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A Praça Helena Jambeiro se tornou o mais novo ponto de lazer e convivência para os moradores de Cajazeiras III, após intervenção realizada pela Prefeitura. O equipamento, que antes estava abandonado e com mobiliários degradados, foi inaugurado completamente requalificado na noite desta quinta-feira (19), com a presença do prefeito Bruno Reis.

Com a entrega da obra, as famílias que vivem próximo à Rua Édson Dias Matos já usufruem de uma série de atrativos espalhados pelos 1,5 mil m² de área da praça. A criançada pode se esbaldar no Parque Infantil, que dispõe de balanço, amarelinha, escorregadeira e Casa de Tarzan, além de uma quadra poliesportiva para partidas de futebol de salão, basquete e vôlei, mesa de pingue-pongue e futmesa.

Quem pretende deixar o sedentarismo de lado para focar na saúde encontra na Helena Jambeiro uma academia de ginástica ao ar livre, onde é possível praticar exercícios leves e alongamentos. A praça tem, ainda, bancos e poltronas, paisagismo com árvores e gramado.

“A comunidade antes não utilizava essa área. Muitos jogavam entulho e lixo e a Prefeitura fez uma transformação. Uma praça como essa equivale ao playground de um prédio onde as crianças podem utilizar os equipamentos, se divertir, interagir, compartilhar conhecimento, mas, acima de tudo, ter integração que é tão importante pra comunidade viver em harmonia”, declarou Bruno Reis.

O prefeito ressaltou que o momento ainda é de evitar aglomerações e seguir o distanciamento. “Mesmo com uma praça como essa devemos manter todo o cuidado e restrições que a pandemia ainda está impondo neste momento”, completou.

Demais melhorias – A requalificação de todo o espaço levou em conta critérios de acessibilidade universal. Desse modo, foram implantadas rampas nos passeios que facilitam a limitação de cadeirantes. As obras foram realizadas pela Secretaria Municipal de Manutenção da Cidade (Seman), através da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal).

Outra melhoria significativa foi que a iluminação pública ao redor foi toda modernizada com a instalação de 34 pontos e oito projetos em LED, através da Diretoria de Iluminação Pública (Dsip/Semop). O investimento total para a requalificação foi de R$392 mil.

Moradora do local há 35 anos, a doméstica Ana Rita Pereira, de 53 anos, relatou como estavam as condições da praça antes da obra. “A situação aqui era horrível, cheia de mato, não tinha brinquedo nem quadra direito. Daqui da região é nossa única opção de lazer. Toda a minha família está aqui hoje para curtir, ficou bem top”.

O motorista Carlos Martins, 53 anos, também aprovou o novo ambiente. “A requalificação deu cara nova a uma praça que carecia de muitas melhorias. Além de embelezar a região, uma obra desse potencial incentiva que todos nós moradores façamos uso pleno do espaço público, o que é de nosso direito”, pontuou.

 

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Jovens dos projetos Sinaleira e Cidadão Aprendiz, que contam com a parceria da Prefeitura de Salvador, tiveram a oportunidade de mergulhar no mundo gamer ao longo desta quinta-feira (19). A aprendizagem foi possível graças a uma imersão promovida por meio de uma parceria entre as secretarias de Inovação e Tecnologia (Semit) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), e a BDS (Beyond Digital Sports), companhia que desenvolve iniciativas na indústria de entretenimento e ecossistema de e-sports.

A imersão sobre empreendedorismo gamer, em celebração ao mês em que se comemora o Dia Internacional da Juventude, ocorreu no Centro de Convenções de Salvador (CCS), na Boca do Rio. O evento contou com a presença da vice-prefeita e secretária de governo, Ana Paula Matos; da titular da SPMJ, Fernanda Lordelo; e do diretor de Inovação da Semit, Luis Gaban.

