Réveillon

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Mais que um evento de entretenimento, o Festival Virada Salvador tem a capacidade de movimentar a economia local. O comércio informal, por exemplo, é um dos segmentos beneficiados com os festejos. Vendedores ambulantes que atuam na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, chegam a registar o dobro do faturamento das vendas em relação ao dia a dia, o que tem garantido uma renda extra neste final de ano.

É o caso da pipoqueira Mônica Ferreira, 40 anos, que atua na profissão há duas décadas. Com um carrinho localizado perto de uma das rodas-gigantes, ela comemorou a contabilidade dos dois primeiros dias de festival. “As vendas têm melhorado progressivamente. Com as atrações melhores desta edição, o público tem descido em peso para assistir os shows”, avalia.

Mônica conta que tem conseguido faturar entre R$800 a R$1 mil por dia. “É meu primeiro ano de réveillon. Em dias normais, comercializo entre R$300 a R$400. Ou seja, uma festa dessa proporciona ganho de duas a três vezes mais do fluxo de caixa”, acrescenta ela. No local, o público encontra pipoca doce, salgada e até colorida. Os valores variam entre R$5, R$8 e R$10, a depender do tamanho da embalagem. A forma de pagamento aceita é dinheiro, cartão e Pix.

Ambulante há apenas seis meses, Bárbara Cristina Barbosa, 30, posicionou seu estande de doces, balas e chicletes antes da primeira atração subir no palco da Arena Daniela Mercury. Ela também chega a registrar o dobro da renda com os festejos. “A gente esperava demais o retorno de uma festa desse porte nesse final de ano. Representa o nosso 13º salário, sem dúvidas”, comemorou ela, que chega a contabilizar R$1,2 mil diariamente.Presidente da Associação Integrada de Vendedores Ambulantes e Feirantes de Salvador (Assidivam), Rosimario Lopes comemorou o retorno do Festival Virada Salvador após dois anos de pandemia. “O comércio de rua representa uma fatia muito grande da nossa economia e precisava desse estímulo. São centenas de ambulantes que estão tendo essa oportunidade de aumentar a renda. O retorno que temos recebido é que o resultado tem sido muito positivo. Muitos pais e mães de família estão tendo a oportunidade de levar o sustento para casa”, pontua.

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A Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, foi o palco do show do artista Thiago Brava, durante o pôr do sol do terceiro dia do Festival Virada Salvador 2023.

O cantor e compositor goiano de 36 anos, uma das maiores expressões atuais do sertanejo, estreou no evento apresentando uma série de sucessos, como “Dona Maria”, “Amiga Parceira” e “Lei do Desapego”, o que animou o público composto tanto por seus fãs quanto por pessoas que assistiram sua performance pela primeira vez.

Luís Cerqueira, promotor de vendas soteropolitano de 42 anos, disse que já curtia as músicas de Thiago Brava através do Youtube e do Instagram e que aguardava ansiosamente por ver o ídolo de perto.

“É muito bom. Esse som dele, que é um sertanejo com uma pegada de piseiro, mais dançante, não tem como não contagiar. Tem até uma música dele ‘Namora Bobo’, em que ele fala da cidade: ‘eu vou pra Salvador no carnaval e você em casa de novo’. Tudo a ver. Cheguei cedo, estou vindo todos os dias e recomendo muito porque o evento todo está um espetáculo”, elogiou.

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Sextou. Com todo o respeito e reverência à ancestralidade, sem perder o foco no futuro, a banda do Cortejo Afro, uma das mais jovens agremiações de tradições afro-brasileiras da cena soteropolitana, desaguou energia e positividade no palco principal do Festival Virada Salvador, nesta sexta-feira (30), terceiro dia de festejos.

"Sorriso negro, um abraço negro traz felicidade. Negro sem emprego fica sem sossego... E negro é a raiz da liberdade", cantou o vocalista do grupo, Aloísio Menezes, chamando o público que já chega aos bandos à Arena Daniela Mercury para curtir a festa.

