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As nove câmeras de temperatura instaladas pela Secretaria de Mobilidade (Semob) no dia 8 de julho desde ano na Estação da Lapa já monitoraram a passagem de 3,5 milhões de pessoas. Os equipamentos flagraram 214 mil usuários do transporte coletivo sem máscaras ou fazendo uso inadequado do equipamento de segurança.

Essas pessoas receberam máscaras e orientações de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM). Fiscais da Semob e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também estão presentes no terminal para orientar os milhares de usuários que transitam pelo local diariamente.

Ainda do total de pessoas registradas pelas câmeras, 23 apresentaram temperatura anormal, ou seja, acima de a 37,5ºC, e foram encaminhadas para realização do exame de detecção do novo coronavírus (PCR-RT) no posto no localizado no próprio terminal (clínica LapaMed, em frente ao Salvador Card). De acordo com a SMS, seis testaram positivo.

As câmeras estão localizados nos três principais acessos à estação: duas na entrada pelo Coqueiro da Piedade, outras quatro no andar térreo, próximo do metrô e subsolo, e três no corredor principal que conecta à Avenida Joana Angélica.

De acordo com o secretário da Semob, Fábio Mota, os equipamentos são fundamentais no enfrentamento à Covid-19 no transporte público. “Temos leis claras sobre a proibição de entrar no transporte sem a máscara. As câmeras flagram e nós orientamos as pessoas que estão sem o item de segurança, que também fornecemos”, afirma.

Como funciona - As imagens produzidas pelas câmeras geram resultados de medição de temperatura e registram ainda o uso da máscara, detectando se o indivíduo está ou não utilizando o equipamento de proteção individual e, ainda, se está colocado no rosto de forma adequada. O sistema de computadores, que fica próximo às câmeras, é operado por técnicos da SMS.

Em caso de detecção de alguém com temperatura alta, a pessoa é encaminhada para testagem no terminal. Nos seis casos que deram positivo até agora, houve orientação para busca de tratamento e isolamento social. Além disso, os contaminados são monitorados a cada 48 horas, através do programa Salvador Protege, da Prefeitura.

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Salvador tem mais de 130 imóveis antigos com risco muito alto de desabamento ou incêndio

Começa nesta quinta-feira (20) a demolição dos escombros do casarão que desabou parcialmente ontem (18) sobre a Ladeira da Montanha, no Centro. De acordo com informações da Defesa Civil de Salvador (Codesal), os trabalhos serão iniciados logo após autorização da Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur). A ação será realizada pelo proprietário do imóvel, que deve também recolher todo o entulho. A via seguirá interditada até a conclusão do procedimento. 

O desabamento foi provocado por falta de manutenção predial. Não havia moradores e não houve vítimas. “A Ladeira da Montanha segue isolada desde ontem. Estamos aguardando o proprietário do imóvel, que esteve lá com nossa equipe, para realizar a demolição, já autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)”, disse o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

Imóveis antigos - Atualmente, a Codesal tem 1.295 casarões vistoriados e cadastrados, sendo que destes 131 possuem risco muito alto de desabamento ou incêndio. Outros 237 tem risco alto. Deste total, 76% estão ocupados e 24% desocupados.

As ações voltadas para promover a conservação desses imóveis se dão por meio do Projeto Casarões, que objetiva levantar a realidade dessas construções e, de alguma forma, contribuir para sua preservação ou eliminação do risco que muitos deles representam, articulando as intervenções necessárias.

Em caso de risco iminente, e na impossibilidade do proprietário fazer a manutenção ou não ser identificado, a Codesal, quando legalmente autorizada pelo órgão tombador, articula com outros organismos municipais para realizar a demolição total ou parcial do imóvel, em nome da segurança de todos. A situação dos casarões cadastrados é atualizada anualmente.

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Terminam nesta sexta-feira (21) as medidas restritivas nos bairros de Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, Pirajá, Mata Escura, Pernambués e São Cristóvão. A Prefeitura vai decidir se haverá prorrogação ou inclusão de novas localidades.

