Carnaval

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O último dia de Carnaval no Circuito Dodô será animado por diversos trios pipoca que desfilam com o patrocínio da Prefeitura. Um dos primeiros é o do Araketu, que esse ano traz a energia boa do vocalista Dan Miranda, ex-integrante da banda Filhos de Jorge. Em 2013, o cantor emplacou "Ziriguidum" como música do Carnaval.

O público cativo da banda vai dançar muito ao suingue de "Som do Ara", música de trabalho, além dos clássicos: "Pipoca", "Festa na cidade", "Toma lá dá cá", "Ô meu "pai", além de outros sucessos e canções de artistas da atualidade.

Alinne Rosa - Logo em seguida, Alinne Rosa, uma das mais aguardadas da noite, comemora os cinco anos de carreira solo em grande estilo. “Estamos levando muita felicidade para a rua, e hoje não será diferente. Quero muita alegria e muito amor na minha pipoca rosa. Cantar para os meus fãs, que sempre me acompanham, em um momento tão especial, vai ser mágico”, afirmou a cantora, que costuma surpreender o público com figurinos arrojados.

Quem vai ao local com a expectativa de curtir até o último minuto presenciará ainda a passagem de Adriano Rezende, Márcia Castro e do pranchão de Quabales, banda percussiva do Nordeste de Amaralina. Confira a programação completa em www. curtacarnaval. com. br.

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Começou a contagem regressiva para o encerramento da folia em 2019 e, no Circuito Osmar (Centro), esta terça-feira de Carnaval terá uma programação eclética e repleta de atrações principalmente para os foliões pipoca. A partir das 11h30, a avenida começa a tremer com as presenças das bandas Mudei de Nome, Chiclete com Banana, Lincoln & Duas Medidas, Pegadeira e Gerônimo.

 Ricardo Chaves, um dos vocalistas da banda Mudei de Nome – terceira atração desta terça-feira (5) -, anunciou que o grupo vai revisitar velhos sucessos, além de trazer no repertório novas canções como a que dá nome à banda e "Carnavalito", “A expectativa é a melhor possível. Esta será a sexta vez que cantamos juntos na Avenida. Só mudamos o nome, mas estaremos muito próximos do público com o nosso pranchão”, avisa.

 Mantendo a tradição, o Chiclete com Banana volta ao Centro para uma despedida em alto estilo. Khill, cantor que comanda a banda desde o ano passado, fala desse retorno às origens. “Vai ser maravilhoso”, diz.

 Novidade – A Pegadeira, que surgiu no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, estreou com pé direito e concorre ao título de Banda Revelação do Carnaval 2019. A turma quer levar os foliões à loucura com o hit “Solinho da Rabeta”, música que está na lista das melhores deste ano. “É o nosso primeiro Carnaval em Salvador, e a gente vai levar uma energia especial para o público. Vai ser diferente”, declarou um dos vocalistas, Flávio Santos.

 

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O sertanejo Danniel Vieira abre a agendinha do último dia de folia no bairro de Cajazeiras, nesta terça-feira (5). A programação musical do projeto Carnaval nos Bairros chega ao fim após quatro dias de festa, com atrações do naipe de Psirico, Márcia Short e Carla Cristina, que se apresentam hoje, sempre a partir das 18h. Confira a programação completa em www. curtacarnaval. com. br.

Conhecido do público de Cajazeiras, Danniel Vieira diz que está ansioso pela apresentação. “Fazer a festa para a galera de Cajazeiras é sempre muito especial porque a gente consegue sair dos circuitos e levar alegria e muita diversão para as pessoas pertinho de casa. E não existe diferença entre tocar nos bairros ou nos circuitos. A alegria, o repertório e a animação é sempre a mesma”, destacou o cantor.

Entre os sucessos que deverão integrar o repertório do sertanejo no show de hoje estão "Com seu olhar", faixa lançada em parceria com os cantores Marcos e Belutti, no segundo semestre do ano passado, e a canção de trabalho "Recaidazinha", que também animou foliões na "Pipoca do Gordinho" que desfilou domingo (3) no circuito Osmar (Campo Grande).

