Comemorada na quinta-feira anterior ao Carnaval, a Lavagem de Itapuã completa 115 anos nesta quinta-feira (13). Promovida por baianas, trajadas a caráter, que levam potes de cerâmica com água de cheiro e flores para lavar a escadaria da igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, a manifestação cultural é o último evento popular que antecede o Carnaval no calendário oficial de festas de Salvador. A festa é apoiada da Prefeitura, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur).
As primeiras ações já começam às 2h, quando os moradores saem pelo bairro atrás do Bando Anunciador, que convida a comunidade a sair das próprias casas para participar da festa. Às 10h, será iniciado o cortejo das baianas em direção à igreja, onde acontece o ponto alto da festa. À tarde, é a vez dos blocos de chão fazerem a folia, arrastando milhares de foliões pelas ruas do bairro.
Após a lavagem das escadarias da igreja, localizada na Praça Dorival Caymmi, o ritual segue com samba de roda envolvendo toda a comunidade. Por volta das 12h, cerca de 200 baianas realizam a segunda lavagem na frente da igreja. A parte profana é sempre no turno da tarde e estende até à noite com desfile de blocos e bandas.
A festa dura mais três dias com uma programação que mescla atividades religiosas e culturais. Na sexta (14), atrações locais se apresentam no bairro em clima de ressaca. Já o sábado (15), será marcado por diversas práticas náuticas esportivas e ainda pelo Terno de Reis, manifestação cultural histórica feita por moradores locais, a partir das 18h. As celebrações chegam ao fim na segunda-feira (17), com a entrega de uma oferenda a Iemanjá, a partir das 15h, e uma peixada nativa, às 18h, na sede da Associação dos Moradores do bairro.
História – Surgida no século XIX, a Lavagem de Itapuã ocorria sempre no dia 2 de fevereiro, fruto de uma devoção dos pescadores à Nossa Senhora da Purificação. A partir da década de 1930, passou a ser realizada como devoção à Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, na quinta-feira que antecede o Carnaval. Oficialmente, a festa completa 115 anos em 2020, mas, segundo o pesquisador Nelson Cadena, autor do livro “Festas Populares da Bahia. Fé e Folia”, o registro mais antigo do evento é de 1898, com atividades como a chegança e o quebra-potes.
No início havia também uma romaria de pescadores com oferenda à Iemanjá, antes mesmo da festa em reverência à orixá começar a ser realizada no Rio Vermelho. O ritual permanece, ainda que com menor repercussão. A Lavagem de Itapuã tem uma singularidade importante: a resistência do Bando Anunciador, que segundo o pesquisador, é a única manifestação das festas populares de Salvador que se mantém por décadas.
Programação da quinta-feira (13)
02h – Bando Anunciador
05h – Lavagem Nativa
06h – 2ª Corrida do Feijão do Serjão
10h – Cortejo das Baianas
10h05 – Manifestações Culturais
10h25 – Escola de Samba Unidos de Itapuã
10h35 – Kitut com Cerveja
10h45 – Kimbaila Erê
10h55 – Bloco dos Cornos
11h05 – Turma do Realise
11h15 – Ecoar dos Tambores
11h25 – Chabisc
11h35 – Malê de Balê
11h45 – Ginga e Remandiola
11h55 – Nem te Conto
12h05 – Celso Som
12h15 – Puxada Itapuanzeira
12h25 – Pipoca de Oxeturá
12h35 – Pinauna Power
12h45 – Amigos pelo Samba
12h55 – Sambeleza
13h05 – Itatri
13h15 – Chaveirinho do Arrocha
13h25 – Arrastão Pode Pá
13h35 – Bloco Bom D+
13h45 – Arrastão Beath XXI
13h55 – Turma da Jacutinga
14h05 – As Santinhas
A primeira semana de exposição do Circuito Expositivo, Imersivo e Interativo AUSS & AUSS XP tem sido um sucesso. Desde 29 de janeiro, 300 pessoas já visitaram a exposição. AUSS & AUSS é uma ficção cientifica que conta a história dos gêmeos de uma família que, após uma suposta 3ª guerra mundial, inventam um sistema que utiliza música, emoções e experiências imersivas para produzir energia e fundar a companhia que dá nome ao espetáculo.
