Cultura

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Com o tradicional projeto “Vamos Ver o Pôr do Sol”, a banda Jammil volta a se apresentar neste domingo (24), na Ponta de Humaitá. O evento terá início às 16h e faz parte da programação do Festival Viva Salvador, promovido pela Prefeitura em comemoração ao aniversário de 475 anos da cidade.

Dessa vez, o projeto contará ainda com a participação da banda Filhos de Jorge e do bloco Ilê Aiyê. “Que alegria poder celebrar o aniversário de nossa cidade. O ‘Vamos Ver o Pôr do Sol’ é uma festa que faz parte da agenda de Salvador e do Jammil. Essa edição será ainda mais especial, com convidados tão bacanas. Os Filhos de Jorge, que tem feito um trabalho muito importante na música baiana, e o Ilê Aiyê, que é um bloco que merece o máximo respeito e é uma fonte inesgotável de inspiração para todos nós que fazemos o Carnaval de Salvador. Estou muito emocionado e feliz e a minha expectativa está lá no alto para esse encontro no domingo”, comemora Rafa Barreto, líder do Jammil.

Viva Salvador - O Festival Viva Salvador acontece entre os dias 16 de março e 7 de abril, para celebrar os 475 anos de Salvador, levando muita música, arte, lazer, esporte e gastronomia para toda a capital baiana. A programação completa pode ser acessada através do site https://festivaldacidade.salvador.ba.gov.br/programacao-completa/.

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No coração do Centro Histórico, a Praça da Cruz Caída vai sediar grandes shows neste final de semana, integrando a extensa programação do Festival Viva Salvador, em homenagem aos 475 anos da capital baiana. Nesta sexta-feira (22), às 17h, a gravação do audiovisual Roda de Samba Reggae, projeto autoral da cantora Márcia Castro, promete agitar o público. A artista recebe o Cortejo Afro, Pierre Onassis e Anderson do Samba para a produção do seu novo álbum. No sábado (23), às 16h30, o samba de Nêssa com Sambaiana e o reggae de Duda Diamba garantem a festa. As apresentações são gratuitas.

Com um repertório cheio de canções que marcaram sobretudo os anos 1980, entre elas músicas do Olodum, Ilê Aiyê, Muzenza do Reggae, Banda Mel e Banda Reflexu’s, a Roda de Samba Reggae é um projeto desenvolvido durante o verão soteropolitano, com apresentações periódicas no bairro da Saúde, onde Márcia nasceu e cresceu. "O repertório foi construído a partir de uma pesquisa muito extensa da nossa música matricial afro baiana, que é fundamental na minha trajetória de vida e artística, e que tem tudo a ver com Salvador", diz.

Na gravação do novo álbum, a artista promete figurinos exclusivos, assinados pelo artista plástico Alberto Pitta, com styling de Zedu Carvalho, e produção da Isé – Música Criativa. O samba reggae, ritmo criado pelo Mestre Neguinho do Samba, compõe um dos pilares fundamentais da cultura musical da Bahia. "Nada mais oportuno do que fazer a gravação ao vivo desse projeto dentro das comemorações do aniversário da cidade, e melhor ainda na Praça da Cruz Caída. Estou muito feliz com essa dupla celebração. Vai ser uma noite inesquecível que a gente vai eternizar na gravação ao vivo", destaca Márcia.

No domingo, no mesmo local, Nêssa recebe o Sambaiana, coletivo feminino de samba composto por mulheres como Ju Moraes, Marília Sodré e Rayra Maya. Marcando a diversidade musical do Festival Viva Salvador, a festa na praça se encerra com o reggae de Duda Diamba, consagrado por promover o estilo musical há décadas na Bahia.

"É uma honra fazer parte, como atração, da festa da minha amada Salvador, da qual sou tão raiz que tenho 071 como os primeiros três números do meu RG. Me sinto feliz e honrado com esse chamado. Salvador é o lar de tantas inspirações, e poder compartilhar minha música neste evento, neste novo momento da minha carreira, é uma oportunidade única de retribuir ao lugar que tanto me deu. Sigo reverberando: por onde houver amor, qualquer caminho é direção. Então só vem", convida o artista.