Do dia 10 a ontem (18), a força-tarefa da Prefeitura realizou 5.175 vistorias e 75 interdições nesses bairros.  Ao todo, nove estabelecimentos foram interditados: quatro no Nordeste de Amaralina, quatro em Santa Cruz e um em São Cristóvão.

Os estabelecimentos interditados foram aqueles que não estavam autorizados a funcionar nas localidades com medidas restritivas regionalizadas, a exemplo de bares, depósitos de bebidas, barbearias e salões de beleza. Desde o início das fiscalizações nos bairros (11 de maio) até ontem, 153.001 estabelecimentos foram vistoriados e 3.323 interditados. Vale lembrar que apenas comércios essenciais podem abrir as portas para atendimento presencial nessas localidades.

As fiscalizações são coordenadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e ocorrem com o apoio da Polícia Militar da Bahia, Vigilância Sanitária de Salvador e Guarda Civil Municipal (GCM).

Testes e assistência – Do dia 11 até ontem, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fez 5.252 testes para detecção da Covid-19 nesses bairros e 1.768 deles deram positivo.

O Centro de Referência e Assistência Social itinerante, serviço vinculado à Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), prestou 1.416 atendimentos, sendo 474 em Pernambués, 276 em Santa Cruz, 341 em Pirajá, 219 em Mata Escura e 106 em São Cristóvão.

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Prefeitura faz nesta quinta-feira (20) novos anúncios relacionados à fase três da reabertura

A taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para tratar pacientes com a Covid-19 caiu para 54% nesta quarta-feira (19), repetindo o número de ontem (18). O percentual tem se apresentado em até 60% desde o início da fase dois da retomada, em 10 de agosto, com queda mais acentuada nos últimos dias, o que pode permitir que a cidade entre no começo da próxima semana em um novo momento de reabertura.

Anteontem (17), o percentual foi de 55%. Antes disso, na semana anterior, cravou 57% no dia 10, se mantendo assim até o dia 12. Já em 13 e 14 de agosto, a taxa oscilou para 60%. Em 15 e 16, ou seja, no último final de semana, ela alcançou 57% e 56%, respectivamente.  

O protocolo conjunto elaborado pela Prefeitura e governo do Estado determina que, para entrar na fase três da retomada, é preciso que a taxa de ocupação de leitos exclusivos para tratar pessoas com a Covid-19 se mantenha em até 60% por cinco dias. É necessário ainda um intervalo de 14 dias da fase dois. Entretanto, cabe ao município, em comum acordo com o Estado, essa definição final.

“Podemos ter um adiamento parcial da fase três. Estamos ainda avaliando. Cinemas e clubes sociais podem continuar com as atividades suspensas, para que a gente ganhe mais tempo para analisar os números e agirmos com mais segurança. Até agora, temos tido dados positivos, apesar dos casos isolados de paredões e aglomerações que registramos no final de semana, e que foram e continuarão sendo coibidos”, disse o prefeito ACM Neto esta semana. 

Amanhã (20), o prefeito fará, em coletiva na Associação Comercial da Bahia, no bairro do Comércio, anúncios relacionados à fase três da retomada. Pelo protocolo, estarão aptos a funcionar parques de diversões e parques temáticos, teatros, cinemas, casas de espetáculos, clubes sociais, recreativos e esportivos, centros de eventos e de convenções. 

O secretário municipal de Saúde, Leo Prates, ressaltou que os índices de ocupação de leitos de UTI são animadores mesmo com a retomada de atividades econômicas, religiosas e culturais, e que há uma grande expectativa em relação a essa estabilização. “Seguiremos monitorando a circulação do vírus na cidade, bem como a variação da taxa de ocupação. O sistema de saúde tem se comportado bem mesmo com o início das duas primeiras fases de reabertura e a nossa observação permanecerá de forma criteriosa para que a gente continue o processo de retomada da economia sem gerar um colapso na nossa rede”.