A exposição aproxima o público do universo gamer, realidade virtual, realidade aumentada e questões da tecnologia, tornando esses meios formas artísticas que são tendências mundiais. Felipe Dias, Gerente de Promoção Cultural da Fundação Gregório de Matos (FGM), falou sobre a iniciativa. “É um esforço aproximar o público desse universo. A iniciativa de Nikima, artista baiano que desenvolveu um produto próprio, dialoga com a música muito intimamente,” contou.
“A exposição está se provando um verdadeiro sucesso, com pessoas experimentando pela primeira vez a realidade aumentada. Está sendo bem bacana. Estamos caminhando certo no que a gente pensou quando escolhemos o AUSS & AUSS”, acrescentou Felipe.
O pequeno Rafael Cerqueira, de 10 anos, contou o que gostou na exposição. “Achei mais legal a parte de tocar música porque é muito interessante você pode fazer sua própria música, poder fazer seus próprios ritmos", afirmou.
AUSS & AUSS também serve de inspiração para estudantes como Hugo Gomes, aluno de física, que pretende usar a tecnologia futuramente. “Eu nunca vi uma exposição sobre realidade virtual. Gosto de conhecer esse tipo de evento. Como faço licenciatura e quero desenvolver trabalhos que usem a realidade virtual na sala de aula, achei interessante a proposta”, disse.
O Circuito Expositivo, Imersivo e Interativo AUSS & AUSS XP está em cartaz na Galeria da Cidade no Teatro Gregório de Mattos até o dia 10 de maio, de quarta à domingo, das 14h às 19h, com entrada gratuita. Classificação indicativa: 6 anos.
Durante o mês de fevereiro, até a semana que antecede o Carnaval, o Pelourinho recebe diversas atrações culturais, como orquestras, samba, teatro, e espetáculos musicais. As atrações fazem parte do programa Pelourinho Dia e Noite, desenvolvido pela Diretoria de Gestão do Centro Histórico, ligada à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).
Confira a programação:
Dia 5 de fevereiro, às 19h – Ensaio com a Orquestra Afrosinfônica no Largo do Pelourinho - Regida pelo maestro Ubiratan Marques, contando 22 músicos e estruturada com percussão popular e sinfônica, naipes de sopro e cordas, além de um coro feminino, a Orquestra Afrosinfônica faz uma abordagem erudita ligada à música afro-brasileira.
Dia 6 de fevereiro, às 19h30 – Viradão do Samba, Praça da Sé, Terreiro de Jesus e Largo do Pelourinho - Três grupos profissionais de samba, do Viradão do Samba, esquentam as praças e botam todo mundo para requebrar. No final da noite fazem uma grande roda de samba na Praça da Sé.
Dia 7 de fevereiro, às 20h - Arte no Pascoal, na Cruz do Pascoal, Santo Antônio Além do Carmo - Show “Encanto de Mulheres”, de Matilde Charles, que traz canções que foram interpretadas e compostas por mulheres, como "Antes que eu Volte a ser Nada" e "Zé do Caroço”.
Dias 7 e 14 de fevereiro, às 20h - POTI (Polo de Teatro Itinerante), saindo do Largo do Pelourinho - O espetáculo musical e teatral de rua, totalmente gratuito traz encenações em vários locais, com 11 cenas baseadas na obra de Jorge Amado, criadas a partir dos livros “A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água”, “Gabriela Cravo e Canela”, “Dona Flor e seus Dois Maridos”, "Tenda dos Milagres", “O Compadre de Ogum”, “Pastores da Noite”, “Tereza Batista Cansada de Guerra” e “Bahia de Todos os Santos”.
A Festa de Iemanjá agora é oficialmente Patrimônio Cultural de Salvador, conforme título concedido hoje (01) pela Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM). O ato solene foi realizado na Colônia de Pescadores Z1, no Rio Vermelho, e contou com a presença do prefeito ACM Neto, do secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, do presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, do presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, Fabrício Castro, entre outras autoridades e a população.
"A Festa de Iemanjá leva a imagem de Salvador para o Brasil e o mundo. Esse é um título extremamente justo, e o bacana é que esse evento acontece às vésperas da celebração, realizado amanhã (02), embelezando e enriquecendo ainda mais o Rio Vermelho e a primeira capital do Brasil", afirmou ACM Neto.