Programação – A programação completa do Viva Salvador pode ser conferida no site https://festivaldacidade.salvador.ba.gov.br/. O festival vai até o dia 7 de abril.

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Lincoln Sena, DJ Xirita e Vanessa Borges estão confirmados para animar o Food Park, próximo ao Parque dos Ventos, na Boca do Rio, neste sábado (23), a partir das 18h. Os shows fazem parte da programação do Festival Viva Salvador, em celebração aos 475 anos da capital baiana.

Marcos Santos, proprietário do Bistrô 37 Hamburgueria e um dos permissionários do Food Park, destaca a expectativa de receber 5 mil pessoas no evento: "O Food Park Salvador agradece à Prefeitura pela oportunidade. Somos o maior parque gastronômico do Nordeste com mais de 25 opções, segurança e parquinho. Será o maior evento já visto no Food Park Salvador. Convidamos o público para participar desse megaevento", conclamou.

Lincoln Sena declarou animação ao retornar das férias fazendo parte da programação do Viva Salvador. "Estou voltando de férias renovado e é maravilhoso poder tocar em casa, para o povo, comemorando os 475 anos da nossa cidade! Vamos reviver um pouco do nosso Carnaval, que foi inesquecível! Em nosso repertório, teremos 'Locomotiva', 'Trenzinho', 'Ai Preta!', e muito mais”, promete o artista.

"Tô feliz demais em participar da comemoração da cidade onde nasci, cresci e que me inspira todos os dias! No meu set, estarão muitos remixes inspirados na música de Salvador. Pode chegar todo mundo que ninguém vai ficar parado!", comenta DJ Xirita.

O evento contará com 15 banheiros químicos e trio elétrico, apoio da Polícia Militar (PM-BA) e da Guarda Civil Municipal (GCM).

 Reportagem: Iann Jeliel/Secom PMS

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Nesta quinta-feira (21), Dia Internacional da Síndrome de Down, 18 pessoas portadoras da síndrome fizeram um passeio pelo Centro Histórico, no Bondinho Baiano. A ação foi realizada pelo Centro de Acolhimento a Pessoa com Deficiência João Paulo II (CAPD), um dos núcleos das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

O CAPD abriga 69 pessoas com diferentes deficiências e que estão em estado de abandono familiar. Hoje, algumas delas puderam desfrutar um roteiro especial que saiu do Elevador Lacerda, subiu para uma volta no Pelourinho, seguiram pela Avenida Sete de Setembro até o fim, desembarcando no Espaço Carybé de Artes, no Porto da Barra. Lá puderam desfrutar de atividades lúdicas e apreciar as obras do argentino mais baiano das artes plásticas.

O foco da assistência prestada no Centro é que, através de atividades internas e externas, eles possam vivenciar experiências que fomentem o desenvolvimento cognitivo e sociocultural. Dessa forma, o Bondinho Baiano levou o grupo a um passeio pensado especialmente para ele, desde a escolha do trajeto, regado a muita música, até o atendimento no Espaço Carybé das Artes, fazendo com que se sentissem em uma verdadeira pintura do artista.

"Muita alegria porque o nosso bondinho pode levar essas pessoas com síndrome de Down nesse dia tão especial, em parceria com as Obras Sociais Irmã Dulce. Eles tiveram a oportunidade de curtir essa experiência tão especial, além de passar por um circuito diferenciado e inclusivo.  Foi muito bom dar alegria para essas pessoas", afirmou o diretor de Turismo da Secult, Gegê Magalhães.

Texto: Ascom/Secult PMS

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A Praça do Campo Grande também é palco de celebrações do Festival Viva Salvador, que comemora o aniversário de 475 anos da capital baiana. Neste sábado (23) e domingo (24), o local receberá a programação gratuita e aberta ao público do Bailes da Cidade, com cinco apresentações de orquestras, junto aos shows de Roberta Campos e Beto Guedes.

