Cultura

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O prefeito Bruno Reis participou, na manhã desta terça-feira (6), da reinauguração do Museu da Energia, no Centro Histórico de Salvador. O espaço, que pertence à Coelba e fica localizado no primeiro andar do histórico prédio da distribuidora, na Praça da Sé, foi totalmente reformulado, com novas tecnologias e trazendo para o público experiências de imersão para que baianos e turistas conheçam a história da eletricidade e os conceitos da energia elétrica. A inauguração contou ainda com a presença do CEO da Neoenergia Coelba, Eduardo Capelastegui, e demais autoridades.

Durante o tour realizado no espaço reinaugurado, o prefeito relembrou as iniciativas sustentáveis desenvolvidas ou apoiadas pela administração municipal. "Com a sugestão e a proposta de ideias sustentáveis, a Prefeitura vem, ao longo dos anos, assumindo esse compromisso de apoiar iniciativas que tragam retorno e benefícios à sociedade soteropolitana. A implantação deste museu, e a consequente restauração do casarão que o comporta, vem para somar com uma série de intervenções que a Prefeitura vem implantando nesta região da cidade, que tem um dos centros históricos mais bonitos do mundo".

O museu traz novos ambientes com projeção mapeada e tecnologia All in touch, que permite ao público compreender mais sobre o universo da eletricidade. Outra novidade do museu é o espaço Maker, focado na aprendizagem de alunos, além do projeto Aulas de Energia, criado com o intuito de sensibilizar estudantes e professores para a importância da economia de energia, através do conhecimento sobre a história da eletricidade, ótica e magnetismo. O espaço começa a funcionar a partir da próxima segunda-feira (12), das 8h30 às 17h, e aos sábados, das 9h ao meio-dia.

Demais iniciativas – Dentre as ações recentes no Centro Histórico que foram realizadas ou apoiadas pelo Município estão a implantação da Casa do Carnaval da Bahia, e a requalificação do Memorial das Baianas, além da reforma da Catedral da Sé e do Palácio do Tira Chapéu, no sentido de atrair moradores e turistas. Em outra vertente, as sustentáveis também têm sido foco da Prefeitura.

"Temos ações como o IPTU Amarelo, que além de comércios, também estendemos para residências, estimulando o uso da energia solar. Hoje, Salvador é na primeira capital mundial 100% iluminada por lâmpadas de LED, quer gerar uma grande economia na conta de luz, além da possibilidade de criar uma usina solar para mobilidade, impulsionando a proposta dos ônibus elétricos", declarou Bruno Reis.

Na ocasião, o chefe do Executivo municipal convidou os representantes da Coelba para firmar nova parceria com a Prefeitura para a implantação de um novo Hub, dessa vez no Subúrbio Ferroviário. "Salvador hoje agradece a reabertura deste museu, para que possamos resgatar de forma definitiva esta região da cidade", disse.

 

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A capoeira será destaque em uma roda especial de Lua Cheia, que será realizada na quinta-feira (8), no bairro de Itapuã, em Salvador. Com o nome de Vundebleco (pronuncia-se Vundêblêtssô), o projeto de Capoeira do Intuitivo foi contemplado no edital Capoeira Viva Ano III, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e aborda as nuances da vulnerabilidade com a arte.

O encontro tem como objetivo conectar os participantes com a natureza (lua e mar), e com a espiritualidade (reverenciando Nossa Senhora da Conceição, padroeira da Bahia e que é celebrada no dia 8 de dezembro). O evento contará com prática de tai chi chuan, com o professor Carlo Loria, além de uma apresentação do grupo Gaia Canta Paz, com a proposta de enviar vibrações curativas de paz, amor e alegria para a humanidade, através do poder da música. Depois, acontece a roda de capoeira, com presença confirmada de vários mestres, contramestres e exímios capoeiristas.

Oficinas em janeiro – Essa conexão prepara o passo seguinte, que é o olhar para as comunidades em situação de vulnerabilidade. No projeto, isso se dará pela realização de duas oficinas de Capoeira do Intuitivo, em janeiro de 2023, em dois grupos de capoeira que se destacam pela forte atuação social: a Capoeira Ngunzo de Mestre Aberrê, em Nova Brasília de Itapuã, e a Capoeira Jacobina Arte de Professor Peixe, no bairro do Arenoso.

A Capoeira do Intuitivo foi desenvolvida pelo Mestre Tyko Camaleão, que possibilita a pessoas que nunca fizeram capoeira vivenciar a prática e a filosofia dessa arte. Para ele, essa iniciativa é importante para o trabalho com capoeira, pois assim aumenta a visibilidade para a luta. “A capoeira nasceu na rua, e nada mais justo do que fazer um trabalho com esse suporte, levando o trabalho para as pessoas. Infelizmente, as pessoas não têm consciência do valor da capoeira, que ficou invisível, e agora estamos vivendo um momento em que podemos levar esse trabalho de volta para a rua, que tem uma importância muito grande”.

Cuidado com a natureza – Segundo Camaleão, levar a capoeira de volta para a rua é levar informação, e ver que a capoeira está associada a muitos movimentos populares e tradicionais. “Eu convido os amigos a fazer parte deste processo e me sinto muito feliz neste momento. Nosso objetivo é diferente da capoeira Angola e Regional, indo além de jogar e treinar, mas sim desafiar as pessoas a olhar para dentro de si. Mas todas as capoeiras são caminho para que isso aconteça. Com certeza será um momento muito interessante”.

