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O prazo para finalização do trabalho de demolição e limpeza dos entulhos do antigo casarão que desabou sobre a Ladeira da Montanha, na última terça-feira (18), é de aproximadamente nove dias. Com isso, a interdição da via e as consequentes alterações de trânsito e transporte implantadas pela Prefeitura seguem enquanto durar a ação, iniciada nesta quinta-feira (20). As informações são da RNP Engenharia/Neves e Miranda Empreendimentos, responsável pela demolição e remoção do que restou do imóvel particular.

O início do serviço foi autorizado na quarta-feira pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur). Antes, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) já havia solicitado a demolição ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que foi concedida. Os entulhos serão coletados por uma empresa devidamente registrada na Limpurb e contratada pelo proprietário do casarão.

"A princípio, a demolição será manual, em função dos riscos. Por conta disso, o que restou do imóvel está protegido por andaimes. O processo é lento e a demolição é controlada. O casarão fica na crista de uma encosta voltada para a Ladeira da Montanha. Próximo a ele existem imóveis que já foram evacuados, por segurança”, destaca diretor da Codesal, Sosthenes Macêdo.

Após o trabalho manual para a retirada das partes sensíveis, o processo passa a acontecer de forma mecanizada. Vale frisar que o desabamento parcial foi provocado por falta de manutenção predial. Não havia moradores e não houve vítimas.

Imóveis antigos - Atualmente, a Codesal tem 1.295 casarões vistoriados e cadastrados, sendo que destes 131 possuem risco muito alto de desabamento ou incêndio. Outros 237 têm risco alto. Deste total, 76% estão ocupados e 24% desocupados. As ações voltadas para promover a conservação desses imóveis se dão por meio do Projeto Casarões, que objetiva levantar a realidade dessas construções e, de alguma forma, contribuir para sua preservação ou eliminação do risco que muitos deles representam, articulando as intervenções necessárias.

Em caso de risco iminente, e na impossibilidade do proprietário fazer a manutenção ou não ser identificado, a Codesal, quando legalmente autorizada pelo órgão tombador, articula com outros organismos municipais para realizar a demolição total ou parcial do imóvel, em nome da segurança de todos. A situação dos casarões cadastrados é atualizada anualmente.

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A pandemia do novo coronavírus afetou em cheio o setor turístico em Salvador, provocando a necessidade de implementação de mudanças e ações para uma retomada segura. Com a finalidade de mitigar os efeitos causados pela crise sanitária na capital, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) realizou, em parceria com o instituto Qualitest, a Pesquisa de Sondagem Turística no Brasil. O relatório aponta que Salvador é o principal destino nacional após a pandemia e foi detalhada pelo titular Secult, Pablo Barrozo, em coletiva virtual nesta quinta-feira (20).

O estudo traz os impactos, novos comportamentos, hábitos, exigências de segurança, além da intenção de viagem dos turistas em momento posterior à crise causada pela Covid-19. Foram ouvidos 1,6 mil brasileiros, de diversos estados do país, por telefone, entre os dias 9 a 22 de julho. A pesquisa se baseou em um questionário feito aos entrevistados, composto por aproximadamente 30 perguntas.

Destinos - Das 1,6 mil pessoas entrevistadas, 26,3% residem nos estados de São Paulo, 16,1% no Rio de Janeiro e 14,3% em Minas Gerais. A maioria (53,7%) informou que tem intenção de realizar alguma viagem após a pandemia.

Ao avaliar a resposta de 859 pessoas, o estudo aponta que 83,8% delas (ou seja, 720 pessoas) pretendem ir para destinos nacionais e 16,2% (correspondente a 139) informaram que faria viagem para um roteiro internacional. Do número de pessoas que escolheram destino dentro do Brasil, 18,2% desejam ir para a Bahia, 11,7% para São Paulo e 10,6% para o Rio de Janeiro.

