Cultura

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Devido a ajustes operacionais, o II Festival de Quadrilhas Juninas no Centro Histórico, que começaria nesta sexta-feira (16) na Arena Arromba Chão na Praça da Cruz Caída, foi adiada para a próxima semana. A nova data será divulgada em breve. 

A atração gratuita é promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), dentro da programação do São João do Centro Histórico. Estarão presentes os grupos Brilho Dona Fé, Forró do Luar, Asa Branca, Germe da Era, Imperatriz do Forró, Forró do ABC e Arraiá das Marias.  

 

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Com a chegada do mês de junho e seus tradicionais festejos, a Prefeitura de Salvador tem preparado a cidade para o São João, que, apesar da força no interior, tem se tornado um momento importante para a economia da capital baiana. O Centro Histórico, em particular, é uma área de destaque durante essa época, trazendo inúmeras oportunidades de trabalho e impulsionando diversos setores econômicos.

O diretor de Turismo de Salvador, Gegê Magalhães, destacou a importância dos festejos juninos para a economia local, afirmando que apenas nesses 25 dias de celebrações no Centro Histórico, estão sendo criados cerca de 2.700 postos de trabalho diretos e indiretos.

Segundo o gestor, essa movimentação econômica se estende não apenas ao Centro Histórico, mas também aos bairros que promovem festas e sambas juninos tradicionais, beneficiando restaurantes, galerias de arte, museus e todo o comércio informal presente nas festas populares de largo. "As atrações lançadas pela Prefeitura têm impulsionado significativamente a economia, atraindo turistas de outros estados e do interior da Bahia”, declara.

Valorização – Proprietário do restaurante Mariposa Pelourinho e vice-presidente da Associação do Centro Histórico Empreendedor (Ache), Leonardo Régis ressaltou que a expectativa é positiva para o São João deste ano. Ele destacou a preparação da cidade promovida pela Prefeitura de Salvador. "A atual gestão tem se empenhado em tornar a capital um destino atraente para os festejos juninos”, pontuou.

O empresário ressaltou que é esperada a consolidação do trabalho realizado no ano anterior e acredita que, além dos moradores locais e dos baianos do interior, visitantes de todo o país serão atraídos para aproveitar o São João em Salvador. Régis ainda frisou o impacto positivo nos setores gastronômico, de moda, lazer e festas de rua, evidenciando que a cidade está bem preparada para receber os visitantes. “As perspectivas são as melhores possíveis”, avaliou.

Dono do Boteco do Pelourinho, o empresário Alexandro Ferreira enfatizou a importância das atrações realizadas no centro da capital. Ele elogiou o trabalho realizado pela administração municipal, especialmente com a instauração da nova Prefeitura-Bairro do Centro Histórico.

“Um evento dessa magnitude atrai gente do Brasil inteiro. É realmente uma atração que enriquece o Centro Histórico e enriquece Salvador. Eu sempre lembro que o Pelourinho é um lugar mágico, tanto que Michael Jackson veio aqui e deixou o seu legado”, recordou.

São João no Centro Histórico – Com programações em dois circuitos, a festa acontece até o próximo dia 25 e contará com 655 ações em 146 pontos ativados, envolvendo 146 estabelecimentos comerciais e 25 instituições. Estima-se que 832 artistas serão contratados e 40 guias de turismo credenciados trabalharão durante o evento. A expectativa é de um público de 400 mil pessoas.

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Até a próxima terça-feira (13), as ruas do Santo Antônio Além do Carmo estarão cheias de pessoas celebrando, agradecendo e fazendo pedidos ao padroeiro do bairro. Neste período, uma programação intensa foi montada para receber o público, incluindo a realização de missas diárias na Paróquia Santo Antônio Além do Carmo, o Bazar da Paróquia, a Feira da Sé, a Vila Gastronômica e a rota gastronômica Sabores do Interior.

Bem pertinho da igreja, na casa de número 559, na Rua Direita de Santo Antônio, o artista plástico Rodrigo Guedes, de 34 anos, vai promover um tríduo – três dias de reza pública dedicada ao santo – nos dias 11, 12 e 13 deste mês. A celebração já acontece há 16 anos e foi inspirada na devoção que as avós materna e paterna de Rodrigo tinham a Santo Antônio, desde meninas.