A vice-prefeita disse esperar que o evento sirva como mais uma oportunidade de empregabilidade e renda para os jovens. “É um encontro que melhora a autoestima deles e que tem tudo a ver com a juventude. Talvez, muitos estejam tendo contato com algo novo. E com essa tecnologia, acesso aos equipamentos e ao conhecimento, esses jovens da periferia agora podem se sentir tão pertencentes ao mundo gamer como qualquer outro”, afirmou.

Das 9h às 17h, a BDS promoveu palestras com temas como Criação de Conteúdo como Profissão, Emprendedorismo Gamer e o Protagonismo Jovem. Participaram do evento 20 estudantes no turno matutino e 20 no vespertino. Todos os jovens fazem cursos em instituições como o Senai e a Unifacs e estudam em escolas da rede pública de ensino.

“A empresa está apresentando várias áreas profissionais que fazem parte do mundo gamer, trazendo toda uma tecnologia e proporcionando aos nossos jovens a possibilidade de conhecer outros espaços com tecnologia. É muito importante porque estamos aproximando os nossos jovens de projetos municipais a essa nova realidade”, disse Fernanda Lordelo.

Participante do evento, Luis Gaban se surpreendeu com a receptividade do público. “Os jovens presentes hoje participaram ativamente da nossa conversa. Foi algo bem legal. Notamos que eles tinham conhecimento de parte do que estava sendo apresentado. Um deles interagiu com o CEO da empresa e contou que já estava em um nível bem avançado de um dos jogos disponíveis no mercado. Então, foi muito bacana”.

Para o CEO da BDS, Lukas LKZ Walter, o evento foi bastante gratificante. “É uma confirmação de que aquilo que planejamos realmente deu certo. Eu cheguei aqui sem saber exatamente o que ia acontecer e ao final do evento, eu vi jovens muito empolgados. A maioria não trabalha com gamer, alguns nem jogavam e não faziam ideia de que poderia ser legal. E as pessoas saíram com os olhos brilhando, querendo entrar em contato e querendo entender como entrar em contato e participar. Então, acredito que atingimos um dos propósitos do evento, que é o de mudar vidas”.

Programa – O evento deu início também a um novo programa da Semit, chamado Mais Conhecimento e Inovação Social, que terá como objetivo a aproximação de jovens carentes a ambientes de inovação e tecnologia de Salvador. A ideia é criar uma agenda em parceria com a BDS que se estenda até o final do ano, além de promover visitas a ecossistemas da cidade, a exemplo do Colabore, HUB Digital e demais espaços de coworking.

 

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Em celebração pelo Dia Nacional do Ciclista, a Prefeitura entregou, nesta quinta-feira (19), a unidade Bike Comunidade na 1ª Travessa da Vila Camurujipe, no bairro do São Caetano. A iniciativa faz parte do Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB) e foi realizado em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), com o objetivo de estimular o uso da bicicleta como meio de geração de emprego e renda, bem como modal de transporte sustentável e gratuito no trajeto casa-emprego-casa.

"Hoje é um dia muito simbólico. Nesse evento, a bike significa respeito ao corpo, à saúde, à natureza e também serve à comunidade. Já tem comerciante que vai usar a bike no seu delivery e o morador pode ir pedalando para seu emprego sem pagar transporte”, disse a vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos.

Além da disponibilização de dez bikes para uso comunitário, foi ministrada a oficina “Manutenção Básica de Bicicletas" para moradores de São Caetano. A vice-prefeita anunciou ainda que a Empresa Salvador Turismo (Saltur) está em conversação com o Senac para a oferta de cursos profissionalizantes no âmbito do Bike Comunidade.

"Esse projeto tem feito a diferença em todos os locais onde foi instalado e, a partir dele, queremos estreitar o laço das ações ligadas à bike dentro das comunidades, principalmente quando se trata em gerar renda e trabalho para as pessoas", reforçou o coordenador do MSVB e presidente da Saltur, Isaac Edington.

Daniela Farias, mãe de um dos jovens que participaram da oficina, comentou sobre a importância da ação para os residentes da 1ª Travessa da Vila Camurujipe, em São Caetano. “Agradeço à Prefeitura e à Cufa, que têm nos ajudado muito aqui. Esse projeto da bicicleta é muito importante para os jovens da comunidade, uma oportunidade que chega num momento difícil para a gente conseguir emprego e ajudar com as despesas de casa”, avaliou.

