Carnaval

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A história do trio elétrico de Dodô e Osmar e a importância do equipamento para o Carnaval de Salvador e de todo o país chamou a atenção da imprensa internacional. A Associated Press (AP), agência de notícias americana com sede na cidade de Nova York e que produz reportagens para os jornais diários e emissoras de rádio e televisão dos Estados Unidos, publicou uma reportagem, neste sábado (10), sobre a evolução do “carro de som” mais famoso do planeta.

Com o título: “Como um Ford decadente lançou uma revolução musical que varreu o Carnaval do Brasil”, a matéria conta a história dos "gigantescos caminhões de som conhecidos como trios elétricos". O texto exalta a origem dos palcos "andantes", em Salvador, criados na década de 1950 por Adolfo do Nascimento (Dodô) e Osmar Macedo, e a importância da inovação para popularizar o Carnaval, tornando-o mais acessível para todos os públicos.

À reportagem, o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, comentou sobre a criação de Dodô e Osmar. "O avanço constante dos trios elétricos significava que qualquer pessoa, rica ou pobre, poderia chegar perto o suficiente da música para senti-la pulsar no corpo".

Ainda no texto, a agência de notícias cita os dois principais circuitos, Dodô (Barra/Ondina) e Osmar (Campo Grande), e explica que os trechos recebem os nomes dos responsáveis por dar pontapé inicial ao trio elétrico, em torno de um Ford T 1929. Nas sete décadas após a sua criação, o trio elétrico evoluiu e se tornou um elemento constante nas festividades carnavalescas, atraindo milhões de pessoas de todos os lugares do mundo.

“É um momento muito especial para Salvador. A cidade está sendo reposicionada como um dos principais destinos turísticos do Brasil, sobretudo neste período de Carnaval, quando a gente destina um grande esforço na plataforma de eventos, por meio das festas populares. Isso contribui bastante para a economia da cidade. É muito importante essa projeção internacional, e nesse caso especificamente de um dos patrimônios da nossa folia momesca, que é o trio elétrico, responsável por despertar o interesse e a curiosidade mundo afora, ajudando a promover a nossa festa”, destacou Isaac.

Contando os cinco dias de pré-Carnaval e mais seis dias da folia oficial em 2024, são esperados cerca de 2.700 horas de música, mais de 400 atrações em palcos temáticos em bairros (Cajazeiras, Itapuã, Paripe, Boca do Rio, Piatã, Pau da Lima, Rio Vermelho, Centro Histórico, Liberdade, Plataforma, Itaigara, Ilha de Maré, Ilha dos Frades e Ilha de Bom Jesus dos Passos) e mais de 700 atrações nos oito circuitos oficiais (Dodô, Osmar, Batatinha, Sérgio Bezerra, Mãe Hilda, Orlando Tapajós, Mestre Bimba e Riachão).

Atrações para a pipoca - Com o intuito de tornar o Carnaval de Salvador cada vez mais popular, a Prefeitura de Salvador apoiou diversos trios independentes na folia deste ano. O circuito Osmar conta as pipocas de Saulo, Ivete Sangalo, Psirico, Xanddy Harmonia, Léo Santana, Parangolé, Oh Polêmico, La Furia, O Poeta, Lincoln, Thiago Aquino, Escandurras, O Kanalha, Timbalada, Afrocidade, Groove da Laje, Marcia Castro, Alexandre Leão, Attooxxa, Orquestra Rumpilezz, A Dama, Quabales, Mambolada, Mudei de Nome e mais dezenas de outros nomes.

O circuito Dodô, na Barra-Ondina, também terá o apoio da gestão municipal com o desfile de trios independentes, com as bandas Timbalada, Lincoln, Tatau, Léo Santana, É o Tchan, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Alinne Rosa, A Dama, Thiago Aquino, Danniel Vieira, Solange Almeida, Filhos de Jorge, FitDance, Pagodart e mais uma série de atrações.