No sábado (23), a partir das 18h, acontecerão os bailes dançantes de Zeca Freitas, Paulo Primo e da Câmara de Salvador, regida pelo maestro Ângelo Rafael e com a participação especial da cantora Aiace. Já no domingo (24), às 19h30, será a vez das orquestras de Fred Dantas e Sérgio Benutti encantarem o público. Os concertos prometem um repertório de bossa nova, samba, música baiana, jazz, forró, boleros e sucessos internacionais.

Mais cedo, no domingo, às 18h, Roberta Campos traz o novo show, "Cinco Partes De Mim", apresentando uma variedade de influências musicais, incluindo Marisa Monte, Kid Abelha, Djavan e Clube da Esquina, além de canções autorais. A artista se sente honrada em tocar em Salvador, ao lado de Beto Guedes, uma de suas inspirações musicais.

“Ao recordar minha trajetória desde jovem, ouvindo seus discos e cantando suas canções, até mesmo na época em que eu tocava nos bares, sempre incluí canções do Beto. Agora, tenho a chance de cantar com ele neste festival maravilhoso, nesta terra abençoada que tanto amo. É algo que vai ficar marcado para sempre na história da minha vida!”, enaltece a cantora.

Beto e Roberta se aproximaram a partir da canção “Lumiar”, composta por Guedes em parceria com Ronaldo Bastos e regravada pela cantora para a trilha sonora da novela “Vai na Fé”, da Rede Globo. No palco, a dupla estará acompanhada pelo baterista Danilo Moura, pelo baixista Otávio Gali e pelo guitarrista Matheus Barbosa.

Artesanato – A Praça também é espaço da 11ª edição da Semana do Artesão, promovida pela Associação dos Artesãos da Bahia (Adaba) em parceria com a Prefeitura de Salvador, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur). A feira presta homenagem àqueles que dedicam as habilidades à produção artesanal. Das 9h às 22h, estão abertas ao público diversas barracas oferecendo uma variedade de produtos, incluindo cerâmica, couro, bijuterias, roupas, reciclagem, utilitários e esculturas, além de uma praça de alimentação.

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No Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, lembrado nesta quinta-feira (21), Salvador recebe a exposição internacional "Reverberações – Refletindo a impressão da memória africana", no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), situado na Rua das Vassouras, 25, no Centro Histórico. Com intuito de mergulhar nas interseções culturais entre o Brasil e o continente africano, as fotografias de Mudi Yahaya, um dos principais expoentes da cena artística da Nigéria, serão apresentadas aos convidados que participam do evento de abertura.

A partir desta sexta-feira (22) até 29 de junho, o público terá a oportunidade de imergir nessa jornada cultural, com visitação das 10h às 17h. Além das obras, uma série de rodas de conversa enriquecerá ainda mais a experiência nos primeiros dias do evento. Para a diretora do Muncab, Jamile Coelho, o museu tem sido um espaço importante para o resgate de memórias e de reconstrução de identidades do povo brasileiro.

"Essa exposição, por exemplo, traz um olhar sobre parte da história que de alguma maneira foi partida por esse processo de escravização e que vem sendo recontada, remontada. O Muncab é fundamental, tanto para contar a nossa história, como para servir de palco a esses artistas", frisa.

Ações municipais – A diretora chama atenção sobre as muitas ações municipais com intuito de fortalecer o intercâmbio entre África e Salvador, a cidade mais negra fora do continente africano. Segundo ela, a criação do museu foi uma iniciativa fundamental nesse contexto.

"É o nosso primeiro evento internacional. Trazemos um artista nigeriano que discute exatamente esse retorno e as influências que essa população que retorna para a África traz. Esse fluxo e refluxo é super importante discutir, porque é um tema pouco abordado", explica.