Próximas atividades – Nesta sexta-feira (20), na sequência da programação de uma semana dedicada aos ciclistas, a oficina "Manutenção Básica de Bicicleta" será realizada na sede do Bike Comunidade de Vila Matos (Rio Vermelho).

No mesmo dia, ocorre a iniciativa “Multa Moral”, a partir das 11h, nas imediações do Morro do Cristo, na Barra. Nessa ação de conscientização no trânsito, ciclistas distribuem adesivos que alertam os motoristas sobre os riscos e infrações implicados em se estacionar em vias exclusivas para ciclistas.

No sábado (21), é a vez da inauguração da quinta unidade do Bike Comunidade no bairro de Massaranduba, onde também será oferecida a oficina de manutenção de bicicletas. 

Pesquisa – O MSVB também está realizando uma pesquisa sobre o perfil do ciclista de Salvador. As informações coletadas servirão para o aprimoramento da estrutura cicloviária da cidade e para a criação de políticas públicas ligadas à mobilidade e ao uso da bicicleta. O link da pesquisa se encontra na biografia do perfil do MSVB no Instagram (@salvadorvaidebikelaz).

 



 

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Quem já se imaginou praticando esportes de aventura mas não teve oportunidade, pode vivenciar essa experiência aqui mesmo em Salvador, praticando rapel e escalada no Parque dos Ventos, situado na Boca do Rio. Administrado pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), o espaço esportivo e de lazer abriga uma torre própria para estas modalidades esportivas.

A professora Ione Silva, moradora do Imbuí, aproveitou uma folga do trabalho para se desafiar na escalada pela primeira vez. Ela contou que faz parte da construção do ser humano superar obstáculos e que o esporte pode contribuir nesse processo de autoconhecimento.

“A Prefeitura foi muito assertiva com esse parque que se tornou uma alternativa para tirar a moçada dos becos e ruas. A ideia é que todo mundo procure superar seus limites dentro daquilo que gosta. E eu pensei: porque não fazer? Temos que buscar sempre o que nos dá prazer, desde que tenha segurança”, afirmou.

No Parque dos Ventos é possível praticar a escalada guiada. Há um treino teórico prévio com um instrutor e, depois, o praticante se aventura sozinho nas agarras afixadas na torre de 16 metros de altura.

Para este esporte é necessário fazer uso de capacete, luvas e sapatilha especial para a aderência. No chão, o instrutor orienta o praticante e controla um sistema de segurança, com uso de cordas, que dá respaldo à prática de forma segura.

No rapel, também após receber as orientações, o aventureiro realiza a descida controlada da torre, acompanhado pelo instrutor em todo o trajeto. Para este esporte é preciso usar capacete, luvas de proteção para evitar o atrito com a corda e cadeira profissional com as argolas para controle e freio. É possível realizar a prática com qualquer calçado, desde que seja fechado.

Interesse – O coordenador da Natrilha Experience, Anderson Rodrigues, contou que Salvador tem demonstrado interesse nestes esportes desde a década de 1990, mas eles têm ganhado força e atraído novos adeptos a cada ano. “A gente já pleiteava um equipamento como este há muito tempo. Ele chega, atende a demanda de forma pontual, mas a gente já começa a perceber que é um equipamento que começa a ter a necessidade de expansão para diversos outros dentro de uma cidade como Salvador. As práticas realizadas aqui no parque, como um todo, já se tornaram modalidades olímpicas”, explicou.

A escalada teve sua estreia como modalidade olímpica este ano, na Olimpíada de Tóquio. Para Rodrigues, o incentivo municipal será um grande diferencial para fomentar o esporte na capital baiana. “Se o município tiver engajamento para desenvolver políticas públicas voltadas para o esporte e lazer não apenas vai atender a demanda como também vai projetar talentos”, reforçou.