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Consumidores que tenham reclamações relacionadas a tempo de entrega de produtos, cobrança de pagamento de mensalidades indevidas, defeito na mercadoria ou desejem, ainda, calcular dívidas de débitos podem contar com o suporte on-line da Diretoria de Defesa do Consumidor (Codecon). Por conta da pandemia, o atendimento presencial na sede do órgão, na Rua Chile, segue suspenso e as ferramentas virtuais estão disponíveis.  Vale lembrar que, nos casos de solicitação de cálculos de dívidas, o órgão tem realizado apenas as contas relacionadas com empréstimos, financiamentos de veículo e planos de saúde, não contemplando faturas de cartão de crédito. 

O atendimento através do telefone (71) 3266-8960 é ofertado de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 9h às 16h. A Codecon também disponibiliza ao consumidor outras ferramentas para informações e reclamações, como o número do Fala Salvador (156), aplicativo Codecon Mobile e o site do órgão Quem optar por fazer contato por e-mail para calcular as contas e respectivos juros deve enviar os documentos para o endereço atendimentocodecon @ gmail. com e aguardar o retorno com as devidas orientações. 

Cálculos de dívidas - O serviço é realizado pelo Setor de Atendimento e Cálculo (Seacal) e o prazo médio para resposta é de 15 dias úteis. Os cálculos realizados pela Codecon podem ser utilizados pelo consumidor em processos judiciais. Para o cálculo de empréstimo e financiamento de veículos, o consumidor deve enviar a cópia do contrato e a relação de todos os pagamentos efetuados mês a mês. 

Já para realizar cálculos de cobranças sobre planos de saúde, é necessário baixar o formulário disponível no site da Codecon, preenchê-lo e fazer o encaminhamento por e-mail com as seguintes informações: nome do consumidor; nome do plano e data de contratação com aniversário do mesmo, planilha com data de vencimento da parcela, valor da prestação, data de pagamento e montange quitado (sem coparticipação). 

Nos casos de empréstimos, financeiros e carnês, é preciso também baixar e preencher o formulário no site da Codecon e enviar por e-mail, junto com a cópia do contrato, nome do consumidor, nome da instituição financeira ou bancária, valor financiado, prazo, montante da parcela e planilha com datas de vencimento e do que já foi honrado. Já a atualização de cálculos é feita com a apresentação, por e-mail, da cópia das sentenças ou decisões judiciais e carnês de débitos a pagar, a exemplo de consórcio ou crediário. 

Reclamações - Consumidores que desejem fazer alguma reclamação com relação ao tempo de entrega do produto ou ainda sobre possíveis defeitos na mercadoria devem enviar e-mail no endereço eletrônico codeconchile @ gmail. com. br, descrevendo o problema e disponibilizando todas as informações e imagens com relação à queixa. 

Balanço - Entre 1º de março e 30 de junho, a Codecon vistoriou 423 estabelecimentos, notificando 248 deles, sendo 156 por abusividade de preços. Problemascom prazo de validade somaram 41 notificações. Locais com lixeira inadequada e considerados com falta de higiene contabilizaram 22. Houve ainda duas notificações por venda casada, três por alimentos descongelados e uma por negativa na emissão de nota fiscal, entre outras.

 

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A Avenida Joana Angélica vai passar por obras de requalificação que irão mudar o trânsito e transporte no local a partir do sábado (22). A via passará a ser, em definitivo, de mão única do trecho entre a sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OBA-BA) até o Campo da Pólvora. Neste trajeto, o fluxo será permitido somente para o sentido Nazaré.

Durante as obras, os condutores que fariam o percurso para a Praça da Piedade oriundos de Nazaré devem seguir pela Rua do Carro, ao lado do Fórum Ruy Barbosa, e descer a Rua Professor Hugo Baltazar da Silveira para acessar o Dique do Tororó, seguir para o Vale dos Barris e subir para a Rua Direita da Piedade.