Reggae - Quem também se apresenta no Campo da Pronaica nesta reta final da folia é a banda de reggae Adão Negro. Com mais de duas décadas de carreira, os músicos farão um resgate da história do grupo, com canções que remetem ao primeiro CD, lançado no ano 2000. A noite ainda contará com a apresentação de Diego Moraes, Nando Borges e a banda de forró Colher de Pau.

Outros locais - Não é só em Cajazeiras que os foliões vão se despedir do Carnaval 2019. O palco na Liberdade (Praça Nelson Mandela) recebe a Banda Musical da Bahia, Carlos Pita, o forró de Virgílio, Jonh Robert e encerra a noite com o ícone do axé Márcia Short.

Em Periperi (Praça da Revolução) a abertura das apresentações fica por conta de Neivaldo do Tchaco, seguido de Huguin, Jorge Zarath, Nenho e a noite termina com o show do Psirico. Já em Plataforma, a animação fica por conta das bandas Samba.Com e Demorô, seguidos do arrocha de Saulo Calmon. Ainda embalam os foliões as bandas Axé Forever e Bandana.

Na programação da Boca do Rio (Parque Poliesportivo) o comando da festa será de Faustão e Os Mongas, Zé Paulo, Carla Cristina, o reggae do Tallowah e o samba da Boquinha da Garrafa. Em Pau da Lima (Praça Nossa Senhora Auxiliadora), o público recebe as bandas Eletricaz, S Dois Sertanejos, Sabor do Arrocha, Leves e Soltos e por fim a banda Balada Mix.

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Todos os trios que desfilaram nos circuitos oficiais do Carnaval de Salvador até aqui cumpriram o limite de decibéis permitido, de acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). As fiscalizações que combatem a poluição sonora começaram na quinta-feira (28). No Circuito Dodô (Barra-Ondina), foram monitorados 111 trios elétricos. No Circuito Osmar foram 77.

Segundo a subcoordenadora de Combate à Poluição Sonora da Semop, Márcia Cardim, além dos trios elétricos os agentes fiscalizam camarotes, palcos e estabelecimentos próximos aos circuitos. A ação é feita por 68 equipes, que utilizam um aparelho conhecido como "decibelímetro".

“Eles fazem monitoramento dos trios e licenciamentos de todos os estabelecimentos comerciais que realizam atividade sonora dentro do perímetro do circuito. Verificam ainda se os camarotes estão licenciados e com as caixas de som voltadas para área interna do espaço”, explica.

O limite máximo para trio elétrico é de 110 decibéis, a verificação é feita a cinco metros do veículo e a um metro e meio do chão. Os trios infantis não podem emitir mais do que 80 decibéis. Já camarotes e palcos não podem ultrapassar 100 decibéis e, em estabelecimentos, o máximo são 80 decibéis.

“Nos trios, a gente faz monitoramento na saída, para deixar dentro dos níveis permitidos por lei. Depois, temos outra equipe no circuito comprovando os índices que a gente deixou no início. Se do meio para o final não obedecer, é autuado”, detalha.

Ainda de acordo com Márcia Cardim, quatro estabelecimentos do Circuito Dodô descumpriram o limite e foram notificados. Um deles foi autuado. No Circuito Osmar, foram emitidas duas notificações. As ações da Semop seguem até hoje na folia.

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A pernambucana Sandra Farais, de 41 anos, foi uma das vencedoras do Concurso Nacional de Fantasia LGBT, realizado na noite de ontem (04) na Praça Municipal, em pleno Carnaval de Salvador. Pela sexta vez consecutiva, ela venceu na categoria "luxo" com uma fantasia de 120 quilos de pedras em homenagem a Nossa Senhora do Monte Carmelo, com adereços como lantejoulas e penas de faisão real.

Foram precisos oito meses e oito pessoas para construir a fantasia da santa, que mede cinco metros de altura e tem seis de largura. Ano passado, Sandra venceu na mesma categoria com a fantasia de Colombina, em alusão aos antigos carnavais.

"Minha fantasia têm a predominância do amarelo e muito requinte. Não é fácil ganhar, porque meus concorrentes também são maravilhosos. Mas fico feliz em ter um evento como esse em Salvador, na Bahia, que premia fantasias e dá visibilidade ao povo LGBT", destacou ela, que ganhou o prêmio de R$8 mil nesta que foi a 22ª edição do concurso, promovido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), Quimbanda Dudu e Centro Baiano Anti-Aids, com apoio da Prefeitura.