Como praticar – Não há idade ou peso máximo para praticar ambos os esportes no Parque dos Ventos. A recomendação é que, para o rapel, o indivíduo tenha ao menos 16 anos e para a escalada, a partir dos 11 anos, sendo que os menores devem estar acompanhados por um responsável. 

Outros atrativos – Com 85 mil m² (o equivalente a 12 campos de futebol), o Parque dos Ventos oferece 14 opções de lazer e espaços esportivos, inclusive para atletas profissionais. Além da torre para prática de rapel e escalada, o parque também tem opções para quem gosta de esportes como parkour, slackline e até skate.

 

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Em alusão aos 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), comemorados neste mês de julho, a Defesa Civil de Salvador (Codesal), em parceria com a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), realizou a ação Ser Criança em Tempo de Pandemia na comunidade situada na Rua Laurindo Fróes, no Alto do Cabrito. A ação ocorreu na tarde desta quarta-feira (28), e reuniu uma série de atividades lúdicas e orientações para conscientizar pais e responsáveis sobre os direitos infantis e sobre a importância do ato de brincar.

Jogos de mímica e de equilíbrio, trabalhando a ludicidade, a coordenação motora e a atenção foram desenvolvidos envolvendo as crianças, desde as menores até aquelas com idades entre 11 e 13 anos. Ao final das brincadeiras, a psicopedagoga Nilma Oliveira deu um recado aos acompanhantes dos pequenos: “A brincadeira é muito importante. A criança que brinca é mais feliz, tem expertise. É um direito básico da criança, ela tem que brincar e estudar, não pode trabalhar”. 

Mãe de Joanderson, de 7 anos, Joélia Santos, de 47 anos, acompanhou a ação torcendo pelo filho nas dinâmicas. “Achei ótima a atividade. Poderia repetir muitas vezes para ajudar a distrair a mente dele. Ele tinha ficado muito parado na pandemia e essa iniciativa veio para somar”, opinou.

Prima de Luís Fernando, de 9 anos, a estudante Gabriela de Lima, 17 anos, também elogiou as atividades. “Estou achando ótimo! Um projeto assim é muito bom, até mesmo para que eles não fiquem sem tarefa dentro de casa ou o tempo todo na rua”.

A tarde ainda contou com a distribuição de brindes e de lanches para o consumo posterior dos participantes. “Entendemos que se cuidarmos dessa turma na primeira infância, teremos adultos melhores. O resultado foi muito bom. A gente viu uma turma muito engajada e respeitando todos os cuidados para evitar a transmissão da Covid-19, utilizando máscara, trazendo álcool 70%. Portanto, é importante retomarmos, aos poucos e com todos os protocolos devidos, esses momentos presenciais”, afirmou a coordenadora de Infância, Adolescência e Juventude da SPMJ, Dinsjani Pereira.

Ações itinerantes – A ação em Alto do Cabrito faz parte de um planejamento da Codesal para retornar às localidades onde há Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdec's) formados. Segundo Fabiana Santana, subcoordenadora de ações comunitárias e educativas da Codesal, essa é uma ação pontual que ocorrerá com uma frequência de duas vezes por mês. O próximo encontro será amanhã no Alto da Terezinha e terá como temática a mãe gestante.

“Nós temos como programação retornar a essas comunidades com outras atividades para manter forte o vínculo que já foi criado durante a formação dos Nupdecs, além de fortalecer também o vínculo entre os moradores da comunidade. Eles acabam participando juntos e começam a trocar informações, o que nos ajuda enquanto Defesa Civil e núcleo, pois são eles que nos trazem informações”, contou Fabiana.

“A atividade lembrou um pouco dos direitos e deveres da criança e serviu de incentivo, pois alguns deles acabaram ficando sem atividades durante a pandemia. Nós temos notado uma adesão maravilhosa, porque querem participar e têm sentido falta”, complementou a subcoordenadora de Ações Educativas.