Todos os anos, Rodrigo decora um altar de aproximadamente 5 metros dedicado ao santo, com elementos artísticos, como flores, folhas, nuvens e estrelas, feitos a partir de papel e papelão. A decoração ganha um toque especial com a iluminação interna do altar, que fica situado na sala da residência, aberta ao público durante o tríduo.

A cada ano, o jovem escolhe um tema diferente e faz uma homenagem. Este ano ele celebra o bicentenário da Independência do Brasil e São Jorge. Já o tema escolhido foi “Irmão protetor, sois dos brasileiros”, trecho do hino a Santo Antônio.

Cortejo - No próximo dia 11, o tríduo terá a participação especial do professor Juraci Tavares, apresentação do Coral do Mosteiro de São de São Bento, às 18h e procissão de abertura às 19h, momento em que o andor do santo homenageado desse ano (São Jorge) vai ao encontro de Santo Antônio, formando um belo cortejo no entorno da casa. A noite se encerrará com a reza.

“Santo Antônio para mim representa força. Esse é o meu único pedido feito a ele: Força para continuar a fazer o que os meus fizeram, aqueles que me precederam para que hoje eu pudesse estar aqui de pé. Não é fácil, mas ao mesmo tempo a fé se renova e aponta o caminho a seguir. Eu sou só um instrumento”, conta Rodrigo.

Nas duas primeiras noites do tríduo, cerca de 300 pessoas costumam visitar a casa de Rodrigo e de sua avó Maria do Socorro, de 80 anos, para conhecer, tirar fotos, rezar e fazer pedidos. No dia 13, o número de visitantes dobra.

“Vem pessoas de todo o mundo conhecer. Eu sei, porque cada pessoa que vem aqui escreve o nome no livro de visitação. A casa fica aberta durante o ano inteiro, aos finais de semana, mas a visitação se intensifica no mês de junho. Nós distribuímos pãezinhos, símbolo maior de devoção a Santo Antônio, que sempre fez doações para os que nada tinham”, explica.

Devoção – Até o dia 13, diariamente é celebrada a missa da trezena, às 20h, na Paróquia Santo Antônio Além do Carmo, situada na Rua Barão do Triunfo, no largo principal do bairro. Este ano, o tema da trezena é 'Santo Antônio e a Misericórdia com os pobres na vivência do Evangelho'.

No dia 13, a celebração começará às 6h com uma alvorada de fogos. Às 7h e às 9h, serão celebradas missas paroquiais. Às 11h, o cônego Lázaro Muniz vai celebrar uma missa com oração de cura. Às 16h30 haverá missa paroquial e às 17h30 uma procissão percorrerá as ruas do Santo Antônio Além do Carmo e do Barbalho, com saída do largo principal do bairro. Às 19h, será celebrada a missa campal de encerramento da festa, pelo bispo auxiliar Dom Valter Magno de Carvalho, no adro da paróquia.

Além da programação religiosa, o dia 13 contará ainda com uma homenagem a Gonzagão, feita pelo ator Vitório Emanuel; exposição de estandartes confeccionados pela comunidade; presença de carrinhos de café, vendendo 'quentão', chocolate quente, licores e animação a cargo do coreto musical, com Val Gonzaga.

“A trezena de Santo Antônio este ano está muito animada. A igreja lota todos os dias e as pessoas estão vindo demonstrar a sua fé. O primeiro dia foi muito especial, porque nós recebemos a imagem peregrina do Senhor do Bonfim, que este ano também estará presente na procissão. Esperamos que seja assim até o dia 13”, afirma o pároco Ronaldo Magalhães.

Ele lembra que a tradição da trezena vem desde a construção da paróquia, há 381 anos, mas antes já havia a capela de Santo Antônio, construída no século XVI e as pessoas já frequentavam o local para fazer suas orações.

“É um esforço grande para que todos os anos ocorra a trezena com essa perspectiva de alegria, fé e esperança, afinal de contas Santo Antônio é um santo alegre, festivo e muito querido. Foi uma pessoa que passou por esse mundo vivendo realmente os ensinamentos de Jesus, praticando, sobretudo a caridade”, acrescenta o padre.