Para o prefeito, o título de Patrimônio Cultural de Salvador à Festa de Iemanjá é mais um sinal de respeito à importância histórica da celebração. "A gente só constrói uma sociedade forte preservando a nossa história e projetando o futuro através da nossa sociedade. E fico muito feliz que a proposta de registro para que a Festa de Iemanjá se tornasse mais um patrimônio da cidade tenha partido da seccional baiana da OAB", disse.
Preservação - O prefeito lembrou que Salvador é capital da diversidade, e que a gestão municipal sabe estimular e respeitar o convívio com as diferenças, inclusive religiosas. "Nós respeitamos a fé de cada um. Esse momento aqui hoje é mais uma prova disso. Agora, com esse registro, a Festa de Iemanjá está preservada para todo o futuro
A partir de agora, lembrou Fernando Guerreiro, a FGM tem o compromisso de produzir um Plano de Salvaguarda. O documento será elaborado junto com os pescadores da colônia, visando a elaboração de conhecimento, fortalecimento e divulgação da festa. "Essa é a Prefeitura do diálogo, da parceria. Esse ato aqui hoje é de toda a sociedade. Trata-se de um dia histórico para Salvador, mais um proporcionado por essa gestão", declarou Guerreiro.
Registro - O processo para tornar a Festa de Iemanjá Patrimônio Cultural de Salvador foi registrado em novembro de 2019, sob o nº 1002/2019, visando a inscrição da festa no Livro do Registro Especial dos Eventos e Celebrações da FGM. A notificação pública de abertura do processo, assinada pelo presidente da FGM, foi publicada no Diário Oficial do Município do dia 19 de novembro.
O pedido partiu da OAB-BA e teve a declaração de anuência da Colônia de Pescadores Z1, responsável pela realização da festa. Para abertura do processo, a equipe técnica da Diretoria de Patrimônio e Humanidades consultou os pescadores do Rio Vermelho.
O registro é assegurado por meio da lei 8550/14 e constitui ações de valorização e reconhecimento da festa. Vale lembrar que o presente do Rio Vermelho, um cortejo realizado no meio do mar com várias embarcações que levam presentes e a imagem de Iemanjá, vem sendo promovido por pescadores desde a década de 1920 do século passado.
A teoria e a prática relacionadas às técnicas circenses serão contempladas em oficina e mostra ministradas pela artista Luana Serrat no Espaço Cultural Boca de Brasa CEU de Valéria. A atividade gratuita vai acontecer neste sábado (1º), das 13h às 17h. Em seguida, ainda às 17h, ocorre a mostra de resultados da oficina.
Para reconhecer as habilidades especificas de cada aluno, a artista vai trabalhar com base em técnicas de acrobacia para identificar a possibilidade de aplicar outros tipos de técnicas. “Durante a oficina, vamos montando algumas cenas, utilizando as pequenas conquistas circenses vencidas durante o processo, e que em seguida utilizaremos na mostra. O circo é uma arte que engloba diversas outras artes, então sempre é possível encontrar uma aptidão”, pontuou Luana Serrat.
Luana Serrat vivencia o circo desde que nasceu. Além de fazer parte da Cia Picolino desde o seu inicio, integra também o grupo Fulanas Cia de Circo. A criação da companhia é resultado de uma experiência como instrutora de tecido acrobático, técnica em que ela é uma das pioneiras na Bahia.
“A maior parte dos artistas de circo da minha geração vem da parceria com o Projeto Axé, através do programa 'Circo, Arte e Educação'. Essas ações de inclusão e difusão das artes, além de ter extrema importância na vida de cada um, como cidadão, como pessoa, também provocam e possibilitam a descoberta e formação de novos artistas, novos trabalhos e pensamentos, refletindo assim em toda a nossa sociedade”, avaliou.
Três curtas serão apresentados nesta quinta-feira (30), dentro da programação do Cineclube, a ser realizado a partir das 16h, no Espaço Cultural Boca de Brasa – Quabales, na Rua Aurelino Silva, no Nordeste de Amaralina. Realizada com apoio da Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), a iniciativa exibirá as obras “Projeto Sanbone”, “Projeto Elas” e “Projeto Fluxo”.
“O espaço é utilizado para exibição de filmes e discussão de questões políticas, sociais e culturais, sendo fundamental importância para uma formação cidadã. Temos, aproximadamente, 50 jovens envolvidos com o projeto. Vamos exibir os vídeos seguidos de um bate-papo”, explica o coordenador de produção do Espaço Cultural Boca de Brasa – Quabales, Jean Cardoso.
