Cultura

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Três artistas plásticos estão em fase final da confecção das esculturas do Papai Noel que vão compor a ornamentação natalina do Centro Histórico. O Nativo do Pelô, Papai Noel do Ba-Vi e o Papai Noel Cabuloso ficarão expostos entre os dias 7 e 22, no Largo do Terreiro de Jesus. Junto de cada arte haverá uma urna para que as crianças visitantes façam suas apostas e elejam o Papai Noel do Pelô. O vencedor será anunciado no dia 22 e receberá uma premiação de R$ 2 mil.

As obras venceram o Desafio Criativo que foi comunicado aos atelies por meio do site, redes sociais e presencialmente. Os responsáveis pelos projetos finalistas receberam R$ 8 mil de ajuda de custo da Diretoria de Gestão do Centro Histórico para montar seus trabalhos. A ação faz parte do projeto Terreiro de Papai Noel, realizado pela Prefeitura, por meio do projeto Pelourinho Dia e Noite, programa da Diretoria de Gestão do Centro Histórico, órgão vinculado à Secretaria de Cultura e Turismo (Secult).

Os artistas plásticos Euro Pires e Guache Marques e a coordenadora de Gestão do Centro Histórico, Eliana Pedroso, se reuniram para a análise dos projetos e elegeram aqueles que atenderam as regras preestabelecidas. Participam da disputa o Cabuloso Atelier de Arte e Cultura, que tem como responsável o artista Marcos da Silva Costa, o Vanderdesigner, de Vanderlei de Oliveira, que funciona na antiga casa paroquial no Largo do Santo Antônio Além do Carmo, e o Atelier Menelaw Sete Pinturas, comandado pelo artista Menelaw Sete.

Feito de sucata, madeira, retalhos, espuma e coberto com massa acrílica e envernizado com pintura automotiva, o Nativo do Pelô, do artista Menelaw Sete, recebe os últimos ajustes na ornamentação. Vermelho só mesmo o gorro. A vestimenta bastante colorida traz a pintura que conta a história do Pelourinho, com homenagem a grandes nomes do Centro Histórico como Clarindo Silva, Nega Jô, Olodum e Filhos de Gandhi. O Nativo é músico e carrega nas mãos um tambor que no seu interior possui um pen-drive que irá tocar músicas da Bahia. “Eu procuro expressar afro-baianidade na minha arte. Meu Papai Noel é músico, tocar e conta a história do Pelourinho. Sabemos que aqui temos muitas crenças e a ideia é que nosso bom velhinho expresse a cara do nosso povo”, explica o artista.

A presença dos elementos da cultura baiana também se faz presente no Papai Noel Ba-Vi, do artista plástico e designer Vanderlei Oliveira. Composto de fibra de vidro e todo revestido em mosaico de azulejos, a obra de arte tem as cores do Olodum e desenhos de pequenos rostos de criança em meio aos pedaços de azulejo. Ao lado dele, o berimbau e os timbales. Nos pés do bom velhinho, duas bolas com cores dos times Bahia e Vitória, todos os detalhes decorados em mosaico. Nas mãos, um enorme balaio com brinquedos artesanais como bonecos de pano, piões e bonecas de madeira. “Como a votação será feita por crianças, tentei explorar bastante o lúdico, sem perder as nossas características regionais de um Papai Noel músico e irreverente”, afirma.

O terceiro concorrente é o Papai Noel Cabuloso, do professor, artista plástico, cenógrafo e grafiteiro Marcos Costa. Com a pele negra, tranças e barba rastafári, a figura usa a tradicional roupa vermelha do bom velhinho. Os detalhes estão nas palavras de ordem escritas na vestimenta e nos óculos escuros. “Essa iniciativa traz para nossa cidade um Papai Noel ressignificado que se encaixa na nossa origem, no nosso contexto. As crianças vão curtir a figura que tem a cara do Pelourinho”, aposta o artista.