Ao término da vivência, cada participante é convidado a falar da sua experiência para o grupo, finalizando com uma apresentação de capoeiristas convidados. A culminância do projeto acontecerá em fevereiro do próximo ano, e é um convite para perceber e cuidar da vulnerabilidade da natureza, através do Cortejo de Berimbau e Remada dos Surfistas de Alma, no dia da Lavagem de Itapuã, a partir das 9h.

O cortejo parte da praça de Piatã e segue pela praia até Itapuã, tendo à frente uma orquestra de berimbaus e com os participantes da caminhada fazendo a coleta simbólica do lixo deixado na praia. Todos os eventos são gratuitos e serão transmitidos na Internet em lives no Instagram @capoeiradointuitivo.

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Uma noite para celebrar as culturas periféricas de Salvador. Essa é a frase que sintetiza toda a grandiosidade que foi o Festival Boca Brasa, promovido pela Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM) no Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360, localizado em Alto de Coutos. Com o tema “A voz que vem do gueto”, o evento foi marcado por uma programação diversa, com artistas que se formaram e construíram suas carreiras nas periferias da cidade.

A sala de espetáculos trazia toda a atmosfera e estética dos paredões e, a cada artista que subia ao palco, o público vibrava e entoava em uma só voz todas as músicas apresentadas. Um dos primeiros artistas a subir ao palco foi o cantor Bruno Barroso. Ele, que já tem passagem pelo Festival, acredita na sua importância. “O projeto tem um significado e um peso dentro do cenário. Sua concepção coloca em pauta pessoas que talvez não teriam tanto espaço, mas que o Boca de Brasa se responsabiliza em colocá-la em evidência”, afirmou.

Dentre as atrações, a grande estrela mirim Lilica Rocha não poderia ficar de fora dessa celebração. Para ela, “as crianças do gueto, da periferia não se sentiam representadas e, por isso, nunca se sentiam artistas. A partir desse festival, as crianças podem se ver e se formar artistas também”. Em parceria com o também cantor mirim, Eduardo Guimarães, os dois se divertiram no palco e encantaram a todos os presentes com seus talentos.

A vice-prefeita Ana Paula Matos acompanhou todo o festival de perto e saiu encantada com tudo que presenciou. “A gente tem buscado cada vez mais investir no fortalecimento da cultura jovem, identificar esses talentos e dar as ferramentas para que eles possam se aprimorar. Na periferia existe vida, cultura, arte e muita paixão por nossa cidade”.

Ela ainda destacou a importância do Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360 em revelar e formar os talentos das periferias. “Hoje é um show de final de ano, mas durante o ano todo tem oficinas e cursos que ajudam na geração de emprego e renda para esses jovens”.

Diversidade musical e de gênero – Com uma programação eclética, a produção do evento convocou artistas de inúmeros gêneros musicais. O público curtiu desde o gospel, a MPB, passando pelo o funk e o reggae. Tudo isso teve o intuito de apresentar toda a diversidade musical que as periferias de Salvador produzem. “Hoje, em especial, é um evento que determina que aqui é a periferia, apresentando para a própria periferia o que sua arte tem de melhor”, atestou o cantor Mavi.

E a diversidade não ficou apenas na música: os artistas performavam com seus corpos suas ancestralidades, suas marcações de gênero e de identidade sexual. A drag queen Chocolate Batidão trouxe toda a força de sua batida e coloriu a plateia com todo seu glamour. “Estou no festival para trazer a representatividade da classe LGBTQIAP+. Espero que tenham mais eventos como esse, que promovem a cultura e engrandece essa arte, que muitas vezes não tem oportunidade”, pontuou.

Representatividade foi o sentimento predominante na apresentação. O produtor cultural Fabrício Cumming curtiu tudo com um olhar atento e com uma alegria estampada no rosto. Ele, que sempre está presente em todos os festivais, acredita que o Boca de Brasa sempre se renova. “O projeto mostra que a galera do gueto tem arte, tem beleza, que a gente tem tudo para ser maravilhoso e é sempre”, falou, orgulhoso.

Com muita emoção, o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, cumprimentou a todos os presentes ao reiterar como o festival contribui para a produção cultural das periferias de Salvador. “Nesta noite, estamos presenciando um coroamento de um trabalho que vem desde 2013. Este é um lugar que tem a mesma potência de um Teatro Castro Alves. Esse é um projeto que tem que acontecer aqui para que a periferia se veja, veja seus parceiros e celebre toda sua potência artística e cultural”, exalta.

Realização – O Festival Boca de Brasa acontece anualmente com o objetivo de valorizar e dar visibilidade às produções artísticas realizadas nas comunidades de Salvador. O resultado é o ponto alto de todas as atividades que passaram pelos palcos de seus espaços culturais, tendo como objetivo promover a circulação de produções culturais, estimular a profissionalização do setor, bem como criar pontos de difusão artísticas nos mais diversos territórios da cidade.

