Carnaval

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Salvador vem apresentando uma queda nos números de casos suspeitos de dengue quando comparado ao ano anterior e com outras cidades brasileiras. De acordo com o levantamento da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), houve uma redução de cerca de 63%, no boletim da semana epidemiológica de 5 a 11 de fevereiro. Neste período foram 322 casos notificados, contra 872 no mesmo período do ano passado.

Para garantir que os foliões soteropolitanos, baianos e turistas curtam o Carnaval de forma segura no que tange às doenças urbanas, a SMS, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), intensifica as ações de controle e prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya. Mesmo com os festejos, agentes de endemias seguem realizando atividades de inspeção e aplicação de inseticidas em bairros estratégicos.

“Os dados positivos são fruto do investimento em tempo, recursos e ações que dedicamos e executamos intensivamente ao logo do ano. Com esse trabalho, estamos na contramão de algumas capitais do país que decretaram situação de emergência pública por conta da dengue”, declara a gestora.

No entanto, Ana Paula ressalta que a pasta continua em alerta e empenhada para garantir uma Salvador livre das arboviroses. “E contamos muito com a vigilância da população, uma vez que 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das próprias residências”, pontua.

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Apesar da chuva que atinge a capital baiana neste domingo (11), os foliões devem ficar atentos à exposição aos raios UV. Desse modo, a Prefeitura intensificou a distribuição de protetores solares e de abanadores nos principais circuitos do Carnaval.

A foliã Sandra Casais, de 27 anos, saiu da Sussuarana para curtir com o filho Miguel, de oito anos, os blocos infantis no Centro. Ela aprovou a estratégia e aproveitou a distribuição dos itens para garantir kits de abanadores. "É muito importante proteger não só as crianças, mas todos nós. Mesmo com a chuva, antes de sair de casa, eu passei protetor solar nele", conta.

Vice-prefeita e secretária de Saúde, Ana Paula explica que mesmo em dias de chuva, os raios ultravioleta podem agredir a pele. Por isso, a administração municipal tem adotado ações para prevenir danos à saúde.

“Nesse período, as pessoas costumam estar mais expostas ao sol, aproveitando as atrações durante o dia. É necessário que a hidratação e o cuidado com a pele sejam garantidos. E até mesmo com a chuva, há uma sensação de abafamento. Por isso, esse serviço é para todos: foliões, trabalhadores, ambulantes e as crianças também, pois, pela primeira vez, após uma reunião com a Associação dos Blocos Infantis, fizemos a entrega de água dentro dos blocos kids, além de disponibilizar protetor solar”, afirmou.

Climatizadores - Outra ação preparada pela Prefeitura durante o Carnaval foi a instalação de climatizadores em pontos específicos nos circuitos Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Centro) e Batatinha (Pelourinho). Os equipamentos atuam reduzindo a temperatura e amenizando a sensação térmica.

“A gente trabalha na lógica da prevenção e da proteção. Então, é importante que estejamos atentos aos cuidados com a saúde. Estamos com serviços de entrega de água, protetor solar, além dos climatizadores no circuito com sistema de nebulização que reduz a temperatura em 5 a 8 graus”, completa Ana Paula.

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Foliões aproveitam o Carnaval de Salvador na Arquibancada Social localizada do circuito Osmar, no Campo Grande, neste domingo (11) de festa. Mesmo sob chuva, o público desfrutou do espaço, que passou por mudança no funcionamento este ano. Anteriormente, os ingressos eram vendidos, mas, agora, os interessados podem garantir seus lugares trocando três quilos de alimentos não-perecíveis.

O aposentado Elcio Mendes, de 73 anos, elogiou a iniciativa, destacando a importância do espaço para ele e sua família, que frequentam o local há décadas. “Achei muito bacana essa ação. Há muito tempo venho aqui com a minha família. Moro no Garcia, então, para mim, esse espaço é imprescindível. Também achei interessante a ideia de trocar os assentos por doações”, acrescentou o aposentado.