Já as três cidades mais procuradas estão Salvador (9,87%), Rio de Janeiro (4,62%) e Recife (4,46%). Das pessoas que têm intenção de ir para o exterior, o país mais citado foi Estados Unidos, com 20,9%, seguido por Portugal, com 12,9%, e Argentina, com 8,6%.

Ações de segurança - Os entrevistados também opinaram sobre as ações de segurança que devem ser adotadas nos locais ligados ao turismo após o coronavírus. As respostas foram mensuradas numa escala de 1 (“nada importante”) a 10 (“muito importante”). Destacaram-se: adoção de protocolos de higiene em aeroportos/portos/estradas (9,2), seguido de medidas preventivas nas hospedagens, bares e restaurantes, museus, atrativos e pontos turísticos em geral (9,14). A ação com menor importância é a de exigência de apresentação de resultados de teste de Covid-19 nos acessos às cidades (7,40).

Atributos – Segundo a Pesquisa de Sondagem Turística no Brasil, os entrevistados consideraram como principais atributos para visitar Salvador, após o fim do isolamento social, os atrativos naturais, a exemplo das praias (56,7%), e as atrações históricas/culturais (46,6%).

“A pesquisa foi focada no pós-pandemia e em como as pessoas que querem fazer turismo estão assimilando o momento. Salvador está à frente de outros locais em função das políticas públicas realizadas na cidade nos últimos anos. Temos 60% da orla requalificada e cerca de R$ 300 milhões investidos na revitalização do Centro Histórico. Mas, naturalmente, a capital baiana já atrai o turista pela sua beleza”, destacou Pablo Barrozo.

O secretário acrescentou que o turismo em Salvador é responsável por 20% da economia da cidade. Ele também lembrou as ações do plano de retomada para o segmento, anunciadas pela Prefeitura no início deste mês, que envolvem investimentos em infraestrutura, requalificação de espaços, além da capacitação de trabalhadores ligados à cadeia produtiva.

“Iremos preparar a cidade para os passos seguintes. Mas vale frisar que o foco principal é a vida das pessoas. Diversos motivos mantêm Salvador no imaginário dos turistas. Uma deles envolve os cuidados e a credibilidade que a cidade alcançou nesses tempos de pandemia. Fomos a primeira cidade do país a conseguir o selo Safe Travel, do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que reconhece organizações em todo o mundo que adotaram protocolos padronizados globais de saúde e higiene”, salientou o secretário de Cultura e Turismo.

A Pesquisa de Sondagem Turística no Brasil está disponível na íntegra no site observatorioturismo.salvador.ba.gov.br 

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Mais de 400 resgates de animais silvestres foram contabilizados pelos agentes do Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA) da Guarda Civil Municipal (GCM) durante a pandemia. De março a julho, foram 442 resgates, o que representa um aumento de mais de 100% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram resgatados 210.

Um dos quatro fatores apontados para esse crescimento pelo supervisor interino do GEPA, André Ferreira, é o isolamento social e o fato de algumas áreas terem deixado de ser frequentadas, a exemplo de trilhas e praias.

“Nós tivemos o surgimento de mais serpentes, por exemplo. O aumento foi de pouco mais de 90%. Nesse caso, o isolamento social colaborou com essa aproximação da zona urbana, pois a cobra é um animal ectotérmico, precisa de luz do sol para se aquecer. Então, elas procuram essas trilhas que deixaram de ser ocupadas pelas pessoas devido ao isolamento social”, afirma.

Os outros três fatores apontados por ele são o crescimento imobiliário, a construção de novas pistas na cidade, o fato de ter chovido muito de março a julho e mais conhecimento da população em relação às ações do GEPA. “Antes, as pessoas não sabiam a quem recorrer e agora elas estão tendo acesso ao nosso número de telefone e estão ligando mais. Nós recebemos uma média seis ligações por dia”, diz.