 

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Cerca de 40 atores do mercado da música nacional e internacional se reuniram, na quinta-feira (1º), com representantes da Prefeitura para discutir ações que possam promover a música afro de Salvador para o país e para o mundo. O encontro ocorreu na Cidade da Música da Bahia, no Comércio, dentro da programação do Festival Salvador Capital Afro, evento criado para fortalecer a economia criativa, musical, audiovisual, do afro-turismo e políticas antirracistas, que acontece até domingo (4).

Durante a reunião, os gestores municipais apresentaram os projetos, festivais e festas de rua desenvolvidos na capital baiana para players nacionais e internacionais, que representam festivais, atuam como curadores, agentes e bookers. Entre os cases de sucesso de Salvador, foram citados o projeto Boca de Brasa, que apoia a produção cultural e artística em bairros periféricos, e os festivais da Cidade, da Primavera, Salvador Jazz e Virada Salvador, este último com cinco dias de evento e mais de 100 horas de música, além do Carnaval e pré-Carnaval, entre vários outros.

Em discurso para o trade da música, a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, ressaltou que a cultura tem um caráter de desenvolvimento econômico em Salvador mais relevante que em outros locais do país. Por esse motivo, a gestão municipal tem desenvolvido, de maneira conjunta, desde editais de fomento a instituições que já atuam com a economia criativa em bairros da periferia até programas e projetos localizados em alguns equipamentos.

“Lançamos recentemente três editais Boca de Brasa Criativa, direcionados para instituições que trabalham com a economia criativa na periferia da capital. A ideia é levar recursos para essas instituições para que elas possam ampliar suas atuações e garantir a sobrevivência dessas ações na área de cultura, de espetáculo e na área de música. Nós também temos o Doca 1, Polo de Economia Criativa, o Cidade da Música e mais duas estruturas em construção, que são o espaço de eventos e a implantação de uma escola de música para a formação de toda a cadeia de talentos desse universo da música e de eventos”, explicou Mila.

O presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, destacou o esforço da Prefeitura em consolidar uma plataforma de eventos para tornar a capital baiana mais atrativa. “De 2013 para cá, a cidade refloresceu em um setor de extrema importância. Foram criados não só eventos isolados, mas uma estratégia de a cidade possuir uma plataforma de eventos com perenidade. Um dos lemas da atual gestão é que Salvador precisa ser uma cidade interessante nas 52 semanas do ano, e todos nós trabalhamos com essa diretriz. Não à toa, a cidade recebeu o título de Cidade da Música, que recentemente foi renovado. A ideia é que tenhamos uma Salvador vibrante e a gente faz um grande esforço para isso”.

Para o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, a música é um dos pontos centrais da capital baiana. “Eu diria que o baiano dança, ele não anda. Se você for em qualquer lugar da cidade tem gente cantando, tem gente dançando, e a música baiana hoje é muito vasta. Nós temos o Sound System, com o uso da guitarra baiana, e que hoje é uma grande revolução da música na cidade; o pagotrap, que é uma vertente do pagode, além do arrocha, do reggae e também do rock. Então, surgem coisas novas o tempo todo”, destacou.

Nesse sentido, completou Guerreiro, as ações desenvolvidas pela FGM têm o objetivo de potencializar a cultura que a cidade já pulsa em todos os lugares. “A ideia da Prefeitura é acolher esses movimentos e formalizar esses processos, desde à documentação à organização, administração e à cadeia produtiva”.

Impressões – Diretora do Mimo Festival, um dos maiores festivais gratuitos de música que ocorre em sítios históricos do Brasil e também em Portugal, Lu Araújo disse ter ficado surpresa em conhecer as atividades artísticas e culturais desenvolvidas na cidade. “O estado tem um nível de talento enorme e acho muito legal conhecer essa iniciativa, ver que tantas coisas estão sendo realizadas. Para mim, é um prazer estar participando deste momento, podendo ter contato com um grande número de jovens artistas afro, desse grande capital que a Bahia tem. A Prefeitura está de parabéns e espero que continue investindo em cultura, porque a cultura no mundo inteiro é um grande ativo”, ressaltou.

Dono de agência de artistas e responsável pela programação de artistas brasileiros em Portugal, Miguel Wesley também elogiou a iniciativa. “Eu acho que o Salvador Capital Afro é superimportante para a divulgação da cultura da Bahia e do Brasil. Portugal consome muita cultura do Brasil e da Bahia, ainda hoje grandes artistas do axé continuam cantando em grandes festivais no país. Nesse momento está surgindo uma nova tendência musical, mas a Bahia continua a ser um dos maiores polos de exportação da música brasileira para lá”, afirmou.

Wesley destacou ainda que, nos últimos cinco anos, houve um aumento do consumo de música brasileira no país europeu. “Qualquer festival, qualquer evento musical para os jovens tem no alinhamento 30 a 40% de brasileiros ao lado de artistas norte-americanos e artistas muito importantes de Portugal”, revelou.

Negócios – O modelo proposto para o Festival Salvador Capital Afro tem o objetivo de proporcionar encontros entre os artistas e o trade da música, com a finalidade de geração de negócios, através de rodadas de negócios, pitch shows, showcases, atividades que estão ocorrendo até o próximo domingo (4) em diversos espaços do Centro Histórico. Faz parte das discussões com o trade da música uma proposta de exportação da música afro da cidade.