Nupdec – O programa Nupdec busca formar lideranças nas comunidades, com a promoção de cursos que abordem a percepção de risco, primeiros socorros, promoção de saúde, defesa civil institucional, e a realização de um simulado de evacuação de área. A intenção é que as pessoas formadas sejam multiplicadoras nas comunidades, orientando familiares, amigos e vizinhos sobre as ações que podem prevenir os deslizamentos e sobre como agir em situações de emergência.

Ao todo, 59 núcleos compostos por jovens e adultos já foram formados pela Codesal. Este ano, o órgão passou a contar também com o Nupdec Mirim, que já formou nove turmas em Vila Sabiá, Boa Vista do Lobato, Baixa do Cacau, Loteamento Bosque Real (Sete de Abril), Alto da Terezinha, Arraial do Retiro, Voluntários da Pátria (Lobato), Daniel Lisboa (Brotas) e Calafate.

 



 

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A retomada das atividades no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU), localizado em Valéria, tem sido de muito movimento na unidade, que oferece diversas modalidades, a exemplo de jiu jitsu, capoeira e ballet. Nesta quarta-feira (28), crianças e adolescentes que participam dessas aulas aproveitaram para matar a saudade do local, que foi fechado em razão da pandemia da Covid-19, em março de 2020.

O coordenador do espaço, Délio Lima, afirmou que a procura tem sido grande após a retomada, e que a unidade está seguindo todos os protocolos contra o coronavírus, com uso de máscara, aferição da temperatura, distanciamento social com apenas 20 alunos por sala, e com dispensadores de álcool em gel espalhados por todo o CEU. “A nossa vontade era ter retornado há muito tempo. A comunidade tem procurado muito o equipamento, e graças à diminuição de casos estamos voltando aos poucos”, disse.

Hoje, o CEU Valéria conta com dez oficinas ativas, e alguns horários foram remanejados para às 6h e 18h por um pedido da comunidade, com aulas de aeroboxe e boxe, que têm uma grande procura. Essa alta demanda, segundo Lima, é motivada também pela Olimpíada de Tóquio, em andamento. Muitos alunos, inclusive, já estão no aquecimento para a edição soteropolitana do evento, que acontecerá no espaço no início de setembro.

Integração – O gestor lembra que o CEU não é só arte e esporte, mas traz também esperança para as pessoas, já que as atividades vão além das técnicas ensinadas, ocupando a mente dos meninos. Em breve, a unidade contará também com aulas de pilates para a terceira idade, e um coral de idosos está em planejamento por agentes do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), localizado no espaço. “A ideia é alcançar todos os públicos, porque o CEU faz essa integração, e queremos sim que o equipamento seja ocupado por moradores do entorno”.

A coordenadora de Equipamentos, vinculada à Diretoria de Esporte e Lazer da Secretaria Municipal de Promoção Social de Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), Petruska Araújo, ressaltou que as ações da Olimpíada do CEU, que está por vir, são um marco da retomada. Para ela, o retorno é fundamental para uma comunidade com índice grande de violência, pois oferece uma gama de serviços esportivos para jovens com uma realidade mais dura, tornando-o um potencializador de sonhos.

“Com disciplina e convivência em grupo, o jovem pode vir a pensar em ser um atleta, e é vital para o equilíbrio, harmonia e pacificação da comunidade onde ele está inserido”. A coordenadora lembra uma frase que usa muito para falar do espaço, que quando instalado em uma comunidade, traz possibilidade de sonhos. “Todos a serviço de um bem comum: aprender a sonhar juntos”.

Atividades – Aos 16 anos de idade, Ian de Almeida é bailarino, aluno e voluntário do CEU. Para ele, o espaço representa mais do que apenas um espaço cultural, mas uma família, a construção de um sonho. Ele confessa que não tinha um equipamento como esse antes na comunidade – o CEU conta ainda com um Espaço Boca de Brasa, vinculado à Fundação Gregório de Mattos (FGM), que faz com que ele se sinta artista, o que é gratificante. “Eu vim pra cá à procura de dança, mas me inscrevi no teatro e descobri outro mundo. Através disso, eu quis me envolver mais no universo da cultura e arte e optei pela dança, que eu amo desde pequeno. Fui atrás do meu sonho, comecei a treinar, trouxe um grupo de dança pra cá e tem sido bem legal esse convívio”, comentou o jovem. 