Ambiente urbano - Para o biólogo Mikhail Barreto, mestre em Meio Ambiente, Águas e Saneamento, é possível inferir que o aparecimento de animais silvestres em determinados locais onde antes não eram tão comuns tem uma relação com a redução da quantidade de pessoas circulando nas ruas no período da pandemia.

“A presença de pessoas afasta esses animais do ambiente urbano ocupado, que se refugiam em áreas mais protegidas e com a natureza preservada. A partir do momento em que o ser humano não está tão presente nesses ambientes urbanos, principalmente aqueles próximos a parques e a locais onde ainda há resquícios de vegetação preservada, os animais se sentem mais à vontade para frequentá-los novamente, até mesmo em busca de alimento e de abrigo”, diz Mikhail.

Desova inusitada – A praia do porto da Barra, que em dias comuns fica cheia de banhistas, até mesmo à noite, foi o local escolhido por uma tartaruga da espécie Oliva para desova. O fato inusitado ocorreu no mês de junho. Na manhã seguinte, os cem ovos foram recolhidos pelo Gepa e entregues à bióloga do Projeto Tamar Natália Berchieri.

Ela conta que os ovos permanecem em um cercado para a incubação na base do projeto, em Arembepe, e os filhotes devem nascer na próxima semana. “Nós fizemos um ninho bem parecido com o da mãe e estamos acompanhando o processo de incubação, que nesse período de inverno é de mais ou menos 60 dias. Pode ser que nasça ou não. Pode ser que os ovos não tenham sido fertilizados, porque nem toda a ninhada vinga”, explica.

A maior concentração de desova da espécie Oliva na Bahia ocorre na região de sítio do Conde e Coqueiros até Sergipe. No entanto, o animal aproveitou a calmaria da praia desocupada da Barra para desovar.

“A desova não é comum na Barra. É comum na área que vai do Farol de Itapuã até a Praia do Flamengo. Essa é uma área regular de desova, onde temos um monitoramento anual. Na Barra, nós tivemos que tirar os ovos porque os filhotinhos, quando nascem, se orientam com a luminosidade do horizonte no oceano. Se tiver alguma luz acesa, eles acabam se desorientando, pegam o caminho contrário e morrem desidratados ou acabam sendo atropelados”, conta Natália.

De acordo como Gepa, de janeiro a julho de 2020, foram realizados 207 atendimentos relacionados à tartaruga na capital, entre resgate, recolhimento de ovos e aparecimento de tartarugas mortas.

Incidência – Em Salvador, os animais mais resgatados em vias urbanas e áreas residenciais são as serpentes (30% do total), saguis, iguanas e gambás. Mas também são resgatados corujas, gaviões, tamanduás, ouriços, bichos-preguiça, tartarugas e jacarés.

As serpentes são encontradas em toda a cidade, mas as peçonhentas aparecem mais comumente na região da Praia do Flamengo e Stella Maris. É comum o resgate de jararaca nesses bairros e o de cobra-coral na região de Narandiba. O sagui, gambá e a iguana também são encontrados em toda a cidade.

O jacaré é encontrado na região da Paralela e Pituaçu (por conta dos resquícios de lagoa e do crescimento imobiliário) e também na Suburbana. Já as raposas são mais frequentes no bairro de Mussurunga.

Contato – Ao avistar algum animal silvestre em área urbana, a recomendação é que o cidadão entre em contato com o GEPA por meio do telefone (71) 3202-5312. A população não deve tentar pegar o animal ou estabelecer algum tipo de contato. Por se tratar de animais selvagens que não têm contato direto com o homem, eles podem provocar um acidente.

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Os projetos selecionados pelo edital municipal Samba Junino – Ano III, lançado em 2019, poderão ser executados até o dia 31 de agosto de 2021. Cada proponente deverá apresentar a proposta de reformulação de cronograma, que será analisado e validado pelo setor da Fundação Gregório de Mattos (FGM) responsável pela fiscalização e acompanhamento da execução das propostas.

