Educação

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Um dos mais antigos planos de desenvolvimento urbano de salvador, o Plano de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Salvador (Plandurb), foi digitalizado e disponibilizado na biblioteca virtual da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). Constituído por 41 livros, o documento da década de 1970 apresenta um levantamento importante da cidade em aspectos que vão desde transporte, habitação, população, atividade econômica e orla até área verde.

Nele consta, por exemplo, informações completas das vias da cidade, meios de transportes, descrição das 201 linhas de ônibus e dos terminais da época, dos pontos de lentidão de tráfego, bem como das projeções para o futuro. Pesquisadores da Bahia, de outros estados e até mesmo de outros países já buscaram pelo documento, que antes só podia ser acessado presencialmente na biblioteca da FMLF.

Segundo o gerente de planejamento e informação da FMLF, Fernando Teixeira, o Plandurb é imprescindível para estudantes e pesquisadores da área de arquitetura e urbanismo.

“É um dos mais antigos, mas que ainda repercute nos planos atuais. As repercussões se dão no metrô, nas avenidas transversais do sistema estrutural da cidade, como a Gal Costa e a Luiz Eduardo Magalhães, e em toda a legislação urbanística da cidade. É um documento mestre da história do globalismo de Salvador e traz reflexões muito importantes”, diz Teixeira.

Os 41 títulos do Plandurb estão disponíveis no site http:// biblioteca. fmlf. salvador. ba. gov. br. Já a documentação cartográfica do documento, composta por 84 títulos, continua disponível apenas para consulta presencial na biblioteca da FMLF, situada na Avenida Vale dos Barris, Nº 125. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e o telefone para contato é (71) 3202-9820.

Consultas – A biblioteca da FMLF conta com um acervo único sobre o desenvolvimento urbano da capital baiana. A instituição recebe uma média de 30 pesquisadores por mês, além de pedidos feitos por telefone. Os documentos mais procurados, além do Plandurb, são as fotografias aéreas da cidade, das décadas de 1970 e 1980, e os recortes de jornais relacionados ao planejamento de Salvador desde a década de 1980.

O acervo da hemeroteca, com recortes tanto do Diário Oficial do Município, quanto dos três jornais de grande circulação do Estado, está disponível também no formato online.

Para acessar o Plandurb e a hemeroteca em formato digital, o cidadão precisa clicar na aba "Preferências" (em vermelho), que fica no canto superior direito do site, e, em seguida, escolher a coleção que deseja (se é o Plandurb ou a hemeroteca). Se o desejo é consultar o Plandurb completo, é preciso, após escolher a coleção, digitar o símbolo cifrão ($) na busca.

Assuntos específicos também podem ser pesquisados e qualquer dúvida sobre o acesso ao acervo pode ser tirada por meio do telefone da biblioteca.

Plandurb – O Plandurb foi elaborado na segunda metade da década de 1970, em um período de crescimento econômico da cidade, com base em um plano anterior: o Escritório do Planejamento Urbanístico da Cidade do Salvador (EPCUS), também conhecido como Plano Mário Leal Ferreira, nome do engenheiro que o coordenou.

O funcionamento efetivo do Plandurb se deu em 1975, momento em que foram construídas as avenidas de vale – inspiradas nas ideias contidas no EPCUS – a exemplo das Avenidas Bonocô (1970), Paralela (1974), Suburbana (1971), Antônio Carlos Magalhães (1975), Garibaldi (1977), Vale do Canela (1974), entre outras. Os estudos do Plandurb subsidiaram a Louos de 1984 e o PDDU de 1985.

Desde setembro de 2017, os profissionais da biblioteca da FMLF trabalharam para digitalizar os 41 livros do Plandurb, o que só foi finalizado em março deste ano. Agora a instituição está digitalizando os termos de acordo e compromisso dos loteamentos da cidade das décadas de 1970 e 1980.