Também com 16 anos, Carlos Alejandro Souza pratica jiu-jitsu há dois anos no local e confessou que estava sentindo falta das atividades. “Esse retorno é bom, ajuda a comunidade e traz oportunidades para as crianças. Eu apoio, porque o esporte para mim é uma questão pessoal, de princípio e objetivo”.

O CEU Valéria promove, ainda, aulas de dança, boxe, aeroboxe, aerohit, basquete, vôlei e ginástica rítmica. Aos sábados, acontece um aulão que engloba aeroboxe, aerohit e zumba.

Estrutura – Construído em uma área de 7 mil m², o CEU de Valéria possui um ginásio coberto, com capacidade para 200 pessoas. Além disso, abriga pista de skate, cine-teatro, salas multiuso, parque de recreação, biblioteca e uma unidade do Cras. Todas as atividades desempenhadas pela comunidade no Centro visam contribuir para alcançar melhorias no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região, uma das mais carentes da cidade.  

 



 

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Quem reside em Salvador vai poder pagar meia entrada em quatro equipamentos culturais da Prefeitura: Casa do Carnaval da Bahia, na Praça da Sé; espaços Carybé de Artes e Pierre Verger da Fotografia Baiana, nos fortes São Diogo e Santa Maria, respectivamente, e Casa do Rio Vermelho - Memorial Jorge Amado e Zélia Gattai, no Rio Vermelho. A iniciativa é realizada através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

A ação é válida mediante a apresentação de comprovante de residência no nome do beneficiado e documento com foto. A promoção não se aplica à meia entrada cobrada a estudantes, idosos e demais públicos já beneficiados com a iniciativa.

Outra novidade com a flexibilização da fase verde é a mudança no valor do ingresso para acessar a Casa do Carnaval, que agora custa R$20 (inteira) e R$10 (meia) – antes, o valor da inteira era R$30.Também soma a esse pacote de ações a gratuidade no espaço às quartas-feiras, seguindo a medida praticada na Casa do Rio Vermelho e espaços Pierre Verger e Carybé. 

Para o secretário da Secult, Fábio Mota, essa ação visa a inclusão dos moradores de Salvador, como incentivo para que eles possam visitar os equipamentos culturais nesse momento de pandemia que a cidade está vivendo. “Nossa intenção é aumentar o fluxo turístico interno, estimulando a circulação de pessoas em nossa cidade e, consequentemente, melhorar o índice do setor na capital soteropolitana,” destacou.

Mesmo com a flexibilização da fase verde devido ao avanço da vacinação e o baixo números de casos de Covid-19, todos os equipamentos culturais continuam seguindo os protocolos de enfrentamento à Covid-19. Confira o acesso em cada espaço:

Rio Vermelho – A Casa do Rio Vermelho – Memorial Jorge Amado e Zélia Gattai funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com ingressos a R$20 e R$10 (meia) e gratuidade às quartas. No local, é necessário manter distanciamento de 1,5m na fila e durante toda a visita. Só podem acessar a bilheteria quatro pessoas da mesma família ou uma pessoa por vez.

A lotação máxima é de 21 pessoas no espaço e a permanência no museu será de até uma hora. É obrigatório o uso da máscara cobrindo o nariz e a boca durante toda a visita e aferição de temperatura na entrada. Está proibido o consumo de alimentos e bebidas durante toda a permanência no local. As visitas guiadas e o agendamento de visitas para grupos estão suspensos temporariamente.

Espaços – Os Espaços Pierre Verger da Fotografia Baiana (Forte Santa Maria) e Carybé de Artes (Forte São Diogo) funcionam de quarta a segunda-feira, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$20 e R$10 (meia), com direito à visitação de ambos os espaços, e há gratuidade nas quartas-feiras.