“Devido à pandemia, suspendemos o processo de recebimento da documentação. Sendo assim, foi decidido pela prorrogação do edital, para garantir a execução dessas propostas e para que possamos readaptar essas ações”, conta a gerente de Patrimônio Cultural, Gabriella Melo.

Até o início do próximo ano, será completada a fase de recebimento de documentação, habilitação dos documentos e recolhimento das assinaturas do termo de acordo e compromisso. “Já que este ano não tivemos os desfiles e execução das propostas, vamos organizar o andamento até o dia 31 de agosto de 2021. Se os projetos não forem realizados presencialmente, iremos adaptar para o ambiente virtual”, complementa Gabriella.

Programa – O samba junino surgiu na década de 1970, através de uma manifestação cultural brasileira de Salvador. Trata-se de um subgênero do samba, praticado principalmente na época das festas juninas na capital. Além disso, também possui origens ligadas ao candomblé e às festas do caboclo e samba de roda.

Através do programa, é possível manter o plano Salvaguarda do Samba Junino, que, em 2018, por meio do decreto municipal 29.489, foi tombado como Patrimônio Imaterial da cidade. A política de editais e premiações é uma das políticas públicas voltadas para a preservação e incentivo a este segmento cultural.

 

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Um canal comunicação simples, direto e de fácil acesso. Assim é a plataforma virtual Meu Benefício, lançada pela Prefeitura nesta quinta-feira (20), na Associação Comercial da Bahia (ACB), no Comércio. Estiveram presentes na ocasião o prefeito ACM Neto e a titular da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), Juliana Portela, corpo técnico e imprensa.

O site vai disponibilizar informações sobre os benefícios eventuais socioassistenciais pagos pelo município, como os auxílios moradia, viagem, emergencial e natalidade. Ao acessar o endereço www. meubeneficio. salvador. ba. gov. br , o beneficiário vai informar o número do CPF e receber as informações sobre qual benefício está disponível, o valor e em qual data e banco poderá ser sacado, assim como os critérios para a concessão dos auxílios.

“É uma ferramenta muito simples e que vem ajudar as pessoas nesse período de enfrentamento à pandemia. No entanto, o objetivo é torná-lo permanente para auxiliar as pessoas mais pobres, evitando que elas tenham que sair de casa para ter acesso a essas informações”, afirmou ACM Neto.

Demanda - Além da pesquisa, é possível encontrar respostas sobre dúvidas frequentes, além de contatos do setor responsável pelo serviço. De acordo com a secretária da Sempre, Juliana Portela, o uso desse canal vai dinamizar a intensa busca de informações pela população, que não terá mais a necessidade de enfrentar longas filas ou, ainda, comparecer em dias ou a agências bancárias erradas.

“Atualmente, temos cerca de 10 mil cadastrados em benefícios eventuais da Prefeitura, que são auxílios financeiros destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Com o site, o cidadão consulta e confere, até mesmo através do celular, se o benefício já está disponível no banco, evitando deslocamentos desnecessários principalmente neste período de isolamento social”, complementou a secretária.

O atendimento presencial para as pessoas que não têm acesso à internet está mantido e funciona na Avenida Jequitaia, 62, Calçada, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), às 9h às 15h.

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Horário de funcionamento de clínicas odontológicas e estéticas tem ampliação e Prefeitura vai liberar autoescolas

O prefeito ACM Neto anunciou hoje (20) que o início da fase três da retomada das atividades, que poderia a acontecer a partir de segunda-feira (24), será adiado por tempo indeterminado. A decisão foi tomada conjuntamente pelo município e governo do Estado com o objetivo de analisar com mais cuidado o impacto da fase dois principalmente sobre a área da saúde.