Reportagem: Mattheus Miranda / Secom PMS

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O prefeito Bruno Reis disse neste sábado (10) que a passarela para ambulantes, que começou a funcionar na sexta-feira (9) no Circuito Dodô (Barra-Ondina), após liberação do Corpo de Bombeiros, já se mostrou uma iniciativa bem-sucedida. O gestor municipal pontuou que a mudança implantada pela Prefeitura no trecho mais estreito do circuito Barra-Ondina auxilia no trabalho de muitos profissionais envolvidos no Carnaval, como policiais militares, guardas municipais e equipes de fiscalização. Além disso, acrescentou o prefeito, a estrutura dá mais espaço para os foliões e oferece maior segurança e conforto para os ambulantes.

“Só tivemos a liberação da plataforma para os ambulantes ontem por volta de meio-dia, e ela se confirmou um verdadeiro sucesso”, afirmou Bruno Reis, em entrevista coletiva na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval, no Campo Grande (Circuito Osmar). “Todas as pessoas que trabalham ou frequentam o Carnaval sabem o quanto é importante ganhar mais três metros naquele ponto do circuito”, acrescentou.

Além da passarela, a gestão municipal apresentou diversas inovações para melhorar ainda mais as condições de trabalho dos ambulantes, a exemplo do credenciamento on-line, que acabou com as longas filas, e do fim da taxa de inscrição. Citou ainda a iniciativa de acolhimento dos filhos dos ambulantes que estão atuando nos circuitos da festa.

Presidente da Associação Integrada de Vendedores Ambulantes e Feirantes e Microempreendedores de Salvador e Região Metropolitana (Assidivan), Rosemário Lopes elogiou a iniciativa. “Eu acredito que alguns ambulantes ficaram com receio por ser algo novo. No próximo ano, tenho certeza que a briga vai ser para trabalhar no local. Na verdade, o que nós da Assidivan queremos é que ideias como essas sejam expandidas para outros setores do Carnaval, para que os ambulantes fiquem protegidos. Na estrutura, os ambulantes têm todos os equipamentos protegidos, além de mais espaço para eles e também para os foliões. É a política do ganha-ganha”, afirmou.

Na sexta, ao desfilar pelo Circuito Dodô, o cantor Bell Marques também elogiou a passarela. “Essa estrutura nova que a Prefeitura instalou ficou muito bacana. Atenção, pessoal do bloco: se quiserem tomar uma cerveja, comprem aqui do lado direito do trio”, comentou o artista.

Estrutura – Em formato de passarela, o espaço, idealizado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), foi montado atrás da balaustrada entre o Farol da Barra e o Barra Center como uma extensão do calçadão da praia. Com isso, ambulantes que utilizam isopor ficam mais protegidos do público, com mais liberdade para vender suas mercadorias. Por medidas de segurança, só é liberada a utilização do local para dois ambulantes por isopor. Os ambulantes também continuam autorizados a circular pelo circuito com isopores menores para comercializar os produtos.

O espaço passou por ajustes finais, atendendo aos requisitos de segurança e aos itens importantes para qualquer estrutura temporária no Carnaval. Extintores foram colocados no local e toda a documentação solicitada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea) foi apresentada.

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O Bloco As Muquiranas desfilou na tarde deste sábado (10), no Circuito Osmar (Centro), sem as tradicionais pistolas de água, acessório que compunha as fantasias dos foliões. A medida foi adotada após aprovação da lei estadual que proíbe o uso do item, após grande número de casos registrados de importunação sexual a mulheres provocados pelo artefato. No bloco, os associados carregavam o sentimento de alegria e de renovação.

“Somos um dos blocos mais tradicionais do Carnaval e com ou sem pistola, a gente sabe se divertir e se reinventar”, disse Paulo Seixas, de 30 anos, que desfilou carregando um urso de pelúcia do lugar do artefato.

Do lado de fora, os foliões pipoca que acompanhavam a passagem dos trios também comentaram sobre a proibição das pistolas de água. Moradora de Fazenda Coutos, a professora Ana Ramalho, de 36 anos disse que a proibição do equipamento vai garantir um Carnaval mais tranquilo para as mulheres.