Já os motoristas que tiverem como destino o Tororó devem entrar na Rua Junqueira Freire, que é transversal à Rua do Tinguí, passar pela Praça Duque de Caxias e subir a Ladeira da Mouraria. Na Joana Angélica novamente, eles podem chegar ao Tororó através das ruas Francisco Ferraro ou José Duarte.

“Essa mudança vem numa ocasião em que estamos buscando readaptar as vias neste momento de pandemia e também para a pós-pandemia, ampliando o espaço para circulação de pedestres e buscando evitar que se formem as aglomerações. Além disso, a Avenida Joana Angélica tem bastante movimento, tanto de veículos quanto pedestres, que resultam em grandes problemas de mobilidade”, explica o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Müller.

O gestor complementa que a mudança surge após um intenso estudo de tráfego, feito pelas equipes de trânsito e transporte. “A intenção é trazer um benefício enorme para o ordenamento viário da região”, pontua Müller.

Ônibus – Também a partir do sábado (22), os ônibus que circulam pela Joana Angélica, sentido Praça da Piedade, terão os itinerários modificados devido às obras de requalificação. Os veículos passarão a acessar a Rua Tingui, Largo do Campo da Pólvora, Rua Professor Hugo Balthazar da Silveira, Boulevard América, Rua José Leonildo de Sena, Avenida Vasco da Gama (Dique do Tororó), Vale do Tororó, Vale dos Barris, Rua Clóvis Espínola, Rua Direita da Piedade, Rua Portão da Piedade, retorno em frente à sede da OAB-BA e Rua Direita da Piedade, seguindo então o itinerário normal .

Com a mudança no sentido da via, o ponto de ônibus localizado em frente ao Instituto de Previdência de Salvador (IPS) será desativado e os usuários do transporte poderão utilizar os veículos no ponto na Praça da Piedade, ou pegar uma linha em direção ao Campo da Pólvora e integrar com as que descem o Jardim Baiano. No sentido Fonte Nova, não haverá alteração no trânsito e, dessa forma, os ônibus seguem o itinerário normal.

Melhorias – As obras na Avenida Joana Angélica visam modernizar e adequar os fluxos de pedestres e veículos às novas necessidades urbanas e sociais. As intervenções também afetarão o ordenamento de ambulantes, que ganharão novos espaços, e a circulação de pessoas.

Dentre as mudanças está o alargamento da calçada, que passará a ter cerca de três metros de largura. Essa ampliação deverá estimular o distanciamento social, fazendo com que o pedestre tenha mais espaço e, consequente, diminuindo as aglomerações. As intervenções devem ser concluídas em cerca de 70 dias.

 

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Por enquanto, trânsito segue interditado no local e linhas de ônibus são desviadas

As estruturas que sobraram do casarão que desabou parcialmente ontem (18), na Ladeira do Pau da Bandeira, no Centro, serão demolidas pelo próprio proprietário do imóvel, segundo informações da Defesa Civil de Salvador (Codesal) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur). O serviço deve começar nesta quarta-feira (19) e, até a sua conclusão, a Ladeira da Montanha continuará interditada para pedestres e veículos, já que os escombros caíram no local.

O desabamento do casarão foi provocado por falta de manutenção predial. Não havia moradores e não houve vítimas. “A Ladeira da Montanha segue isolada desde ontem. Estamos aguardando o proprietário do imóvel, que esteve lá com nossa equipe, para realizar a demolição já foi autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)”, explica o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

De acordo com a Sedur, a demolição deve ser realizada pelo proprietário por se tratar de um imóvel privado. O órgão está monitorando a situação e o responsável se comprometeu de iniciar a ação ainda hoje.