Primeira vez no Festival Virada, a jornalista Adrielly Lima, 23 anos, veio do Cabula só para curtir a festa de despedida do ano de 2022. Fã de piseiro e ansiosa pela chegada dos sertanejos Thiago Brava e Mari Fernandez, a moça se encantou pela mistura de harmonia e percussão do Cortejo. "Minha primeira experiência com eles, e já virei fã. Também não conhecia o festival, e já estou apaixonada. Vou assistir todas as apresentações da noite e aproveitar bastante", comentou a jovem.

Frequentador assíduo da festa na Arena Daniela Mercury desde os eventos anteriores à pandemia de Covid-19, o servidor público federal Joel Costa, de 60 anos, chegou cedo para curtir o afro da Bacia do Cobre. "Cortejo Afro é a cara da Bahia, representando energia positiva, negritude e diversidade. Não perco um show deles quando estou em Salvador".

Cortejo Afro - Nascido no dia 2 de julho de 1998, às margens da Bacia do Cobre, no Parque São Bartolomeu, a Entidade Cultural Cortejo Afro tem origem dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha. A banda e o bloco foram idealizados pelo artista plástico Alberto Pitta que, há mais de 40 anos, desenvolve trabalhos ligados à estética e à cultura africana.

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Quem foi curtir o Festival Virada Salvador e perdeu documentos pessoais na festa tem a chance de recuperar os itens perdidos e reduzir o transtorno em busca de novas vias. A Guarda Civil Municipal (GCM) está com uma equipe atuando na festa fazendo a coleta, higienização e catalogação dos itens perdidos para serem devolvidos aos cidadãos. Até o início da tarde desta sexta-feira (30) já foram catalogados 214 documentos e, deste total, 17 já foram entregues.

O serviço está disponível na Arena Daniela Mercury, das 8h às 5h da manhã, na sala da Guarda Civil. Além de ir presencialmente na base da Guarda Civil, o cidadão também pode consultar no site da GCM a listagem, atualizada diariamente, com os nomes dos cidadãos no qual os documentos foram encontrados. O endereço eletrônico é www.gcm.salvador.ba.gov.br.

O coordenador de Ações de Prevenção à Violência da GCM, James Azevedo, alertou que quem for aproveitar o Festival Virada Salvador deve levar o mínimo de documentos possíveis, para evitar transtornos caso haja alguma perda. “É importante que o cidadão, assim que sentir falta do documento, procure a base da Guarda Civil para saber se o documento foi encontrado ou não. Essa é a prestação de um serviço para o público que está ali em um momento de diversão e que ele pode de imediato resgatar o documento. Também é uma forma da Guarda estar mais próxima da população ofertando o serviço com eficiência”, detalhou.

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O terceiro dia do Festival Virada Salvador 2023, nesta sexta-feira (30), reunirá grandes nomes da música baiana e nacional. A banda Cortejo Afro inicia a programação na Arena Daniela Mercury às 16h, agitando o público com os batuques da percussão. Em seguida, o cantor Thiago Brava sobe ao palco para uma performance cheia de sucessos da carreira, como Arrocha do Poder, Namora Bobo e Dona Maria.

Já o cantor Xanddy Harmonia celebrará a nova fase da carreira, agora solo. Recentemente, ele lançou a música “Vamo ou Bora”, em parceria com Ivete Sangalo, e conta que a ansiedade é grande para mais uma participação no maior réveillon do Brasil.

“A expectativa é muito alta nessa nova fase. Tocar em Salvador dá sempre um friozinho na barriga. Sei que são muitos anos de estrada, com uma torcida fiel na minha cidade, mas, ainda assim, vem esse sentimento, que logo passa quando temos resposta do público. Para mim, vai ser importante estar na virada no dia 30, um dia antes do réveillon. Será muito bom. Esse com certeza será o verão dos verões”, afirmou.