Para isso, estão sendo debatidas as possibilidades de slots nos festivais internacionais para a música afro soteropolitana; a solicitação de cartas de intenção dos festivais para apresentação de artistas afro de Salvador; a promoção do tema em ações promocionais dentro de convenções, festivais e feiras internacionais; o desenvolvimento de um programa anual de apoio de logística para artistas afro de Salvador nos festivais e palcos internacionais; a realização de programas de intercâmbio e a difusão da estrutura e dos talentos para atração de produção musical na cidade.

Promovido pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), no âmbito do Prodetur Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação (Semur), o Festival Salvador Capital Afro tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e é mais uma ação implementada do Plano de Desenvolvimento do Turismo Afro em Salvador. A programação completa pode ser conferida no link salvadordabahia.com/festivalcapitalafro/programacao/.

 

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Cenário principal do Natal Salvador, a Praça 2 de Julho, no Campo Grande, já está tomada por uma decoração especial à festa do Bom Velhinho, com diversas atrações que poderão ser curtidas gratuitamente, das18h às 22h, até o dia 6 de janeiro. A programação natalina no local foi aberta pelo prefeito Bruno Reis, pela vice-prefeita Ana Paula Matos e pelo diretor de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Dsip/Semop), Junior Magalhães, na noite desta quarta-feira (30).

A abertura teve direito a show do tenor Thiago Arancam, que apresentou canções do projeto Estação de Natal, em parceria com o maestro João Carlos Martins. Dentre os sucessos estiveram a “Ave Maria”, “Noite Feliz” e “Vem Chegando o Natal”, com a participação da cantora Manu Dourado, do Instituto de Cegos da Bahia.

Com o tema “Iluminando Nossos Sonhos”, o Natal Salvador 2022 no Campo Grande conta com peças que remetem a doces infantis, num ambiente repleto de cores e luzes, onde soteropolitanos e turistas podem passear por vilarejos, acampamento de natal, presépio, fábrica de brinquedos, nichos instagramáveis e arvorismo de luz. Todo o local recebeu cerca de 4 milhões de lâmpadas em LED.

O prefeito voltou a ressaltar que Salvador vem promovendo uma das maiores festas natalinas gratuitas de todo o Brasil. “Estamos ampliando a iniciativa para outros bairros, como Pernambués, São Caetano, Cidade Baixa e Vale das Pedrinhas. Aqui no Campo Grande, temos uma programação voltada principalmente para as crianças, inclusive com apresentações artísticas e teatrais para que, nos próximos 40 dias, possamos celebrar o Natal realmente iluminando nossos sonhos”, declarou Bruno Reis.

Assim como no ano passado, a Prefeitura incluiu acessibilidade para que todos possam usufruir da decoração especial. A praça conta com totens em braile, intérprete de Libras e audiodescrição para deficientes visuais. Além disso, pessoas com Síndrome de Down atuarão no espaço como ajudantes de Papai Noel, orientando os visitantes.

Já o acesso, que teria agendamento como nos últimos anos, não será mais necessário em 2022, ou seja, as pessoas poderão visitar a decoração natalina livremente no Campo Grande, assim como na Praça João Martins, em Paripe. De acordo com o prefeito Bruno Reis, a medida foi adotada devido à pandemia de Covid-19. “A praça vai ficar aberta para que todos possam conferir a programação ao ar livre. Nossa recomendação é de que todas as pessoas possam usar máscara e, principalmente, completar o esquema vacinal, nesse esforço para enfrentar o aumento de casos”, destacou.

O diretor da Dsip/Semop afirmou que a Prefeitura está entregando o Natal mais democrático do Brasil, com iluminação natalina que é referência no mundo e de forma gratuita para a população. “A iniciativa estará espalhada por toda a cidade, em oito praças onde está sendo levada a magia do Natal. É uma realização e uma felicidade muito grande entregar mais uma vez esse projeto e, esse ano, para coroar, um show gratuito de Thiago Arancam para os cidadãos, um tenor maravilhoso que com certeza emociona a todos nós”, disse Junior Magalhães.

Atrativos – A “Fachada da Cidade” é uma das estruturas montadas para o Natal da Praça do Campo Grande. Com 10 metros de largura e 7 metros de altura, a peça foi confeccionada de compensado pintado nas cores que representam os sabores de biscoito. Essas placas têm recortes forrados de tecido branco que vazam a luz, além de janelas e adornos imitando confeitos de açúcar.

Já o “Vilarejo Doce” é um conjunto de casinhas espalhadas por um corredor de 80 metros. Os lares possuem portas, janelas e adornos, cujas cores remetem ao leite, baunilha, canela e chocolate.

A “Árvore dos Sonhos Doces”, por sua vez, tem 19 metros de altura e é toda envolvida com festão verde e luzes de Natal. Os enfeites dela são bonecos de biscoito com 1,5 metro de altura, além de corações, meias, estrelas, laços, árvores e casinhas. No alto há uma estrela de luz.

A população pode curtir também o “Acampamento de Natal”, uma área reservada para artesanato e alimentação (incluindo muitos doces) com 10 trailers de instituições sociais, artesãs e microempreendedores que doarão partes das vendas a projetos sociais.