Ela lembra que Salvador é parte desse processo de reconstrução da identidade africana e o Muncab tem servido de vitrine para tantos trabalhos artríticos e culturais que recontam essa história. "A gente se vê, se enxerga, se reconhece, então acho que essa exposição traz esse reconhecimento dessas identidades que de alguma forma foram partidas pelo processo de escravização de homens negros e mulheres negras. Estamos felizes que o Muncab é um dos grandes espaços de valorização e difusão da cultura de diáspora nas Américas", comemora.

Yahaya, utilizando principalmente a fotografia como meio de expressão, traça um retrato vívido das identidades híbridas africanas, explorando os diversos dialetos visuais, moedas e vocabulários presentes nas culturas dos países em questão. "’Reverberações’ aborda questões históricas e de identidade, destacando o papel da fotografia na discussão sobre a escravização e as identidades únicas dos abolicionistas e escravizados", explica o artista.

"As fotos específicas examinadas na exposição ilustram as diversas maneiras pelas quais a escravidão afetou as vidas e identidades das pessoas e grupos envolvidos", detalha Yahaya. Antes da exposição, rodas de conversa enriquecem ainda mais a experiência nos primeiros dias do evento.

Artistas e curadores – Todos os bate-papos contam com a participação do próprio artista Mudi Yahaya, além de especialistas que dialogam com o tema da exposição. Entre os palestrantes estão as doutoras Lívia Sant’Anna Vaz, Carla Akotirene e Amanda Medeiros, nos dias 19 e 20 de março; e os doutores Osmundo Pinho e Samuel Vida, nos dias 22 e 23 de março, respectivamente, sempre às 17h.

A exposição conta ainda com a participação dos curadores e artistas baseados em Berlim, Gisela Kayser, Suely Torres e Mireya Palmeira. O conteúdo artístico sugere um mergulho nos ecos visuais dos violentos processos de colonização e destacar a influência afro-brasileira de escravizados libertos que retornaram para o continente africano, bem como os efeitos desse retorno nas tradições socioculturais do continente.

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Como nas edições anteriores, um momento importante do evento será a apresentação do trabalho das iniciativas culturais e criativas participantes das atividades formativas da Escolas Criativas Boca de Brasa realizadas nos Polos Cajazeiras, Centro, Cidade Baixa, Subúrbio e Valéria. Nesta 7ª edição, o evento contará com diversas manifestações artísticas, apresentações de poesia e literatura, shows de Afrocidade, Quabales e Favelê com participação de Vandal, Áttoxxá, Ministério Público Sound System e outros.

De acordo com Mila Paes, o projeto pretende ampliar seu impacto na periferia para abordar questões relevantes e promover discussões construtivas. “Mais do que um importante elemento de transformação social, a cultura é uma componente econômica que contribui para geração de emprego e renda. Ao oferecer uma maior qualificação artística e técnica, bem como o acesso aos meios de produção, o Boca de Brasa promove oportunidades de inserção dos jovens no mercado cultural. Ao ampliar os temas debatidos, seja nas ações formativas, seja no Festival, o Boca promove aos participantes uma visão mais ampliada sobre o fazer artístico, criativo e empreendedor ", explica a gestora.

A Potência da Periferia – Conforme a pesquisa do Data Favela 2023, se as favelas brasileiras formassem um estado, seria o terceiro maior do Brasil em população. Segundo a pesquisa, o número de favelas dobrou na última década, totalizando 13.151 no país. A renda movimentada pela população dessas comunidades também aumentou, e quebrou a barreira dos R$200 bilhões, R$12 bilhões a mais em relação ao último ano. Atualmente, são estimados 5,8 milhões de domicílios em favelas com 17,9 milhões de moradores.

Diante disso, o Boca de Brasa vai muito além de um simples projeto e o festival que vai apresentar as potências das periferias, sendo um ponto de culminância das diversas ações que são desenvolvidas nas comunidades. Nesse sentido, visa em trazer não só artistas, mas também empreendedores da periferia e personagens que vivenciam essa realidade, dando maior visibilidade e intensificando a interação com outras periferias da cidade e regiões de todo país.