“O brinquedo é legal, é Carnaval, tem que brincar, mas para nós mulheres não era tão legal assim. A gente se molhava, bagunçava o nosso cabelo. Com certeza, sem as pistolas, nós vamos conseguir brincar o Carnaval com mais tranquilidade”, comentou.

A bióloga Miriam Batista, de 41 anos, curtia da arquibancada com o filho Emanuel e elogiou a passagem do bloco. “Mesmo sem as pistolas de água, As Muquiranas não perdem o encanto. É um bloco lindo e que transmite a essência do Carnaval. Eles fizeram um belíssimo desfile e contagiaram a todos com essa maravilhosa que só As Muquiranas têm”, elogiou.

Reportagem: Letícia Silva/Secom PMS

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Confete, serpentina, música e muita alegria. Neste sábado (10), a banda da Guarda Municipal de Salvador (GCM) fez a festa das crianças atendidas pelo Programa Salvador Acolhe, projeto da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), que presta assistência para os filhos dos vendedores ambulantes durante o Carnaval.

“Na folia, nós temos um projeto do Carnaval Itinerante que tem como objetivo trazer música para as pessoas que não têm acesso aos circuitos. No centro de acolhimento, a gente traz músicas infantis e muita alegria para as crianças dançarem”, explica Leandro Magalhães, encarregado na GCM.

A ambulante Alana Conceição, de 30 anos, aprovou a iniciativa. Desde o primeiro dia de Carnaval, o filho dela, de oito anos, está em uma das unidades do Salvador Acolhe, instalada na Escola Hildete Lomanto, no bairro do Garcia. “Até agora, estou achando muito bom. Ele está participando de todas as atividades, está brincando. Como estou trabalhando durante toda a festa, irei pegá-lo no fim do Carnaval”, conta.

Ao todo, 600 vagas foram disponibilizadas pelo Salvador Acolhe para crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos. De acordo com Fernanda Lordêlo, secretária da SPMJ, as crianças estão sendo atendidas em cinco unidades espalhadas nos Circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Centro).

“O Salvador Acolhe é um programa que foi criado para acolher filhos dos ambulantes ou de pessoas que estão trabalhando no Carnaval e estão e não têm com quem deixar seus filhos. São espaços que funcionam 24 horas, em cinco escolas de Salvador”, explicou.

Durante os dias da folia, as crianças têm direito a refeições e uma rotina de atividades lúdicas. Elas também recebem assistência médica e acompanhamento psicossocial. Através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), uma equipe especializada cuida da saúde bucal e realiza atendimentos.

“As cuidadoras trazem as demandas para a gente, e aqui é feito o atendimento médico. Se alguma criança precisar de um atendimento especializado, fazemos encaminhamento, inclusive marcação de consulta. Se for uma intercorrência mais complexa, ela é encaminhada para a UPA”, diz Jéssica Nunes, enfermeira do posto localizado na escola Hildete Lomanto.

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A Defesa Civil de Salvador (Codesal) chama a atenção dos foliões para o uso das serpentinas no Carnaval. Isso porque o item, apesar de parecer inofensivo, pode provocar curtos circuitos e apagões na rede elétrica, além de oferecer riscos à vida de quem brinca a folia.

De acordo com o diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, as serpentinas metálicas são fortes condutores de energias e, quando ficam presas na mão do indivíduo, podem gerar um choque fatal. “Esse é um tipo de ocorrência que já deveria ter deixado de acontecer nos carnavais. A gente vem informando aos foliões ano a ano sobre os riscos que a serpentina provoca, tanto sobre danos na parte material, que são a fiação e os equipamentos públicos, quanto para a vida das pessoas”, disse Macêdo.

As equipes da Codesal, formada por engenheiros e arquitetos, estão realizando o monitoramento do uso da serpentina desde o início do pré-Carnaval. Ao identificarem danos causados pelo item, reportam a situação aos órgãos competentes.