Programação infantil - O Largo do Pelourinho contará com três casas onde ajudantes de Papai Noel receberão os visitantes. Na primeira casa haverá o Baú do Papai Noel, onde serão recebidos os brinquedos doados; na segunda, vai ocorrer a Baladinha do Papai Noel, com música eletrônica infantil; e a terceira será dedicada à escrita de cartas endereçadas às crianças que vão receber os brinquedos novos ou usados. A esculturas ambientadas de Papai Noel, casinhas do bom velhinho, animadores fantasiados e apresentações musicais vão alegrar o Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho, e as crianças vão poder doar e receber presentes.

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A Festa de Santa Bárbara, celebrada nesta quarta-feira (4), é uma prova de que a fé também é capaz de mover multidões. O Centro Histórico de Salvador amanheceu tomado por um mar de fiéis e simpatizantes que, vestidos de vermelho e branco, manifestaram suas crenças em cânticos, orações, pedidos e agradecimentos.

A santa que, para os católicos, é reconhecida como a protetora contra relâmpagos e tempestades, é sincretizada pelos adeptos do candomblé como Iansã. Aliás, é comum que muitos devotos da orixá se disponham a prestar homenagens oferecendo elementos da cultura afro-brasileira, como pratos de caruru e acarajé.

Essa união e respeito às crenças chamaram atenção das atrizes e turistas Gisele Vecchin e Lívia das Mercês da Costa. “Vim para Salvador só para esta festa. Ouvi falar que ela tinha uma mestiçagem entre Santa Bárbara com Iansã e fiquei supercuriosa em conhecer. Então achei que hoje era o dia certo para estar aqui”, disse Gisele, que saiu de Campinas, em São Paulo, e está tirando uma semana de férias na capital baiana.

“O que mais tem me chamado atenção é a organização e o povo, que é muito receptivo à festividade. É uma quarta-feira e está todo mundo aqui”, completou. Animada, ela revelou ainda que aproveitou a ocasião para “arrastar” a amiga. Já Lívia, que saiu da capital paulista, destaca que veio a Salvador rapidamente em uma ocasião, mas que agora pretende conhecer melhor a cidade.

Quem também veio de outro estado foi a museóloga Tatiane Almeida, 39 anos. Embora seja soteropolitana, ela saiu de Maceió (Alagoas) onde trabalha como servidora pública federal só para acompanhar a festa. “Participo desde o final dos anos 1990. Sempre tive minha fé em Santa Bárbara, por ser ela uma santa com representação das mulheres guerreiras e que lutou pelo propósito de seguir a Cristo. Mas também sou devota de Iansã e a tenho como minha protetora. Numa cidade como Salvador, não tem como ser diferente essa associação, de ter essas duas representações femininas sagradas”.

Programação – Os festejos à Santa Bárbara começaram com uma alvorada de fogos no raiar do dia. A concentração para o cortejo aconteceu no Largo do Pelourinho, com celebração da missa campal. A imagem de Santa Bárbara, em seguida, deixou a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e foi carregada por membros da irmandade em procissão até 1º Grupamento de Bombeiros Militar, na Barroquinha – a santa é a padroeira da instituição e dos mercados.

No turno da tarde, como também é tradição, a programação é seguida por apresentações musicais com apresentações de grupos de samba e pagode que vão até a noite. Os festejos à Santa Bárbara já dura mais de três séculos e é Patrimônio imaterial da Bahia.

O evento marca a abertura do calendário oficial das festas populares da capital baiana, que até o mês de fevereiro contará com celebrações como a de Nossa Senhora da Conceição da Praia (8 de dezembro), Santa Luzia (13 de dezembro), Bom Jesus dos Navegantes (1º de janeiro), Festa de Reis (6 de janeiro), Lavagem do Bonfim (16 de janeiro), Iemanjá (2 de fevereiro) e Lavagem de Itapuã (20 de fevereiro).

Origem – A santa católica, que foi morta pelo pai por professar a fé cristã, teria sido associada à orixá devido ao fato de o pai ter sido atingido por um raio – um dos símbolos de Iansã – ao visitar o túmulo de Santa Bárbara, após arrependimento pelo feito. As primeiras manifestações em Salvador teriam ocorrido há cerca de três séculos e, em 2008, foi considerada patrimônio imaterial da Bahia.

