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Operação realizada pelo CCZ já vistoriou 12 imóveis abandonados na Pituba e Centro Histórico desde a última semana

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) dá continuidade à atividade de ingresso em imóveis abandonados nesta quinta e sexta-feiras (13 e 14) para inspeção e destruição de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti no Centro Histórico, chegando até o Distrito Barra/Rio Vermelho. Esta ação é baseada na Lei Federal 13.301, sancionada em junho do ano passado, que respalda a operação de ingresso nos imóveis abandonados. Desde a última quinta-feira (06), 12 imóveis foram abertos e vistoriados com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM). Destes, três são do bairro da Pituba e os nove restantes da região do Centro Histórico.

Atualmente, a capital baiana dispõe de uma equipe composta por mais de dois mil agentes de endemias, sendo que cerca de 1,2 mil se dedicam ao controle das arboviroses – grupo de doenças infecciosas transmitidas através dos mosquitos Aedes aegypti Aedes albopictus, no qual estão incluídas a dengue, zika e chikungunya.

Para o controle das arboviroses, por exemplo, a inspeção nos imóveis é realizada em ciclos. Em média, são visitados 1,120 milhão de imóveis por ciclo efetuado. “A escolha das regiões que serão visitadas vai depender da necessidade, de como está o ciclo de infestação de mosquitos na área, entre outros critérios. Por isso, o morador precisa abrir a porta, ouvir atentamente e seguir com cuidado as orientações passadas pelos agentes”, explicou a subgerente de Ações Básicas do CCZ, Eliaci Costa.

Cada programa de controle tem uma especificidade. No caso das arboviroses, os agentes de endemias acionam o cidadão para fazer a inspeção na residência e dão início à vistoria pela área externa. A partir daí, seguem para o interior do imóvel, onde começam a verificação a partir do último cômodo, assegurando-se de que todos os ambientes sejam analisados. Durante a análise, o profissional vai buscar por focos de água parada e ambientes que favoreçam a proliferação dos mosquitos. Caso algum foco seja encontrado, o agente destrói o criadouro.

Ao final da visita, o agente assinará uma ficha, que geralmente fica fixada atrás da porta do último cômodo do imóvel com informações como data, ação que foi realizada – a exemplo de inspeção ou coleta de larvas para amostra – e tratamento executado na residência.

Apesar das ações da equipe de endemias serem rotineiras em todas as regiões da cidade, o cidadão também pode requisitar a inspeção do seu imóvel, caso note algum problema. Ao perceber, por exemplo, a presença intensa de mosquitos onde mora ou observar que seu cão está doente e apresentando sintomas fora do comum, o cidadão pode solicitar uma visita ou atendimento para identificar se o cão está com Leishmaniose, através do telefone 156.

Capacitação contínua – Trabalhar no controle de endemias exige dedicação e capacitação constante. Todos os profissionais passam por uma série de atividades, que envolve processos introdutórios à saúde – para que eles possam ter uma visão mais ampla do funcionamento do sistema de saúde em níveis nacional, estadual e municipal – princípios de vigilância epidemiológica e ambiental e, por fim, ações de campo voltada para a área de atuação que o agente desenvolverá.

 

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