Além disso, há um presépio em homenagem às crianças, no qual cada bonequinho tem um rosto infantil representando os personagens do altar. Essa peça está instalada em um elevado redondo com 5 metros de diâmetro e, ao fundo, há uma choupana de palha seca. O entorno do presépio conta com uma plantação de pinheiros com iluminação natalina.

Demais opções – Para quem não abre mão em tirar fotos para registrar nas redes sociais, o Natal Salvador no Campo Grande dispõe de nichos instagramáveis compostos de duas Kombis, uma com tema de guloseimas, doces e pães natalinos, e a outra com decoração natalina que inclui árvores, bolas, escada, caixas de presentes e muita luz. Para chegar até os nichos, o visitante passa por um corredor de gambiarra que tem 40 metros de comprimento.

Outro espaço que pode ser visitado é a “Fábrica de Brinquedos”, cuja estrutura tem grande fachada com quatro torres e chaminés formadas por tonéis. A parte interna tem três ambientes e a externa, dois.

Na entrada há uma varanda com duas bicicletas dos colaboradores que usam transporte ecológicos. Logo ao entrar, existe uma recepção com armários com muitas cartas dos pedidos realizados. Na parte da fabricação existe máquinas com muitas engrenagens coloridas e todos os tipos de brinquedos que preenchem o ambiente festivo e alegre.

Em outro ponto está a sala do trono do Papai Noel com o escritório completo onde o Bom Velhinho administra a produção e as entregas dos presentes. Na saída, há um lindo jardim com árvores e pinheiros. Por fim, a decoração natalina traz uma plantação de 16 árvores de Led com variação de luz em volta do lago para refletir na água colorido.

Acompanhada da família, a advogada Cristina Andrade, 45 anos, considerou que o espaço está ainda mais bonito que no ano passado. Já a filha Vitória, de 6 anos, ficou encantada após falar com o Papai Noel. “Achei muito legal, gostei muito.”

Pela primeira vez no espaço, Luana Gabriele Santos, de 28 anos, levou o filho Ian Gabriel, de 7 anos, que é assistido pelo Centro Dia, serviço destinado a crianças com microcefalia que é administrado pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre). “Achei tudo lindo, muito organizado, muito top. Atendeu minhas expectativas”, declarou, animada.

Natal nas praças – Além da Praça do Campo Grande, o Natal Salvador 2022 levou a magia natalina a diversos espaços públicos de lazer da cidade. A Prefeitura tem instalado decorações nas praças João Martins (Paripe), Artur Lago (Pernambués), ACM (São Caetano) e do Canal (Vale das Pedrinhas).

Também está prevista realização do Natal Sustentável na Praça Ana Lúcia Magalhães (Pituba), que ganhará símbolos natalinos feitos de forma 100% sustentável pelo setor de reciclagem da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb).

 

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Nesta quinta-feira (1º), às 19h, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) promove mais uma edição do Festival Boca de Brasa. São mais de 150 artistas e profissionais da cultura envolvidos, a fim de projetar a cultura das comunidades de Salvador, para além do palco do Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360, em Coutos. A ideia é levar o público a conhecer o que a periferia tem de melhor, por meio de uma cenografia imersiva, fazendo ecoar em volume máximo 'A voz do gueto', tema do festival deste ano. A entrada é gratuita.  

Manifestação estética e cultural muito presente nas comunidades de Salvador, as festas de paredão têm ocupado cada vez mais as ruas da cidade, principalmente dos bairros mais populares, sendo uma expressão muito latente da juventude negra. Ao trazer para a cena esse movimento cultural, o Festival Boca de Brasa pretende dialogar com a juventude das comunidades onde atua e provocar uma reflexão sobre os movimentos culturais contemporâneos.    

“O projeto Boca de Brasa foi criado para mapear e potencializar o cenário cultural que explode nos guetos, nos bairros, em cada canto de nossa cidade. O festival apresenta essa potência, destacando movimentos, ampliando estéticas e apontando para o futuro. O gueto ferve, se expande e desenha uma cidade diversa e com identidade própria”, declara o presidente da FGM, Fernando Guerreiro. 

Na lista de atrações do festival, Margareth Menezes, Balé Folclórico da Bahia, Lilica Rocha, Mavi e Áurea Semiséria dividem o palco com talentos revelados pelas oficinas e palcos abertos do Boca de Brasa, realizados ao longo do ano. A programação inclui os artistas de bairros, onde foram implementadas as ações dos Polos Criativos Boca de Brasa, como Vista Alegre, Nova Brasília de Valéria, Cajazeiras, Barroquinha, Ilha Amarela, Rio Sena e Itapagipe.  

Balé e grafite – Participam também do evento nomes como Chocolate Batidão, Mário Show e Sérgio Login, além da Banda True e o grupo Uzarte, 4 X Elis, Jovens Periféricos e Viaje Nesse Reggae, que têm se destacado nas ações de profissionalização que o Boca de Brasa tem promovido. A grade de atrações traz ainda artistas das diversas linguagens. 

Da música e da dança, foram convidados Bruno Barroso, Afro Dance, Coletivo Khalid Mob, Leo Oliveira, Raymundo Jamaica, Balé Cetro, Ballet Psykhé, Laísa Sartre, Lulnna Kahlo, Esdras B Boy, Love Dance, 2 em 1, New Black, além do cantor Rodrigo e do DJ Bruno Beirão. Estão previstas intervenções do grupo circense Magic Circus e dos grafiteiros Been e Fumax.  