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A tradicional Festa de Santa Bárbara, celebrada na próxima quarta-feira (4), terá mobilização de alguns setores da Prefeitura para que o festejo transcorra com tranquilidade para soteropolitanos e turistas. O evento ocorre no Centro da capital baiana desde 1641, abrindo o calendário de festas populares da cidade.

A santa é conhecida como protetora contra relâmpagos e tempestades. Assim como em todos os festejos do período, que combinam a religiosidade católica com rituais de origem afro-brasileira, a Festa de Santa Bárbara também homenageia a orixá Iansã para adeptos do Candomblé. Por isso, os devotos costumam ofertar caruru e acarajé, além de se vestirem nas cores vermelho e branco, símbolos de veneração à entidade.

O dia de Santa Bárbara é iniciado com uma missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Largo do Pelourinho, pela manhã, seguida de uma procissão pelas ruas do Centro Histórico até a Rua Joaquim Seabra (Baixa dos Sapateiros).

Trânsito - O trânsito será modificado em algumas vias do Centro Histórico da cidade. Das 4h às 13h, haverá reserva de vagas para estacionamento dos veículos oficiais do Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar na Ladeira da Praça em ambos os lados.

Entre 7h e 16h, será feito desvio do tráfego de veículos no cruzamento da Rua Siqueira Campos com a Rua Engenheiro João Pimenta Bastos, bem como na Avenida J.J Seabra (Aquidabã) e Rua Padre Agostinho Gomes.

Haverá interdição progressiva do trânsito a partir das 8h, na Praça da Sé, Rua da Misericórdia, Ladeira da Praça, Avenida José Joaquim Seabra (Baixa dos Sapateiros), Rua Padre Agostinho Gomes (antiga Rua Baixa dos Sapateiros / Museu Casa do Benin), com chegada ao Largo do Pelourinho.

Os veículos que trafegam nesses trechos terão com opção para viagem a Rua do Pau da Bandeira, Ladeira da Montanha, Ladeira da Conceição da Praia, Comércio, Túnel Américo Simas. Já quem trafega pelas avenidas Sete Portas e Mario Leal Ferreira (Bonocô) com destino a Baixa dos Sapateiros, poderá utilizar o Vale do Nazaré, Avenida Joana Angélica e Saúde.

Mobilidade – De acordo com a Secretaria de Mobilidade (Semob), os ônibus que circulam nas vias com interdição terão itinerários modificados com base nos desvios do trânsito efetuados pela Transalvador.

Limpeza – A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) montou um esquema especial de limpeza que vai contemplar diversos bairros que fazem parte do trajeto da procissão. Estarão envolvidos na operação 44 profissionais entre agentes e encarregados. Além disso, cinco equipamentos como compactadores, caminhões e um caminhão pipa devem ser utilizados para dar apoio aos serviços de varrição, coleta e lavagem de vias, que serão realizados após o festejo.

A previsão é que as atividades sejam iniciadas a partir das 21h30, abrangendo os seguintes locais: Ladeira do Carmo, Rua do Passo, Terreiro de Jesus, Baixa dos Sapateiros, Mercados de São Miguel e Santa Bárbara, Rua das Flores, Rua Padre Agostinho Gomes, Rua Alfredo de Brito, Rua Gregório de Matos, Rua do Taboão, Pelourinho (Tereza Batista, Quincas, Pedro Arcanjo, Largo do Pelourinho e Terreiro de Jesus).

Prevenção à violência – A Guarda Civil (GCM) atuará durante o festejo com cerca de vinte agentes, que estarão reforçando as atividades no Elevador Lacerda e Largo do Pelourinho, além de realizar patrulhamento preventivo motorizado em toda região do Centro Histórico.

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Neste sábado (30), às 15h, o espaço cultural Boca de Brasa CEU de Valéria, na localidade de Lagoa da Paixão, recebe a mostra de resultados das oficinas de Teatro, Música e Cinema. O evento vai contar a história do projeto Boca de Brasa e terá participação de Márcia Short e diversos artistas locais. Já no dia 5 de dezembro, às 18h, a programação acontece no espaço Boca de Brasa Subúrbio 360, em Vista Alegre.

