Educação

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Os 225 alunos do 4º e 5º ano da Escola Municipal Professor Ricardo Pereira, em Cajazeiras VIII, tiveram uma manhã diferente nesta quinta-feira (1º). O Turminha do MPF, ministrada pelo Ministério Público Federal (MPF), visitou a unidade escolar e contou com a presença do procurador Fabio Loula. O projeto tem como objetivo contribuir para a formação cidadã de crianças e adolescentes, além de sensibilizá-los para reflexão de temas relevantes para a sociedade e relacionados à atuação do órgão.

Para o diretor da escola, Hamilton dos Santos, a palestra trará um grande impacto na vida desses jovens. “Em um momento com tanta corrupção no Brasil, as nossas crianças absorverem o que está sendo ensinando aqui é muito válido. Aprender que pequenas coisas, como pegar um troco errado e não devolver ou furar fila é errado, acaba influenciando na formação de cada um como pessoa”, disse.

Na ocasião, os estudantes realizaram apresentações de dança, teatro e música – tudo isso para mostrar o que foi assimilado do material entregue pelo MPF, há 15 dias. “Nesse material, os alunos puderam aprender um pouco do que é ser um cidadão honesto e digno. Acreditamos que, por meio da educação, a gente possa construir um lugar melhor para todos”, afirmou Loula.

Funcionamento – A Turminha do MPF foi criada em 2009 com o objetivo de conversar, especialmente com crianças e adolescentes, sobre assuntos relacionados à atuação do Ministério Público Federal. Composta por dez personagens infantis, que representam a diversidade da população brasileira, a ação veio para mostrar aos pequenos cidadãos a importância do órgão na defesa dos seus direitos, com o intuito de contribuir para a construção de uma sociedade participativa e atuante. 

 

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Depois de enfrentar a degradação do imóvel construído em pré-moldado, devido à ação do tempo e que causou inclusive a suspensão das atividades por um ano, a Escola Municipal de Cajazeiras XI foi entregue completamente reconstruída pela Prefeitura nesta quinta-feira (1º). A cerimônia contou com as presenças do prefeito ACM Neto e do vice, Bruno Reis; da titular da Secretaria Municipal da Educação (Smed), Paloma Modesto; demais gestores e técnicos municipais e autoridades. Alunos, pais e professores também compareceram ao local e festejaram a iniciativa, há muito aguardada pela comunidade.

O prefeito salientou que, em 2013, a situação da estrutura física da rede municipal de ensino era precária e um dos compromissos foi a de reconstruir a Escola Municipal de Cajazeiras XI. “A escola estava caindo aos pedaços. Tivemos antes que interditar, por uma questão de segurança a alunos, professores e funcionários. Após a demolição, acontece essa entrega da unidade que oferece mais conforto a todos. Neste caso, sem colocar um centavo da Prefeitura, por meio de acordo com os shoppings por conta da cobrança do estacionamento”, completou.

A escola atende aos segmentos Fundamental I e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e tem padrão de unidade particular de ensino, com capacidade para atender a 595 alunos. Com investimentos de R$ 2,5 milhões, essa foi uma das unidades contempladas pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2015 entre a Prefeitura e os shoppings de Salvador. A medida é uma contrapartida à autorização municipal que liberou a cobrança de estacionamento nos centros de compras da capital. O acordo prevê a construção de unidades de ensino até setembro de 2017.

Guerreira Zeferina - Antes da inauguração, o prefeito e a equipe de gestores visitaram as obras de requalificação urbana da comunidade Guerreira Zeferina, em Periperi, que receberá um conjunto habitacional para oferta de moradia digna. Estão concluídas 90% das fundações e 30% de alvenaria dos pavimentos. A creche e pré-escola Primeiro Passo (construída pelo TAC dos shoppings) já está com a obra civil pronta.

Na área de infraestrutura, as obras vão abranger uma área de mais de 20 mil m² e englobam implantação das redes de água, esgoto e drenagem pluvial, construção de 257 unidades habitacionais de dois e três quartos, alguns deles adaptados para idosos e pessoas com deficiência; implantação de áreas verdes e de dez quiosques comerciais, além de via de acesso a área com vagas de estacionamento.