Ele estava acompanhado de sua filha Tatiana Mendes, de 45 anos, que também valorizou a abertura do espaço pela Prefeitura para “ajudar o próximo” durante a festa. “Estar aqui é uma tradição da nossa família. Costumamos vir sempre aos sábados e domingos de Carnaval. Muito nobre por parte da Prefeitura abrir esse espaço para ajudar o próximo durante a festa”, avaliou a foliã.

 

Para a Arquibancada Social, foram disponibilizadas 300 vagas diariamente. Cada interessado pôde se cadastrar para até dois dias, mediante a doação de 3kg de alimentos (feijão ou arroz) na sede da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), no Comércio.

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O domingo (11) de Carnaval no Campo Grande ferveu. Nem a chuva foi capaz de esfriar o clima no circuito Osmar, depois que o cantor Léo Santana iniciou os trabalhos desfilando sem cordas e levando o folião à loucura com seus incontáveis sucessos.

Destaque da música baiana, o "GG", como é carinhosamente apelidado pelos fãs, animou soteropolitanos e turistas com hits como “Posturado e Calmo”, “Marrento, Cheiroso”, e a música que promete entrar forte na disputa pelo título de música da festa, intitulada como “Perna Bamba”, gravada em parceria com o Parangolé, sua ex-banda.

E foi ao som de “Toma Que Toma” que o artista subiu ao palco inflamando o povo presente. “Salvador! Minha Bahia! Hoje o Campo Grande vai ferver com a melhor pipoca do mundo!”, disse. Na sequência, Léo tocou outro grande sucesso: “Crush Blogueirinha” e “Madeira de Lei”.

O desfile do artista contou com o apoio da Prefeitura de Salvador, que em 2024 voltou a investir no movimento Cole no Centro, levando diversas atrações pipoca para o Campo Grande, como Saulo, Ivete Sangalo, Psirico, Xanddy Harmonia, Parangolé, Timbalada, La Fúria, O Kannalha, entre outros.

Vindo de Natal, capital do Rio Grande do Norte, o empresário Paulo Ricardo Cavalcanti, de 35 anos, parabenizou a Prefeitura de Salvador pela iniciativa de trazer seu artista preferido para a rua, em um trio sem cordas. “Vim por conta de Léo Santana. Em todos os lugares que ele está, praticamente, eu vou. Acompanhei ele no Carnatal, Fortal, no pré-Caju, e esse é o primeiro ano que eu estou aqui no Carnaval de Salvador. Vim pra cá justamente por conta dele”, revelou.

“É muito bacana essa iniciativa de investir no desfile de grandes artistas em trios sem cordas, para a famosa pipoca. Aquelas pessoas que, de certa forma, não têm condições para ir em um camarote ou comprar um abadá pode vir e curtir um grande evento como esse do Léo Santana”, acrescentou Paulo.

A itabunense Amanda Campos, 34 anos, chegou no sábado (10) em Salvador e aproveitou o primeiro dia de curtição para acompanhar o Gigante. “Hoje é o primeiro dia que saio e vim só para assistir Léo Santana e Tony Salles. É maravilhoso poder curtir artistas tão renomados de maneira gratuita. Eu sou pipoqueira raiz e só tenho a parabenizar pela iniciativa de sempre apoiar os trios sem cordas”, disse a baiana.

Na terça-feira de Carnaval (13), Léo Santana também terá o apoio da Prefeitura para desfilar no circuito Dodô (Barra-Ondina). Vale lembrar que no quarto dia de pré-folia, no último dia 6, o cantor também comandou um trio sem cordas no Pipoco, festa que já virou tradição por levar, desde 2017, de graça, o artista para o circuito Orlando Tapajós, do Clube Espanhol até o Farol da Barra.

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O famoso spray de espuma usado por diversos foliões para divertir as crianças durante o Carnaval pode causar grandes danos à saúde dos pequenos. Isso porque, apesar de parecer inofensivo, o produto carrega em sua composição substâncias que, em contato com a pele, são capazes de gerar reações alérgicas, bem como irritações nos olhos e garganta.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a orientação é não usar o produto diretamente na pele, sobretudo na região da face. Caso haja contato do spray com alguma parte do corpo, a recomendação é lavar o local com água abundante. Surgindo sintomas de irritação, o folião deve procurar atendimento médico ao longo dos circuitos.