O evento tem direção da atriz Zeca de Abreu e contará ainda com a participação do ator Diogo Lopes Filho e com a apresentação de grupos locais, como Artvidance, Ananias Break, Balé Rosa de Saron, DNA Artes, Thabata Vermont, Uz Dance, dentre outros.

“É uma alegria participar mais uma vez do Boca de Brasa, nesses tempos em que a cultura vem sofrendo no país. Salvador segue fomentando arte e cultura, incentivando e nossos jovens. É uma felicidade para mim”, afirma Márcia Short.

Juntos, os espaços Boca de Brasa Subúrbio 360 e Boca de Brasa Céu de Valéria receberam mais de 44 mil pessoas, possibilitando acesso aos meios de produção e qualificação profissional de mais de 1,5 mil artistas e outros profissionais do campo cultural. Além disso, cerca de 300 eventos foram realizados e mais de 130 alunos participaram das oficinas nos dois espaços.

“O lançamento do Ano I do edital Boca de Brasa e a inauguração dos espaços em Vista Alegre e Lagoa da Paixão foram marcos importantes. Mas foi em 2019 que o projeto ganhou corpo e a mostra, passando pela trajetória do Boca de Brasa, nos dará a oportunidade de perceber os avanços que a cultura é capaz de promover na vida das pessoas, especialmente dando outras perspectivas aos jovens negros das periferias. Isso muito me emociona”, afirma o gerente de equipamentos culturais da FGM, Chicco Assis.

O projeto – Em 2013, o projeto foi retomado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), e passou a ter também um caráter formativo, com a realização de oficinas artísticas e de gestão cultural.

Já em 2017, atendendo a uma demanda trazida por mais de 20 comunidades por onde o projeto passou, o Boca de Brasa se transformou em espaços culturais, construídos e administrados pela Prefeitura, através da Gerência de Equipamentos Culturais da FGM e, de editais de apoio a espaços culturais já existentes.  

 
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Celebrando o início da homenagem ao Dia do Samba (2 de dezembro), a 14ª Caminhada do Samba será realizada neste domingo (1º). Com um percurso que sairá da Praça do Campo Grande, sentido Avenida Carlos Gomes, com destino à Praça Castro Alves. O evento começará a partir das 13h e terá um esquema especial de serviços oferecidos pela Prefeitura.

As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Brotas e do Vale dos Barris estarão prontas para atuarem como referência para possíveis ocorrências advindas da realização do desfile. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também estará de sobreaviso para chamados que possam ocorrer durante o festejo.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) terá agentes no circuito da festa para estabelecer o ordenamento do espaço público e coibir os excessos. Rondas serão realizadas pelos fiscais em todo o percurso, organizando os espaços ocupados pelos ambulantes e todos os comerciantes do evento. Além disso, a Semop disponibilizará equipes para o controle e combate à poluição sonora, auferindo os decibéis e observando os limites de volume dos trios elétricos, seguindo o que rege a Lei do Silêncio.

A Guarda Civil Municipal (GCM) vai atuar no suporte da segurança dos trios e nas barreiras de trânsito da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador). Além disso, os guardas vão garantir a segurança em equipamentos públicos como o Elevador Lacerda e promover um trabalho preventivo na Praça 2 de Julho (Campo Grande).

Trânsito – A partir das 23h deste sábado (30), serão reservadas vagas para estacionamento dos trios no Largo do Campo Grande, entre o Wish Hotel da Bahia e a Rua Forte de São Pedro. O tráfego e o estacionamento de veículos serão proibidos das 12h às 20h de domingo (1º), no Largo do Campo Grande, entre o Wish Hotel da Bahia e a Rua Forte de São Pedro, na Rua Forte de São Pedro, Rua Carlos Gomes e na Praça Castro Alves.

A partir das 12h de domingo serão instaladas 20 barreiras fixas e 15 barreiras móveis no entorno do evento. Os veículos que trafegam pela Ladeira da Montanha terão como opção de tráfego a Av. Lafayette Coutinho (Av. Contorno), Rua Banco dos Ingleses, Largo do Campo Grande ou Rua Miguel Calmon, Av. Jequitaia, Túnel Américo Simas, Dique do Tororó, Av. Centenário, e Vale do Canela. Já os veículos oriundos do Largo do Campo Grande terão como opção de tráfego acessar o Vale do Canela, Comércio ou Av. Leovigildo Filgueiras.