“Quando um caso de curto circuito é registrado, gera uma demanda extra aos parceiros da Coelba e da Diretoria de Iluminação Pública de Salvador, pois rapidamente essas equipes precisam realizar algum tipo de operação para a retirada desses equipamentos e religação da energia em pleno Carnaval. É um transtorno que pode ser evitado”, explica o gestor.

Além disso, a Defesa Civil fiscaliza e orienta ainda os trios que desfilam nas ruas durante o Carnaval. “Também realizamos vistorias nos trios e orientamos o não uso da serpentina. Contamos com a colaboração dos profissionais e dos artistas para que possamos brincar um Carnaval seguro e sem ocorrências. Caso haja um descumprimento dessa orientação, o responsável pode ser notificado”, finalizou.

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A identificação de crianças e adolescentes é uma das ações de caráter preventivo realizadas pela Guarda Civil Municipal (GCM) durante o Carnaval. Para garantir um trabalho mais coeso e dinâmico, o órgão montou seis pontos estratégicos - dois em cada circuito da folia (Dodô, Osmar e Batatinha) - para a distribuição de pulseiras com dados de reconhecimento das crianças e seus responsáveis.

A GCM realiza a ação desde o Carnaval de 2017, atuando também nas grandes festas que ocorrem ao longo do ano na cidade. São distribuídas, em média, cerca de 2 mil pulseiras em cada circuito, por meio de agentes preparados para a operação.

"O número de identificados diariamente varia de acordo com a demanda e, obviamente, com essa mudança de clima, muitas vezes os pais evitam levar as crianças para a festa. Da mesma forma, o número cresce bastante quando o tempo ajuda", explica o coordenador de Ações e Prevenção à Violência da GCM, James Azevedo.

Estratégia - As equipes distribuem as pulseiras em pontos estratégicos. No circuito Batatinha (Centro Histórico), a distribuição acontece em frente ao Elevador Lacerda e no Terreiro de Jesus. No circuito Dodô (Barra/Ondina), ocorre ao longo da Avenida Oceânica, nas imediações da Rua Airosa Galvão.

Além disso, os agentes percorrem todo o calçadão, garantindo uma cobertura mais eficiente. No circuito Osmar (Campo Grande), há identificadores na Avenida Contorno e na Estação da Lapa, locais que também concentram grande quantidade de pessoas.

"São cerca de 30 agentes atuando somente neste trabalho de distribuição de pulseiras de identificação infantil, além da ação em parceria com outros órgãos, a exemplo do Conselho Tutelar e Ouvidoria Geral do Município (OGM). Os postos da GCM em todos os circuitos também possuem estoques para distribuição, caso solicitados pelas famílias", detalha Azevedo.

Até o momento, a GCM ainda não registrou ocorrências de crianças perdidas nos circuitos da folia. O trabalho preventivo garante não apenas a proteção de crianças e adolescentes como também pessoas com deficiência, principalmente os deficientes sensoriais, até mesmo adultos, como o caso de autistas, ou mesmo idosos, com solicitação dos parentes.

A identificação contém dados dos responsáveis, como documentos, números de contato e endereços. “Além disso, solicitamos que todos sejam devidamente orientados a procurar um agente público de segurança, caso se percam dos pais e responsáveis", conclui James Azevedo.

Tranquilidade - Aline Cardoso, 38 anos, trouxe a filha Camille, de 7 anos, para se identificar. "Esse trabalho é muito importante, pois, por conter meus dados de documentação e telefones para contato, ajuda minha filha a me encontrar, caso ela se perca em algum momento no circuito".

Para o paulista Evandro Sakis, que passa o Carnaval anualmente com a família de Salvador, o trabalho da Guarda contribui para a segurança e dá tranquilidade aos pais. "É uma forma de garantir a segurança das crianças nesse mar de gente que está nas ruas. Nossa família é uma joia rara e precisa ser protegida da melhor maneira possível".