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O resgate dos saberes e contribuições dos povos africanos e indígenas têm feito parte do dia a dia dos alunos da Escolab Boca do Rio, localizada na Rua Abelardo Andrade de Carvalho, 72, desde o início do ano letivo. Tendo como tema “A leitura do mundo e a leitura da palavra, pela superação da hierarquia dos saberes”, o projeto pedagógico 2019, tem focado na leitura e escrita a partir do reconhecimento, estudo e valorização do legado filosófico, científico e artístico proveniente das heranças africanas e indígenas. 

Através de pesquisas, leituras e escrita de livros e textos da cultura africana e indígena, os alunos do 2º ao 9º ano podem conhecer a história desses povos dos quais fazem parte. Dentre as atividades desenvolvidas através de textos, contos, lendas e mitos das culturas africanas e indígenas, os estudantes fazem leitura e pesquisa sobre os temas e, posteriormente, apresentam o conteúdo em sala de aula. Eles explicam o que foi compreendido com o processo e, ainda, desenvolvem um olhar crítico e uma opinião sobre toda a história. O projeto dividido em três unidades será realizado até o fim do ano letivo. 

“Quando se realiza um trabalho a partir do resgate da nossa ciência, cultura, arte e filosofia, desenvolvemos um resgate de identidade muito importante: o de valorização do cidadão. Isso reverbera no trabalho de sala de aula e potencializa a aprendizagem, porque o aluno se vê no que está estudando e, como autor, percebe que existe uma ancestralidade por trás de tudo aquilo que é falado, além de promover a valorização de algo que vêm sendo historicamente apagado, que são as nossas raízes”, declara o diretor da instituição, Miguel Dourado. 

Para o coordenador pedagógico da Escolab, Ari Xavier, em uma cidade como Salvador, que a grande maioria da população é negra, muitos não se consideram pertencentes à raça. “Muitas pessoas se afastam do que lhe constituem enquanto sujeito. Percebemos que muitos indivíduos, inclusive alunos que são negros, não se consideram como tal.  Nós, enquanto escola, precisamos oferecer uma série de acessos para que essa percepção ocorra”, ressalta. 

Segundo Sueli Cabala, professora do 9º ano, o projeto valoriza o passado e possibilita compreender o que ocorre no presente. “A maioria dos livros didáticos trazem a história da cultura africana e indígena pelo ponto de vista europeu. O nosso projeto possibilita que os alunos tenham acesso uma história que não estão sendo contada nos livros, que é a que nos constitui enquanto sujeitos. Isso nos ajuda a entender o que se promulga até os dias de hoje como o racismo e preconceito. Trabalhamos e exploramos o conhecimento, trazendo outros olhares, os dos alunos, sobre a nossa história”, afirma. 

As mudanças já são perceptíveis para o aluno do 9º ano Paulo Henrique Mascarenhas, de 14 anos. “Nós aprendemos sobre nossas raízes e ficamos sabendo de tudo que aconteceu para que estejamos hoje aqui. Estou conhecendo a minha história e aprendendo sobre meus antepassados e isso é incrível”, afirma.

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Os alunos com surdez ou deficiência auditiva ganharam um importante estímulo para continuar os estudos na rede municipal de ensino. A partir desta quinta-feira (25), as crianças e jovens do grupo 5 até o 6° ano do Ensino Fundamental podem contar com o apoio de 30 intérpretes em Libras para facilitar a comunicação com os professores, colegas e a equipe escolar. O projeto foi lançado nesta manhã pelo vice-prefeito Bruno Reis e pelo secretário de Educação, Bruno Barral, na Escola Helena Magalhães, em Boa Vista de São Caetano.

A inclusão, segundo Bruno Reis, é um dos pilares da atual gestão, que vai investir R$ 1,2 milhão anualmente para manter o projeto dos intérpretes em Libras nas escolas. “A partir da nossa administração, a pessoa com deficiência passou a ter um tratamento diferente em Salvador. E, com esse programa, os alunos vão poder estudar de forma adequada, tendo acesso a um ensino público, gratuito e de qualidade”, assinalou o vice-prefeito.