A iniciativa também prevê a implantação do espaço comunitário Guerreira Zeferina com sala multiuso, pátio coberto e sanitários; implantação de espaços de lazer, parque infantil, prática esportiva e áreas verdes; espaço de apoio ao pescador e de acesso à praia. Serão realizados, ainda, recuperação da contenção e fechamento em tela do acesso à via férrea, dentre outras melhorias. A ação de urbanização é coordenada pela Casa Civil, com projeto elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) em conjunto com os moradores e obras sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).

Alguns trabalhadores da obra são moradores, beneficiados pelos cursos profissionalizantes promovidos pelo projeto. Um deles é Reinaldo Silva, casado e pai de dois filhos, que vive na Comunidade Guerreira Zeferina há oito anos. Ele demonstrou satisfação por participar da transformação da localidade através de iniciativa da administração municipal. “Aqui era muita luta, muita dificuldade, uma área que não tinha saneamento básico, a gente se virava mesmo. Graças a Deus, tive essa oportunidade de trabalhar nessa obra e estou muito agradecido também por tomar o curso de armador. Estou pedindo a Deus para ter a oportunidade de crescer mais na profissão e muito alegre por ver essa transformação aqui no lugar onde moro”, afirmou.

O vizinho Ailton de Jesus, que mora com a esposa há dez anos na comunidade, também se mostrou agradecido pela oportunidade de trabalho como eletricista e pela urbanização do local. “Aqui era uma coisa feia, não tinha nada, só barraco montado no plástico. A Prefeitura viu a nossa pobreza e está cumprindo a promessa. A Suburbana vai ficar ainda mais linda com esses apartamentos, que vão atender às 247 famílias que viviam aqui. Quero ajudar bastante para sair ainda mais rápido a minha casa”, falou empolgado.

 

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Um sonho antigo dos moradores do bairro de Canabrava começa a ser realizado a partir desta sexta-feira (26), com a construção da Creche e Pré-Escola Primeiro Passo na Rua Simone Machado, s/n, na comunidade de Três Mangueiras. A ordem de serviço para início imediato das obras foi assinada pelo prefeito ACM Neto, acompanhado do vice Bruno Reis, da titular da Secretaria Municipal da Educação (Smed), Paloma Modesto, demais gestores e autoridades municipais, lideranças comunitárias e população.

Na ocasião, o prefeito salientou que, nas visitas feitas a Canabrava, foi identificado um sentimento de urgência dos moradores pela creche. “É uma obra de extrema importância tanto para os pais, que vão ter um lugar para deixar os filhos com segurança para ir trabalhar, quanto para as crianças, que vão poder iniciar o aprendizado mais cedo.”

ACM Neto também pontuou que a creche deverá ser entregue ainda este ano aos moradores e destacou que a Prefeitura tem colocado a Educação como prioridade em Salvador. Um exemplo disso é o esforço em dobrar o número de vagas de 20 mil para 40 mil em apenas quatro anos.

Novidade – Além da Creche e Pré-escola Primeiro Passo e da Praça da Juventude, em fase de construção na Rua Artêmio Valente, Canabrava deverá receber mais um importante equipamento para os cidadãos. Com recursos federais, por meio do Ministério dos Esportes, Salvador deverá ter uma pista de atletismo profissional, a ser instalada em um terreno próximo ao Estádio Manoel Barradas. A novidade foi anunciada pelo prefeito, que destacou a importância do equipamento para o estímulo ao esporte na capital baiana.

“Caso o Ministério dos Esportes atenda ao nosso pedido, esta pista de atletismo, somada à piscina olímpica a ser instalada na cidade, deverá ajudar a identificar e estimular o surgimento de atletas de alto nível em Salvador. Além disso, o uso não será restrito apenas aos atletas, mas também a todos os cidadãos”, completou ACM Neto. Os recursos são de R$9 milhões e todo o processo está sendo conduzido pela Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer (Semtel).