Dentre as barreiras fixas instaladas estão a da Rua do Sodré com Ladeira da Montanha; a da Rua Clóvis Spínola com a Av. Sete de Setembro; a Ladeira da Praça com a Rua do Saldanha, Rua Carlos Gomes com o Largo dos Aflitos; a Rua Chile com a Rua Pau da Bandeira; da Rua da Ajuda com a Rua do Tira Chapéu; e a da Av. Joana Angélica com a Praça da Piedade.

Já as barreiras móveis serão colocadas no Largo do Campo Grande (acesso ao Vale do Canela); no Largo do Campo Grande com a Rua Araújo Pinho; na Rua João das Botas com a Av. Leovigildo Filgueiras; na Rua Comendador José Alves Ferreira com a Av. Leovigildo Filgueiras; na Praça Lord Cochrane (acesso ao Garcia); na Rua Forte de São Pedro (Semáforo); na Rua Direita da Piedade com a Rua Politeama de Baixo. Além disso, a Av. Sete de Setembro com a Praça da Piedade; a Ladeira de São Bento com a Praça Castro Alves; a Rua Chile com a Rua do Tesouro; a Ladeira da Praça com o Viaduto José Gonçalves; a Rua Miguel Calmon com a Rua Pinto Martins (SEMOB); a Ladeira da Montanha (parte baixa); a Ladeira do Gabriel com a Ladeira dos Aflitos; e a Rua Banco dos Ingleses (parte baixa).

Mobilidade – Para suprir a necessidade dos usuários de transporte público durante o evento, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) disponibilizará 15 veículos extras da frota reguladora, que estarão disponíveis na Estação da Lapa, das 18h à 1h da manhã de segunda (02) e também nas Estações Pirajá e Acesso Norte, das 16h às 23h30. Além disso, serão reforçadas 18 linhas, de 11h às 0h.

O Elevador Lacerda estará em operação com as quatro cabines, das 7h até 22h, com tarifa normal de R$ 0,15. Outra opção é solicitar o serviço de táxi, através do aplicativo Táxi Mobi, que estará operando com bandeira 1 e 25% de desconto. Além disso, terão pontos de táxis e mototáxis no entorno do evento, localizados na Praça da Sé, Praça castro Alves e também ao lado Teatro Castro Alves.

Limpeza urbana - Para garantir o saneamento das ruas antes, durante e depois do evento, a Limpurb contará com a atuação de 126 funcionários, entre agentes de limpeza, coleta e lavagem, e encarregados, executando ações como coleta, catação, varrição e lavagem de vias. No total, 13 equipamentos serão utilizados no trabalho, sendo quatro caminhões compactadores, quatro caçambas e cinco caminhões-pipa.

Tradição e homenagem – A edição deste ano da Caminhada do Samba vai reunir tradicionais blocos presentes no carnaval baiano, a exemplo do Alerta Geral (Miudinho), Alvorada (Bambeia), Pagode Total (É o Tchan), Amor & Paixão (Fora da Mídia), Reduto do Samba (Katulê), Vem Sambar (Grupo Mocidade), Samba Popular (A Grande Família), Proibido Proibir (Fuzukda e participação especial Terra Samba) e Q Felicidade (Patrulha do Samba). O evento é realizado pela União das Entidades de Samba da Bahia (Unesamba) e vai homenagear Merina Aragão, atual gerente de Carnaval da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

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As inscrições para participação no desfile na Lavagem do Bonfim serão abertas nesta segunda-feira (25). Todas as entidades e interessados devem se dirigir ao setor da Gerência de Eventos, na sede da Empresa Salvador Turismo (Saltur), que fica localizada na Avenida Estados Unidos, nº 341, Comércio. O prazo segue até o dia 10 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. A Lavagem do Bonfim ocorrerá em 16 de janeiro de 2020.

