no calendário da banda Jammil e Uma Noites, o ‘Vamos Ver o Pôr do Sol’ retornou à Ponta de Humaitá, na Cidade Baixa, no final de tarde deste domingo (10). O show fechou a programação do primeiro final de semana da 9ª edição do Festival da Primavera, organizado pela Prefeitura de Salvador, que teve a sua abertura no sábado, no mesmo local, com o espetáculo Samba Djanira, da cantora Illy.

A banda Jammil, comandada pelo novo vocalista Rafael Barreto, trouxe no seu repertório diversos clássicos, como ‘Praieiro’, que se misturaram às canções recém-lançadas no EP ‘Uma História de Sucesso - Parte 3’, que contém cinco releituras feitas pela nova formação. O show começou com uma sequência de hits, como ‘Ê Saudade’, entoados em alto e bom som pela multidão que acompanhou o show não só do largo de Humaitá, mas também das lanchas que estavam ancoradas no mar.

Rafael Barreto destacou que o projeto é algo que já faz parte da história dele no Jammil e de Salvador. “Pra gente isso aqui é muito ‘massa’, esse lugar tem uma magia incrível! Sou daqui de Salvador, mas fazer esse pôr do sol pra essa galera, no lugar onde eles se sentem em casa, é uma lotação certa. Já me sinto parte desse contexto, pois fico ansioso quando falam que vai ter show em Humaitá. É de uma energia incrível. É uma delícia estar aqui novamente. A gente sobe no palco fazendo música, com amor, com alegria”, disse.

O show teve a participação especial de Jeremias Gomes, filho do cantor baiano de reggae Edson Gomes, que relembrou hits do pai, a exemplo de ‘Malandrinha’ e ‘Árvore’.

O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, exaltou a beleza do pôr do sol de Humaitá. “Esse evento é uma tradição dos fãs de axé, e a Ponta de Humaitá é um dos lugares mais emblemáticos de Salvador. Não tinha outra forma de começar o Festival da Primavera senão com um show do Jammil aqui, com um pôr do sol que é o mais bonito do Brasil. Teremos muita coisa boa até o início de outubro na cidade”, disse.

A arquiteta Luciene Gomes, de 46 anos, mora na Graça e veio com as amigas ver o pôr do sol. “Nem sabia do show, por incrível que pareça. Primeira vez que venho e achei ótimo, super tranquilo. Acho que eventos assim são necessários. Estou curtindo muito”, disse.

O publicitário Paulo Cesar Reis, 28 anos, saiu do bairro de São Rafael e veio curtir com os amigos. “Vim conhecer a Ponta de Humaitá e aproveitamos que ia ter o show do Jammil para unir o útil ao agradável. Achei muito lindo, me senti seguro e o lugar bem organizado. Estão de parabéns”, elogiou.

A programação da 9ª edição do Festival da Primavera traz mais de 50 atrações musicais, desde o rock até o pagode baiano; exposições em seis museus; reabertura do Espaço Cultural da Barroquinha; além de feiras de gastronomia e o ciclo de debates sobre o audiovisual SalCine Conecta. A agenda completa de atrações pode ser conferida, em detalhes, no site do evento: www.festivaldaprimavera.salvador.ba.gov.br.

Além do show de Illy na Ponta de Humaitá no sábado, o Festival da Primavera trouxe na manhã deste domingo a apresentação da banda Mudei de Nome, dando uma volta no Parque dos Ventos, na orla da Boca do Rio, com o tradicional pranchão.

Reportagem: Ana Virgínia Vilalva / Secom PMS

 
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