"Quando iniciamos a fase dois, a gente sabia que apenas uma parte dos bares e restaurantes, por exemplo, iriam reabrir na cidade, e que essa evolução aconteceria gradualmente. Sabíamos que o mesmo aconteceria em relação aos frequentadores. Em todo lugar é assim, as pessoas precisam ganhar confiança. Por isso, precisamos de mais tempo para analisar os impactos da fase dois", explicou ACM Neto, em coletiva na Associação Comercial da Bahia (ACB), no Comércio, onde participou da abertura da exposição da Maquete de Salvador.

Dessa forma, a reabertura de parques de diversões e temáticos, teatros, cinemas, casas de espetáculo, clubes sociais, recreativos e esportivos, além de centros de eventos e convenções, fica adiada. "São atividades que não são consideradas essenciais e que costumam reunir muita gente. Por enquanto, ainda não há uma definição de quando faremos a liberação, o que depende sempre de uma avaliação técnica e científica e sempre levando em conta a prioridade em cuidar da vida das pessoas", afirmou o prefeito.

O protocolo da Prefeitura e do governo do Estado estabelece a necessidade de um intervalo de 14 dias entre as fases de retomada. Além disso, para a fase três, a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com a Covid-19 precisa permanecer em até 60% durante cinco dias. Se fosse apenas por esses dois critérios, esse novo momento da reabertura poderia ter início na segunda (24). Só que a decisão final passa por uma avaliação dos comitês técnicos do município e do Estado, que optaram pelo adiamento.

ACM Neto disse que a média móvel dos casos de Covid-19 teve uma alta na semana passada em relação à anterior, e que isso está sendo investigado pela Prefeitura. "Houve consenso entre as autoridades de saúde do município e do Estado, dos dois comitês, para não darmos início agora à terceira fase do plano de retomada. Estamos, desde o começo da pandemia, agindo com cautela e prudência. E assim iremos continuar agindo", salientou.

"Por enquanto, está tudo bem administrado, inclusive a taxa de ocupação dos leitos de UTI. Mas as experiências pelo mundo mostram que a reabertura de atividades sem os devidos cuidados pode trazer riscos altíssimos, e não queremos perder tudo que conquistamos até aqui na luta contra a doença. Não podemos relaxar agora", acrescentou o prefeito.

Evolução da etapa - Durante a coletiva de hoje, ACM Neto anunciou a ampliação dos horários de funcionamento das clínicas odontológicas e estéticas, que poderão atender agora das 9h às 19h, de segunda a sábado. Além disso, as clínicas estéticas estão autorizadas a atender pessoas de grupos de risco. Vale lembrar que as duas atividades precisam cumprir os protocolos geral e setorial.

Aulas de direção - O prefeito disse ainda que, a partir de segunda-feira (24), as autoescolas deverão estar liberadas para a realização de aulas práticas presenciais. Os últimos detalhes do protocolo estão sendo definidos com o governo do Estado. "É razoável que as autoescolas mantenham as aulas teóricas no modo on-line e retomem as práticas presencialmente", disse.

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A partir do próximo dia 24, Salvador poderá ser vista representada em uma grande maquete exposta até o dia 18 de setembro, na Associação Comercial da Bahia (ACB), no Comércio. A visitação gratuita é destinada, neste momento, a estudantes e pesquisadores das áreas de urbanismo, patrimônio e similares, e poderá ser feita através de agendamento por meio do site www. fmlf. salvador. ba. gov. br,para evitar aglomerações neste período de enfrentamento à pandemia.

Hoje (20), o prefeito ACM Neto esteve no local, onde anunciou o início do processo de tombamento da maquete, por indicação do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e a cargo do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, ligado à Fundação Gregório de Mattos (FGM).

"Quando chegamos à Prefeitura, essa maquete, que é conhecida por poucas pessoas, estava abandonada e desmontada em um porão de secretaria. Pois nós fizemos a atualização e agora iniciamos o processo de tombamento, que, não tenho dúvidas, vai se concretizar, devido à magnitude e impressão visual que ela causa a todos. Também vamos definir, após esse período de pandemia, um local onde ela poderá ser exposta de forma permanente. Isso reafirma o compromisso da gestão, desde 2013, de valorizar o patrimônio histórico de Salvador", disse o chefe do Executivo municipal.