Do gueto para o mundo – A concepção e direção geral do festival são assinadas por George Valdimir, roteiro de Daniel Arcades, direção musical de Luciano Salvador Bahia, direção de movimento de Elivan Nascimento, cenografia de Manolo Araújo, figurinos de Jorge Andrade, Neto Almeida e Math Ribeiro e iluminação de Fernanda Mascarenhas A apresentação fica por conta da dupla Larissa Libório e Gabriel Nafisi.  

De acordo com o gerente de Equipamentos Culturais da FGM, Chico Assis, a edição do festival marca o ponto alto das ações do Boca de Brasa no ano, aproveitando a estética contemporânea de expressões culturais das periferias, para anunciar o novo ciclo que se inaugura, com a implementação dos Polos Criativos. Vai ser uma grande festa das artes, das estéticas e das identidades, que fervilham dos guetos da cidade para o mundo.” O projeto é uma parceria com as secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Educação (Smed) e Ordem Pública (Semop). 

Transfer gratuito – O evento acontece, anualmente, com o objetivo de valorizar e dar visibilidade às produções artísticas realizadas nas comunidades de Salvador. Seu resultado é a culminância de todas as atividades que passaram pelos palcos de seus espaços culturais, tendo como objetivo promover a circulação de produções culturais, estimular a profissionalização do setor, bem como criar pontos de difusão artísticas nos mais diversos territórios da cidade.   

A FGM vai disponibilizar transporte gratuito, sujeito à lotação do veículo. A saída acontece às 17h30 desta quinta-feira (1º), em frente o Cine Metha Glauber Rocha (Centro), com retorno, às 21h, do Subúrbio 360, para o mesmo local de embarque.   

 

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O Centro Histórico da capital baiana recebe, até o próximo domingo (4), um evento inédito criado para fortalecer a economia criativa, música, audiovisual, afro-turismo e políticas antirracistas: o Festival Salvador Capital Afro. A atração, que já se inicia nesta quarta-feira (30), teve a programação divulgada pelo prefeito Bruno Reis e pelo subsecretário da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), Érico Mendonça, em solenidade no Cine Metha Glauber Rocha, na Praça Castro Alves. O Festival foi aberto com a apresentação do Coral Ecumênico da Bahia.

O prefeito entende o Festival Salvador Capital Afro como uma grande oportunidade de divulgação da cidade como berço da negritude no Brasil e capital mundial da cultura afro fora da África. "Dentro de nossa estratégia de valorização de Salvador no Brasil e no mundo, focamos naquilo que é mais importante, como a nossa história e cultura. Essa é a cidade mais negra fora da África e, por isso mesmo, a capital afro do Brasil. Devido a isso, realizamos este primeiro Festival Afro, para estimular o afroempreendedorismo, o turismo e a cultura afro. Para tanto, trouxemos atores nacionais e internacionais que vão nos ajudar na promoção de nossa cidade, bem como na discussão de políticas antirracistas".

Nesses cinco dias, o festival contará com shows, apresentações de experiências e manifestações artísticas locais e proporcionará ações de relacionamento e diálogo nas esferas da política pública, econômica, educacional e cultural, visando alavancar o afroempreendedorismo e o fortalecimento do trade turístico afro. A programação completa do festival pode ser acessada no link salvadordabahia.com/festivalcapitalafro/programacao/.

"A gestão municipal trabalhou de forma transversal com compromisso conjunto de todas as secretarias, em um objetivo comum que culminou nesse festival. O Salvador Capital Afro é direcionado ao turismo, e, a partir daí, implantamos um plano voltado à cultura étnica. Essa iniciativa mostra toda potencialidade do povo negro de Salvador, assim como sua diversidade. Este festival responde ao Estatuto Municipal de Promoção da Igualdade Racial, no Eixo Turismo", explica a titular da Semur, Ivete Sacramento.

Transformação – Durante o evento, serão promovidos encontros entre grandes especialistas locais, nacionais e internacionais para debater estratégias antirracistas e apresentar iniciativas de conexão entre empresas, investidores e consumidores, por meio de rodadas de negócios, mentorias, oficinas, feira e muito mais.

“Esse festival é uma ferramenta de transformação econômica e cultural. O nosso foco não é apenas o entretenimento, mas, principalmente, a movimentação da economia local, impulsionando, valorizando e fortalecendo os negócios das pessoas que fazem o dinheiro da cidade rodar, que são os afroempreendedores”, destacou o subsecretário da Secult, Érico Mendonça.

O Salvador Capital Afro é uma ação da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), no âmbito do Prodetur Salvador, em parceria com a Secretaria da Reparação (Semur).
O projeto tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e é mais uma ação implementada do Plano de Desenvolvimento do Turismo Afro em Salvador.

"Este festival é uma oportunidade para termos orgulho de nossa cultura e de nossa história, em especial dessa nova história como capital antirracista. Estamos fazendo história, implantando políticas públicas de reparação e, com isso, nos orgulhando do nosso povo preto e de nossa ancestralidade", declarou a vice-prefeita Ana Paula Matos.

