Cultura

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O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) realizou, na manhã desta segunda-feira (27), no bairro do Calabetão, uma oficina de customização de jeans para confecção de coletes. A oficina prossegue durante todo o dia. O objetivo da atividade é promover o protagonismo feminismo e levantar questionamentos junto às participantes sobre empoderamento feminino, além de dinamizar possibilidades de geração de renda.

O público-alvo das ações são as famílias que recebem o acompanhamento na unidade. Elas são inseridas nas oficinas que variam entre customização de bolsas, peças jeans, mosaicos além de receberem visitas e atendimento individualizado. Para cada atividade, o Cras convida, em média, 12 participantes.

Luzimare é um exemplo de que o trabalho do Cras é significativo. Ela recebe atendimento na unidade desde 2017 e exerce a função de multiplicadora, ministrando algumas oficinas, há cerca de um ano. “É um grande aprendizado para quem tem alguma dificuldade na vida, autoestima baixa ou algum problema psicológico. Recomendo a todos que procurem o Cras porque a equipe nos ajuda muito. Fico gratificada por poder ensinar”, destacou.

As peças utilizadas no processo de customização são reaproveitadas evitando o descarte inadequado, ou seja, assegurando a preservação ambiental. Segundo a assistente social Vera Lucia Cidade, os resultados em cada oficina vão além do êxito no trabalho manual. “Esse projeto surge da necessidade de perceber que as famílias precisam ser acompanhadas, terem sua autonomia e autoestima fortalecidas e desenvolver processo criativo. Esse projeto que empolga porque ao final da oficina as participantes veem os resultados com as peças prontas”, reforçou.

Outras atividades são realizadas no centro, a exemplo oficinas de chaveiros e bolsas. As famílias participantes sugerem as atividades que serão realizadas em cada uma das ações. O Cras tem parcerias com lojas, como a de couro, que fornece o material não utilizado para a reutilização nas oficinas.

De acordo com a assistente social e coordenadora do Cras Calabetão, Cíntia Braga, os ganhos ao participar de uma oficina como a ofertada são múltiplos. “Acredito que o maior objetivo destas oficinas é empoderar mulheres, ajuda-las a atingir o protagonismo feminino. Desde o inicio no mês estamos ofertando momentos como este e estamos fechando hoje com esta oficina de customização de jeans”, finalizou.

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A Casa do Benin, no Pelourinho, recebe nesta sexta-feira (24), às 18h, a exibição do documentário e abertura da exposição “Candomblé - um Legado Africano”. Na sequência, haverá um bate-papo com o idealizador do projeto, Baba Leo; o presidente do Pérola Negra Afro Centro e coordenador-geral do Instituto Denegrir Brasil, Jorge Eumawilyê Santos; e o ativista e militante dos Direitos Civis e do Movimento Negro Brasileiro, Ogã Suspenso. O evento é gratuito e aberto ao público.

“Candomblé - um Legado Africano” é um documentário totalmente gravado no Brasil, especificamente no terreiro de candomblé Igbá Asé Ominolá (Casa das Águas da Prosperidade), aberta em 2010 em Fortaleza (CE). A história tem como base a vivência do babalorixá Leonardo Ty Osun, nordestino, brasileiro e adepto da religião de matriz africana. O pai de santo relata a própria trajetória, os desafios de liderar um templo de matriz africana no Brasil e de manter vivas as raízes afro-descendentes em meio a tanto preconceito e intolerância.

Produzido pela Universidade Católica de Lille, na França, o longa tem autoria e criação do pai de santo Baba Leo. A obra faz parte de uma trilogia produzida pelos diretores Erika & Bernardo Thomás, que revela a importância social, cultural e etnológica desse legado para o povo brasileiro. O objetivo do documentário é explicar os fundamentos da religião, além de apresentar formas de resistência, mostrando o hino à natureza e à vida como um legado africano.