“A premiação é uma forma de incentivo à produção cultural e artística individual,”, disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira. Para ele, o evento tem melhorado a cada ano. "É uma honra ter esse apoio do poder publico que tem sido sensível a esse tipo de arte. A Prefeitura é nossa maior parceira. A cada edição temos um evento melhor do que outro. A diversidade é a marca do nosso Carnaval e a Prefeitura está cada vez mais atenta a isso", disse.

Critérios - O critério de eleição das melhores fantasias foi por julgamento. Os itens levados em consideração foram beleza, elegância, simpatia, desenvoltura na passarela, pedraria, penas, postura e o valor gasto pelo candidato na produção da roupa, especialmente na categoria luxo, a mais esperada do evento. “Tanto na categoria 'luxo' quanto 'originalidade', é importante avaliar o grau de dificuldade para a realização da roupa”, afirmou Cerqueira.

Na categoria "originalidade", que teve como vencedor ontem (04) Severino Queiroga da Silva, com uma fantasia ecológica com tampinhas de garrafa e réplica de tartaruga, o critério mais importante foi a semelhança com a ideia principal.

Entretanto, nessa categoria é proibida a utilização de materiais preciosos, pedrarias caras, penas raras, entre outros assessórios que possam dá conotação de luxo. De acordo com a produção, as apresentações que envolvam “protesto” e “irreverência”, pautadas em situações da atualidade, tiveram um olhar especial dos jurados.

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O cantor Moraes Moreira vai embalar o público presente na Praça Castro Alves, com sucessos de antigos carnavais, no último dia do projeto Pôr do Sol, nesta terça-feira (05). O show começa às 18h e, além do ex-Novo Baiano, também se apresentam no local as cantoras Márcia Short, Elaine Fernandes e Katia Guimma.

“No ano passado eu toquei em uma sexta e a praça ficou lotada. Foi lindo! As grandes canções sobre a praça são minhas e estão vivas no coração das pessoas. Eu sou um Carnaval em cada esquina. Essa praça é minha e do poeta Castro Alves. Meu lugar é ali”, diz Moreira.

Baiano de Ituaçu, Moraes estará acompanhado do filho Davi Moraes. “Vou fazer um show histórico. Pode esperar muita alegria, muita história e reflexão sobre o Carnaval. A expectativa é a melhor possível. Baianos, vão para praça me esperar”, convida.

Por do Sol - O projeto Pôr do Sol, que chega ao terceiro ano, começou no domingo (03), com apresentações de Baby do Brasil, Larissa Luz, Luedji Luna e Xenia França. Ontem (04), à bordo do trio elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, os irmãos Armandinho, Betinho, Aroldo e André Macedo transformam a praça em um verdadeiro baile.

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Os metaleiros estão felizes com o Carnaval de Salvador e tremulam camisas pretas no Coqueiral de Piatã. Neste terceiro dia de Palco do Rock, hoje (04), dez novas bandas tocam para centenas de fiéis, celebrando a cena musical alternativa em plena folia soteropolitana.

Dentre as bandas que fizeram a cabeça dos metaleiros estavam os Carburados Rock Motor, do vocalista Nonô. "O Palco do Rock democratiza a música na capital baiana. Viemos mostrar que há outro lado cultural do rock, que existe público, e um bom público, vindo não apenas de Salvador, mas de vários lugares, para prestigiar o evento", disse.

A banda tem como influência musical grupos como Garotos Podres, Ratos de Porão e Sepultura, e trouxe um repertório cheio de músicas com temáticas relacionadas ao universo do motociclismo e críticas às mazelas sociais.

Sobem ainda ao palco na noite de hoje (04) as bandas Ander Leds, Alibal Conspiracy, Death Tales, Electric Poison Kattah (PR), Act of Revenge, Crematorium (PE), Motherfucker e Bruma.