Atividades – Neste primeiro dia, três atividades ocorrem no Cine Metha Glauber Rocha. Pela manhã, especialistas de diversas entidades sociais e políticas participaram do painel “Cidades Antirracistas”, com intuito de discutir caminhos práticos que norteiam o desenvolvimento de políticas de inclusão e combate às desigualdades oriundas do racismo, a fim de gerar ações efetivas de impacto social.

Das 14h às 16h, ocorre o painel “A Hora e a Vez do Afroturismo”, que promoverá debates sobre esse nicho, a partir de um conjunto de experiências turísticas afrocentradas que valorizam a história e a cultura preta em todo o mundo. A atividade traz para o diálogo personalidades do trade turístico, através de conexões nacionais e internacionais, com o compartilhamento de experiências de posicionamento, criação de produtos e projeções que inspirem o potencial de Salvador no segmento.

Das 16h às 18h, o público poderá assistir ao debate “Práticas Antirracistas nas Organizações”, dedicado à exposição e discussão sobre estratégias efetivas praticadas nas organizações, contextualizando os desafios enfrentados e resultados alcançados, além de abordar o papel das empresas enquanto entes que influenciam e transformam de forma definitiva a sociedade em que estão inseridas.

Já o Casarão LasBonfim, no Terreiro de Jesus, recebe Rodadas de Negócios de Música, das 9h às 12h e das 14h às 18h. A iniciativa é uma excelente oportunidade para artistas soteropolitanos que desejam divulgar seus projetos, fechar parcerias e ampliar a circulação de suas apresentações.

O espaço tem o objetivo de potencializar a participação dos profissionais do setor musical no mercado nacional e internacional através de encontros com players, agentes de vendas, curadores e programadores de festivais e eventos de diversos países.

 

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Quem quiser conhecer as produções oriundas das oficinas artísticas da Fundação Cidade Mãe (FCM) pode conferir a Galeria de Artes da instituição, situada na sede da FCM, no Engenho Velho de Brotas. A galeria funciona de segunda a sexta-feira, sempre das 9h30 às 16h, e os interessados em agendar uma visita podem entrar em contato com o responsável pelo espaço, Marcos Palmeira, através do telefone (71) 3202-2411.

O espaço tem como objetivo promover o conhecimento e despertar o interesse da sociedade por criações artísticas, além de apresentar obras produzidas pelas crianças, adolescentes e jovens assistidos pelo órgão, nos Centros de Convivência Socioassistencial (CCS) e nas Unidades de Acolhimento Institucional (UAI). No local, os visitantes podem conferir peças como esculturas, pinturas e gravuras, muitas utilizando material reciclável, no sentido de despertar a consciência para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

De acordo com a presidente da FCM, Isabela Argolo, a galeria estimula a produção de arte no público infanto-juvenil. “Em Salvador, hoje, não existe um espaço específico para divulgação das obras. A nossa galeria é um equipamento aberto para toda a cidade”, declara.

O start para as visitações foi dado com os próprios estudantes da FCM, que fizeram todo o percurso da galeria e, ao final, ainda participaram de uma atividade artística. “Foi maravilhoso perceber a alegria e entusiasmo das crianças ao ver as obras expostas, percebendo a identidade, pertencimento e o valor de cada um. Já estamos preparando a próxima exposição e quem tiver interesse em participar, escolas, comunidade, vamos abrir as portas para o grupo externo. Nós gerenciamos o equipamento, mas ele é de estímulo à cultura da cidade”.

Sonho – Com idades entre 8 e 24 anos, os jovens aprendizes e assistidos pela FCM desenvolvem habilidades, potencialidades e o autoconhecimento. Durante as capacitações, meninos e meninas expressam perspectivas, dores, emoções e sonhos. Segundo Isabela Argolo, a arte é utilizada como veículo de transformação social e pessoal e permite um novo olhar para o futuro.

“Muitos meninos que olham a obra exposta nunca sonharam que seriam capazes de fazer aquilo. Um dos impactos é despertar o potencial que cada um carrega, não só brilhar internamente, mas que outras pessoas conheçam e reconheçam, saindo das quatro paredes. Não é somente a arte pela arte, mas despertando o sonho, mostrando que eles podem ter um futuro diferente, e esse estímulo é conduzir a um movimento novo. Quem acredita na missão, é o primeiro a ser transformado”, concluiu.

 

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Nesta sexta-feira (25) comemora-se o Dia Nacional da Baiana de Acarajé, cujo ofício é patrimônio imaterial do país desde 2004 e um dos principais símbolos da cultura e gastronomia de Salvador e da Bahia. Para celebrar a data, as baianas são as homenageadas do Festival de Cultura Popular, evento gratuito que reúne a riqueza das manifestações culturais, do artesanato e culinária da capital e do Recôncavo baiano no Centro Histórico de Salvador, este fim de semana.

Para marcar as homenagens, uma missa foi celebrada à tarde para as baianas e para os Filhos de Gandhy na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, pelo padre Lázaro Muniz. Antes da celebração, foi realizado um cortejo que partiu do Largo Cruzeiro de São Francisco, seguiu pela Rua do São Francisco e foi recepcionado pelas baianas na porta da igreja.