 

 

 

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A Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), lançou o edital para seleção de Espaços Culturais Boca de Brasa. O documento foi publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (23). A iniciativa prevê a concessão de aporte financeiro para propostas de aprimoramento a potencialização, dinamização, ampliação e/ou sustentabilidade de atividades desenvolvidas em espaços culturais.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 26 de junho. Serão contemplados até quatro projetos com R$150 mil cada. No período de execução, eles passarão a ser identificados como Espaços Culturais Boca de Brasa. As propostas devem ser apresentadas exclusivamente por organizações da sociedade civil, estabelecidas há pelo menos um ano em Salvador e que possuam finalidade cultural declarada em estatuto social.

As propostas apresentadas devem ser desenvolvidas, desde a pré-produção até a avaliação final, no período de 1º de novembro de 2019 a 31 de outubro de 2020. Serão priorizadas inscrições oriundas de bairros localizados nas Zonas Especiais de Interesse Social do Município de Salvador (Zeis) e de bairros onde não existam equipamentos culturais públicos em funcionamento.

O edital completo e mais informações sobre a seleção também podem ser obtidas no site www. bocadebrasa. salvador. ba. gov. br. Os candidatos devem ler o documento antes de efetuar a inscrição.

Fomento – O Boca de Brasa leva o nome de um dos apelidos do poeta Gregório de Mattos, que dá nome a instituição responsável por desenvolver as políticas culturais municipais. Criado em 1986, o projeto visa fomentar a cultura na periferia, com foco na promoção da cidadania, por meio do incentivo às manifestações artísticas dos bairros da capital baiana.

Em 2013, a ação recebeu um novo formato, com oficinas gratuitas de diferentes áreas artísticas, bem como formação de gestores. Até 2016, foram realizadas 21 edições, com público total de 42 mil pessoas, 120 oficinas realizadas e 2,3 mil agentes culturais atendidos em 20 bairros.

Estrutura – O primeiro edital Espaços Culturais Boca de Brasa foi lançado em 2017, concedendo aporte financeiro a três propostas voltadas ao aprimoramento, dinamização e/ou ampliação das atividades artístico-culturais desenvolvidas em espaços culturais já existentes. Foram selecionados, na ocasião, os Espaços Boca de Brasa Pracatum, em Brotas; Avançar, no Bairro da Paz; e JACA, em Cajazeiras V.

Em 2018, a Prefeitura construiu e inaugurou dois espaços do tipo: no Subúrbio 360, em Coutos, e no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU Valéria), em Valéria. Nestes locais, são desenvolvidas oficinas e diversas atividades artísticas e culturais gratuitas, como o Cine Clube Boca de Brasa, os Diálogos Boca de Brasa e o Palco Aberto.

 

 

 

 

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O fim de semana em Salvador está recheado de opções de diversão para toda a família, sejam elas gratuitas, promovidas ou apoiadas pela Prefeitura. São exposições, aulão circense, biblioteca móvel, massagens, exercícios e muito lazer em diversos pontos da cidade.

Nesta sexta-feira (24), a Casa do Benin, no Pelourinho, receberá a exposição e a exibição do documentário "Candomblé – Um legado africano", a partir das 18h. O objetivo é explicar os fundamentos da religião, além de apresentar formas de resistência, mostrando o hino à natureza e a vida como um legado africano. A entrada é gratuita e a exposição estará aberta ao público até dia 19 de junho.

Já os fãs de cinema poderão conferir, a partir desta sexta-feira (24), a I Mostra de Cinema Africano – Espelhos d’África. Serão exibidos 32 longas, médias e curtas metragens de ficção, documentários e filmes experimentais dirigidos por cineastas de países como Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Congo, Burkina Faso, Marrocos e outros.

A mostra fica em exibição até dia 1º de junho e o Espaço Cultural da Barroquinha será um dos espaços de exibição. A programação completa pode ser conferida no site mostraespelhos. com/.

Parque da Cidade – No sábado (25), das 8h às 11h, na Praça Pau Brasil, acontecerá o evento “Manhã da autoestima”, que levará especialistas ao Parque da Cidade para realizar massagens em qualquer pessoa interessada. O evento será encerrado com um café da manhã. Ainda no sábado, a partir das 15h, no Gramadão, a escola circense Lifecirco estará comemorando aniversário com um aulão para ensinar poses acrobáticas e malabares aos interessados.