Diferencial - O que o segurança Lucas Britto, de 25 anos, sente em relação ao Palco do Rock representa o sentimento dos colegas presentes no evento. "Eu acho isso aqui maravilhoso. A gente vê todo mundo se divertindo nesse período, e também queremos fazer isso. Nosso Carnaval é aqui", afirmou ele, que está presente no evento na noite de hoje.

Henrique Luan, 22, veio pela primeira vez ao Palco do Rock e já avisou que irá retornar em 2020. "Show de bola. Isso aqui é um diferencial nessa época do ano. Espero que esse espaço continue sendo permanente. A Prefeitura acerta em cheio valorizando a cena alternativa em pleno Carnaval", comentou.

O frentista Geslei Nascimento, 40, estava na praia com a família, percebeu o movimento do evento e resolveu trazer todo mundo para curtir os shows. "Achei bem criativo a ideia desse festival. Mais uma opção pra galera curtir no Carnaval", afirmou.

Programação - Nesta terça (05), último dia oficial de folia, o Palco do Rock vai contar com as bandas Todo Meu Ódio, Batrakia, Indominus, Guga Canibal, Arcantis, Ynys Wydryn, Behavior, Alkimenia (PE) e Jackeds. Os shows começam sempre às 17h.

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“A Praça Castro Alves é do povo, como o céu é do avião”. Tradição que é tradição não perde o posto nunca. Palco dos grandes encontros de trios nos anos 1970, com a presença dos novos baianos Caetano Veloso, Baby do Brasil, Pepeu Gomes e tantos outros artistas, a Prefeitura escolheu a praça do poeta para abrigar, pelo terceiro ano, o projeto Pôr do Sol, que hoje (04) recebe um show, em cima do trio, dos Irmãos Macedo.

A bordo do trio elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, os irmãos Armandinho, Betinho, Aroldo e André Macêdo transformam a Praça Castro Alves num verdadeiro baile com clássicos carnavalescos, em apresentação que acontece agora, tendo iniciado às 18h.

Num clima de antigos carnavais, eles relembram os sucessos da carreira, com a pegada "trieletrizada" já conhecida do grupo. À medida que o sol baixava, uma multidão se concentrava na praça, dançando ao som de sucessos como "Chame Gente".

O grupo também pretende apresentar música nova na folia deste ano: “Carnaval na Babilônia”, de Aroldo Macedo e Maria Vasco. A canção, com sonoridade marcante dos Irmãos Macedo, traz a história de um rei que baixa uma medida provisória em que todos os seus súditos são liberados para sonhar.

Emblemático - De acordo com o presidente da Saltur, Isaac Edington, o projeto tem como objetivo levar as pessoas novamente “a um dos locais mais emblemáticos do nosso Carnaval". "A Praça Castro Alves tem uma das vistas mais lindas de Salvador e o espaço ao mesmo tempo tem uma simbologia grande pro Carnaval. Então, esse ano voltamos a repetir o sucesso dessa ação com esses artistas maravilhosos”, disse.

O instrumentista Armandinho falou um pouco da apresentação antes do show começar. “A Praça Castro Alves é palco de grandes momentos, de encontros de trio, tem uma historia muito bacana. Eu acho que as guitarras baianas e nossa sonoridade vai mostrar isso, trazendo muitas lembranças”.

Defensor do Carnaval sem cordas, o artista aplaude a iniciativa de democratizar o acesso do público aos diversos artistas. “O trio elétrico nasceu sem cordas. Essa tradição a gente mantém até hoje e fico feliz e contente em ver que outros trios estão aderindo a esse movimento, pois o Carnaval foi feito paro povo. Então, para que corda? A Pipoca é que está com a corda toda”, afirmou.

Clima familiar - O clima familiar imperou na apresentação. Famílias, amigos, grupos curtiam e cantam junto com os irmãos. O paraibano Arthur Navarro curtia ao lado da esposa Germana. “Sempre venho ao Carnaval e tiro um dia pra ver Armandinho. Sou fã. Faço a programação do meu Carnaval sempre guardando um tempo pra ver eles. Muito bom ver a Prefeitura valorizando a Castro Alves”, disse Navarro.