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Ludmila Costa, alerta que o cuidado deve ser redobrado no caso das crianças, pois o produto, além de causar alergia e irritação na pele e nos olhos, não deve ser inalado nem ingerido. Por isso, o uso da espuma por menores de idade deve ser acompanhado e monitorado por um responsável.

“O cuidado já começa a partir do momento em que a compra do produto está sendo realizada. É importante observar se o produto é regularizado pela Anvisa, pois isso indica que ele passou por todos os testes que comprovam a segurança para o uso. Além disso, é importante supervisionar a utilização pelas crianças, evitando contato com a pele, olhos, boca e nariz. Caso haja algum tipo de acidente ou até mesmo inalação do produto, é necessário se dirigir a um posto de saúde e evitar o autocuidado”, explica a gestora.

No Circuito Osmar (Centro), diversas crianças brincavam com o spray neste domingo (11), dentre elas a pequena Maria Luíza, de 5 anos, que aproveitou a passagem dos blocos para criar uma nuvem de espuma na avenida. “Essa espuminha é muito divertida, eu adoro fazer a chuvinha com ela”, vibrou a menina.

No entanto, toda a brincadeira é supervisionada pela mãe, a dentista Carolina Costa. “Eu fico sempre muito atenta à forma que ela está brincando para que não ocorra nenhum acidente, nem com ela, nem com quem está próximo”, explicou.

 

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A quantidade de foliões que tem priorizado a comodidade do transporte coletivo no deslocamento aos grandes circuitos tem crescido significativamente no Carnaval 2024. De acordo com dados da Secretaria de Mobilidade (Semob), cerca de 225 mil pessoas foram transportadas por ônibus durante o último sábado (11), sendo 191 mil nas linhas que operam no entorno dos circuitos e quase 35 mil no Expresso Salvador, que registrou aumento de quase 30% superior se comparado ao sábado de Carnaval de 2023.

A Linha C10 – Lapa x Calabar, que funciona gratuitamente em esquema 24 horas, foi responsável por conduzir aproximadamente 76 mil passageiros nas duas mil viagens realizadas ao longo do último dia, chegando à marca de 228 mil neste carnaval. Os ônibus partem sob demanda da Plataforma F, no subsolo da Estação da Lapa, com destino à Avenida Centenário.

Outro destaque foi o volume de foliões que optaram pelo Elevador Lacerda e Plano Inclinado Liberdade-Calçada. Os dois meios de locomoção foram responsáveis por conduzir 16 mil e mais de 3,5 mil passageiros, respectivamente.

Retração de infrações – A escolha pelo uso de transporte público e aplicativos de corrida também tem refletido no número de notificações por ingestão de bebida alcoólica. Embora o número de blitzes de alcoolemia tenha crescido 26% em relação ao ano anterior, a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) informou que apenas 152 condutores foram autuados nos três primeiros dias.

Ocupação de hotéis – A taxa de ocupação dos hotéis de Salvador não para de crescer. No último sábado, a Secult registrou que 95,16% dos quartos na cidade estão ocupados, crescimento de 2,4% em relação ao dia anterior. O número também é superior ao mesmo dia de 2023, variação positiva de 9,1%.

Rodoviária – O número de turistas desembarcando em Salvador por meio da rodoviária também tem variado positivamente. Foram 519 ônibus chegando na cidade no terceiro dia, crescimento de 44% em relação ao ano anterior.

Iluminação Pública – A Diretoria de Iluminação Pública (Dsip), vinculada à Secretaria de Ordem Pública, atuou em 51 ocorrências de manutenção durante o terceiro dia de carnaval, sendo 33 no Circuito Osmar (Centro), sete no Dodô (Barra/Ondina) e 11 no Batatinha (Pelourinho). Além disso, a Dsip acionou a Neoenergia Coelba e acompanhou o restabelecimento do fornecimento da energia elétrica em parte do Circuito Barra- Ondina, interrompido após o lançamento de serpentinas na rede elétrica.