Representação tridimensional da capital baiana na escala de 1/2000, a Maquete de Salvador começou a ser elaborada na década de 1970 pelo arquiteto Francisco de Assis Couto Reis. Dentre as peculiaridades estão a representação descritiva da cidade, incluindo a singularidade da topografia, a técnica de representação utilizada na confecção do modelo, com a economia de materiais e meios para a produção, e a constante atualização da peça.

"Queremos que a maquete fique exposta o ano inteiro para soteropolitanos e visitantes. A população precisa conhecer esse patrimônio da cidade", disse o presidente da FGM, Fernando Guerreiro. "Tanto as pessoas da cidade quanto os visitantes vão poder ter um instrumento para entender a evolução e os pontos turísticos de Salvador", completou Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), órgão municipal que preservou e atualizou a maquete.

O presidente da Associação Comercial da Bahia, Mário Dantas, disse que a maquete ficará nas dependências da entidade por dois meses. "Para nós é um orgulho receber a maquete nesse prédio de 209 anos, histórico para Salvador, o que será fundamental para o processo de tombamento da peça. Isso mostra a força que a associação tem na cidade e a parceria da Prefeitura com a iniciativa privada".

Método artesanal – A curiosidade sobre a peça surge em meio aos sofisticados modelos digitais de hoje, que até mesmo podem ser materializados por meio de impressoras 3D. Isso porque esta representação tridimensional da terceira maior cidade brasileira tem solução absolutamente artesanal e que observa, desde o início de sua produção, os mesmos parâmetros conceituais em termos de especificações, tecnologia e resultado plástico.

É nesse contexto que a Maquete de Salvador é considerada um documento vivo não só da cidade que se quer representar, mas, também, das técnicas de representação que persistiram como únicas ao longo de muito tempo e que agora se confrontam com novas formas e leituras possibilitadas pelas mais recentes tecnologias.

Para o presidente do IGHB, Eduardo Morais de Castro, a solicitação do tombamento da Maquete de Salvador está sendo feita por se tratar de um documento de registro atual da cidade em escala reduzida e de uma técnica artesanal de produção de maquetes.

"Certamente, será uma oportunidade para que toda a população conheça nossa cidade, que hoje conta com quase três milhões de habitantes. Será um registro onde muitas histórias deverão ser contadas a partir dela. Devemos lembrar que não se trata da maquete de um município qualquer, mas, sim, da primeira capital do Brasil, idealizada sobre o princípio do planejamento urbano português do século XVI e pensada para ser a cabeça do estado do Brasil, ou seja, a cidade que deveria comandar todo o processo civilizatório da colônia portuguesa nas Américas", ressaltou Castro.

Dimensões – Na maquete está representada toda a porção continental do município, na qual está localizada a cidade de Salvador. No formato atual de 100,5m², o modelo é constituído por 97 módulos nas dimensões de 1m x 1m e por mais sete módulos nas dimensões de 1m x 0,5m, compondo um mosaico de 104 módulos na dimensão de 13 x 13,5 metros. Na escala real, a representação do modelo abrange um território de 402 km², dos quais 279 Km² correspondem à representação integral dos bairros de Salvador.

Autor – Sergipano de nascimento e com parte da infância e adolescência vivida em Parnaíba (PI), Francisco de Assis Couto dos Reis foi professor, arquiteto e urbanista, graduado pela Faculdade de Arquitetura da então Universidade da Bahia (atual Ufba), em 1957. Foi autor de marcantes projetos edificados principalmente em Salvador, a exemplo da sede da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em 1977.

Em 2008, recebeu o Colar de Ouro, maior comenda outorgada pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), pelo conjunto da obra. Faleceu na capital baiana em 25 de abril de 2011.