Em parceria com a Associação Centro Histórico Empreendedor (Ache) e a Sole Produções, a Prefeitura de Salvador está viabilizando a programação da Trezena de Santo Antônio, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Reportagem: Priscila Machado/Secom

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Os sons e cores deram um clima diferente às ruas do Pelourinho, na manhã desta quinta-feira (15), com a apresentação do grupo Tambores e Cores para moradores e turistas que circulavam pelo local. A manifestação artística é parte integrante da programação do São João do Centro Histórico, promovido pela Prefeitura e que está ocupando os largos, praças, ruas e ladeiras da região até o próximo dia 25.

A turista curitibana Paula Müller, de 32 anos, contou que veio passar as férias na capital baiana e está encantada com o clima da cidade. “É a primeira vez que venho à Salvador, estou amando conhecer a cidade e essa batida do tambor de fato mostra que eu cheguei aqui. Já conheci alguns restaurantes aqui no Pelourinho, hoje vou visitar os museus e aproveitar toda essa energia maravilhosa”, declarou.

Já a vendedora ambulante, Patrícia Santana, atuante na região há 5 anos, falou sobre o aumento das vendas e do movimento no local. “É sempre bom quando chega essa época festiva, pois mais pessoas são atraídas para visitarem o Pelourinho. Isso aumenta nossas vendas, pois as ruas ficam cheias e esse ano então que a prefeitura preparou essa programação maravilhosa com tantas atrações está tudo uma beleza”, comemorou a trabalhadora.

De acordo com mestre Pacote do Pelô, idealizador do projeto, o grupo existe há 23 anos e atualmente é composto por cerca de 90 percussionistas, que realizam apresentações musicais artísticas culturais no Largo do Pelourinho. “Estamos muito felizes em participar dos festejos de São João aqui nesse lugar, que é a nossa casa”, disse.

O Tambores e Cores fará ainda outras três apresentações, nos dias 17, 23 e 24 deste mês, sempre às 15h30. O grupo parte do Largo do Pelourinho e passa por diversas ruas do Centro Histórico, a exemplo da Rua das Laranjeiras e do Terreiro de Jesus.

Outras apresentações – Além do Tambores e Cores, outros três grupos de percussão também vão levar a mistura do samba-reggae e o baião para o público geral. O Meninos da Rocinha do Pelô, comandado pela maestrina Elem Silva; Movimento Percussivo, pelo mestre Gilmário Marques; e Swing do Pelô, pelo mestre Ivan Santana.

Comandados pelos mestres Jairo, Macaco e Garrincha, os grupos de capoeira estarão fazendo o jogo todos os dias, das 10h às 17h, no Terreiro de Jesus. Das janelas dos sobrados e nas praças, também todos os dias, das 10h às 17h, as baianas do Pelourinho estão disponíveis para tirar fotos com os visitantes. Confira a programação completa do São João do Centro Histórico no site https://saojoaocentrohistorico.com.br/.

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Cerca de dez artistas plásticos estão movimentando a programação do circuito “Pra Lá de Bão”, do distrito do Centro Histórico de Salvador, para o São João. Na ocasião, cada um dos profissionais, oriundos da localidade, produziu uma obra inédita, que tem como tema “Santa Arte”, para homenagear os três santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

As peças ficarão expostas nos ateliês de cada artista, para visitação gratuita do público, até o próximo dia 25, das 10h às 18h. Um dos participantes, o artista plástico Mário Édson demonstrou uma grande felicidade pela iniciativa. Para ele, a ação tem o desafio de tirar os artistas da zona de conforto e fazer produzir algo diferente dos que estão habituados.

“A trilha foi pensada como forma de dar visibilidade e reservar os artistas e seus ateliês que estão no Centro Histórico. É uma maneira sutil de provocar até mesmo uma autocapacitação”, disse.

Votação – As três melhores obras serão eleitas pelo público, por meio de uma votação aberta através do site do São João do Centro Histórico (www.saojoaocentrohistorico.com.br) e que segue até dia 25. Os critérios avaliados pelo público serão originalidade, criatividade e conformidade com o tema proposto.

A terceira colocada receberá o valor de R$1 mil; a segunda obra eleita receberá o valor de R$1,5 mil; enquanto a obra escolhida como preferência do público receberá o valor de R$2,5 mil.