Ao longo dos anos, com as trilhas formativas, o projeto tem contribuído para que os jovens das periferias se tornem agentes ativos na construção de uma sociedade mais inclusiva, representando não apenas a diversidade cultural, mas a étnico-racial, religiosa, geracional e de gênero. “As componentes socioemocionais das trilhas formativas abordam temas relacionados à diversidade, além de serem assuntos recorrentes nas apresentações artísticas realizadas nos espaços, o que contribui também para ações de mediação cultural e formação de plateia”, acrescenta a gerente de Equipamentos Culturais da FGM, Manuela Sena.

O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, ressalta como esses espaços têm se tornado agentes de transformação social, fortalecendo relações identitárias ao promover a cultura. “Os espaços Boca de Brasa funcionam como epicentros e mecanismos das ações culturais desenvolvidas nos territórios onde estão inseridos, contribuindo diretamente com desenvolvimento artístico-cultural, criativo, humano, social e econômico dessas regiões”.

“Os espaços fortalecem as relações identitárias. As transformações que ocorrem no entorno dos Espaços Boca de Brasa são notáveis, seja na quantidade de grupos e coletivos que despontam, seja pela maior participação de artistas e agentes culturais dessas regiões em editais e instâncias de participação social, como o Conselho Municipal de Política Cultural”, observa Chicco Assis.

A Prefeitura de Salvador, por meio da FGM e da Semdec, é a organizadora do Movimento Boca de Brasa. Diversos órgãos municipais, como a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e Guarda Civil Municipal (GCM), além de parceria com Cine Glauber Rocha, também contribuem para a realização do evento.

Todas as atividades do Movimento são gratuitas, sujeitas à lotação de cada espaço. Para participar das atividades formativas e painéis, basta se inscrever através dos formulários disponibilizados no site https://fgm.salvador.ba.gov.br.

Escolas Criativas – Criado em 1986 pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), o Boca de Brasa nasceu como uma iniciativa itinerante, levando apresentações artísticas a bairros periféricos. Coordenado por Bertrand Duarte e Walter Seixas Jr., o projeto foi suspenso em 2003, sendo relançado em 2013. Desde então, transformou-se em Espaço Cultural, implantando cinco espaços em diferentes regiões da cidade.

Entre 2013 e 2017 foram realizadas 21 edições, contemplando 20 bairros com mais de 120 oficinas, que beneficiaram cerca de 2.300 agentes, envolvendo mais de 30 grupos nas culturais e 260 artistas nas apresentações realizadas para um público de mais de 42 mil pessoas.

Em 2017, o Boca de Brasa passou por uma mudança, sendo transformado em Espaços Culturais. Em um primeiro momento, foi lançado o edital Espaços Culturais Boca de Brasa que contemplou três espaços geridos por organizações da sociedade civil, para realização de ações formativas e de oportunidade pelo período de um ano, sendo eles: Pracatum (Candeal), Jaca – Juventude Ativista de Cajazeiras (Cajazeiras) e Programa Avançar (Bairro da Paz). O edital voltou a ser lançado em 2019, selecionando outros quatro espaços culturais da sociedade civil: Circo Picolino (Pituaçu), Associação Quabales (Nordeste de Amaralina), Casa do Sol (Cajazeiras) e Muncab (Centro).

A partir de 2018, a Prefeitura também iniciou a implantação de Espaços Culturais Boca de Brasa em diversas regiões da cidade: Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360 (Vista Alegre, desde 2018), Espaço Boca de Brasa CEU de Valéria (Lagoa da Paixão, desde 2018), Espaço Boca de Brasa Centro (Barroquinha, desde 2019) e Espaço Boca de Brasa Cajazeiras (Cajazeiras X, desde 2020).