Os documentos solicitados para a inscrição de pessoas físicas são RG, CPF, comprovante de residência. Já as entidades precisam apresentar o Estatuto Social, Cartão CNPJ, RG e CPF do representante legal da entidade e o Documento Único de Transferência (DUT). No caso de uso de veículos automotores, devem ser levados o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), RG, CPF, Carteira Nacional de Habilitação do condutor e fotos do veículo a ser utilizado no percurso da Lavagem do Bonfim. Todos os documentos são em cópia autenticada ou cópia comum acompanhada do original.

Normas - Os participantes do desfile só poderão ter acesso aos locais de concentração e de partida do desfile na Avenida Contorno até a Praça Tupinambás, mediante a autorização da Saltur. Somente será permitida a participação de veículo tipo Kombi com aparelhagem de som. O nível máximo permitido de emissão sonora admitido no percurso é de 100 decibéis. A medição é feita a distância de cinco metros de onde se encontra a fonte emissora do som. A Saltur reforça que será permitido no máximo dois veículos por participantes. Fica estritamente proibida a participação de trios e mini trios e carros com som tipo “paredão”.

É proibida a utilização de cordas, assim como a utilização de carroças com tração animal. Não poderá haver alteração do carro inscrito no dia do desfile. A armação dos participantes será realizada por ordem de chegada. A Saltur adverte que os inscritos deverão iniciar o seu desfile até às 15h. Após esse horário entrará a equipe de limpeza e em seguida as barreiras serão liberadas. Depois do término do evento, os carros inscritos não poderão permanecer em nenhum lugar do circuito, ficando sujeito a reboque e multa. Assim como não subirá a colina sagrada, voltando à Praça Irmã Dulce no Largo de Roma

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Após percorrer cinco praças e largos da Cidade Baixa, o projeto "Da terra o que é da terra" será encerrado neste sábado (23), a partir das 16h, na Ponta de Humaitá, com a participação de duas bandas da região: Dom Sá e Vitrola Zureta. Contemplada com o edital Arte Todo Dia - Ano V, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), a ação tem como objetivo levar arte e cultura gratuitamente para os espaços públicos da península itapagipana.

A ideia de propor uma atividade que interagisse com as áreas surgiu do Grupo Experimental de Jazz. O encerramento na Ponta do Humaitá acontece depois de um percurso com pontos como os Largos de Roma, do Papagaio, da Madragoa, do Bonfim e a Praça dos Dendezeiros.

As bandas convidadas já se apresentam no local e levam um repertório diverso de rock, que chega a se misturar com o reggae e a MPB. "Em todas as localidades o projeto se relaciona com o que é realizado. No Humaitá existem algumas bandas que tocam lá e decidimos integrá-las nessa atividade", conta a produtora Camila Nunes.

Oportunidades – A socialização da arte e da cultura por meio do edital da FGM tem possibilitado, de acordo com a produtora, um dinamismo em relação ao acesso de diversas pessoas. Algumas delas chegam a acompanhar fielmente as práticas dançantes do grupo, que completa uma década no ano que vem e já planeja uma nova edição do projeto itinerante.

 

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Em comemoração ao Dia da Baiana do Acarajé, em 25 de novembro, será lançada uma web série no YouTube, redes sociais e no site do Visit Salvador da Bahia. A produção concebida pela Usina Digital, com apoio da Secretaria de Cultura (Secult), é dividida em três episódios e faz uma verdadeira imersão pela história, costumes, indumentária, religião e símbolos atrelados as baianas, que são consideradas patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Na data, um artigo também será publicado nas ferramentas digitais. De acordo o um levantamento da Associação das Baianas de Acarajé (ABAM), Salvador tem 3,5 mil baianas e baianos espalhados por toda a cidade.

O primeiro episódio contará a “História do Acarajé”, o segundo apresentará ao público o “Tabuleiro da Baiana” e o terceiro descreverá a “Indumentária e Religiosidade em Torno da Baiana”. A ideia de web série é apresentar um pouco do universo dessas mulheres e a magia em torno do processo de produção dos acarajés.