Programação – Promovida pela Prefeitura de Salvador, a programação junina no Centro Histórico ocorre em dois circuitos: o “Prá Lá de Bão”, que é completamente gratuito, e o “Pra Ficá Mió”, realizado por instituições públicas e privadas, com ingressos a preços populares. Até o dia 25, serão realizadas 330 ações em 142 pontos públicos e privados, com a participação de 120 estabelecimentos comerciais. A programação completa pode ser consultada no site do São João do Centro Histórico.

Confira os artistas e ateliês participantes:

- Cabuloso Atelier - Rua João de Deus, 21, Pelourinho.

- Luiz Folgueira - Rua Gregório de Mattos, 15, térreo, Pelourinho.

- Ricardo Miranda - Rua Maciel de Baixo, 55, Pelourinho.

- Rei do Mosaico - Rua Direita do Santo Antônio do Carmo, 153, Santo Antônio Além do Carmo.

- Mário Edson - M.E Ateliê da Fotografia - Ladeira do Boqueirão, 6, Santo Antônio Além do Carmo.

Os artistas plásticos Ana Uzêda, Filomena Parra, Flávio Ribeiro, Ivone Damaris, Lucas Rodrigues, Luzimar Azevedo, Pablo Araújo e Zoog fazem a exposição das obras no ME Ateliê da Fotografia, no Santo Antônio Além do Carmo.

 

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A tradição mantida há 35 anos pelo Balé Folclórico da Bahia (BFB), grupo que trabalha o folclore e a cultura popular, atuando na preservação e promoção da ancestralidade africana no Brasil e no mundo, ganhou novo fôlego, após o convênio firmado com a Prefeitura de Salvador.  A companhia, que precisou suspender por completo as atividades durante a pandemia e por pouco não fechou definitivamente, por falta de patrocínio, entrou em nova fase, com os investimentos assegurados pelo Município.

No ano passado, o grupo voltou a enfrentar dificuldades para se manter apenas com os recursos da bilheteria, até que a Prefeitura anunciou, em maio último, um convênio que garante a destinação de R$380 mil para auxílio no custeio dos artistas, do administrativo, da manutenção do imóvel e do espetáculo, que é apresentado três vezes por semana, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho.

“Vai ser uma ajuda extremamente importante, principalmente depois de dois anos de pandemia e de um ano de retorno das atividades. É uma questão de necessidade, porque é a preservação da nossa cultura”, afirma Walson Botelho, conhecido como Vavá Botelho, presidente do Balé Folclórico da Bahia.

O Balé Folclórico da Bahia reúne balé clássico, dança contemporânea e técnica afro, em manifestações como o maculelê, samba de roda, capoeira e a puxada de rede. Além disso, os espetáculos trazem sempre uma parte da religiosidade, em que são trabalhadas as danças dos orixás.

“Essa parte da dança dos orixás nós não trabalhamos como folclore, pois o candomblé não é folclore, é uma religião que precisa ser respeitada, como qualquer outra. Nós trabalhamos a dança dos orixás como forma de desconstruir preconceitos e de prestar uma grande homenagem ao candomblé, que é uma das religiões mais bonitas e tradicionais da humanidade”, conta Vavá.

Apresentações – A companhia de dança se apresenta em espetáculos permanentes às segundas, quartas e sextas-feiras, às 19h, no Teatro Miguel Santana, na Rua Gregório de Mattos, 49, Pelourinho. O retorno das apresentações é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (Secult) e do BFB, em articulação com empresas privadas e representantes do trade turístico, que passaram a se interessar pelo produto.

Além das apresentações fixas, o BFB realiza oficinas gratuitas e abertas para toda a população. As oficinas atualmente atendem uma média de 100 pessoas. Com o apoio da Prefeitura, a expectativa é que ela seja ampliada e alcance uma média de 800 pessoas. Além disso, o presidente do BFB planeja retomar o Balé Júnior, projeto que já atendeu cerca de 3 mil crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 16 anos, formando novos talentos, para o Balé Folclórico e para o mercado.

Tradição – Vavá lembra que, quando foi criado por ele há 35 anos, havia pelo menos outros 10 grupos trabalhando o folclore baiano e apresentações regulares. Atualmente, apenas o Balé Folclórico da Bahia realiza esse trabalho. A ideia, inicialmente, era oferecer um espetáculo voltado aos turistas e eventos, mas hoje Vavá considera que o grupo tem um cunho social muito mais importante que o artístico cultural.