No local, as pessoas devem manter o distanciamento de 1,5m na fila e durante toda a visita. Só podem acessar a bilheteria quatro pessoas da mesma família ou uma pessoa por vez. A lotação máxima é de 12 pessoas no espaço, com permanência máxima de uma hora em cada museu.

Também será obrigatório o uso da máscara cobrindo o nariz e a boca durante toda a visita e aferição de temperatura antes do acesso à bilheteria. Está proibido o consumo de alimentos e bebidas durante toda a permanência no local. As visitas guiadas e o agendamento de visitas para grupos estão suspensos temporariamente.

Casa do Carnaval – A Casa do Carnaval funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com ingressos a R$20 e R$10 (meia) e gratuidade nas quartas-feiras. Será necessário manter o distanciamento de 1,5m na fila e durante toda a visita. A bilheteria só será acessada por quatro pessoas da mesma família ou uma pessoa por vez. A lotação máxima é de 30 pessoas no espaço e a permanência máxima no museu é de uma hora.

Será obrigatório uso da máscara cobrindo o nariz e a boca durante toda a visita e aferição de temperatura antes do acesso à bilheteria. Está proibido o consumo de alimentos e bebidas durante toda a permanência no local. As visitas guiadas e o agendamento de visitas para grupos também estão suspensos temporariamente.

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Estreia nesta sexta-feira (16), às 20h, no canal do Cooxia Coletivo Teatral no YouTube, o musical infanto-juvenil Zumbindo. A montagem conta a história de Flor, uma menina negra que conhece Palmares através das histórias contadas por sua mãe e que, com ludicidade, transforma o guerreiro Zumbi dos Palmares em seu amigo imaginário. O espetáculo, com acessibilidade em Libras, terá exibição na plataforma até o próximo dia 25.

O projeto é um dos contemplados pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Nele os personagens embarcam em uma mistura de elementos do contemporâneo com revisitações à cultura africana, conhecendo o legado de manifestações culturais e artísticas afrodiaspóricas no Brasil. Por outro lado, também é apresentado ao público a história de Zumbi dos Palmares, com um olhar mais apurado.

Para Guilherme Hunder, que assina a dramaturgia ao lado de Denisson Palumbo, os elementos abordados proporcionam um mergulho profundo na nossa história. Ele conta que Zumbindo nasce da provocação de apresentar as crianças ao universo de uma África colorida e diversa, não palco de tragédias, epidemias e escravidão como é pautada nos livros didáticos.

“Trazemos elementos da manifestação popular que são influenciados pelos povos africanos, como samba de roda, o maracatu no figurino e costuramos uma grande teia. Brincamos com o que é tradicional e contemporâneo, como o hip-hop e o pagode baiano, ritmos que têm o tambor pulsante da africanidade, e até mesmo o funk, que é oriundo dos quilombos urbanos da nossa contemporaneidade”, detalhou.

O elenco conta com Larissa Libório, Leno Sacramento, Denise Correia, Igor Nascimento, Natalie Souza e Sidnaldo Lopes. A assistência de direção é de Letícia Aranha e Lucas Oliveira; Ray Gouveia e Felipe Pires comandam a direção musical; Erick Saboya e Jéssica Marques estão à frente do cenário, Diego Moreno elabora a programação visual e Diney Araújo comanda a fotografia.

Após as apresentações, os atores estarão disponíveis para um bate-papo com interação online para discutir sobre o processo criativo do espetáculo, pautando a construção de trabalhos para as infâncias e juventudes na perspectiva afrocentrada. As exibições serão gratuitas, mas poderão ser feitas contribuições através de QRCode e chave PIX O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

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Com a reabertura dos parques municipais, os soteropolitanos estão aproveitando ainda de forma tímida os espaços públicos da cidade. Liberados para funcionar de segunda a sábado, os locais oferecem várias opções de lazer, à disposição de turistas e soteropolitanos.