Limpeza – A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) coletou aproximadamente 67 toneladas de lixo no terceiro dia de Carnaval, sendo 27 toneladas no Circuito Dodô (Barra/Ondina), 23 toneladas no Circuito Osmar (Centro) e 16 toneladas no Circuito Batatinha (Pelourinho).

Fiscalização – A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) interditou, no sábado (10), um camarote na Barra por conta do afundamento de assoalho da área externa. Técnicos estiveram no local avaliando a situação e notificaram o responsável para que sejam realizadas as intervenções necessárias indicadas pela Prefeitura. O órgão segue monitorando a situação.

Além disso, a secretaria realizou 207 vistorias em atividades, balcões, bares, praticáveis, camarotes, marquises, palcos, depósitos e estabelecimentos comerciais localizados nos circuitos oficiais e no Carnaval dos Bairros. Ao todo, o órgão registrou 30 notificações e 108 orientações, entre as quais estão a venda de bebidas em garrafas de vidro, atividades comerciais sem licença e a utilização de serpentinas em trios elétricos.

Poluição sonora – Os fiscais das Sedur também monitoraram a poluição sonora nos circuitos da folia e no Carnaval nos Bairros. De acordo com o relatório enviado pela secretaria, foram realizadas 66 vistorias e 94 monitoramentos sonoros, além do encerramento de cinco atividades sonoras.

Manutenção – Os agentes da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) atuaram previamente para manter as calhas limpas durante o terceiro dia de Carnaval. Foram 2.468 metros desobstruídos somente no sábado, contra 165 m nos dois primeiros dias da folia.

Além disso, a pasta também realizou a aplicação de aproximadamente 50 toneladas de asfalto quente e mais 50 quilos de asfalto frios nos circuitos e logradouros de acesso.

Mulher, infância e juventude – De acordo com o balanço da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), foram registradas 92 ocorrências de violência por importunação sexual e 537 buscas por informações no Centro de Referência de Atenção à Mulher (Cram). Os dados são referentes ao sábado (10).

O relatório também apontou que o Centro Salvador Acolhe atendeu 492 crianças, sendo 27% dos 0 aos 3 anos, 28% dos 4 aos 6 anos, 36% dos 7 aos 11 anos e 9% dos 12 aos 17 anos.

Ouvidoria – A Ouvidoria Geral do Município (OGM) contabilizou no primeiro dia do Carnaval 6.028 registros, entre o atendimento da equipe volante nos circuitos, balcões fixos no Campo Grande, Barra, Elevador Lacerda e no Fala Folião 156. Foram 3.419 elogios, 1.296 pedidos de informações, 363 solicitações de serviços e sete sugestões.

Também foram computados 2.369 registros ao longo do dia pelo 156. Entre os maiores volumes de solicitação estavam os serviços de coleta de lixo, poda de árvore e iluminação pública.

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Com o intuito de acolher e de orientar as mulheres vítimas de violência no Carnaval de Salvador, a Prefeitura montou um Centro de Referência de Atenção à Mulher (CRAM), na Praça do Campo Grande, no Circuito Osmar. Nos três primeiros dias de festa, mais de 700 mulheres passaram pelo local, que prestou atendimentos psicossociais e jurídicos. Desse total, 98 denunciaram crimes de importunação sexual praticados na folia.

Além dos serviços no posto físico, equipes da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) circulam pelos percursos da festa fazendo busca ativa de casos de violência e prestando orientações às mulheres. As ações integram a campanha "Meu não é lei! Depois do não, tudo é assédio", desenvolvida pela pasta.

Apaixonada pelo Carnaval, Ângela de Carvalho Pinto, de 42 anos, faz questão de curtir todos os dias. Neste ano, veio acompanhada das duas filhas, de 18 e 12 anos. Segundo ela, a festa tem sido muito tranquila. “Graças a Deus, estou com minhas meninas na rua e não passamos por nenhum tipo de constrangimento. Mas, se alguém mexer ou fizer qualquer tipo de provocação, sei bem onde gritar”, disse a carnavalesca enquanto recebia orientações da equipe do CRAM.

