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Vulnerabilidade social, abandono pela família e problemas de saúde são fatores que contribuem para exclusão da população idosa. Pensando em preencher o tempo dessas pessoas e oferecer uma assistência adequada, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos com Idosos, criado há aproximadamente três anos, assiste a cerca de 100 pessoas e faz parte do programa social do Instituto Médico de Gestão Integrada (Imegi), que administra o Multicentro da Carlos Gomes.

Os encontros acontecem sempre às quartas-feiras, durante todo o ano. Os idosos participam de atividades que trabalham a memória e a autoestima, além de contarem com uma equipe formada por um psicólogo, duas assistentes sociais, uma fisioterapeuta e uma técnica de enfermagem.

“Muitas dessas pessoas são usuárias do SUS, são hipertensas, diabéticas, depressivas, algumas com Alzheimer, outros com esquizofrenia, todos precisando de cuidados e atenção. Aqui eles são assistidos de forma ampla, com todos esses profissionais”, conta o psicólogo e responsável pelo projeto, Samuel Nunes.

O psicólogo ainda destaca que os encontros acontecem às quarta-feiras, mas o programa prossegue durante toda a semana. “Fazemos visitas domiciliares, acompanhamento psicológico dos idosos e da família, além de marcação e atendimento de consultas”, conta.

Graças à parceria com o SESC, também são oferecidos cursos semanais gratuitos de criação de bonecas, decoração de festa, pintura em tecido, bordado, macramê e muitos outros, além de receberem palestras de nutricionistas, médicos, fisioterapeutas e enfermeiras disponibilizadas pelo Imegi.

Para Walter Pereira, de 79 anos, que costumava passar grande parte do seu tempo em casa sem ter uma ocupação, esse programa é muito importante. “Eu acho excelente. Para mim, é fundamental participar de um grupo como esse. É uma higiene mental que me edifica e me faz sentir muito melhor. E a equipe daqui é muito atenciosa e solicita”, declarou.

“Eu me sinto muito feliz nesse grupo. Fico esperando chegar quarta-feira só para estar aqui. Eu sinto a diferença, sinto vida e agradeço muito por estar aqui”, declara Valdemira dos Santos que participa do programa há seis meses e preferiu não declarar a própria idade para preservar o mistério.

O feedback é sempre positivo. “O maior retorno é ver a alegria e satisfação deles. Ouvi-los nos chamando de família é algo incrível. Temos um grupo no whatsapp, e eles nos passam um relatório da vida deles. Avisam quando não vão poder vir, se vão para o médico, nos contam tudo. É fantástico. Na verdade, não é um grupo, é uma família”, define o psicólogo Samuel Nunes.

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