Enquanto não há segurança para a liberação da liberação da Ladeira da Montanha, pedestres e veículos terão que utilizar outras rotas de deslocamento. Para os motoristas que estão no Comércio e desejam seguir para Rua Carlos Gomes, a opção é utilizar a Av. Lafayete Coutinho (Contorno), Ladeira do Gabriel, Aflitos e Av. Sete. Outra alternativa é entrar no Túnel Américo Simas e seguir pelo Vale do Nazaré.

Já os pedestres que estão no Comércio e também pretendem ir a Carlos Gomes podem subir o Elevador Lacerda – o equipamento está operando com horário reduzido, de segunda a sexta, das 7h às 17h30, e aos sábados, de 8h às 17h - e seguir pela Praça Castro Alves. Ou então pegar o Plano Inclinado Gonçalves. A tarifa para ambos os ascensores é R$ 0,15.

Ônibus – Por conta da interdição temporária da Ladeira da Montanha, as linhas de ônibus que trafegavam no local para acessar a Rua Carlos Gomes tiveram seus itinerários alterados.

Agora, os coletivos fazem o seguinte roteiro: Av. da França, Av. Reitor Miguel Calmon, retorno no Viaduto Reis Católicos, Av. Reitor Miguel Calmon, Viaduto Menininha do Gantois, Largo do Campo Grande, Rua Forte de São Pedro, Av. Sete de Setembro, retorno no Sulacap e Rua Carlos Gomes para, então, seguir o itinerário normal. De acordo com a Secretaria de Mobilidade (Semob), a alteração ocorrerá até que o tráfego na Ladeira da Montanha seja restabelecido.

Confira as linhas que tiveram que mudar o itinerário e não estão subindo a Ladeira da Montanha:

0201 Ribeira/Bonfim – Campo Grande
0205 Massaranduba – Forte de São Pedro
0313 Faz Grande do Retiro – Barra
0321 Mal Rondon – Barra
0433 IAPI – Campo Grande (via Baixa do Fiscal)
0435 Pau Miudo – Campo Grande (via Régis Pacheco)
0720 Vale das Pedrinhas – Vila Rui Barbosa
0935 Vale dos Rios – Comércio R1
1051 Estação Mussurunga – Barra1
1125 Narandiba/Doron – Barra 1
1130 Cabula 6 – Ondina
1137 Pernambués – Barra
1203 Tancredo Neves – Campo Grande
1230 Sussuarana – Barra R1
1303 Castelo Branco – Terminal/Campo Grande
1306 Colina Azul – França/Campo Grande
1340 Estação Pirajá – Barra 1
1372 Jardim Nova Esperança/Vilamar – Comércio/Lapa
1505 Pirajá (RV) – Barra
1607 Paripe – Barra
1633 Mirantes de Periperi – Ondina
1669 Rio Sena/Terezinha – Campo Grande

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Medida visa desburocratizar e facilitar a vida das empresas que querem investir na cidade

Já está em vigor em Salvador o novo regulamento que estabelece a classificação de risco das atividades econômicas. Com isso, o empresário ou empreendedor que deseja abrir um negócio no município passa a saber, desde o início, quais são as licenças necessárias para concretizar o investimento.

A medida segue as diretrizes da Declaração Nacional de Direitos de Liberdade Econômica e faz parte do conjunto de ações de desburocratização e de incentivos ao desenvolvimento econômico anunciadas pelo município neste momento de pandemia do novo coronavírus.

Uma das ações importantes é a liberação do início da operação para as atividades de risco I enquanto a licença é regularizada. Ou seja, pessoas que desempenham atividades de baixo risco, como costura, comércio varejista de brinquedos, manutenção de computadores e afins, serviços de acabamentos gráficos, reparo de relógio, bicicleta, sapatos, entre outras, podem dar início ao seu negócio enquanto regularizam o alvará de funcionamento da empresa.

Para a diretora de Desenvolvimento e Urbanismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Jealva Fonseca, a classificação do risco dessas atividades foi um passo importante para a desburocratização no município.