Em 35 anos, o grupo já realizou 7.488 espetáculos no Teatro Miguel Santana e cerca de 35 turnês internacionais. As apresentações passaram por 282 cidades, apenas nos Estados Unidos. Nesse período, mais de 800 bailarinos foram formados, mais de 80% continuam a atuar e grande parte deles representa o Brasil, em outros países.

Segundo Vavá, o balé atende à necessidade de Salvador ter a sua companhia de dança. “É uma forma de levar adiante todo um trabalho iniciado com Emília Biancardi, na década de 1960, com o objetivo de atuar na preservação, manutenção, pesquisa e promoção desses valores culturais, para a eternidade”, diz.

Diretor artístico do BFB, Zebrinha acrescenta que o BFB é o embaixador da cultura no Brasil. “É um lugar onde, além de serem preservadas as tradições, elas são ensinadas. A única maneira é fazer com que as pessoas assimilem e vivam essas tradições”, explica.

Amor à arte – O Balé Folclórico da Bahia conta hoje com 20 bailarinos, quatro músicos, duas cantoras, além de profissionais do administrativo e da área técnica, somando cerca de 50 funcionários. O grupo movimenta a economia do Pelourinho e Centro Histórico, atraindo turistas e gerando renda para comerciantes, que atuam na região.

Bailarino do BFB há 12 anos, Wagner Santana, de 32 anos, conta que integrar a companhia foi um sonho realizado. Desde que assistiu ao espetáculo 'A Corte de Oxalá', no Teatro Castro Alves, em comemoração aos 20 anos do grupo, se apaixonou e traçou o seu destino. “Eu comecei a estudar, a fazer aulas avulsas para ter o pique e a força para entrar no Balé Folclórico. Foi muito satisfatório quando eu consegui. Havia muita gente na seleção, mas eu consegui e fiquei muito feliz por começar a fazer algo que eu amo. A dança me sustenta de todas as formas”, destaca.

Graças à companhia, ele já dançou na Bélgica, mas diz que o momento mais marcante de sua carreira foi ter se apresentado no TCA. “Nada foi mais satisfatório que sentir o calor da minha terra, me assistindo em um lugar onde sempre almejei estar. O Balé Folclórico me diz quem eu sou, me ensinou o que é representatividade, me ensinou a entrar e sair dos lugares e me levou a lugares para onde nunca imaginei ir. É uma grande escola e uma grande casa para mim”, acrescenta.

Gabriela Pequeno também é bailarina e entrou na companhia no ano passado. “É muito satisfatório fazer parte do BFB, que é uma companhia referência não só em Salvador, mas na região Nordeste e no estado da Bahia. É uma companhia que valoriza a religião de matriz africana e a cultura da nossa cidade e do nosso povo”, opina.

Reportagem: Priscila Machado/ Secom

 

 

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O Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, recebe o Festival Salvador Cidade Reggae neste sábado (17), a partir das 16h, em celebração pelo Dia Nacional do Reggae. A atração faz parte do calendário oficial de eventos da Prefeitura de Salvador e integra compromissos firmados pelo município junto à Rede de Cidades Criativas da Unesco, que concedeu à capital baiana o selo de Cidade da Música.

O público vai conferir os shows de Kamaphew Tawá e Banda Aspiral do Reggae, Zabah, Danzi, Mavi, Cativeiro, Diamba, Dionorina, Ras Mateus, Banda Semente da Paz, Nanashara, Mukambu, Makonnen Tafari e Vivi Akwaba. Para a diretora de Cultura da Secult, Maylla Pita, a realização do Salvador Cidade Reggae fortalece, culturalmente, o gênero musical na cidade, ao mesmo tempo em que valoriza os artistas locais do segmento.

“Sendo Salvador reconhecida como Cidade Criativa da Música e a música reggae um elemento expressivo na cultura local, compete a nós, enquanto poder público, o papel de abrir e estruturar caminhos de fortalecimento, difusão e circulação do reggae em diálogo com quem faz a coisa acontecer na cidade. Neste sentido, o Festival Salvador Cidade Reggae constitui-se como um lugar representativo e legítimo de fortalecimento desse movimento musical", afirma a gestora.