O padre Lázaro Muniz agradeceu pela realização do Festival de Cultura Popular e disse esperar que o evento possa ter continuidade. “Que esse festival simbolize a manifestação de coisas boas, da baiana com a sua beleza, que sempre sabe mostrar o que ela tem no seu tabuleiro. Todas essas coisas representam a graça de Deus, que nós expressamos nas suas diversas formas”, afirmou durante a celebração.

“É uma homenagem muito importante para nós, baianas, pois hoje é o nosso dia. Eu faço parte da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam) como coordenadora, sou baiana de receptivo há 15 anos e sou muito grata por esse ofício”, contou Claudina Silva, presente na missa.

A baiana Edilene Carvalho, 42 anos, falou um pouco sobre o orgulho que ela tem da própria atividade. “Eventos como esse só reforçam o nosso orgulho no exercício do nosso ofício, além de divulgar também um pouco da nossa cultura para outros estados e até mesmo para fora do país”, destacou. 

Integrante da Irmandade Nossa Senhora da Cachoeira, a baiana Joselita Sampaio Alves, de 79 anos, também ressaltou o orgulho pelo reconhecimento. “Nos sentimos muito orgulhosas. Contamos com pessoas que dão respeito à nossa ancestralidade. Nós somos uma fonte de fé que seguramos e jamais vamos deixar cair. Estamos felizes, satisfeitas e que Deus abençoe a todos nós”, disse.

Valorização – A Prefeitura de Salvador tem realizado diversas ações com o objetivo de valorizar um dos principais símbolos da cidade. Em maio deste ano, foi entregue o Memorial das Baianas de Acarajé, um dos importantes equipamentos históricos e culturais de Salvador, situado na Praça da Sé, ao lado da Cruz Caída.

Inaugurado em 2009, o memorial retrata a história e tradição do ofício das baianas. A revitalização buscou resgatar a função de exposição permanente da história das baianas e possibilitar a realização de eventos e divulgação da gastronomia regional, especialmente do acarajé.

O projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), a curadoria foi coordenada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) e as obras foram executadas sob a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).

Além do Memorial situado no Centro Histórico, as baianas de acarajé também estão representadas em um monumento instalado pela Prefeitura no trecho da orla de Amaralina. Assinada pelo artista plástico Bel Borba, a escultura consiste em uma baiana vestida com babados e saia rodada, torço, panela entre as pernas e colher de pau em punho, preparando massa de acarajé. A peça mede quatro metros de altura, com peso de 16 toneladas, e visa ressaltar a importância histórica e cultural das quituteiras.

Censo – A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo de Salvador (Prodetur), promoveu um censo com o objetivo de identificar e mapear as baianas de Salvador e das ilhas. A pesquisa foi realizada no ano passado e contou com georreferenciamento, perguntas sobre cor, gênero, raça, renda, situação familiar, tabuleiro e ponto de venda. Foram levantadas ainda as dificuldades e necessidades que elas têm de modo a melhorar os pontos de vendas nas ruas. O censo ainda será divulgado pela Prefeitura e as baianas ouvidas receberão um kit padronizado para a melhoria das vendas dos produtos.

Programação – O Festival de Cultura Popular segue até o próximo domingo (27), na região do Centro Histórico. Ao todo, estão programadas 22 atrações artísticas de Salvador, Santo Amaro, Acupe, Maragogipe, São Félix, São Bartolomeu, Saubara, São Brás e Maracangalha. Nesse período, está sendo realizada uma edição especial da Feira da Sé, reunindo 45 expositores de produtos de artesanato das regiões participantes do projeto.

A gastronomia também marca presença com a participação dos restaurantes e bares do Centro Histórico, através do Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo. Amanhã, as ruas do Pelourinho recebem o cortejo do grupo Pierrot de Plataforma, de Salvador. Outras atrações estão marcadas para o dia. Confira a programação completa abaixo.

Programação do Festival de Cultura Popular:

Dia 26 (sábado)

10h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Pierrot de Plataforma, de Salvador 

10h – Abertura – Feira da Sé – Largo do Cruzeiro do São Francisco

10h30 – Apresentação de Maculelê e Puxada de Rede de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário 

11h30 - Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Lindro Amor, de Santo Amaro  

12h – Apresentação do Samba Filhos de Cadú, de São Félix, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

14h - Roda de capoeira com a Associação de Capoeira Mestre Bimba, no Largo do Cruzeiro do São Francisco 

15h - Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Nego Fugido, de Acupe, Santo Amaro.  

15h30 – Apresentação do Samba Chula de São Brás, de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

16h30 - Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Caretas do Acupe, Santo Amaro. 

17h – Apresentação do Samba de Roda João do Boi, de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

18h – Show de Roberto Mendes, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

Dia 27 (domingo)

10h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com Mascarados de Maragogipe

10h30 – Apresentação do Samba de Maragogó, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário 

11h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Bumba Meu Boi e a Burrinha de São Bartolomeu  

12h – Apresentação do Samba de Maracangalha, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

14h - Roda de capoeira com a Associação de Capoeira Mestre Bimba – Largo do Cruzeiro do São Francisco 

15h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com a Charanga de São Félix

15h30 – Apresentação da quadrilha Forró Asa Branca, no palco do Cruzeiro do São Francisco  

16h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com a Chegança de Saubara.

17h – Apresentação do Samba de Dona Nicinha, no palco do Cruzeiro do São Francisco

Encerramento.

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