O vice-prefeito lembrou que ontem foi celebrado o Dia Nacional de Libras e citou as iniciativas adotadas pela administração municipal para fazer a capital baiana avançar na educação. “Aplicamos quase 30% da nossa arrecadação nessa área da educação. Já reformamos mais de 230 escolas. Reconstruímos ou construímos mais de 40 unidades de ensino, investimos na valorização profissional e no material didático, que é referência no Brasil. Temos um corpo pedagógico qualificado e aulas em tempo integral”, frisou Bruno Reis.

Bruno Barral destacou a importância da dos intérpretes de Libras nas escolas, assegurando a inclusão dos estudantes da rede. “Teremos professores e pessoas capacitadas, para que a gente faça uma inclusão de verdade, com acolhimento. É dessa forma que investimentos com seriedade em educação pública de qualidade”, pontuou Bruno Barral.

Funcionamento - Estima-se que no Brasil existam apenas 230 intérpretes capacitados em salas de aula. Em Salvador, 28 escolas da rede municipal passam a contar com 30 profissionais, para atuar com alunos do grupo 5 até o 6° ano do Ensino Fundamental. A iniciativa vai garantir a permanência dessas pessoas na unidade de ensino, evitando o abandono dos estudos. Os jovens que terão o acompanhamento dos profissionais já são atendidos no contraturno na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada) e na Associação Educacional Sons no Silêncio (Aesos).

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A partir desta quinta-feira (25), 31 alunos da rede municipal com surdez ou deficiência auditiva passam a contar com intérpretes de Libras. Esses profissionais têm a função de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo, o professor, colegas e equipe escolar. A apresentação da equipe de intérpretes acontece nesta quinta (25), às 9h, na Escola Municipal Helena Magalhães, na Ladeira da Alegria, em Boa Vista do São Caetano, com as presenças do vice-prefeito Bruno Reis e do secretário municipal de Educação, Bruno Barral.

Estima-se que no Brasil todo exista apenas 230 intérpretes capacitados em salas de aula. No total, 28 escolas da rede municipal estão recebendo os 30 profissionais, que passam a atuar junto a alunos do grupo 5 ao 6° ano do Ensino Fundamental, nos anos finais. "A presença do tradutor e intérprete de libras nas salas de aula irá viabilizar o acesso à comunicação, informação e a educação dos alunos surdos”, explica a gerente de currículo da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Edna Rodrigues.

O titular da Smed, Bruno Barral, destaca que, entre os principais objetivos, a medida visa garantir a permanência dos alunos em sala de aula. “Através da presença deste profissional, estamos criando mais um mecanismo para que este estudante não abandone os estudos, aperfeiçoando e garantindo a aprendizagem desses alunos surdos ou deficientes auditivos”, pontua.

Segundo ele, os estudantes que terão o acompanhamento dos intérpretes já são atendidos no contraturno tanto na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada) quanto na Associação Educacional Sons no Silêncio (Aesos), instituições parceiras da Smed, sem fins lucrativos, que trabalham com foco no aperfeiçoamento da língua.

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“Sem a minha escola não posso viver”, dizia um dos trechos do poema declamado pela aluna Laila Santa, 10 anos, da Escola Municipal Irmã Elisa Maria, localizada em Nova Brasília. A instituição de ensino foi palco da ação “Trem da Poesia”, realizado na manhã desta quarta-feira (24) pelos alunos das turmas dos programas Se Liga e Acelera (alunos com distorção idade-série), em celebração pelo Dia do Livro.