De acordo com secretário da Secult, Cláudio Tinoco, as baianas de acarajé são um patrimônio de Salvador. “Além de representarem as fortes mulheres que temos, elas são símbolo da cultura e da ancestralidade baiana. Quando o turista vê a baiana de acarajé, ele automaticamente já lembra de Salvador. E nada mais justo do que fazer essa homenagem a elas no dia 25 com o lançamento da web série”, assinalou o gestor.

Simbologia - Símbolos da cultura do estado, as baianas são reconhecidas de longe. Distribuídas pelos pontos turísticos e bairros da cidade, estão sempre a caráter. A saia rodada de renda branca se soma ao corpete, torço e adereços. As baianas de acarajé, muito além de comercializar as iguarias que preparam, são sinônimos de força e resistência.

Assim é a baiana Dulce Mary de Jesus, 48 anos, que ajuda a mãe no ofício desde criança. Há 22 anos assumiu o ponto da matriarca e monta seu tabuleiro na Praça da Sé, no Pelourinho, onde comercializa suas iguarias.

“Ser baiana é minha vida. O segredo do acarajé é bater bem a massa e amar o que faz”, contou. Devidamente paramentada, ela não abre mão de toda a indumentária branca que ressai aos detalhes coloridos dos colares e turbante. “Me arrumo toda, gosto da roupa, gosto de ficar uma baiana bonita para receber meus clientes, principalmente os turistas que têm verdadeira admiração por nós”.

Regulamentação - O ofício de baiana de acarajé é regulamentado pela Lei Municipal 26.804, de 1º de dezembro de 2015. Baianas e baianos de acarajé e do mingau precisam de uma licença emitida pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), em caráter pessoal e intransferível.

No caso de morte do titular, poderá ser liberada uma nova licença para o herdeiro que reconhecidamente seguiu o ofício da pessoa licenciada. Os profissionais estão obrigados a respeitar, ainda, todas as normas de saúde, conforme prevê a Vigilância Sanitária de Salvador.

Prodetur - Várias ações com foco nas baianas estão previstas no Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), que visa, entre outras questões do turismo, a valorização e reconhecimento da mulher em atividades relacionadas ao setor. Os eixos 1 e 3 preveem a criação de produtos turísticos envolvendo a gastronomia e cultura.

A ideia é apresentar a baianos e turistas roteiros que contemplem pontos importantes de representatividade gastronômica e cultural como a Feira de São Joaquim, Mercado Modelo, ABAM, Casa de Yemanjá e Largo de Sant’Ana, com destaque para a concentração de baianas de acarajé no Pelourinho, Amaralina, Rio Vermelho e Lagoa do Abaeté.

O programa também contempla o cadastro de produtos, serviços e produtores étnico-afro de Salvador, com intuito de dar visibilidade, ampliar e gerir esse acervo de opções turísticas. Os produtos/serviços cadastrados serão divulgados via website público, facilitando acesso para atração de clientes e captação de negócios. Também está previsto no programa a realização de rodadas de negócios específicas para as baianas de acarajé com seus fornecedores, visando a oferta de insumos de melhor qualidade com redução de custos e facilidade de pagamento.

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A Orquestra Afrosinfônica se apresentará às 20h desta sexta-feira (22), na Praça Dorival Caymmi, em Itapuã, com regência do Maestro Ubiratan Marques e participação do bloco afro Malê Debalê. O evento é o primeiro de uma série de concertos patrocinados pelo Programa Petrobras Cultural que rodarão outras cidades brasileiras. Em Salvador, o concerto gratuito celebra o Novembro Negro e tem apoio da Prefeitura, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur), com realização da ONG Casa da Ponte.

Serão incorporadas ao repertório da Orquestra Afrosinfônica quatro músicas cujos arranjos foram criados pelo maestro especialmente para a ocasião. A música “1835”, que é uma abertura instrumental composta por Marques para a entrada do Malê ao show, faz referência ao levante dos negros muçulmanos contra o sistema escravocrata brasileiro no ano de 1835 em Salvador, que ficou conhecido como a Revolta dos Malês.

As outras três músicas são “Malê Debalê”, parceria de Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro; "Buscando outra sociedade", de Juraci Tavares e Luiz Bacalhau; e “Refavela”, de Gilberto Gil, cantor que é o grande homenageado do carnaval de 2020 do bloco afro.

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