A titular da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), Edna Ferreira, responsável pela administração dos parques, avaliou o movimento como atípico, nos primeiros dias de reabertura. ”É normal que o fluxo ainda esteja pequeno”, afirmou.

No parque Lagoa dos Dinossauros, no Stiep, algumas pessoas apareceram de última hora, achando que teriam acesso sem agendar previamente. Com a regra de agendamento mantida, a procura foi maior no segundo dia, com 900 pessoas cadastradas para a visita, nesta terça-feira (13).

A movimentação ficou por conta das crianças, na expectativa de conhecer de perto os dinossauros que povoam o espaço. Prestes a completar três anos, o pequeno Rafael estava vestido a caráter, para uma sessão de fotos junto com a mãe, Roberta Canário. Ele, que é fã de dinossauros, vai comemorar aniversário com o tema. “Estávamos na expectativa pela reabertura do cenário para as fotos da festa”, explicou a mãe.

Treinamento – Por conta do agendamento necessário para acessar a Lagoa dos Dinossauros, os colaboradores do espaço receberam, no último sábado (10), treinamento para operar o sistema de agendamento eletrônico de visita ao espaço.  O treinamento é uma parceria da Secis com a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (Semit). O agendamento pode ser feito no site lagoadosdinossauros.salvador.ba.gov.br. O limite de agendamento é de 200 pessoas, por cada horário disponível, totalizando 2.200 visitantes por dia.

No Parque dos Ventos, na Boca do Rio, assim como nos demais, todos os protocolos estavam em vigor, incluindo a aferição de temperatura e a disponibilização de álcool em gel. A administradora Verônica Farias, de 40 anos, mora no Jardim Armação e aproveitou para levar o filho Gael, de três anos, para curtir o parque já no primeiro dia de reabertura. “Foi bem tranquilo, uma forma de estar ao ar livre de maneira segura, combinando com a prática esportiva. Muito bom retomar os passeios em segurança”, declarou.

Funcionamento – Os parques dos Ventos (Boca do Rio) e da Cidade (Itaigara) funcionam de segunda a sábado, das 5h às 22h. No Stiep, o Parque da Lagoa dos Pássaros abre de segunda a sábado, das 5h às 19h. Já o acesso ao Parque da Lagoa dos Dinossauros é das 8h às 17h, também de segunda a sábado.

O Jardim Botânico, em São Marcos, abre de segunda a sexta, das 8h às 17h. Já o Parque das Dunas, em Praia do Flamengo, funciona de 8h às 17h, de segunda a sexta, e no sábado, de 8h às 13h. O acesso ao local deve ser agendado através do telefone (71) 98888-0108, ou pelo perfil do Instagram @parquedasdunassalvador.

Protocolos – Os espaços estão operando com protocolos específicos, publicados em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM), no dia 8 passado. Dentre as medidas estão a necessidade de designação de acessos específicos para entrada e saída e, sempre que possível, fluxos únicos de movimentação dos visitantes, a fim de evitar aglomerações e o cruzamento de pessoas.

O uso de máscara é obrigatório para acesso e durante toda a permanência nos parques, inclusive durante a realização de atividades físicas. Deve ser disponibilizado álcool a 70% nas entradas dos parques, nas entradas dos sanitários e nas áreas de maior circulação de pessoas.

Os equipamentos de uso compartilhado, academias de ginástica e anfiteatros devem permanecer fechados. São permitidas atividades esportivas, desde que todos os participantes usem máscaras, durante a permanência no local, e seja mantido o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas.

Não são liberadas atividades que possam gerar aglomerações, como piqueniques, rodas de conversa, shows, grupos escolares ou religiosos e similares. Em áreas gramadas, os lugares permitidos para utilização têm que estar demarcados, para garantir o distanciamento mínimo.

Também está proibido o uso de bebedouros nos espaços comuns dos parques. O acesso de veículos só será permitido para passageiros e motoristas com deficiência ou mobilidade reduzida, para atividades de manutenção e segurança, ou para o desempenho de atividades administrativas.

 



 

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