Caracterizados com uma placa no pescoço, que fazia alusão à dianteira de um trem, os alunos visitaram todas as salas da instituição, que compreende as séries do 2º ao 5º ano, declamando poemas e poesias escolhidos por eles e pela professora da turma, Verena Aragão. “Esse trabalho de pesquisa de poemas, leitura e declamação estimula os alunos a praticarem a leitura e desenvolverem a escrita, a fala e o conhecimento. Esse trabalho acaba sendo levado para fora da escola, pois faz com que os alunos passem a ter o hábito de praticar a leitura não só na instituição, como também em suas residências, estimulando seus pais, amigos e familiares”, declarou Verena.

"Atividades como essa são de grande importância, pois tira os alunos da rotina e da comodidade, estimulam a educação e fazem com que eles priorizem os estudos. Neste caso, são trabalhados aspectos da leitura, escrita e oralidade, que ajudam no desenvolvimento destes menores, elevando a autoestima e contribuindo nos seus resultados”, destacou a diretora da instituição, Amanda Cristina Souza.

Mãe do aluno Jefté Sousa, do 3º ano A, Débora Cruz, 39 anos, aprovou a ação realizada pela escola. “Através da leitura absorvemos muitos conhecimentos. Ler nos faz atravessar fronteiras. Essa ação é muito interessante, pois incentiva não só os alunos, como nós, pais, a praticar a leitura. E isso, com certeza, vai fazer muita diferença no futuro destes alunos”, afirmou.

Plano de ação – Apesar de o “Trem da Poesia” ter sido uma atividade pensada e realizada para celebrar o Dia do Livro, a instituição, desde o início do ano letivo, desenvolve atividades que envolvem as crianças no mundo da leitura. Através do projeto “Ler é Ver e Ser. Ler é Poder”, que desenvolve um conjunto de ações que estão integradas ao Plano de Ação da Escolativa, durante toda a semana, todos os alunos participam em sala de uma atividade voltada para o mundo dos livros. O objetivo é melhorar os resultados dos indicadores da rede municipal.

Dentre as ações realizadas estão a “Ciranda da Leitura com Café Literário e Construção Coletivo de Livro de História”; a “Leitura, pra que te Quero?”, que rescreve histórias; a “Sacola da Leitura”, onde o aluno sorteado leva uma sacola para casa com um livro e apresenta como desejar; e o “Pais Lendo e Aprendendo, com Sarau”, onde um pai, mãe ou responsável é convidado para fazer uma leitura para os alunos. Um dos mais inusitados é o “Gaiola da Leitura”, onde, dentro uma gaiola, estão presos vários poemas e os alunos são convidados a libertarem esse poema e declamar.

Também é realizada a atividade “Ciranda da Leitura”, “Aluno Letrado, Cidadão Antenado”, “Conhecendo meu Bairro: Contando Minha História e me Localizando no Espaço”, e “Práticas Performáticas de Leitura nas Artes Visuais, na Música, na Língua Inglesa e na Educação Física”, que também desenvolvem práticas de leitura, vocabulário e fichamento.

 

 

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Com a participação de alunos, professores e funcionários, a Escola Municipal Zulmira Torres, localizada no bairro de Amaralina, ficou mais verde na manhã desta terça-feira (23). Foram plantadas quatro mudas de árvores, dentre elas duas patas de vaca, espécie nativa da Mata Atlântica, além de ipês roxo e rosa.

A ação faz parte da Operação Plantio Chuva 2019, iniciada ontem (22) pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Cidade Sustentável, Inovação e Resiliência (Secis). Além de proporcionar mais contato com as comunidades, o objetivo é aproveitar o período chuvoso para plantar árvores na cidade, potencializando o sucesso da ação e reduzindo custos com manutenção.

Para a professora da turma do 5º ano B Aline Gonzaga, a iniciativa é muito mais que uma plantação – é, também, um trabalho educativo. “Esse contato com a natureza é de grande importância, pois desenvolve nos alunos a conscientização ambiental e a necessidade de cuidar e preservar o meio ambiente”, declarou.