Estrutura e investimento – Orçada em R$ 2,5 milhões, a unidade terá dez salas de aula, com capacidade de atender até 250 alunos. Seguindo o mesmo padrão das escolas entregues pelo município desde 2013, o projeto prevê ainda a construção de quatro sanitários: masculino, feminino, professores e para pessoas com deficiência. Além disso, a estrutura contará com refeitório, cozinha, depósito de merenda, lavanderia, área de serviço, parquinho, pátio externo, sala de professores, secretaria e diretoria.

A escola é mais uma unidade construída em razão do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2015 entre a Prefeitura e os shoppings de Salvador. A medida é uma contrapartida à autorização municipal que liberou a cobrança de estacionamento nos centros de compras da capital. O acordo prevê a construção de unidades de ensino até setembro de 2017.​

 

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A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed), decidiu fornecer gratuitamente o transporte de alunos da rede estadual que moram na Ilha de Maré e estudam em Paripe, durante 15 dias, contados a partir de ontem (22). Pais de alunos e lideranças da comunidade buscaram apoio junto à Smed, através da Gerência Regional de Educação do Subúrbio II e Ilhas.

"Eles nos procuraram preocupados com a situação desses alunos, que na próxima semana começam a ter provas e que correm o risco de não terem como ir para a escola. O problema é que os barqueiros teriam decidido suspender o transporte porque estariam há oito meses sem receber o pagamento", explica Marco Aurélio Elpídio, gerente Regional de Educação. "Houve uma sensibilização tanto por parte da secretária de Educação, Paloma Modesto, quanto do prefeito ACM Neto, que decidiram fornecer o transporte desses alunos durante as semanas de prova de maio", completou.

A capital baiana já faz esse transporte diariamente dos alunos da rede municipal. "A educação é prioridade de fato na atual gestão. Assim, mesmo não sendo de nossa responsabilidade arcar com a despesa relativa ao transporte dos estudantes da rede estadual, vamos oferecer o serviço a esses alunos para que não percam as provas. Mesmo em meio a uma crise econômica sem precedentes, na qual toda economia possível é importante, o prefeito demonstra compromisso maior com as famílias e estudantes, independentemente de responsabilidades previstas em lei",  afirmou a secretária da Educação, Paloma Modesto.

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A Secretaria Municipal de Educação (Smed) realiza nesta quarta-feira (24) reunião com as escolas privadas de Salvador para tratar do Censo Escolar da Educação Básica 2017, que deverá ser declarado de 31 de maio a 31 de julho deste ano. O evento será das 8h30 às 12h, no auditório do Colégio Nossa Senhora das Mercês, na Avenida Sete de Setembro, 1105, e tem como objetivo prestar orientações técnicas aos representantes das escolas para uso do sistema Educacenso, do Inep. 

"É um encontro importante e precisa do envolvimento de todos os gestores escolares, para que o Censo produza um retrato da educação brasileira o mais próximo possível da realidade", explica Paloma Modesto, secretária da Smed. "Essa base de dados é fundamental para a definição de políticas públicas que melhorem a educação brasileira, tanto no que se refere à qualidade de ensino, quanto à oferta de vagas", acrescentou.

Realizado anualmente, o Censo Escolar é um levantamento de dados obrigatório de todas as escolas do país, públicas e privadas, com responsabilidade jurídica atribuída ao gestor da unidade de ensino, conforme determina o Decreto Federal 6425/2008 e portarias MEC e Inep 264/2007 e 316/2007. Apesar da obrigatoriedade definida pela lei, muitas escolas não têm feito a declaração anual. Das 1.773 escolas privadas localizadas em Salvador com cadastro no Inep, apenas 641 participaram do Censo em 2016 - o que corresponde a cerca de 35%. É um índice considerado baixo, que acaba comprometendo a elaboração de estratégias públicas nacionais, estaduais e municipais para a área.