Logo depois a cearense Mari Fernandez agitará a Arena Daniela Mercury com o ritmo do forró e piseiro. Ela ganhou fama nacional com a canção “Não, Não Vou”, que liderou a lista de músicas mais tocadas no país no ano passado, em uma das principais plataformas de streaming de música.

A dupla Jorge & Mateus, por sua vez, vai movimentar o festival com muito romantismo e entusiasmo. Responsáveis por algumas das levadas mais animadas do sertanejo universitário, os artistas trarão no repertório não apenas sucessos passados como obras do novo álbum É Simples Assim.

A banda Psirico, liderada pelo cantor Márcio Vitor, também marca presença na grade de atrações. O artista conta que se apresentar na capital baiana tem um gostinho especial, de gratidão e amor no coração. “Tocar na minha cidade, com uma estrutura grandiosa como é a do Festival Virada, é uma alegria enorme. Ver meu povo curtindo o Psi de pertinho é bom demais e estou preparando um show muito especial para esse momento”, contou Márcio.

Completa a grade do dia o cantor Vitor Fernandes, considerado um dos responsáveis pelo crescimento de uma das novas vertentes do forró, o piseiro. O cantor acumula em sua carreira várias músicas de sucesso com milhares fãs espalhados por todo o Brasil.

Por fim, o grupo É o Tchan finalizará a programação do festival com um swing singular que se tornou marca registrada do pagode regional da Bahia. “Para nós é gratificante retornar ao Festival Virada Salvador. A gente nunca tocou na Arena Daniela Mercury e vamos realizar esse sonho. Convidamos todos para curtir e ‘segurar o tchan’ com a gente”, convocou o Compadre Washington.

Palco Brisa – Os shows no Palco Brisa terão início às 17h com o DJ Pivoman. As apresentações dele trazem miscelânea de subgêneros musicais de diversas partes do mundo, a exemplo do kuduro e do afrohouse de Angola; o azonto, de Gana e da Nigéria; o digital cumbia, da Argentina; o reggaeton, de Porto Rico, entre outros. A grade ainda terá Roça Sound, Mavi, Afrocidade (participação de Shook), O Kannalha e Diggo.

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A Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes Lazer (Sempre) está realizando a campanha Criança Não é Mão de Obra, para combate ao trabalho infantil no Festival Virada Salvador 2023. Nos dois primeiros dias do evento (28 e 29), 180 famílias foram abordadas e 31 crianças e adolescentes foram identificados em situação de trabalho infantil.

A equipe do serviço de abordagem social percorre toda a Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, onde estão as principais atividades comerciais, para identificar e evitar situações de trabalho infantil. O grupo multidisciplinar de técnicos da área da assistência social realiza busca ativa, atendimentos e sensibilização, com o objetivo de combater violação de direitos contra crianças e adolescentes durante o evento.

Quando necessário, os menores de 18 anos podem ser encaminhados para o Centro de Acolhimento, Aprendizagem e Convivência (Caac), da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), onde podem passar todos os dias do Festival. O serviço foi montado na Escola Municipal Luiza Mahim, próxima ao evento.

“A Prefeitura de Salvador leva muito a sério esta ação, pois sabemos que o trabalho infantil é uma das formas de exploração mais prejudiciais ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Com a atuação da nossa equipe, estamos prevenindo e combatendo situações de vivência do trabalho infantil, em conjunto com outros órgãos da rede de garantia de direitos, através de atendimentos especializados e campanhas de sensibilização junto aos comerciantes”, destacou o secretário da Sempre, Daniel Ribeiro.

A população também pode colaborar no combate ao problema. Para denunciar situações de trabalho infantil, basta ligar para o Disque 100.

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Durante os cinco dias do Festival Virada Salvador deste ano, o céu ficará colorido, sempre à 0h, com a queima de fogos de artifícios, na Arena Daniela Mercury. Para garantir a segurança do espetáculo, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) realiza o monitoramento diário no entorno do espaço onde estão instalados os canhões.

O diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo, reforça a importância da fiscalização para garantir a segurança das pessoas que estão curtindo o festival. “Temos técnicos, arquitetos e engenheiros que acompanham todo o processo.  As equipes realizam o isolamento da área juntamente com a Guarda Municipal para garantir que tudo ocorra da melhor forma possível. Todo esse processo dura cerca de uma hora, mas antes de começar a festa, ainda durante o dia, também realizamos vistorias no perímetro a fim de proporcionar maior segurança para as pessoas que estarão na arena a noite”, explicou o gestor.

O espetáculo piromusical conta com 17 toneladas diárias de explosivos e ocorre concomitantemente em 21 pontos da capital baiana, incluindo ilhas. Além da Arena Daniela Mercury, são 10 minutos de queima de fogos no Farol da Barra, Rio Vermelho e Jardim de Alah; e 8 minutos nas praias de Patamares, Itapuã, Amaralina, Boa Viagem, Ribeira, bem como nos bairros de Cajazeiras 10, Santo Antônio Além do Carmo, Periperi e Paripe.

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A Diretoria de Serviços de Iluminação Pública (DSIP), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), promoveu uma série de ações para reforçar a iluminação na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, para o Festival Virada Salvador. Ao todo, foram mais de mil projetores instalados, contabilizando mais de 10km de iluminação complementar, com 140 agentes atuando, 24 horas por dia, que contou com o apoio da Coelba.

O diretor da DSIP, Júnior Magalhães, afirmou que o sistema de iluminação foi pensado após estudo luminotécnico. "Todas as atrações do Festival, todas as áreas, seja pista, e outros elementos, onde tem a praça de alimentação, segundo palco, nós fizemos um projeto para atender da melhor forma ", disse. Além disso, ele conta que há uma preocupação com o entorno também. "São mais de dez quilômetros de iluminação em todos os pontos de ônibus, de táxi, de Uber, de mototáxi, a ideia é que todos cheguem e saiam daqui de forma segura e com iluminação de qualidade".

A vendedora de acarajé, Shirley Brito, que está atuando dentro do evento, elogiou a colocação do reforço na iluminação. "Eu gostei, ajuda muito no nosso trabalho, está nota dez. Sou permissionária daqui e estou achando bem iluminado. Dá para trabalhar sem nenhum problema".

O advogado Pedro Cardoso, de 37 anos, estava curtindo a festa e também avaliou de forma positiva. "Está muito bacana, ajuda na segurança, a iluminação está show de bola. Iluminação e segurança andam lado a lado".

O arquiteto Moisés Santana, de 35 anos, conta que, com o reforço da luz, dá para usar o celular com mais segurança, fora a estética da área, já que é possível visualizar melhor o entorno. "Não só a parte de iluminação, mas a estética ficou bacana. Dá uma segurança maior e posso usar o celular sem problema porque consigo ver tudo ao redor".

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Um dos DJs mais badalados do Brasil, Alok foi a quarta atração do Festival Virada Salvador, na noite desta quinta-feira (29). O artista levou um set de verão para o palco da Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, com músicas autorais e populares.

Durante coletiva à imprensa, pouco antes de iniciar a apresentação, o goiano e autor do sucesso mundial "Hear Me Now" também confirmou presença na folia momesca soteropolitana, tanto no trio como em um camarote particular.

“Me preparei muito para um show em São Paulo, que teve duração de três horas, e estou desmembrando-o nos lugares que estou percorrendo o Brasil. Vai ser uma apresentação popular aqui hoje, não apenas de nicho eletrônico, mas com canções nacionais bem vibe verão”, destacou.

Ao saber que meia-noite de hoje haverá queima de fogos em diversos pontos da cidade – atração que ocorrerá em todos os cinco dias de festival, inclusive na Arena Daniela Mercury -, Alok comemorou a novidade. “Meu show está previsto para acabar este horário, mas vou até atrasar um pouquinho (para curtir)”, brincou.

Depois de Alok, o Festival Virada Salvador terá os shows de Xand Avião, Durval Lélys e Parangolé.

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