Reportagem: Iago Maia e Eduardo Santos/ Secom PMS

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, comemorou o sucesso da operação do Carnaval nos dois primeiros dias da folia durante entrevista coletiva neste sábado (10), na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval, no Campo Grande (Circuito Osmar). O gestor destacou o aumento no número de passageiros transportados no segundo dia da festa, principalmente na linha Lapa-Calabar, que funciona 24h de forma gratuita e registrou alta de 14% na quantidade de usuários, em comparação com o mesmo dia da folia no ano anterior.

“Mais uma vez, o número de passageiros transportados supera o da sexta-feira de 2023, tanto no Expresso Salvador como na linha Lapa x Calabar. Tinha mais gente nos circuitos. A gente sabe que a participação popular aumenta a cada ano no Carnaval”, disse.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), a linha Lapa-Calabar transportou na sexta mais de 90 mil pessoas, em mais de 2 mil viagens. A pasta computou quase 390 mil usuários do transporte por ônibus, táxis, mototáxis e ascensores.

Mais de 366 mil passageiros foram transportados nos ônibus, sendo 344 mil nas linhas que operam no entorno dos circuitos e pouco mais de 21 mil pessoas no Expresso Salvador, serviço com linhas expressas entre três shoppings e pontos próximos aos circuitos. Cerca de 6,8 mil pessoas utilizaram táxis e mototáxis. O Elevador Lacerda transportou 11.358 passageiros e quase 5 mil pessoas utilizaram o Plano Inclinado Liberdade-Calçada.

Chuva – O prefeito ressaltou que toda a operação foi um sucesso, pontuando sobre o atraso no início do desfile da sexta-feira, principalmente no Circuito Dodô (Barra/Ondina), devido ao alto volume de chuva – em um período de três horas, foram 67 mm.

“Ontem, por conta da chuva, houve um atraso no início do desfile, mas que não comprometeu, porque fomos acelerando e tirando a diferença à medida em que iam saindo os trios. Foi muita chuva em pouco tempo, mas graças a Deus o último trio chegou em Ondina às 3h45. A gente precisa sempre terminar no máximo às 4h para ajustar a operação do dia seguinte”, disse.

Em relação aos atendimentos de saúde, nenhuma ocorrência de maior gravidade foi registrada. "Isso confirma também que a gente está tendo um Carnaval mais seguro, em que as pessoas vão com um clima de mais harmonia", afirmou.

"Enfim, está tudo rodando bem. Já ajustamos os eventuais detalhes, estamos preparados para enfrentar o que a gente chama de ‘Super Sábado’, quando tem uma grande participação popular", finalizou Bruno Reis.

 

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A fluidez no tráfego aumentou 74% nas vias do entorno dos circuitos do Carnaval nesta sexta-feira (9), em comparação com o segundo dia da festa no ano passado, de acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). O órgão já havia registrado aumento da velocidade média nas vias próximas à festa também no primeiro dia de Carnaval.

Na Avenida Centenário, por exemplo, que é o principal acesso de chegada e saída do Circuito Dodô (Barra-Ondina), a velocidade média na sexta cresceu aproximadamente 45% - saltou de 16,27 km/h para 23,41 km/h.

Além de um tráfego com maior fluidez, a Transalvador também contabilizou menos infrações na sexta de Carnaval, com uma queda de 65%, em comparação com o mesmo dia de 2023. Este ano, foram feitas 1.402 autuações por infrações às normas de trânsito, contra 3.987 no segundo dia de festa no ano passado.

Nas blitze da Operação Respeite a Vida, os agentes realizaram 176 abordagens de condutores, dos quais 20 foram notificados por ingestão de bebida alcoólica antes de dirigir. Ainda na operação, cinco veículos foram removidos. O órgão de trânsito registrou dez acidentes, dos quais nove com vítimas, nenhuma delas fatal.

Fiscalização – A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) realizou 197 vistorias na sexta nos circuitos oficiais do Carnaval em atividades, balcões, bares, praticáveis, camarotes marquises, palcos, depósitos e estabelecimentos comerciais. Em camarotes e praticáveis, foram 35 vistorias, que resultaram em oito notificações.