"Reforçamos o convite para que os gestores das escolas privadas participem ou enviem representantes para o encontro. E que, a partir do dia 31 de maio, cada escola faça sua declaração censitária, contribuindo assim para a melhoria da educação brasileira", frisou Paloma Modesto, lembrando que a equipe técnica da Smed, durante o período de declaração do Censo, estará disponível para orientar e esclarecer dúvidas sobre o preenchimento dos formulários.

 

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A Secretaria Municipal de Educação (Smed) informa que a queda do muro divisório entre a Escola Municipal Casa da Amizade e o Condomínio Edifício Cezanne deveu-se à instabilidade ocasionada por uma obra realizada pelo conjunto residencial no estacionamento privativo do edifício. O caso foi, inclusive, objeto de discussão judicial e o condomínio Cezanne já havia sido notificado para tomar as devidas providências de recuperação do muro, o que irá ocorrer novamente. A Smed já começou a isolar a área e as aulas, que foram suspensas hoje e amanhã, voltarão assim que o serviço de estiver concluído, para que não haja risco para os alunos.

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O programa Agentes da Educação deverá ser ampliado para todas as escolas da rede municipal de ensino de Salvador. A boa notícia foi dada pelo prefeito ACM Neto durante abertura da Jornada Transformadora, promovida pela ONG Parque Social nesta quarta-feira (17), no Hotel Fiesta, no Itaigara. O evento, que reuniu cerca de 700 participantes do Agentes da Educação e do projeto Jovem Aprendiz Empreendedor para avaliação das atividades, contou ainda com as presenças do vice-prefeito Bruno Reis; da diretora presidente do Parque Social, Rosário Magalhães; dos secretários Paloma Modesto (Educação), Thiago Dantas (Gestão) e João Roma (Gabinete), além do palestrante Leonardo Clément.

De acordo com o prefeito, atualmente 75% das escolas municipais são atendidas pelo projeto e a meta é chegar a 100% da rede.  Para isso, será ampliado o número de contratações para que todas as unidades tenham o próprio Agente da Educação. “Este é um projeto pioneiro em Salvador e no país e as escolas são acompanhadas pelos agentes, estudantes de Pedagogia que procuram entender porque a criança deixou a escola, se há algum problema familiar ou com a sala de aula. Isso já resultou em uma redução de 60% da evasão escolar. É um número muito expressivo para Salvador, inclusive com consequência direta no avanço do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que a cidade teve no ano passado”, pontuou ACM Neto.

A diretora presidente do Parque Social salientou que, desde a implantação do projeto em 2015, já foram realizados mais de 18 mil atendimentos na escola e na residência dos alunos. Além disso, mais de 6 mil ações transversais foram realizadas nesse período – as atividades englobam palestras, oficinas, exposições, apresentações teatrais e demais iniciativas sociais e educacionais. “Isso representa o esforço da gestão pública pela melhoria da qualidade da Educação em Salvador”, destacou Rosário Magalhães.

O trabalho de Agente da Educação tem sido uma experiência gratificante para Cátia Santos, 40 anos, que atua na Escola Municipal Cristo Redentor, no Nordeste de Amaralina. “Colocamos os alunos para crescer, trazer para eles um novo mundo, acabar com a evasão escolar. O agente mostra para eles outras oportunidades, oferece atividades diversas que nunca tinham feito e aproxima a família da escola. Tem pais que falam sobre a preocupação da escola municipal em saber porque o aluno está faltando. Isso é muito importante”, relatou.

Funcionamento - Lançado em 2015 e desenvolvido de forma pioneira em Salvador, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), o programa Agentes da Educação promove a aproximação entre a família, escola e comunidade. São realizadas ações que possibilitam a participação dos familiares no ambiente escolar e o envolvimento na rotina estudantil, auxiliando-os no acompanhamento e apoio ao aprendizado dos alunos.

A atividade envolve 400 estudantes de Pedagogia que residem nas áreas de atuação do programa. A atuação ocorre em parceria com a direção, equipe pedagógica e demais integrantes da escola. Dentre as atividades realizadas estão o atendimento às famílias dos alunos na unidade de ensino; promoção de encontros entre familiares e alunos; mobilização da família e comunidade para ações voluntárias; acompanhamento do rendimento e comportamento escolar dos alunos; e visitas às famílias.