Em 2022, a FGM fechou parceria com o Sesi – Serviço Social da Indústria, onde foi implantado o Boca de Brasa Cidade Baixa, em funcionamento Centro Cultural Sesi Casa Branca (Itapagipe). A partir deste ano a FGM firma parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda, dando origem aos Polos Criativos Boca de Brasa, que assumem um conceito mais amplo do que os limites do Espaço Boca de Brasa, como zonas territoriais que concentram atividades formativas, de produção, articulação, difusão, circulação e fruição cultural, reverberando para o seu entorno os resultados dessas atividades. Os Polos atuam a partir do tripé Escola Criativa Boca de Brasa, Espaço Boca de Brasa e Festival Boca de Brasa.

Para 2024, está prevista a implantação de cinco novos espaços Boca de Brasa, sendo dois já em fase de implementação a partir de parcerias com o Organizações da Sociedade Civil – Bloco Afro Malê Debalê (Abaeté) e Centro Comunitário Mãe Carmen / Terreiro do Gantois (Federação). Outros três serão implantados ao longo do ano, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), em Brotas, Liberdade e São Marcos.

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Após seis anos de hiato, o Festival Maré de Março retorna para a sua quinta edição, trazendo uma programação de dez espetáculos circenses/teatrais, que vão se apropriar dos espaços públicos de Salvador. O principal objetivo do festival é democratizar o espaço público como provedor de entretenimento e reflexão.

"Há poucos festivais que se dedicam exclusivamente ao teatro de rua, pelo desafio natural que é realizá-lo em locais públicos ou não convencionais. No entanto, é bastante importante que tenhamos festivais como esse, promovendo a arte de rua, uma arte acessível para todo mundo. Qualquer um pode assistir gratuitamente e, mesmo que a pessoa não se dirija até o local com o intuito de assistir, ela pode ser capturada pelo espetáculo", explica Gordo Neto, um dos diretores do festival.

Programação – O festival conta com uma programação presencial a partir desta terça-feira (19) até domingo (24), tendo a Casa Preta Espaço de Cultura como sede oficial. O espaço receberá a exibição do documentário "Um Filme Sem Fim”, na quarta-feira (20), às 16h; a estreia da obra "Museu do Que Somos", do Corre Coletivo Cênico, na quinta-feira (21); e a encenação “Das ‘Coisa’ Dessa Vida…”, de Ricardo Fagundes, na sexta-feira (22), ambas a partir das 19h.

Ainda na Casa Preta, no sábado (23), também a partir das 19h, serão apresentadas as performances musicais "Violeta Parra – Uma Atuadora" e "Mais um Gol de Cabeça", dos compositores gaúchos Tânia Farias, Mário Falcão, Johann Alex de Souza e Carlos Eduardo Falcão. No domingo (24), às 17h, ocorre a dramaturgia “Histórias do Mundão”, do coletivo Atelier Cultural.

A programação se expande por outros locais de Salvador. Na terça-feira (19), às 19h, no Largo do Cruzeiro de São Francisco, ocorre o espetáculo natalense dos grupos Clowns de Shakespeare e Facetas e Asavessa, “Ubu: o que é bom tem que continuar!”, adaptação da clássica peça Ubu Rei, de Alfred Jarry. Na quarta-feira (20), às 19h, a Praça Municipal recebe o espetáculo "Borépetei", do Teatro Popular de Ilhéus. Às 10h, na Casa Rosa, haverá um encontro de curadores, reunindo com grupos e artistas que queiram apresentar suas propostas aos festivais. A inscrição é gratuita e realizada através do formulário.

Na quinta-feira (21), das 16h às 18h, na Biblioteca Central do Estado da Bahia, será inaugurada a "Biblioteca de Dança", uma instalação coreográfica onde artistas transformam seus corpos em livros vivos. No sábado (23), às 16h, no Largo de Santo Antônio, será apresentado o espetáculo "Rominho e Marieta", dirigido por Letícia Aranha.

Na sexta-feira (22), às 18h, Pauline Zoé apresentará uma performance solo de Roda Cyr, no Farol da Barra. O mesmo artista finaliza a programação do festival, no domingo (24), às 16h, na Praça do Campo Grande, trazendo uma performance de duração maior, denominada "Esfera", explorando outras modalidades circenses.

