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Os primeiros quatro meses de 2017 têm apresentado uma queda acentuada no número de casos confirmados de dengue, zika vírus e chikungunya em Salvador. Os dados apontam para a eficácia das estratégias aplicadas pelo município no controle da infestação pelo mosquito Aedes aegypti – que também é responsável pela transmissão do vírus da febre amarela, embora até agora só haja registros em micos e macacos – nos 12 distritos sanitários da capital baiana. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

Entre janeiro e abril deste ano, 116 casos de dengue foram confirmados. O número é cinco vezes menor que o do primeiro quadrimestre de 2016, quando 626 pessoas tiveram diagnóstico positivo. Em relação à chikungunya, o registro foi sete vezes menor, com 11 infectados até abril contra 79 no ano anterior. Já o número de pacientes com zika vírus chegou a 15 – menos da metade do que foi computado em 2016, quando 32 pessoas apresentaram sintomas da doença nos meses de janeiro a abril.

Atenção - Apesar dos avanços, a situação ainda requer manutenção do estado de alerta em toda a capital baiana. Para tanto, a participação da população é indispensável na luta contra a proliferação dos focos de mosquito na cidade. O combate começa dentro de casa, com a eliminação dos potenciais criadouros de larvas, bem como a conscientização de vizinhos, amigos e familiares para o fato de que a erradicação desta praga é necessária e, cada vez mais, um dever de todos.

"Continuamos com as ações rotineiras de visitas casa-a-casa, com realização de rondas contínuas, e formação de novas equipes para iniciativas em campo. Caso sejam constatados focos do mosquito, realizamos o bloqueio da área, com dispersão de inseticida. Além disso, são feitas visitas quinzenais a pontos estratégicos como obras, ferros-velhos, cemitérios e borracharias, onde costuma haver concentração de criadouros do mosquito", relata Isabel Guimarães, coordenadora de Vigilância em Saúde da SMS.

As demais ações educativas para conscientizar a população são executadas, por meio de palestras, em escolas, instituições públicas, aeroporto e demais pontos estratégicos. A intenção é dar visibilidade às estratégias de combate ao mosquito. Também são distribuídos panfletos ilustrados e informações sobre como proceder para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

Levantamento – Nos primeiros meses de 2017, Salvador registrou índices de infestação predial entre "1,0" e "3,9". De acordo com o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes (LIRAa) de 2017, regiões como Cajazeiras, Águas Claras, Arraial do Retiro, Boca do Rio, São Caetano e Centro Histórico apresentam índice menor que "1,0", número considerado satisfatório pelos padrões sanitários.

Segundo a SMS, a localidade com números mais alarmantes fica na Lagoa da Paixão, no bairro de Valéria. Lá, o índice é de "10,9" de infestação para o Aedes aegypti. Um novo LIRAa deverá ser divulgado nos próximos dias pela secretaria.

Aqueles que quiserem auxiliar o trabalho do CCZ no combate ao mosquito, denunciando criadouros, podem entrar em contato com o órgão por meio do telefone (71) 3266-2188. Quem preferir também pode fazer denúncias pelo Fala Salvador, pelo número telefônico 156 ou pelo site www.fala.salvador.ba.gov.br.

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