“Quando a gente tem uma classificação definida, objetiva e de acesso ao público, isso facilita para o empresário que pensa em montar um negócio e também atrai novas empresas para a cidade. A pessoa começa a pensar em montar o negócio e já sabe quais são os passos e as licenças que precisa tirar. Da mesma forma, ter isso bem definido possibilita para o município acelerar a análise dos processos de licenciamento”, afirma.

Atividades - Ao todo, a Receita Federal estabelece 1.331 tipos de Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Entre esses CNAEs, 128 foram classificados em Salvador como atividades de risco I (baixo), 663 de risco II (intermediário), com necessidade de licenças que demandam análises mais simples, e 329 de risco III (alto do ponto de vista sanitário, ambiental ou urbanístico), que só podem funcionar após conclusão de todas as autorizações. Em complemento, 211 CNAEs dependem de informações e de circunstâncias específicas para definição.

A classificação leva em consideração as características urbanísticas da cidade e a legislação vigente. Uma indústria, por exemplo, é considerada uma atividade de alto risco, pois apresenta chance de poluição química. O hospital também é caracterizado como atividade de alto risco e só pode começar a operar quando todas as licenças estiverem prontas.

O trabalho de classificação de risco das atividades econômicas demandou um esforço conjunto entre a Sedur, a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) e a Vigilância Sanitária de Salvador, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Foi preciso observar cada atividade econômica, de caráter empresarial, industrial ou de prestação de serviço, e estabelecer as licenças que cada uma demandava para a abertura e início do funcionamento.

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Empreendedores que apostam na inovação têm redução de impostos e plano de estímulo para instalação ou ampliação de negócios

O nicho de inovação é um setor diretamente impactado pelas medidas de recuperação e estímulo da economia que estão sendo implantadas pela Prefeitura durante a pandemia do novo coronavírus. O objetivo é incentivar, com ações imediatas, startups e demais empresas de base tecnológica, a exemplo de fintechs e bancos digitais, a escolherem Salvador como sede operacional ou ampliar os investimentos na cidade.

Algumas das iniciativas de estímulo já se tornaram realidade, a exemplo da redução de 5% para 2% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para empresas do segmento e o abatimento de 50% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para aquelas de base tecnológica e startups localizadas na região do bairro do Comércio, com isenção de taxas.

As duas medidas estão inseridas na Política Municipal de Inovação, que já é lei. A nova legislação estimula ainda microempreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte da área de inovação a captarem apoiadores, permitindo que esses patrocinadores tenham desconto de até 80% do valor do projeto deduzidos do IPTU, no limite de R$50 mil.

No total, a Prefeitura espera garantir um investimento de R$4 milhões para estimular o setor, entre recursos públicos e privados, envolvendo ainda capacitação profissional, publicação de editais e até realização de hackathons comunitários (maratonas de programação na qual hackers se reúnem por horas, dias ou até semanas, a fim de explorar dados abertos, desvendar códigos e sistemas lógicos, discutir novas ideias e desenvolver projetos de software ou mesmo de hardware).

Estímulo em cadeia - Com dois anos de atuação no Hub Salvador, no Comércio, e hoje no Espaço Colabore (Parque da Cidade), a startup Solo acredita que as medidas anunciadas pela Prefeitura vão estimular o empreendedorismo inovador. A startup trabalha na oferta de soluções para coletas circulares de resíduos, fazendo a logística reversa das embalagens de produtos consumidos no dia a dia, como vidro, plástico, papel, papelão e metais.

“Sempre buscamos esse apoio institucional a partir de políticas públicas voltadas para o setor, estimulando o nascimento e crescimento de pequenos negócios de inovação. Assim, as empresas têm mais fôlego financeiro para seguir adiante em momentos de incertezas como o atual. É, sem dúvida, um conjunto de estímulos que pode promover uma reação em cadeia, alimentando este ecossistema de inovação em Salvador”, disse Saville Alves, uma das sócias da startup.