Após participar do plantio de uma das mudas de árvore, o aluno Kaique Lucas, 11 anos, demonstrou empolgação com o momento. “Eu achei muito legal a gente mesmo poder plantar uma árvore. Quanto mais árvores a gente tiver, melhor vai ser o ar que vamos respirar. Eu quero plantar muitas outras vezes”, afirmou.

Técnica da Secis, a bióloga Elane Sousa vê essas crianças como multiplicadores desse cuidado com a natureza. “É um trabalho de educação ambiental que envolve todos os alunos que, durante esse contato com as mudas, conhecem um pouco mais sobre o meio ambiente e a importância de preservá-lo, levando esses conhecimentos adquiridos para seus pais, amigos e todos à sua volta”, destacou.

Meta – Até o final de julho, serão realizadas diariamente ações de plantio em mais de 60 espaços públicos de Salvador, como ruas, praças, avenidas e largos. No total, cerca de 2,3 mil novas árvores serão plantadas por toda cidade.

Uma das medidas do projeto é atender às solicitações feitas pelos cidadãos por meio do disque Mata Atlântica, canal onde podem ser solicitadas mudas de árvores para plantio. Os pedidos podem ser realizados através do telefone (71) 3611-3802, pelo Fala Salvador, no telefone 156, ou por mensagem através do aplicativo WhatsApp, no número (71) 98549-8453.

Caravana – Nos locais onde o plantio for solicitado pela comunidade, a Caravana Mata Atlântica irá acompanhar a ação. Nos dias 24, 26, 27 e 28 de abril, a Kombi da caravana vai para os bairros de Stella Maris, Novo Marotinho, Pituba e Horto Bela Vista. Nessas ocasiões, além dos técnicos, moradores de cada região poderão participar do plantio.

Balanço – Em 2018, mais de 1.500 árvores foram plantadas e 58 localidades da cidade foram contempladas com a ação. Do total plantado, cerca de 70% dos vegetais se adaptaram bem e estão em bom estado de desenvolvimento, a exemplos do canteiro central da Avenida Barros Reis, onde 153 mudas foram plantadas, e da Avenida 2 de Julho, em Cajazeiras/Águas Claras, onde, das 150 árvores cultivadas, apenas 29 tiveram que ser substituídas.

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Concorrer a uma das 368 vagas do concurso da Prefeitura é uma grande oportunidade para quem está em busca de um cargo ou de melhores condições de trabalho. Conquistá-la, no entanto, exige dedicação. Uma das primeiras iniciativas para quem quer se candidatar é ler atenciosamente o edital. A leitura e releitura do documento permite que o candidato tenha pleno conhecimento de todas as exigências do certame.

Professor do curso Os Aprovados, Carlos Humberto Moreira recomenda também organizar os estudos, focar nos assuntos que são considerados mais difíceis e definir horas diárias para se dedicar. “Cada estudante tem o seu tempo, mas é preciso ter disciplina. O recomendável é estudar, no mínimo, duas horas por dia. Para aqueles que têm a semana muito ocupada com trabalho, o ideal é reservar os finais de semana e, no momento de estudo, esquecer as redes sociais e o bate-papo”, afirma Carlos "Helmans", como é conhecido no cursinho.

Após ler ou assistir vídeo-aulas sobre o assunto da prova, o candidato não pode esquecer de resolver questões de concursos anteriores. Carlos "Helmans" explica que as questões se repetem, o que muda é apenas o contexto. “Resolvê-las dará uma noção de como o assunto será cobrado. A dica é estudar um assunto e em seguida responder às questões relacionadas. Além disso, é bom observar a maneira como a banca elabora as perguntas”, diz.

Na prova de concurso para ensino médio da Prefeitura, que costumam ter uma concorrência maior, vão cair os seguintes assuntos básicos: língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática e legislação institucional. Além dos assuntos básicos, serão cobrados conhecimentos específicos, de acordo com cada cargo, e Teste de Aptidão Física (TAF).