Empreendedorismo – Há quatro meses no Jovem Aprendiz Empreendedor, Vítor Alberto Costa, aluno do 3º semestre do curso de Engenharia de Produção e morador do Jardim Nova Esperança, contou empolgado sobre a participação no projeto. “É uma experiência muito humana. As pessoas do Parque Social e da secretaria onde atuo (Guarda Civil Municipal) têm uma atenção especial conosco. Não estamos ali apenas como um menor aprendiz para pegar cafezinho, mas aprendendo também digitalização, programação de computador. Nós temos realmente uma função profissional estabelecida.”

Já a experiência obtida no Jovem Aprendiz Empreendedor nos anos de 2015 e 2016 ajudou Nicolas Nunes, 18 anos e morador de Cosme de Farias, a conseguir atuar no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “A participação na Smed e no Parque Social, pelo projeto, foi sem dúvida algo incrível na minha vida. Foi um divisor de águas, pois pude ampliar meus horizontes. Logo percebi um mundo grande lá fora me esperando e pude caminhar em direção a algo maior. Isso tudo graças ao projeto, que tem um cuidado muito grande conosco”, relatou.

O prefeito lembrou que o Jovem Aprendiz Empreendedor já ofereceu quase mil vagas a jovens entre 14 e 22 anos. “São jovens que têm, não apenas a oportunidade do primeiro emprego, de aprender as habilidades e se preparar para o mercado de trabalho, mas também a um aprendizado para a vida. Ficamos felizes porque muitos deles, que já concluíram o projeto, conseguiram mais facilmente se inserir no mercado de trabalho. É a Prefeitura investindo na Educação de uma maneira muito mais forte e de muita consistência.”

Histórico – Criado em 2013, o Jovem Aprendiz Empreendedor já beneficiou um total de 750 jovens e tem como principal objetivo auxiliar a inclusão no mercado de trabalho. Através da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), a iniciativa envolve a capacitação de 300 jovens entre 14 e 24 anos de idade, estudantes ou egressos de escola pública, para exercerem a função de auxiliar administrativo nos diversos órgãos municipais.

Durante os 16 meses de atividades, os participantes recebem capacitação teórica e prática de 1.280 horas em auxiliar de escritório/administrativo para atuação durante quatro dias nos órgãos. Um dia na semana é reservado para a continuidade das capacitações teóricas no Parque Social. Os jovens ganham meio salário mínimo e têm a carteira assinada pelo contrato de trabalho por tempo determinado. A atividade conta com acompanhamento sistemático que passa pela capacitação e atuação na prática.​

 

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Estudantes impossibilitados de frequentar unidade de ensino são beneficiados por projeto  

Imagine a possibilidade de manter todas as atividades curriculares em dia, sem perder o ritmo das aulas, mesmo estando hospitalizado. Isso já é uma realidade em Salvador. Esse sistema atende mensalmente a cerca de mil alunos, por meio da Escola Hospitalar e Domiciliar Irmã Dulce. Hoje, são 165 estudantes da rede municipal matriculados de forma regular na unidade. Além disso, o atendimento mensal atinge uma média 185 estudantes permanentes de outras redes e até mesmo de outros municípios que realizam tratamento na capital baiana. 

No sistema rotativo, para casos de tratamento de saúde de curta duração, registra-se mensalmente cerca de 650 alunos. Em 2015, a escola deixou de ser apenas um programa educacional de inclusão e passou a integrar a rede municipal de ensino de forma regular. Para ingressar no sistema, é preciso que os estudantes estejam internados ou impossibilitados de frequentar a sala de aula. A unidade está localizada no hospital homônimo, que pertence às Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) no Largo de Roma.