Já no domingo (26), das 9h às 12h, uma biblioteca móvel com leitura de histórias e oficina de interação com o público vai estacionar no parque. A partir das 10h, haverá contação de histórias e recitação de poemas e trechos de livros pelo público. A ação tem o intuito de incentivar a leitura para as crianças através de uma abordagem descontraída.

Literatura na Praça – O universo literário também estará presente em outro ponto da cidade – a praça Lord Cochrane, na Avenida Garibaldi – com o projeto Literatura na Praça. No sábado (25), será realizada a oficina de leitura “Mentes Criativas: Criação de um conto ilustrado”, a partir das 16h. Já no domingo (26), no mesmo horário, acontecerá uma ação do grupo Inspire Ser, direcionada às mulheres da comunidade.

O Literatura na Praça é integrado ao programa Caminhos da Leitura, coordenado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), e foi criado com objetivo de promover, além da ocupação do espaço público, maior acessibilidade à leitura e ao conhecimento. O projeto não contempla o empréstimo de livros, caso os moradores desejem levá-los para casa. Cada obra que é retirada só poderá ser lida na praça.

 

 

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A partir de hoje (21), a Casa do Benin, administrada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) na Rua Padre Agostinho Gomes, 17, no Pelourinho, passa a ter novos dias de visitação: de terça-feira a sábado, das 9h às 17h. O equipamento cultural possui um acervo oriundo de países africanos, especialmente do Benin, e abrigam peças artísticas feitas com materiais diversos, como madeira, cerâmica, bronze, tecido, além da beleza arquitetônica do imóvel e a localização privilegiada, no Centro Histórico.

O espaço também promove diversas atividades, como eventos de gastronomia, oficinas artísticas, música e arte. De acordo com Aline Rodrigues Guimarães, gestora da Casa do Benin, o local é muito importante para que os baianos possam conhecer mais sobre ancestralidade africana.

“Existe um intercâmbio cultural entre a Bahia e o Benin que é enriquecedor. Uma grande parte de africanos escravizados e trazidos para a nossa cidade e recôncavo, vieram do Benin e seus descendentes retornaram à África levando nossa cultura. É o que Pierre Verger chamava fluxo e refluxo cultural. E isso tem muito valor para nossa cultura”, afirma Aline.

A Casa do Benin recebe cerca de 350 visitantes por mês na baixa estação, e 800 visitantes na alta estação, que compreende os meses de Verão. Durante as visitações é realizada uma mediação cultural para aproveitamento do acervo, apresentando uma temática educativa afro-brasileira e africana.

Nova exposição – O equipamento cultural é palco da abertura da exposição e exibição do documentário "Candomblé, um legado africano", nesta sexta-feira (24), a partir das 18h. O objetivo das obras é explicar os fundamentos da religião, além de apresentar formas de resistência, mostrando o hino à natureza e à vida como um legado africano. Com direção de Erika Thomas e Bernard Thomas, os projetos têm autoria e criação do pai de santo Baba Leo.

 

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O Espaço Cultural da Barroquinha, no Centro, vai receber mais uma vez o Salvador Cidade Reggae, nesta sexta (10) e sábado (11). O evento é gratuito e acontece em homenagem ao Dia Nacional do Reggae, comemorado no dia 11.

Na sexta-feira (10), às 14h, Bia Bem promove a Oficina de Marketing Digital para profissionais da música. Já às 17h, acontece a mesa de abertura do projeto, que vai discutir o mercado da música reggae. No sábado (11), a partir das 17h, acontecem os shows com Kamaphew Tawa, Pali, o cantor MAVI, Skanibais, Banda Cativeiro e Diamba, dentre outros representantes do ritmo na Bahia.

Com apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e Empresa Salvador Turismo (Saltur), o projeto Salvador Cidade Reggae tem produção da PARCEC Serviços e Produções, Associação Cultural Aspiral do Reggae, L&B Produções e Fórum Reggae Brasil.

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No Dia das Mães, a ser celebrado no próximo domingo (12), o presente tem que ser completo. Para ajudar aos filhos na missão de proporcionarem um dia especial, o afrochef Jorge Washington realiza uma edição especial do projeto Culinária Musical, a partir do meio-dia, na Casa do Benin, no Pelourinho, dedicado às geradoras da vida. O ingresso custa R$20 (dinheiro) e o prato R$30 (dinheiro, débito ou crédito).

