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O israelense Miki Hayat, que aprendeu a arte da capoeira aqui em Salvador, há mais de 15 anos, e que faz a difusão dessa prática em vários recantos do mundo, visitou, nesta terça-feira (29), quatro unidades escolares da rede municipal de ensino que adotam a prática, entre elas a Escola-Laboratório (Escolab), no bairro de Coutos. O visitante não escondeu o entusiasmo e nem poupou elogios às instituições que adotaram a capoeira como elemento mediador do respeito mútuo, disciplina e companheirismo, além de valores relacionados à convivência pacífica e harmônica. 

O capoeirista explicou que optou pelas crianças por considerar que elas representam o futuro da humanidade e pela capacidade que esse segmento tem de assimilar valores capazes de mobilizar e melhorar o mundo. O israelense também demonstrou interesse em saber como se processa o trabalho da capoeira nas escolas municipais. Por essa razão, ele contou com o suporte do coordenador pedagógico do Projeto Ginga, Irênio Figuer, responsável pela formação de centenas de crianças que estão matriculadas regularmente na rede municipal de educação. 

Segundo o coordenador pedagógico do Ginga, nas últimas décadas o mundo vem experimentando um interesse pela capoeira como elemento de suporte educativo, notadamente nos Estados Unidos, Europa e Japão, com o reconhecimento de "uma arte brasileira", de acordo com expressão usada pelo próprio Miki Hayat durante entrevista numa das escolas que visitou. Irênio Figuer destacou que todo apoio tem sido dado pelo grupo Ginga, ofertando calças, camisas, sandálias para a prática da capoeira, além do suporte técnico para as os alunos da rede municipal. 

Atividades - Buscando incentivar a prática de atividade física regular aliada aos trabalhos em sala de aula, a Secretaria Municipal da Educação (Smed), em parceria com o projeto Ginga, conta com a capacidade de atender até mil alunos e contempla quatro escolas - Escola Francisco Leite, em Águas Claras; Escola Arlete Magalhães, em Castelo Branco; Escola Laboratório (Escolab) da Boca do Rio, e a Escolab de Coutos. Há relatos sobre a melhoria da qualidade, capacidade e rendimento dos participantes, por parte de pais ou responsáveis, professores e diretores.

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