A escola conta ainda com uma linha de atendimento para alunos com deficiência, com algum tipo de comprometimento de saúde relativo a cardiopatias e patologias graves, problemas oncológicos e em tratamento de hemodiálise. “O atendimento não se restringe a casos graves, atingindo também crianças com viroses ou patologias menos graves, que tenham realizado pequenas cirurgias ou possuam outros problemas que necessitem de tratamento de curta duração. A ação engloba desde quem passa dois dias como também dois anos internado. Não há uma quantidade limite para o atendimento, pois atendemos alunos da rede e de fora sob os mesmos critérios", informa a diretora da Escola Irmã Dulce, Tainã Rodrigues.

Equipe e atuação - A equipe da Escola Irmã Dulce é composta por 48 profissionais, entre pedagogos, professores de música e teatro, coordenadores pedagógicos, diretor e vice-diretor. O projeto atende a estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e integrantes da Educação para Jovens e Adultos (EJA), e mantém classes em 13 hospitais, quatro casas de apoio, uma casa-lar, além do atendimento residencial que contempla 19 alunos em diversos bairros da capital baiana. 

A assistência aos estudantes acontece em hospitais, residências e casas de apoio. Segundo informações da Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Ensino (Smed), o trabalho com as classes hospitalares e domiciliares tem por finalidade a inclusão educacional, permitindo a continuidade dos estudos para alunos hospitalizados, com dificuldade de mobilidade e sem condições de frequentar a unidade escolar onde está matriculado. Dessa forma, o trabalho contribui para a diminuição da evasão escolar, fortalecendo, a autoestima do estudante durante o tratamento médico.

Domiciliar - Além da ação nos hospitais, a escola atende de forma individualizada em domicílios, como ocorre há dois anos com o estudante Vinícius Santana, de 4 anos. Ele necessita de internação constante por conta de uma síndrome rara que o torna dependente da utilização de um cilindro de oxigênio, impedindo sua rotina regular na escola normal. Neste caso, são deslocados professores e equipamentos necessários para garantir que o jovem receba toda atenção do programa.

“Quando recebi a notícia de que a escola regular não teria estrutura para recebê-lo, fiquei sem chão. Mas fui informada sobre o programa e estou amando. Ele gosta da professora, participa das aulas, já está aprendendo as sílabas e evoluindo bastante. É como se estivesse na escola mesmo, com exercícios, livros, lápis e borracha”, destacou Patrícia Santana, mãe de Vinícius.

 

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Ocorreu na tarde de sexta-feira (12), no campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba), uma mostra dos trabalhos realizados por professores e alunos da rede municipal de ensino através do projeto Arte no Currículo. O projeto, que surgiu em 2015, é desenvolvido através da Escola de Dança da Ufba, em parceria com Secretaria Municipal de Educação (Smed), e é voltado para a potencialização das artes no âmbito dos currículos da educação básica de Salvador. 

A mostra arte-educação simboliza um momento para possibilitar visibilidade aos trabalhos que são desenvolvidos nas escolas, ofertando aos participantes um momento de troca, contribuição e intercambio entre os envolvidos. De acordo Rita Aquino, uma das coordenadoras, o Arte no Currículo surgiu a partir da necessidade de aproximar a universidade da rede municipal de ensino para entender suas demandas e estimular os professores, possibilitando fomentar o estudo das artes dentro das escolas. “A gente precisava se aproximar desta rede, inclusive porque trabalhamos na universidade no campo das licenciaturas, ou seja, somos responsáveis também pela formação destes docentes”.

O evento contou com apresentações de artes visuais, dança, música e teatro. Na ocasião, também foi lançado o documento "Referenciais curriculares de arte para o Ensino Fundamental da rede municipal". "Este documento foi produzido por um grupo de professores municipais e é uma atualização do marco de aprendizagem de 2008 que regia a educação básica no município".

O projeto envolve professores, estudantes de pós-graduação da Ufba das quatro escolas de arte - visuais, dança, música e teatro - e consultores do setor. Ao longo destes dois anos de projeto, 320 professores de 248 escolas da rede municipal passaram pelo processo de formação através do Arte no Currículo, atingindo a aproximadamente 50 mil estudante. 

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