A pasta apreendeu na região de Ondina 267 unidades de bebidas irregulares, entre águas cervejas e energéticos. A Sedur também recolheu 13 peças publicitárias irregulares, das quais 12 blimps e um sombreiro. Na fiscalização sonora, foram 51 vistorias feitas e nove atividades encerradas.

Mulher, Infância e Juventude – O Centro Salvador Acolhe, serviço de acolhimento de filhos de ambulantes cadastrados para a festa, acolheu 413 crianças e adolescentes, a maior parte (36%) na faixa etária de 7 a 11 anos. A maioria dos acolhimentos (31%) aconteceu na Escola Hildete Lomanto, no Garcia.

Já o Centro de Referência de Atenção à Mulher (Cram) registrou 42 ocorrências de violência contra a mulher. Todos os casos foram de importunação sexual.

Guarda Civil – Assim como no primeiro dia de Carnaval, somente duas ocorrências foram registradas na sexta. Foram encontrados 17 documentos e 155 crianças foram identificadas ao longo dos circuitos.

Assistência social – Na sexta-feira, 15 crianças e adolescentes foram encontradas em situação de trabalho infantil pelas equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social (Sempre), que realizam busca ativa durante o Carnaval com o objetivo de combater a prática, no âmbito da campanha “Criança Não é Mão de Obra”. Foram 53 encaminhamentos para o Centro de Convivência e outros 35 para órgãos como o Conselho Tutelar e os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

A Sempre também é responsável durante a festa pelo Catafolia, espaço de apoio a catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Foram distribuídas 2.765 refeições na sexta e realizados 144 cadastros, com nenhum caso registrado de trabalho infantil. O Catafolia funciona em dois espaços: no CAS Wilson Lins, bairro de Ondina, e outro na Escola Municipal Permínio Leite, no Dois de Julho. Os locais funcionam das 7h às 15h.

Nos camarotes acessíveis, foram 58 visitantes no Campo Grande, 78 na Piedade e 126 em Ondina. As estruturas promovem inclusão e proporcionam a idosos e pessoas com deficiência uma vista privilegiada, conforto e segurança no Carnaval. Os espaços funcionam no Campo Grande, com capacidade diária para 120 idosos, das 12h às 20h; na Praça da Piedade, com capacidade diária para 150 pessoas com deficiência, das 13h às 21h; e em Ondina, com capacidade para 200 idosos e pessoas com deficiência, das 17h às 3h.

Limpeza urbana – A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) coletou aproximadamente 49 toneladas de resíduos no Circuito Dodô, 29 toneladas no Circuito Osmar e 13,3 toneladas no Circuito Batatinha na sexta. As oito Centrais de Apoio ao Catador coletaram cerca de 18,3 toneladas.

Diariamente após o encerramento dos desfiles, as equipes da Limpurb iniciam o esquema de limpeza com os serviços de varrição, lavagem e coleta ao longo da pista. As atividades são iniciadas a partir da 0h e terminam às 6h, com manutenção feita posteriormente pelas equipes de passarela.

Turismo – A ocupação hoteleira na cidade atingiu uma taxa de 92,8%, o que representa 8,2% a mais do que o mesmo período no último Carnaval. Em relação à quinta-feira (8), a ocupação nos leitos de hotelaria aumentou 1,8%.

Na rodoviária, foram registradas 484 chegadas de ônibus - o número é 44% maior em comparação com o mesmo período no ano anterior e 7,7% maior do que a quinta.

Já no aeroporto, houve 90 pousos, o que equivale a uma alta de 16,8% em relação ao ano anterior e o mesmo percentual de crescimento em comparação com a quinta.

Ouvidoria – A Ouvidoria Geral do Município (OGM) contabilizou 3.114 registros, entre o atendimento da equipe volante nos circuitos, balcões fixos no Campo Grande, Barra, Elevador Lacerda e na Central 156. Do total, 2.010 manifestações foram de elogios, 550 de pedidos de informações e orientações, seis sugestões e 33 solicitações de serviço, dentre outros temas.