Expansão - No mercado desde 2013 e atualmente com 110 funcionários, a Agilize Contabilidade atende a uma carteira de seis mil clientes, com meta de chegar a 12 mil até o fim de 2020, sobretudo agora, com os incentivos anunciados pelo município. A startup possui sede própria, mas mantém um braço no Hub Salvador, por questões de network e para se manter no que considera o núcleo do ecossistema de empresas de tecnologia na capital baiana.

“Considero medidas bastante válidas da Prefeitura, abraçando as empresas de tecnologia com auxílios tributário. No nosso caso, o valor conseguido seria utilizado diretamente no crescimento da empresa, para captar novos clientes e gerar novos empregos com investimento em novas tecnologias. Dessa forma, acredito que todo o ecossistema será fortalecido, num círculo virtuoso que reforçará ainda mais a posição de Salvador como um polo nacional de empresas de base tecnológica”, acredita Rafael Caribe, dirigente da startup.

Com sete anos de atuação, a soteropolitana Cubos é outra que atua com inovação e ficou animada com as medidas tributárias anunciadas pela Prefeitura. A startup tem hoje alcance nacional nos setores de gestão de negócios e criação de novas empresas, apoio tecnológico a novos empreendimentos e cursos para formação de profissionais. A empresa já integrou o Hub Salvador e hoje possui sede própria, contando atualmente com 115 colaboradores.

“Essa política traz diversos benefícios, ajuda a levantar discussões, movimentar o mercado e estimula diretamente o surgimento e a continuidade dessas empresas de inovação. Um ponto importante é o apoio tributário, fiscal e monetário, que dá suporte ao novo empreendedor, pois o acesso ao capital é um dos maiores entraves para quem começa neste negócio. Esse respaldo, além dos ambientes criados, a exemplo do Hub Salvador, é muito importante para o crescimento desta rede”, diz Sara Passos, gestora da Cubos.

Balanço - Desde o início da atual gestão, a Prefeitura buscou incentivar o setor de inovação concedendo, além de benefícios fiscais, o reconhecimento do bairro do Comércio como região fundamental para o segmento, aliado à redução da carga tributária, aprimoramento dos serviços públicos e lançamento de editais e eventos. Vale lembrar que a capital baiana conta com uma Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis).

O resultado é que houve, nos últimos cinco anos, um crescimento de 19 vezes no faturamento das empresas que atuam no segmento da inovação na cidade, segundo dados da Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz). A criação do Hub Salvador, que abriga startups e sedia eventos no Comércio, e do Espaço Colabore, centro de inovação e coworking público no Parque da Cidade, no Itaigara, estão no balanço das ações já realizadas pela Prefeitura, que também estimulou o setor com novas soluções nos serviços públicos, a exemplo do aplicativo CittaMobi, e com promoção de editais.

Salvador é atualmente destaque nacional na área de inovação e líder do Nordeste, apresentando, já em 2019, o maior crescimento no número de startups entre as capitais, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Até o início da pandemia, a cidade tinha 124 empresas de base tecnológica, gerando cerca de 350 postos de trabalho. Com as novas ações de estímulo durante a pandemia, a meta é retomar o crescimento.

Somente as empresas do Hub Salvador, espaço premiado nacionalmente, receberam investimentos de R$ 66 milhões até dezembro de 2019, obtendo 94% de satisfação em nota de avaliação de desempenho pela infraestrutura e serviços prestados aos usuários

"A gestão municipal tem total compromisso essa agenda. E, desde 2017, quando foi criada a diretoria de Inovação no âmbito da secretaria, estamos desenvolvendo políticas públicas e ações que conectem e possam expandir ainda mais os ecossistemas e empreendedorismo locais. Com isso, Salvador se tornou, em 2019, a primeira cidade do Norte-Nordeste e a oitava do Brasil com maior número de startups em atuação”, disse João Resch, titular da Secis.

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