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As nove câmeras de temperatura instaladas pela Secretaria de Mobilidade (Semob) no dia 8 de julho desde ano na Estação da Lapa já monitoraram a passagem de 3,5 milhões de pessoas. Os equipamentos flagraram 214 mil usuários do transporte coletivo sem máscaras ou fazendo uso inadequado do equipamento de segurança.

Essas pessoas receberam máscaras e orientações de agentes da Guarda Civil Municipal (GCM). Fiscais da Semob e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também estão presentes no terminal para orientar os milhares de usuários que transitam pelo local diariamente.

Ainda do total de pessoas registradas pelas câmeras, 23 apresentaram temperatura anormal, ou seja, acima de a 37,5ºC, e foram encaminhadas para realização do exame de detecção do novo coronavírus (PCR-RT) no posto no localizado no próprio terminal (clínica LapaMed, em frente ao Salvador Card). De acordo com a SMS, seis testaram positivo.

As câmeras estão localizados nos três principais acessos à estação: duas na entrada pelo Coqueiro da Piedade, outras quatro no andar térreo, próximo do metrô e subsolo, e três no corredor principal que conecta à Avenida Joana Angélica.

De acordo com o secretário da Semob, Fábio Mota, os equipamentos são fundamentais no enfrentamento à Covid-19 no transporte público. “Temos leis claras sobre a proibição de entrar no transporte sem a máscara. As câmeras flagram e nós orientamos as pessoas que estão sem o item de segurança, que também fornecemos”, afirma.

Como funciona - As imagens produzidas pelas câmeras geram resultados de medição de temperatura e registram ainda o uso da máscara, detectando se o indivíduo está ou não utilizando o equipamento de proteção individual e, ainda, se está colocado no rosto de forma adequada. O sistema de computadores, que fica próximo às câmeras, é operado por técnicos da SMS.

Em caso de detecção de alguém com temperatura alta, a pessoa é encaminhada para testagem no terminal. Nos seis casos que deram positivo até agora, houve orientação para busca de tratamento e isolamento social. Além disso, os contaminados são monitorados a cada 48 horas, através do programa Salvador Protege, da Prefeitura.

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Salvador tem mais de 130 imóveis antigos com risco muito alto de desabamento ou incêndio

Começa nesta quinta-feira (20) a demolição dos escombros do casarão que desabou parcialmente ontem (18) sobre a Ladeira da Montanha, no Centro. De acordo com informações da Defesa Civil de Salvador (Codesal), os trabalhos serão iniciados logo após autorização da Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur). A ação será realizada pelo proprietário do imóvel, que deve também recolher todo o entulho. A via seguirá interditada até a conclusão do procedimento. 

O desabamento foi provocado por falta de manutenção predial. Não havia moradores e não houve vítimas. “A Ladeira da Montanha segue isolada desde ontem. Estamos aguardando o proprietário do imóvel, que esteve lá com nossa equipe, para realizar a demolição, já autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)”, disse o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.

Imóveis antigos - Atualmente, a Codesal tem 1.295 casarões vistoriados e cadastrados, sendo que destes 131 possuem risco muito alto de desabamento ou incêndio. Outros 237 tem risco alto. Deste total, 76% estão ocupados e 24% desocupados.

As ações voltadas para promover a conservação desses imóveis se dão por meio do Projeto Casarões, que objetiva levantar a realidade dessas construções e, de alguma forma, contribuir para sua preservação ou eliminação do risco que muitos deles representam, articulando as intervenções necessárias.

Em caso de risco iminente, e na impossibilidade do proprietário fazer a manutenção ou não ser identificado, a Codesal, quando legalmente autorizada pelo órgão tombador, articula com outros organismos municipais para realizar a demolição total ou parcial do imóvel, em nome da segurança de todos. A situação dos casarões cadastrados é atualizada anualmente.

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