A professora aposentada Dilka Gramacho, 84 anos, curtia a festa com a vizinha Rosangela. “Todo ano venho ver o Carnaval e adoro Armandinho. Está muito calmo, muito bom”, afirmou. Para ela, o resgate da Castro Alves dá oportunidade de brincar perto do trio. “Está maravilhoso e quero mais”, concluiu.

Programação – A programação na Praça Castro Alves se encerra nesta terça-feira (5), com Moraes Moreira. Também se apresentam Márcia Short, Elaine Fernandes e Katia Guimma.

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No ano em que chega aos 70 anos – completados no último dia 18 – o bloco de afoxé Filhos de Gandhy chega ao Circuito Dodô (Barra/Ondina) levando o tapete da paz, nesta segunda-feira (4). Quem participou da festa no início do desfile de hoje foi um dos mais famosos filiados da agremiação, o cantor e compositor Gilberto Gil.

Em 2019, a fantasia do Gandhy veio com um detalhe especial, ideia do artista plástico e carnavalesco Alberto Pitta: tons em dourado para celebrar a longa trajetória e a cor do bloco Badauê, em homenagem à memória do capoeirista, educador social e fundador da entidade Moa do Katendê, morto em 2018.

O tema, “Êla Tempo”, foi escolhido em respeito à ancestralidade e a todos os que contribuíram para a evolução da instituição. Tempo que rege o caminhar, as decisões e o destino das pessoas e permitiu que os Filhos de Gandhy chegassem ao dias de hoje como símbolo de resistência.

O atual presidente, Gilsoney de Oliveira, explica que a entidade vem prezando pela qualidade dos integrantes – este ano, são 3 mil. “Buscamos associados que prezem pelas tradições e costumes, que combatam qualquer tipo de assédio ou desrespeito. Somos uma nação ecumênica, recebemos participantes de todas as religiões”.

Trajetória – A história do bloco demonstra a luta, a força e a tradição do bloco mais antigo de Salvador em atividade. Era o dia 18 de fevereiro de 1949 – uma sexta-feira – quando pouco mais de 30 homens, estivadores do porto de Salvador, com lençóis brancos como vestes, tranças de cebola na cabeça e tamancos nos pés, resolveram colocar um bloco na rua. O nome do grupo foi uma forma de homenagear o líder religioso Mahatma Gandhi, que havia morrido no ano anterior. Nascia, assim, o Filhos de Gandhy.

Mesmo em época de falta de trabalho nos portos e política de arrocho salarial, gerados pela crise do pós-guerra, o grupo foi criado como forma de resistência e vem seguindo firme neste propósito ao longo dos anos. Da casa do estivador Aurélio, em Coutos, a caminhada foi longa até chegar à sede própria no Pelourinho, doada em 1992 pelo então governador Antônio Carlos Magalhães.

No início da década de 1950, ocorreu a mudança da classificação de bloco para afoxé e foram incorporados os destaques: lanceiros e fuzileiros (responsáveis por fiscalizar e assegurar a ordem dentro do afoxé), o camelo maior e o elefante. Nos anos de 1974 e 1975, enfrentando problemas administrativos, a entidade não desfilou no Carnaval, fato que foi um golpe muito duro para os associados e admiradores, após 25 anos de desfiles ininterruptos.

Força – Depois das ausências e sob o comando do novo presidente, o mestre Camafeu de Oxóssi, e com ajuda de um Livro de Ouro, comumente utilizado para arrecadar fundos, saiu com um modesto grupo de menos de 100 pessoas. Nos anos seguintes, personalidades baianas como Gilberto Gil, Jorge Amado e o próprio ACM passaram a ajudar o afoxé.

Em 1999, o grupo criou o Centro Cultural Gandhy, com o objetivo de atender crianças, adolescentes e seus familiares da comunidade do Centro Histórico. No local, é promovido um trabalho socioeducativo e profissionalizante, que realiza atividades culturais, esportivas e lazer, além de reforço escolar.

O grupo ganhou força e visibilidade através dos anos e o tapete branco que encanta e emociona, luta para manter a tradição de um verdadeiro candomblé de rua, protegido por Oxalá e Ogum, representados nas cores branca e azul das vestes e colares. O Padê para Exú antecede todas as saídas do grupo, pedindo proteção para o caminho do desfile.

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