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Com intuito de ampliar a segurança do Centro Histórico da capital baiana, patrimônio cultural da humanidade pela Unesco, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) realizou nesta terça-feira (6) um workshop para iniciar a elaboração de um Plano de Proteção e Contingência da região. O evento ocorreu no Teatro Gregório de Mattos e reuniu representantes de órgãos municipais e estaduais, além de integrantes de empresas e entidades ligadas à sociedade civil.

O plano tem como meta evitar situações como a ocorrida em novembro do ano passado, quando um incêndio atingiu o casarão onde funcionava a Saladearte Cine XIV, no Pelourinho. À época, o combate ao fogo foi dificultado pela carência de água e pelo contratempo de localizar hidrante. Houve dificuldade de acesso, tanto do Corpo de Bombeiros como do carro-pipa da Limpurb, e mesmo das viaturas da Transalvador, que auxiliaram no deslocamento dos veículos para combater o incêndio.

Além do mapeamento e da avaliação técnica dos hidrantes, o plano se traduzirá na capacitação dos comerciantes da área para que possam integrar brigadas emergenciais de combate a incêndios na região, e na formação de Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs). “Dessa forma, a Codesal se antecipa a possíveis problemas, colocando o sitio arquitetônico em situação de mais segurança, e levando garantias para esse espaço que é tão respeitado pela memória e história dos baianos”, acrescentou o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

Dinâmica e palestra - O workshop contou com uma dinâmica, onde a plateia se envolveu na confecção de uma matriz de responsabilidades. Sete painéis indicavam quais órgãos poderão ser acionados em possíveis casos de emergências, nas categorias assistência social, socorro, operacional, monitoramento, mobilização, avaliação de danos e reabilitação. Os indicativos serão implementados ao Plano de Proteção e Contingência do Centro Histórico de Salvador.

Os convidados também participaram de uma palestra com o tema "Plano de Contingência e Estudo de Caso", proferida pelo superintendente de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (SSMA) do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Aurinézio Calheira Barbosa. Ele apresentou a experiência do polo petroquímico em relação ao plano de contingência das comunidades vizinhas.

“Independente da origem da emergência, seja petroquímica, seja um grande incêndio, um desabamento ou alagamento, de qualquer maneira, tem que se garantir o mínimo de atendimento às vítimas. É preciso que todos estejam integrados, constituindo um comitê de crise para que as pessoas saibam suas funções, o que fazer, a quem contatar, qual o hospital mais próximo, como atender a imprensa, onde buscar recursos. Tudo isso tem que estar em um planejamento bem-feito e bem operacionalizado”, explicou Calheira.

Outro destaque do evento foi o debate no painel "Pelourinho - Nossa Responsabilidade”, que contou com apresentações do especialista em planejamento urbano, Waldeck Ornelas, da presidente da Fundação Mario Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, e do superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Bruno Tavares, entre outros convidados.

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