Manutenção – No segundo dia do Carnaval de Salvador, as equipes da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) limparam 634 caixas de sarjeta, 165 calhas e realizou o jateamento de 1.095 pontos de drenagem. As ações ocorrem nos circuitos oficiais - Barra-Ondina (Dodô), Centro (Osmar), Pelourinho (Batatinha), Palco do Rock (Piatã) e Carnaval nos Bairros (Liberdade, Periperi, Boca do Rio, Itapuã, Pau da Lima, Plataforma, Nordeste de Amaralina e Cajazeiras).

A manutenção da malha viária também foi realizada nos circuitos e logradouros de acesso, com a aplicação de aproximadamente 100 toneladas de asfalto quente (CBUQ).

Desal – As equipes da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal) estão atuando conjuntamente com o efetivo operacional da Seman nas ações de desobstrução e limpeza do sistema de drenagem, além de recuperação pontual de passeios em concreto. Os serviços da Desal estão concentrados no Centro Histórico (Santo Antônio, Pelourinho, Rua Chile e Praça da Sé), Cajazeiras X (Campo da Pronaica) e Itapuã.

Iluminação – A Diretoria de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Dsip/Semop) realizou na sexta-feira (9), segundo dia oficial do Carnaval, a identificação de 46 ocorrências de manutenção, sendo 13 no Circuito Dodô, 31 no Osmar e dois no Batatinha. Não foram registradas ocorrências de apagões e riscos de acidentes nas passarelas e entornos da festa.

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Equipamento importante de mobilidade urbana que liga a Cidade Alta à Cidade Baixa, o Elevador Lacerda transportou 11.358 mil passageiros na sexta-feira (9), segundo dia do Carnaval de Salvador, conforme dados da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob). O modal de transporte funciona desde o início da folia em regime 24h, com tarifa gratuita, e segue na operação especial até a terça (13).

Neste sábado (10), a movimentação de passageiros, incluindo baianos e turistas, começou cedo. A estudante baiana Beatriz Queiroz, 26 anos, nunca tinha utilizado o equipamento que, além de ser mais uma opção de mobilidade, é também cartão-postal da cidade.

Depois de passear pelo Mercado Modelo, ela resolveu usar o ascensor para ter acesso à Cidade Alta, onde iria curtir o Carnaval do Centro Histórico. “Parece até brincadeira uma baiana que não conhece o elevador. Irei subir hoje pela primeira vez”, disse enquanto aguardava para entrar na cabine.

Logo atrás da baiana, o turista de Santa Catarina, Marcelo Cruz, 46 anos, também esperava para utilizar o equipamento e ter acesso à Rua Chile, onde está hospedado.

“Venho todo ano para o Carnaval de Salvador e sempre uso o elevador. Acho um equipamento maravilhoso, principalmente para nós que somos visitantes e gostamos mesmo de caminhar e conhecer os quatros cantos da cidade. Dessa vez, me hospedei bem no Centro da cidade para fazer os passeios a pé e ficar bem pertinho dos circuitos e também dos pontos turísticos”, comentou.

Para o titular da Semob, Fabrizzio Muller, os números de passageiros transportados mostram que, além de ponto turístico, o Elevador Lacerda é um meio essencial para suporte e locomoção dos pedestres durante a folia.

"Esse é um modal que, além de turístico, ajuda na mobilidade de quem precisa trabalhar e se deslocar na região do Centro. Mesmo com a reforma que estamos fazendo nele, não medimos esforços para garantir o deslocamento dos usuários”, afirma.

O carioca de Niterói, Fabiano Cardoso, 42 anos, vem à capital baiana três vezes por ano e sempre utiliza o Elevador Lacerda. Em companhia da namorada que está estreando no Carnaval de Salvador, ele fez questão de apresentar o circuito da folia e alguns pontos turísticos. “O Elevador não poderia ficar de fora”, disse.

Além dos 11.358 mil passageiros que utilizaram o Elevador Lacerda, na sexta-feira quase 5 mil pessoas passaram pelo Plano Inclinado Liberdade-Calçada e mais 6,8 mil pessoas foram conduzidas em táxis e mototáxis.

 

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