O posto funciona com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) de Salvador. No espaço, 10 profissionais, incluindo psicólogos, assistentes sociais e profissionais jurídicos prestam as primeiras orientações às vítimas. Um outro CRAM funciona no Circuito Dodô com a mesma estrutura.

A psicóloga Brenda Santos atua no posto e também nas abordagens nas ruas. Segundo ela, as mulheres precisam ficar atentas a todos os tipos de violência que incluem os crimes de assédio, importunação sexual, violência psicológica, agressões ou empurrões.

“Estamos aqui para acolher, cuidar e orientar. Não aceite nada que te fira, esse é nosso recado. Lembrar também que é preciso sororidade, mulheres ajudam mulheres. Caso alguma mulher presencie uma outra sendo vítima, ajude, grite, denuncie”, orientou a profissional.

No trabalho de campo, equipes de abordagem circulam pelos circuitos entregando o “Violentômetro”, um folheto que traz uma escala com os graus de violência que uma mulher pode sofrer, desde o xingamento até o feminicídio.

Nos casos de violência em que a vítima precisa ser afastada do agressor, os profissionais orientam sobre o Centro De Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (CAMSID), que também atua com funcionamento ininterrupto de 24h, como suporte para acolhimento provisório das vítimas. A Casa da Mulher Brasileira também está preparada para atender casos que necessitem de deslocamento.

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, disse que o sábado (10) de Carnaval foi aquele com mais participação popular na história da festa, com mais de 2 milhões de pessoas nos dois principais circuitos da festa. Bruno defendeu que, no próximo ano, seja criado um “super sábado” no circuito Osmar (Centro), para promover uma distribuição melhor de foliões pela cidade.

“Historicamente, o Carnaval do Campo Grande é mais forte no domingo, segunda e terça. Ano que vem, tem que começar no sábado, ou superlota a Barra-Ondina. Precisamos fazer um sábado ainda mais forte no Centro, para equilibrar mais”, sinalizou.

Em coletiva de imprensa neste domingo (11) no Campo Grande, o prefeito ressaltou a magnitude do Carnaval da capital baiana neste ano, citou problemas ocorridos no sábado e destacou que equipes da Prefeitura trabalharam diuturnamente para mitigar os efeitos e garantir o bom funcionamento dos serviços. Antes da coletiva, ele promoveu uma reunião de avaliação da festa com secretários e dirigentes municipais.

“O sábado é tradicionalmente o dia em que as pessoas mais vão àquele circuito. Por mais que a gente esteja preparado para oferecer os serviços, quando há uma superlotação, como ontem, dificulta muito a nossa operação. Pela primeira vez na história do Carnaval, os portais de acesso tiveram que ser fechados. Nunca tivemos tanta gente como ontem no circuito Barra-Ondina. Foi o maior sábado da história do Carnaval”, relatou o prefeito.

O chefe do Executivo municipal afirmou que, diante do que vem sendo observado, serão avaliadas sugestões para o próximo ano, em relação, por exemplo, ao tamanho dos trios, o uso de serpentinas e um fortalecimento do sábado de folia no Centro. Tradicionalmente, os dias de maior volume de presença de pessoas no Centro são domingo, segunda e terça-feira.

“Infelizmente, tivemos problemas com trios dos nossos artistas. Por mais que a Prefeitura faça vistoria prévia e ateste a regularidade, às vezes acaba tendo problema”, disse o prefeito. “Não dá para ter trio com largura superior a 7 metros. Porque isso dificulta a operação, tanto para o trio ir como voltar. Tem trio que só consegue voltar de ré de Ondina até a Barra para se preparar para o desfile do outro dia. Também precisamos tentar compatibilizar o horário de início do desfile na Barra-Ondina”, acrescentou.

Água e energia - O gestor municipal também citou problemas com a irregularidade no fornecimento de água e energia. Além da queda de luz registrada no circuito Dodô, também houve problema com falta de água, o que prejudicou o funcionamento de banheiros climatizados.

