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Carnaval de Salvador é na terra e também é no mar. As águas da Baía de Todos-os-Santos foram palco de mais uma edição do Carnaval Náutico, na tarde deste sábado (2), terceiro dia oficial da folia de Momo. Enquanto mais de um milhão de pessoas se dividiam entre os circuitos oficiais, em terra firme, outras centenas de foliões participaram da festa aquática, que aconteceu pelo segundo ano consecutivo. 
 
Famílias repletas de crianças e adolescentes dançaram e cantaram ao som da DJ Miss Cady e do cantor Tuca Fernandes. Pelo menos 150 embarcações cercaram o palco flutuante montado na baía, próximo ao Solar do Unhão. A festa, organizada pela Empresa Salvador Turismo (Saltur) em parceria com o Grupo Trimar Eventos Náuticos, se estendeu até as 17h.
 
Pouca roupa - Nada de tênis, short ou camiseta. Para a folia aquática, o traje era sunga e biquíni. Quem gostou foi a meninada que aproveitou o sol forte, beirando 40 graus, para se refrescar com o banho de mar. 
 
Antes das 14h, logo após a apresentação da DJ Miss Cady, o cantor Tuca Fernandes subiu ao palco e iniciou o show. A bordo das embarcações ou no meio do mar, foliões aproveitavam para sacudir o esqueleto e até mesmo ousar uma coreografia carnavalesca.
 
Já que o palco da folia era no mar, Tuca saudou os foliões com a música “Praieiro”. Ao cumprimentar o público, brincou. “Vamos jogar tudo para cima. Sai do chão minha galera, aliás, saiam da água”, disse ele, que aproveitou para enaltecer a iniciativa da Prefeitura de fazer do Carnaval Náutico mais uma opção para a maior festa de rua do planeta.
 
Estreia - A família da administradora Monique Prazeres, 43 anos, estreou na festa marítima. "Vou virar fã de carteirinha", disse. Acompanhada do esposo, filho, irmã, cunhada e sobrinho, ela fez questão de pontuar que achou genial a opção de uma festa diferente da convencional. "As ruas estão cheias, o calor é demais, em especial para as crianças. Nada melhor que brincar a folia de Momo no mar", destacou.

Já na lancha ao lado, parentes e amigos da comerciante Solange Melo, 47 anos, pareciam estar em casa. Veterana do Carnaval Marítimo, ela afirmou que há cinco anos deixou de ir atrás do trio. "Não brincamos o Carnaval na terra. Desde a primeira edição desse evento maravilhoso, optamos em reunir um grupo bacana e vir dançar no mar", assinalou.
 
Nos intervalos entre um mergulho e outro, o marido Fernando Brandão, 56 anos, que também é comerciante, assumia as funções gastronômicas da embarcação. "A gente traz petiscos, bebidas e recebe nosso pessoal. É sempre um dia incrível, um Carnaval bem especial, da família, dos amigos, das crianças", frisou.
 
Ideia - Para o presidente da Saltur,  Isaac Edington, a ideia do Carnaval Náutico surgiu do desejo de fomentar o turismo no mar da Baía de Todos-os-Santos. Segundo ele, os projetos marítimos integram as diretrizes de turismo da Prefeitura. “O Carnaval Náutico nasce desse objetivo de estimular eventos em nossa baía, que é uma das maiores do mundo", enfatizou Edington. 
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