O show de Dionorina vai ser especial e marca um momento importante na vida do artista, que completa cinco décadas de carreira este ano. “É gratificante participar deste momento para celebrar a existência e a importância da música reggae e, também, um encontro de gerações e de renovação da nossa música. Eu, que estou completando 50 anos de carreira neste ano, me sinto gratificado por marcar presença neste evento”, declara.

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O Mercado São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, também marca presença no circuito “Pra Lá de Bão” no São João do Centro Histórico, promovido pela Prefeitura de Salvador até o dia 25. O local é palco do Pré-São João do Mercado, com comidas típicas, gastronomia, música e artesanato. O espaço ainda oferece parquinho infantil e estacionamento gratuito.

A programação teve início nesta terça-feira (13), às 12h, com a Feijoada de Ogum. A festa foi idealizada há mais de 30 anos pelo permissionário Edson Silva Santos (Neguinho das Folhas), também conhecido como o “Carro do Axé”, como oferenda de gratidão a seu orixá de cabeça, Ogum.

O local também abriga o palco “Estação São Miguel”, que realizará apresentações musicais de trios de forró pé de serra da capital. No sábado (17), das 15h às 17h, acontecem os shows de Geraldo Pita e Trio Alvorada Nordestina, e das 18h30 às 21h, é a vez da Sejuntô. No domingo (18), às 15h, a banda Flor de Imbuia é quem anima o público.

O Mercado São Miguel também faz parte da Rota Gastronômica Junina, com diversas opções para os visitantes. Dentre os estabelecimentos participantes está a Feijoada da Ju, tendo como carro-chefe o prato que dá nome ao restaurante. “Esse festejo junino é uma ótima oportunidade de visibilidade, de as pessoas descerem o Centro Histórico para conhecerem mais sobre o Mercado São Miguel. A expectativa é que o Pré-São João do Mercado atraia os clientes para que se divirtam aqui. Estaremos aqui de braços abertos para receber a todos”, declarou Juciara Mattos, proprietária do Feijoada da Ju.

Demais locais – A programação do São João do Centro Histórico também se estende para outros pontos da região, como o Terreiro de Jesus, Pelourinho e Santo Antônio Além do Carmo. A grade completa pode ser conferida no site https://saojoaocentrohistorico.com.br.

 

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O Projeto Sou Salvador, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda (Semdec), está realizando um curso de pintura corporal em colaboração com a associação Pracatum, situada no bairro do Candeal. O objetivo da Prefeitura de Salvador é qualificar e promover o reordenamento dos trabalhadores informais, que desempenham um papel significativo na economia local.

O curso de pintura corporal iniciou na terça-feira (6) e se estende até esta quarta (7), das 13h às 17h40, na sede da Pracatum. O primeiro dia de atividades foi voltado para conteúdos fundamentais, incluindo Atendimento ao Turista; Hospitalidade, Simpatia, Empatia e Cordialidade; Precificação; e Qualidade do Produto. No segundo e último dia, os participantes terão uma aula prática, também na sede da associação.

O diretor de Turismo de Salvador, Gegê Magalhães, comentou a importância da iniciativa. "São dois dias de capacitação para todas as pessoas que atuam na área de pintura corporal. Esse grupo é formado por cerca de 35 pessoas, que estão aqui, na sede da Prakatum, mostrando que a iniciativa pode ser profissionalizada”.

O gestor ainda ressaltou que a sede da Pracatum foi escolhida para a capacitação por ser o local onde nasceu o grupo Timbalada, que colocou a pintura corporal em evidência. “Essa pintura difundiu tanto, que hoje ela é desejada pelos visitantes que chegam aqui na cidade. E a atividade de pintor corporal ainda não é uma profissão regulamentada, mas a gente quer que seja”, pontuou Magalhães.

A diretora do Trabalho e Empreendedorismo da Semdec, Maria Eduarda Lomanto, explicou que, neste curso, os profissionais trabalham a imagem, o resgate da confiança e as competências emocionais, além de toda parte técnica. “Cada risco tem uma simbologia. É algo cultural e eles precisam entender isso. A intenção aqui é que eles saiam com todas as competências, não só de atitudes melhores, mas de entender que eles representam uma cultura de Salvador”, completou.

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