Os cargos para ensino médio são os de agente de trânsito e transporte (com 30 vagas mais cadastro de reserva), agente de fiscalização municipal (5 vagas mais cadastro de reserva), agente de salvamento aquático (10 vagas mais cadastro de reserva) e Guarda Civil Municipal (50 vagas mais cadastro de reserva).

Descanso – Depois da maratona de estudos, o descanso é sempre bem-vindo. “A mente também precisa descansar, principalmente após um longo tempo de dedicação. O candidato que estudou muitas horas seguidas e se sente cansado deve parar um pouco, assistir um filme, fazer alguma atividade recreativa ou dormir. É muito importante! Inclusive, a véspera da prova é um momento para relaxar e deixar que toda a aprendizagem feita até o momento possa fluir no dia seguinte”, sugere Helmans.

Experiente no assunto, o guarda civil municipal Antônio Carlos Magalhães, de 39 anos, orienta os candidatos aos cargos de nível médio a iniciar logo o treino para o TAF, antes mesmo de fazer a prova objetiva. “O período entre a aprovação na prova objetiva e o TAF é muito curto. Por isso, muita gente que deixa para a última hora acaba sendo eliminada, principalmente na barra, que é um dos exercícios comumente cobrados”, conta ACM.

Durante a prova objetiva, a dica é prestar muita atenção no enunciado. “É melhor buscar compreender do que tentar fazer várias questões sem entender o que está sendo pedido”, complementa.

Inscrições – As inscrições para o concurso da Prefeitura seguem disponíveis até as 16h do dia 7 de maio, pelo site www. fgv. br/ fgvprojetos/ concursos/ pms2019. O valor é de R$ 80 para os cargos de nível médio e nível técnico e de R$ 100 para aqueles de nível superior. As provas objetiva e discursiva estão marcadas para o dia 16 de junho. A remuneração pode chegar a R$ 10.902,71, de acordo com o cargo. Mais informações sobre o concurso podem ser acessadas no edital, disponível na página da FGV.

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A rede municipal de ensino de Salvador passa a ter, neste primeiro semestre de 2019, 100% do material didático produzido com conteúdo próprio – iniciativa inédita no Brasil. O lançamento dos materiais complementares foi feito durante o "Seminário municipal Nossa Rede: A consolidação de uma política educacional", realizado durante toda esta segunda-feira (15), no Hotel Fiesta, no Itaigara.

O evento teve as presenças do prefeito ACM Neto; do vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Bruno Reis; do secretário municipal da Educação (Smed), Bruno Barral; e da presidente do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep), Elisabete Monteiro, além de gestores das unidades municipais de ensino.

O seminário representou o encerramento do ciclo de produção dos materiais próprios da rede municipal, iniciado em 2015, que passa a ter todas as etapas contempladas: Educação Infantil (pré-escola) e Ensino Fundamental - Anos Iniciais (1º ao 5º ano) e Anos Finais (6º ao 9º ano).

Sendo assim, começam a ser entregues na próxima semana o caderno de Ciências Humanas e da Natureza para os alunos de 1º ao 5º ano, e os cadernos pedagógicos direcionados a professores e alunos do Ensino Fundamental Anos Finais, bem como os referenciais curriculares relacionados a essa etapa.

Para o prefeito, a construção de um material pedagógico próprio é um exemplo da prioridade que tem a educação na capital baiana, sobretudo na qualidade de ensino. “Não adianta ter escolas bonitas, com professores se não houver um material didático adequado, atualizado, customizado para a realidade de Salvador. O que se consegue com esse referencial curricular é isso: dar o que há de mais moderno, completo e adequado à situação da nossa capital para os alunos”, pontuou ACM Neto.

