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Sair sozinha à noite, pegar um ônibus para o trabalho ou até mesmo permanecer em casa podem parecer tarefas simples, mas, para muitas mulheres, o medo de sofrer algum tipo de violência é um tormento. Com o intuito de possibilitar mecanismos para que o público feminino tenha recursos para se desvencilhar de situações de violência, teve início nesta sexta-feira (19) mais uma turma do curso de defesa pessoal do Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares (CRLV) – localizado na Praça Almirante Coelho Neto, nº 1, Barris.

A atividade é ofertada às mulheres vítimas ou não de violência através de uma parceria entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e a Guarda Civil Municipal (GCM). Esta é a segunda turma de 2018 e contou com a inscrição de 34 mulheres. O curso teve início em 2017 e formou neste mesmo ano dez turmas.

Hoje a abertura das atividades foi teórica, com uma apresentação sobre a Guarda Civil e os projetos desenvolvidos através do órgão em parceria com os cidadãos. O objetivo é que as mulheres compreendam o compromisso do órgão com a sociedade e adquiram a confiança na instituição para que o curso, enfim, possa ser iniciado. As aulas teóricas ocorrerão na próxima segunda (22), quarta (24) e sexta-feira (26), totalizando uma carga horária de 8h de curso.

De acordo com a pedagoga do Loreta Valadares, Mara Schwingel, o curso não só possibilita métodos de defesa quanto estimula a mulher a desenvolver outras perspectivas sobre a sua própria vida. “O diferencial da atividade é que o curso trabalha junto com o Centro de Referência o empoderamento e a autonomia da mulher”, destacou.

Segundo inspetor-geral da Guarda Civil, Alysson Correia Carvalho, a proposta não é que as mulheres se tornem "experts" em artes marciais, mas que possam se precaver. “A Guarda pretende ofertar às mulheres um auxílio para que, numa situação de risco, em que a mulher se encontre apenas com as pessoas que poderiam gerar algum tipo de agressão, tenham condições mínimas de sair desse momento e procurar um socorro”, explicou. Carvalho ressaltou ainda que as aulas serão ministradas por um guarda civil capacitado em artes marciais e, durante as abordagens, ele vai ensinar mecanismos básicos de defesa para que as mulheres possam salvaguardar sua integridade física.

Casos de violência – Apenas no primeiro semestre deste ano de 2018, foram registradas quase 73 mil denúncias de violência através da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – o Ligue 180 – administrada pelo Ministério dos Direitos Humanos (MDH). Em 2006, primeiro ano de funcionamento da Central, o resultado foi de apenas 12 mil casos registrados.

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