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Centros de convivência e campanhas educativas serão promovidos para atender ao público considerado mais vulnerável em eventos de massa

Crianças e mulheres geralmente são as maiores vítimas em locais de grande concentração de pessoas: seja por violência, por trabalho infantil ou por exploração sexual. Com a missão de unificar os esforços na luta em defesa desse público, a Secretaria de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), em parceria com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), vão oferecer abrigos para os filhos dos ambulantes que vão trabalhar todos os dias na folia.

Os espaços vão funcionar 24h e estão instalados nas imediações dos circuitos. A intenção é dar mais comodidade aos pais e responsáveis, que podem visitar os filhos a qualquer instante. Nestes locais, meninos e meninas vão contar com apoio de uma equipe multidisciplinar formada por psicológicos, pedagogos e assistentes sociais, além de seis refeições por dia. São mais de 200 profissionais contratados e capacitados pela Prefeitura para dar total segurança, estrutura e apoio aos menores acolhidos.

Através de parcerias firmadas com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a Superintendência Regional do Trabalho na Bahia e a ONU Mulher, serão oferecidos 400 conjuntos de roupas e calçados e kit escolar. A medida é um incentivo a mais para que as crianças possam estudar.

Dentre as atividades lúdicas que integram o projeto dos centros de acolhimento está a oficina supervisionada de brinquedos, em que a própria criança vai construir as peças com madeiras, tecidos e tintas. Também será promovido o Cirandando Brasil, desenvolvido pela pesquisadora Nairzinha. O programa resgata, atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira, promove a integração entre as crianças, fortalece a identidade cultural, oportuniza a troca de saberes interclasses e reforça a autoestima, de forma a contribuir para uma cultura de paz pela brincadeira.

Defesa da mulher – Para o Carnaval de Salvador 2017, a SPMJ lançou a campanha “No Carnaval não vale tudo. Violência contra a Mulher não é fantasia”. Este ano serão dois temas envolvidos: o primeiro é de combate à violência contra a mulher e o outro é para coibir o turismo sexual.

Serão distribuídos materiais de divulgação alertando sobre os dois assuntos e destacando que praticá-los é crime. Folhetos, ventarolas, adesivos e cartazes também serão entregues em pontos turísticos, locais de embarque e desembarque, além de hospedarias situadas na região da maior festa de rua do planeta. Outra é a ação virtual, disparando cards nas redes sociais, para atingir um maior número de pessoas.

“A ideia é justamente levar o conhecimento de que tanto a violência quanto o turismo sexual são passiveis de processo e punição. Isto mostra à mulher que ela não está sozinha, muito menos desamparada”, afirma a secretária Taissa Gama.

Aliado a esta ação, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Loreta Valadares, nos Barris, vai funcionar em esquema especial para atender vítimas. Será oferecido acompanhamento multidisciplinar nas áreas psicológica, social e jurídica, além do pedagógico dispensado às crianças que acompanham as mães.

A Prefeitura disponibiliza, também, a Casa de Acolhimento Provisório de Curta Duração Irmã Dulce, que atende mulheres em situação de violência que registraram boletim de ocorrência e manifestaram a necessidade de se afastar do agressor. O espaço tem capacidade para abrigar até 30 mulheres por 15 dias. Como se trata de um local sigiloso, o encaminhamento é feito através da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), com unidades localizadas nos bairros de Brotas e Periperi.

 

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