O já consolidado projeto gastronômico e musical da cidade reunirá tudo que as mamães têm direito: música de qualidade, boa comida e muita alegria.A programação terá o som do grupo Quinteto e as participações dos cantores Adelmo Casé e Dom Chicla e da cantora Alana Muinhos, além de desfile da grife Nêga Negona, com a oportunidade das mamães presentes estrearem na passarela.

Na cozinha cheia de afetos, Washington preparará uma deliciosa feijoada, confirmando que aprendeu bem os ensinamentos recebidos na cozinha da mãe, dona Georgina Rodrigues da Silva. Ainda como opções gastronômicas serão oferecidos abarás e um caprichado arrumadinho de carne de fumeiro.

 

 

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Representantes de diversos segmentos culturais de origem afro que atuam em Salvador lotaram a Casa do Benin, no Pelourinho, nesta quinta-feira (2), atraídos pela mais nova iniciativa a ser promovida pela Prefeitura para valorizar o trabalho realizado por estes profissionais, frente à economia e turismo local. O Plano de Ação Étnico-Afro teve a ordem de serviço para início da ação assinada e apresentada pelo prefeito ACM Neto, ao lado dos secretários municipais de Cultura e Turismo (Secult), Cláudio Tinoco, e da Reparação (Semur), Ivete Sacramento, demais autoridades, convidados e imprensa.

De acordo com o prefeito, para a construção do plano, a intenção é reunir as principais lideranças na área econômica, cultural e religiosa que já trabalham com essa influência da cultura afro em Salvador. “A ideia é desenvolver um plano consistente, que tenha uma visão de longo prazo e que possa significar um conjunto de diretrizes econômicas da cidade”, pontuou ACM Neto. Com isso, segundo o gestor, a iniciativa deverá identificar como aproveitar a questão étnico-religiosa para ampliar ainda mais a atração turística e movimentação econômica da cidade, trabalhando os elementos que compõem o patrimônio imaterial da capital baiana e que, se bem trabalhados, podem significar resultados econômicos importantes para Salvador.

Algumas das ações previstas para elaboração do plano de ação étnico-afro são o mapeamento dos empreendimentos liderados por afrodescendentes no setor de turismo da capital; a promoção do acesso de turistas a produtos e serviços fornecidos por afroempreendedores; a promoção da cultura afro-brasileira como elemento fundamental do circuito turístico e a participação integral de afro-brasileiros na cadeia de valor do turismo. O consórcio selecionado via processo licitatório para conduzir o plano foi o Cria Rumos Arandas, que contará com investimento de cerca de R$ 728 mil, dentro do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).

“Pela primeira vez, Salvador terá uma ação deste tipo construída de forma ampla e participativa. O Plano de Ação Étnico-Afro visa maior incorporação da população afrodescendente nas atividades afro-associadas ao turismo, inclusive pelos diversos aspectos já reconhecidos, como a música, a gastronomia e as artes, que já funcionam como ativo e atrai a atenção de turistas nacionais e internacionais”, afirmou Cláudio Tinoco, titular da Secult.

Uma das ações, inclusive, foi anunciada pelo prefeito durante o discurso: a requalificação urbanística a ser promovida pela Prefeitura no Curuzu, na região da Liberdade. Com intervenção prevista para ser realizada ainda este ano, a intenção é transformar a localidade em um corredor cultural, onde estão localizadas entidades como o bloco afro Ilê Aiyê e o Terreiro Vodum Zô.

Início e expectativa – As atividades promovidas pelo consórcio terão início já na próxima terça-feira (7), com a primeira reunião com as entidades interessadas a ser realizada às 14h, no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro. Após esses cinco meses de diagnóstico, ouvindo as principais lideranças de grupos artísticos, religiosos e do comércio, haverá um segundo momento de efetivação das ações sugeridas no plano.