O processo, inclusive, estava previsto para ser concluído em 2020, de acordo com o secretário Bruno Barral. Ele aproveitou para agradecer a todos pela parceria e empenho com a iniciativa. “Solicitamos a antecipação desse material, pois as crianças não podiam esperar. Temos muito a fazer por essa rede, pelos alunos e pela nossa cidade”, completou.

Processo – A construção do material para os anos finais foi feita de julho a dezembro de 2018. A iniciativa envolveu 930 profissionais da educação pública municipal, entre professores, gestores e coordenadores. Um diferencial importante foi a participação de 240 alunos na produção dos cadernos, que dialogam com os alunos desta faixa etária, tornando o material mais atrativo e interessante

“Pensamos em uma proposta pra os anos finais que fosse inovadora, que abrisse a possibilidade dos professores de dialogar entre si dentro da escola, onde as áreas de conhecimento não fossem abordadas de forma isolada e também pensar sobre a realidade e as demandas do mundo. É uma proposta cidadã e que o Brasil vai aplaudir, pois nos Anos Finais não há experiência com a dimensão que esta rede teve coragem de assumir”, afirmou Elisabete Monteiro.

Os cadernos têm profunda ligação com as características culturais e sociais de Salvador, tornando os conteúdos muito próximos da realidade dos alunos. São materiais cuidadosamente construídos a partir de conceitos como representatividade, baianidade, questões étnicorraciais, inclusão, empoderamento, proximidade e diálogo, dentre outros. Contém atividades inclusivas, oportunizando que as crianças com necessidades especiais sejam contempladas. Para os jovens, as atividades são gamificadas, ou seja, utilizam a tecnologia, linguagem e design dos jogos.

Outra inovação é a apresentação das sequências didáticas de forma interdisciplinar. Trata-se de uma nova metodologia de ensino que trabalha os conteúdos de forma transversal, o que proporciona um aprendizado mais amplo e conectado. O projeto Música na Escola, lançado na última sexta-feira (12), faz parte desse currículo próprio da rede municipal.

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Ainda em meio às comemorações pelos 470 anos de fundação, a Cidade da Música pela Unesco vai utilizar a vocação rítmica para reforçar ainda mais o aprendizado nas escolas municipais. Salvador passa a ter o projeto "Música na Escola", desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smed). O lançamento da iniciativa foi realizado nesta sexta-feira (12), no Parque na Cidade, pelo prefeito ACM Neto e pelo secretário da Smed, Bruno Barral, dentre outras autoridades municipais e grupos de escolas da rede municipal de ensino.

A animação foi tão grande que o próprio prefeito assistiu as apresentações musicais ao lado dos estudantes. Ele salientou que a iniciativa é muito importante por aliar a música, que é um dos principais elementos da cultura e do povo da cidade, com a educação.

"É uma forma muito fácil de ensinar História, Matemática, Português e Ciências, conseguindo transmitir esse conteúdo, que pode ser um pouquinho maçante, de forma lúdica. Além disso, é um convite para as crianças apreciarem cada vez mais a música", afirmou ACM Neto.

Produzida em parceria com a Associação Pracatum Ação Social (APAS), a ação integra o Programa Nossa Rede, que, entre outras iniciativas, é responsável pela construção dos cadernos pedagógicos, elaborados com a participação dos professores.

Produção - Para o “Música na Escola” foram criadas músicas inéditas ou adaptadas do cancioneiro popular com relação direta com as sequências didáticas dos cadernos pedagógicos de Língua Portuguesa e Matemática, do 1º ao 5º ano, do Programa Nossa Rede. “É um projeto construído especificamente para nossas escolas municipais e que leva para a sala de aula mais um recurso de apoio à aprendizagem. A música é um instrumento forte na memorização e compreensão de conteúdos, ao mesmo tempo que torna a aula mais dinâmica”, explicou o secretário municipal da Educação, Bruno Barral.