“A Coelba e a Embasa infelizmente não ajudam. Somado ao atraso em virtude da quebra dos trios, tivemos um apagão, provavelmente causado pelas serpentinas. Mas a Coelba demorou muito tempo para restabelecer a energia. Da mesma forma, a Embasa não conseguiu regularizar até então o fornecimento de água em alguns camarotes e a gente tem que fechar os banheiros climatizados, porque sem água não há como oferecer o serviço”, apontou.

Chuva - Bruno Reis disse também que a chuva registrada até o começo da tarde deste domingo (11) na cidade superou o total previsto para o dia, mas afirmou que as condições climáticas devem melhorar ao longo do dia. Segundo o gestor, a previsão de chuva para o domingo era de 20 mm a 60 mm, e já foram registrados 62 mm.

“A previsão agora é a chuva amenizar. Mas seja com chuva ou com sol, tenho certeza que faremos hoje um grande dia de Carnaval. Chegamos à metade do Carnaval, temos ainda três dias de muita alegria e diversão, mas acima de tudo muito trabalho”, afirmou o prefeito, em entrevista coletiva, na Sala de Imprensa, no Campo Grande.

Mesmo com o alto volume de chuvas, não foram registrados problemas graves, graças ao trabalho preventivo realizado pela Prefeitura ao longo doss últimos anos. Equipes da gestão municipal estavam nas ruas para solucionar as questões registradas por conta do temporal. Nos últimos anos, lembrou o prefeito, foram 507 obras realizadas em encostas.

“Tem sido assim e foi justamente isso que permitiu, além de todos os investimentos realizados, que chegássemos a três anos sem uma vítima da chuva em nossa cidade”, disse. “Quem teve os seus bens perdidos no deslizamento vai ser indenizado com o auxílio emergencial. Vamos colocar essas pessoas provisoriamente na unidade de acolhimento. Existe o aluguel social. Ou seja, nós temos os mecanismos para amparar. Graças a Deus não teve nenhuma vítima”, completou.

Reportagem: Rodrigo Aguiar / Secom PMS

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A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realiza, durante todo o Carnaval, uma série de ações de orientação e fiscalização com os ambulantes nos circuitos da folia. Equipes do órgão, em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM), fizeram neste final de semana de festa abordagem junto a comerciantes informais na região do Forte de São Pedro, no Circuito Osmar (Centro), especialmente sobre a não comercialização de produtos engarrafados, comidas com espetinhos, entre outros cuidados no trabalho na festa.

"A gente tem feito vistorias retirando dos circuitos os materiais que trazem perigo ao folião e ao ambulante. As apreensões estão mais robustas e eficazes. A cidade tem mais gente, mais foliões, e nossa equipe continua firme nessa intenção, garantindo a segurança de todos. Fazemos esse trabalho ao longo do ano todo, nos cursos que oferecemos, e contamos com a colaboração deles", afirmou o secretário da Semop, Alexandre Tinôco.

O inspetor-geral da GCM, Marcelo Silva, reforça que o trabalho em parceria é importantíssimo para que haja organização no Carnaval. "Temos equipes e patrulhas de segurança auxiliando no ordenamento do comércio informal nas 10 bases da Semop espalhadas nos trajetos da folia, ajudando também no deslocamento dos agentes no circuito. Isso é fundamental para a festa, para que tudo ocorra dentro da normalidade para todos".

Ambulante há 16 anos, Ariel Marcos, 34, aprovou a iniciativa dos agentes. "Este ano, graças a Deus, está tudo indo muito bem. A Semop está atuando perfeitamente, na minha visão, apoiando os trabalhadores e reforçando o que já foi no passado. Tudo ocorre de forma tranquila".

Atuando no Carnaval há 22 anos, Pitty Almeida, 53, também elogiou a forma de abordagem. "Este ano é incontestável a melhoria. Participamos de reuniões antes do Carnaval com a Semop e muita coisa está melhor. Fomos orientados de forma tranquila acerca dos cuidados que devemos ter no trabalho, a exemplo do que é ou não permitido. Procuro seguir tudo direitinho”, disse.

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