A notícia da construção e implementação do Plano de Ação Étnico-Afro já gera expectativa em profissionais como a presidente da Afrotours Turismo Cultural, Nilzeth Santos. “Espero que o plano seja um sucesso, porque é necessário. A primeira coisa que deveria ser feita é respeitar o turismo afro-religioso. Depois, cuidar dos atores do turismo étnico, como as baianas e o capoeirista, qualificando e remunerando eles bem. Ouvir também os guias, preparar vários roteiros, convidar várias empresas e pessoas negras para empreender. Esse segmento é do povo negro e precisamos nos beneficiar com isso”, afirmou.

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A Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), apresenta a primeira edição do Cineclube Boca de Brasa nesta sexta-feira (26). Serão realizadas duas sessões gratuitas e com direito a pipoca, sendo a primeira, às 14h, no Boca de Brasa CEU Valeria, na Lagoa da Paixão. Às 19h, acontece a segunda sessão, desta vez no Subúrbio 360, em Coutos. 

O filme escolhido para dar largada à atividade é o documentário baiano “Axé – Canto do povo de um lugar”, dirigido por Chico Kertész que assina o roteiro juntamente com o pesquisador James Martins. Lançado em 2017, Axé revela com detalhes a história da axé-music, apontando elementos determinantes para o nascimento desse gênero musical genuinamente baiano. 

No elenco do documentário, diversos grupos e artistas que contribuíram para a criação da axé-music e o desenvolvimento até os dias atuais, dentre eles as bandas Araketu, Asa de Águia, Olodum, Reflexu’s, Chiclete com Banana, É o Tchan/Gera Samba e Timbalada, e cantores como Bell Marques, Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Claudia Leitte, Daniela Mercury, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Luiz Caldas, Márcio Victor, Sarajane, Gerônimo e Saulo. 

Após a exibição do documentário, acontece um bate-papo musicado mediado por Dayane Sena, professora da Oficina de Cinema do Boca de Brasa. Os convidados são James Martins, pesquisador e roteirista do filme, e o cantor Pierre Onassis, que brindará o público com algumas das canções de sucesso. "Talvez esse filme desperte a união que é tão necessária. Tem que haver integração. A música foi forte, mas enfraqueceu depois que essa integração deixou de ter. Um filme como esse desperta essa necessidade para a gente se reagrupar, se reorganizar e ver que juntos somos mais fortes", revela Onassis. 

Já o gerente de equipamentos culturais da FGM, Chicco Assis, destaca que a criação dos Cineclubes Boca de Brasa é uma grande oportunidade para que as comunidades da Lagoa da Paixão e de Vista Alegre tenham acesso à produção audiovisual daqui e de outros lugares. “Nas oficinas que estão sendo realizadas nestes espaços, estamos trabalhando o tema 'Retratos de Identidades'. O documentário ‘Axé’ traz à tona justamente uma importante nuance das identidades musicais soteropolitanas – a axé music”, pontua. 

História - O projeto Boca de Brasa é uma iniciativa da Prefeitura, através da FGM, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). O nome faz referência a um dos apelidos do poeta Gregório de Mattos, que dá nome à instituição responsável por desenvolver as políticas culturais municipais. 

Criado em 1986, o projeto Boca de Brasa visa fomentar a cultura na periferia, com foco na promoção da cidadania, por meio do incentivo às manifestações artísticas dos bairros da capital baiana. Em 2013, a ação recebeu um novo formato, com oficinas gratuitas de diferentes áreas artísticas, bem como formação de gestores. Até 2016, foram realizadas 21 edições, com público total de 42 mil pessoas, 120 oficinas realizadas e 2.300 agentes culturais atendidos em 20 bairros. 

Em 2017, a FGM lançou o edital Espaços Culturais Boca de Brasa, concedendo aporte financeiro a três propostas voltadas ao aprimoramento, dinamização e/ou ampliação das atividades artístico-culturais desenvolvidas em espaços culturais já existentes. Em 2018, foi a vez da construção e inauguração dos espaços Boca de Brasa - Subúrbio 360, em Vista Alegre, e CEU Valéria, em Valéria. Nestas estruturas, são desenvolvidas oficinas e diversas atividades artísticas e culturais gratuitas, como o Cine Clube Boca de Brasa, os Diálogos Boca de Brasa e o Palco Aberto.

 

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