Um exemplo do trabalho desenvolvido é a música “Rótulo Colado”, criada para a sequência didática “Valor nutricional dos alimentos”, que trabalha comparação de medidas do sistema métrico decimal, uso da proporcionalidade, interpretação de informações organizadas em tabelas de valor nutricional. Gravada pela artista Katê, a música será trabalhada com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (Anos Iniciais).

Para construir as músicas, a Pracatum montou uma equipe multidisciplinar composta por arte-educadores, pedagogos e músicos. O trabalho foi realizado em articulação com o Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) e acompanhado pela Diretoria Pedagógica (Dipe) da Smed. A criação envolveu pesquisa de ritmos, a associação com os temas tratados, bem como a produção de uma série de sugestões pedagógicas para serem trabalhadas em sala de aula. "São músicas que trazem elementos pedagógicos, que têm um arranjo e sonoridade de músicas baianas e, especificamente, do universo de Salvador", afirma a diretora pedagógica da Smed, Joelice Braga.

No total, são 60 músicas: doze para cada ano do Ensino Fundamental I. Participaram das gravações 65 músicos baianos: Adelmo Casé, Alexandre Leão, Aloísio Menezes, Amanda Santiago, Arnaldo Antunes, Banda De Boca, Betho Wilson, Buk Jones, Bule Bule e Roberto Mendes, Capitão Corisco, Carla Cristina, Carla Lis Banda Didá, Carla Visi, Carlinhos Marques, Claudia Cunha, Claudia Leite, Daniela Mercury, Danny Nascimento, Dão, Deco Simões e Karina De Faria, Denny Denan, Edu Casanova, Felipe Escandurras, Flávio Renegado, Gerônimo, Gilberto Gil, Gilmelândia, Jackson Costa e Vanessa Borges, Janaína Carvalho E Sandra Simões, João Sereno, Ju Moraes, Juliana Ribeiro, Katê, Kekedy, Larissa Luz, Lazzo Matumbi, Levi Lima, Lucas Di Fiori, Luiz Caldas, Magary Lord, Márcia Freire, Márcia Short, Márcio Vitor, Margareth Menezes E Menino Sinho, Mari Antunes, Middah Borges, Nadjane Souza, Pierre Onassis, Raimundo Sodré, Ray Gouveia, Reinaldo Nascimento, Ricardo Chaves, Robson Morais, Sarajane, Saulo Fernandes e Ana Clara, Shido, Tito Bahiense, Tonho Matéria e Vina Calmon.

Outro detalhe do projeto é um material descritivo de ritmos pesquisados e utilizados na construção das músicas. Em “O ás vale 1”, gravada por Ricardo Chaves e que compõe uma das sequências didáticas do 2º ano, foram utilizados os ritmos tucaia com galope e sambaê, ambos originários do samba duro, surgidos nos anos 90. "Todo esse material é muito interessante, porque auxilia na produção do conhecimento, atua nas competências cognitivas e habilidades dos alunos, de maneira criativa. Utilizamos um método que se baseia na cultura popular e afro-baiana. Isso é um diferencial", explica a diretora-executiva da Pracatum, Selma Calabrich.

Nossa Rede - O programa Nossa Rede, lançado em 2015, é uma ação da Prefeitura que visa melhorar a qualidade da educação pública municipal e tem por objetivos a elaboração das novas diretrizes curriculares da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O processo de criação contou com o apoio de parceiros como a Avante, Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP) e a Pracatum.

O modo como o Nossa Rede foi construído é pioneiro na educação pública brasileira. Com foco na participação e criação colaborativa, o novo material pedagógico foi elaborado dentro de uma visão de respeito aos valores das identidades culturais de Salvador e suas peculiaridades.

Para a construção do projeto, mais de quatro mil professores participaram dos Grupos de Trabalho realizados nas dez Gerências Regionais, e os demais colaboraram via Grupos de Trabalhos Regionais ou através de uma Plataforma Virtual.

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