Todas as apresentações contarão com visita guiada sensorial e com descrição detalhada dos aspectos visuais para atender às necessidades específicas das pessoas com necessidades visuais, além da presença de um intérprete de Libras e um acompanhante terapêutico para facilitar o trato de pessoas com dificuldades psicossociais e motoras. A programação completa pode ser encontrada também no site https:// https://festivalmaredemarco.com.br/.

História – O Festival Maré de Março teve sua primeira edição em 2013, realizada sem apoio financeiro. Já a segunda edição, em 2015, por meio de edital público da Prefeitura de Salvador, contou com uma programação composta por 10 espetáculos participantes, entre eles uma atração internacional.

Em 2016, o festival aconteceu em diversos bairros da cidade, contou com seis shows, sete espetáculos teatrais, uma mostra, uma oficina, além de um debate, e foi realizado por meio de apoio e parcerias com grupos, espaços alternativos, artistas e técnicos. A quarta e última edição ocorreu em 2017.

Em 2024, o Festival Maré de Março - Ano V foi contemplado pelo edital Gregórios - Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

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Como parte dos investimentos para fomentar e internacionalizar o setor audiovisual da cidade, a Prefeitura de Salvador lança a Salvador Film Comission, um escritório de atendimento a produtoras audiovisuais e internacionalização de Salvador como destino para gravações e filmagens. A Salvador Film Comission integra as políticas públicas do SalCine, programa lançado pela Secult em maio do ano passado, como uma ação para padronizar os procedimentos de filmagens e gravações, a fim de agilizar e facilitar esses processos, tornando a cidade um polo cinematográfico atrativo.

O lançamento aconteceu durante a abertura da 19ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema, na última quinta-feira (14), no Cine Glauber Rocha, no Centro, com a presença do secretário Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, e do gestor de Audiovisual da pasta, Felipe Rego.  O escritório da Salvador Film Comission é formado por diversos órgãos da Prefeitura que têm implicações em possíveis filmagens, como a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), a Secretaria de Ordem Pública (Semop) e a Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb).   

Para o secretário Pedro Tourinho, a Film Comission irá ressaltar os aspectos da cidade que a tornam um ambiente ideal para produções audiovisuais locais, nacionais e internacionais, como a luz natural, paisagens, cultura e os sítios históricos e arquitetônicos. “Agora, Salvador tem um escritório da Prefeitura especialmente para ajudar produtores daqui e de fora a fazer audiovisual e cinema na cidade. Antes, era difícil saber quais licenças são necessárias para filmar, encontrar locais, equipe etc. Então a gente observou um movimento internacional das Film Comissions em cidades como Los Angeles e Nova York, e implementamos aqui em Salvador”, afirmou. 

No Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte já implementaram suas Film Commissions e estão vendo os resultados da atração de investimentos do setor para as cidades. Felipe Dias aponta que, com a Salvador Film Comission, todos as solicitações serão centradas no site, o que irá facilitar todo o processo de produção na cidade.

“O site é super intuitivo, nós temos um catálogo de locações em Salvador disponíveis para gravações, com descrições técnicas, históricas e culturais, além de um banco de dados no qual os profissionais do audiovisual, fornecedores e produtoras locais poderão se cadastrar, para facilitar o diálogo entre o mercado local e o externo. Tem sido um ciclo de trabalho muito intenso para lançar a Salvador Film Comission e estamos muito felizes de lançar mais uma política de fortalecimento do setor audiovisual da cidade”, destacou.  

Para o funcionamento da Salvador Film Comission, foi instaurado o Comitê Gestor da Política de Filmagens e Gravações do Município, composto por oito órgãos do poder público municipal para dar suporte, avaliar e qualificar os procedimentos relativos às filmagens e gravações. As informações completas sobre procedimentos, cenários de Salvador disponíveis para gravação, formulários para filmagens, cadastro de profissionais, fornecedores e produtoras audiovisuais além de espaço para busca de serviços do setor estão no site https://ssafilmcommission.salvador.ba.gov.br/.

Texto: Ascom/Secult PMS

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