Com direção de Diogo Nonato, o “Projeto Fluxo” traz um vídeo experimental que transita entre performance e a documentação, que se integra no universo das artes plásticas. Já o “Projeto Elas” tem a direção de Danilo Puridade e aborda sobre mulheres grafiteiras, experiências pessoais, gênero, raça e estética.
Por fim, o “Projeto Sanbone” trará temática diferente, conectada com a proposição de uma das oficinas, que normalmente alia ritmo de pagode em espaço onde normalmente não possui este gênero musical. A produção é coordenada pelo diretor e maestro Hugo Sanbone.
Uma das principais manifestações religiosas celebradas em Salvador, a Festa de Iemanjá acontecerá no próximo domingo (2), no Rio Vermelho. Mas a programação que dá início aos festejos é realizada um dia antes, no sábado (1º), com a abertura do caramanchão que será montado do lado da Colônia de Pescadores Z1, às 7h. A partir daí, os devotos já poderão depositar os balaios e presentes que serão levados para a Rainha do Mar.
A expectativa dos organizadores é que a festa reúna entre 700 mil a 800 mil pessoas. No domingo, às 5h, haverá uma alvorada de fogos de artifício, que a marca a chegada do presente principal (que é mantido em segredo pela colônia de pescadores) ao Rio Vermelho. Na madrugada do mesmo dia, antes das homenagens à Iemanjá, é feita uma celebração a Oxum, orixá das águas doces, a partir de 2h30, no Dique do Tororó.
No Rio Vermelho, a procissão para entrega do presente no mar, junto com aproximadamente 500 balaios com as oferendas entregues pela população, acontece às 15h30. As ruas do bairro ficam tomadas de baianos, turistas, religiosos, simpatizantes e curiosos, que se aglomeram para assistir à saída das embarcações com os presentes. O encerramento oficial do evento religioso será às 18h, mas a parte profana segue durante a noite.
A Festa de Iemanjá é organizada pela Colônia de Pescadores Z1 e conta com apoio da Prefeitura. O dia também é marcado por diversas manifestações culturais, como rodas de capoeira, samba de roda e grupos de bairro.
História – A festa em homenagem a Iemanjá teve início em 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes à mãe das águas. Nesta época, os peixes estavam escassos no mar. Desde então, todos os anos os pescadores pedem a Iemanjá que lhes dê fartura de peixes e um mar tranquilo.
Conta a tradição dos povos iorubás que Iemanjá era a filha de Olokum, deus do mar. Ele a teria dado uma garrafa e recomendado que só abrisse em caso de necessidade. Um dia, em fuga de Okerê, o marido que a ofendeu, ela tropeçou na garrafa, que se quebrou, fazendo surgir um rio de águas tumultuadas que levou Iemanjá ao oceano. Desde então, a rainha das águas não voltou mais para a terra.
Tradição renovada – Uma série de superstições ronda a celebração. Por exemplo, se o presente for encontrado na beira da praia é porque a divindade não gostou da oferta. Todos os anos, é preparado um presente principal pelos pescadores, que só é revelado no dia das homenagens.
Nos últimos anos, aliás, campanhas de conscientização têm sido realizadas para a preservação do meio ambiente durante a entrega desses presentes. A recomendação é de que as pessoas adotem presentes biodegradáveis, como uma forma de cuidado com a natureza. Entre os exemplos de atitudes sustentáveis estão o uso de flores naturais e despejo de perfume sem jogar o frasco no mar.
Quem ainda não se inscreveu para o edital Prêmio Samba Junino – Ano III tem até o dia 4 de fevereiro para participar, lembrando que não haverá prorrogação das inscrições. O edital vai contemplar propostas voltadas à salvaguarda dessa manifestação artística tipicamente soteropolitana.
Este ano serão escolhidas 13 novas propostas de incentivo, fortalecimento, manutenção e dinamização do patrimônio imaterial de Salvador. A iniciativa vai investir R$ 260 mil no total – sendo R$ 20 mil para cada projeto que contemple produção e reprodução do samba junino, através da realização de ensaios, concursos, festivais, “arrastões”, apresentações, oficinas, produção de material multimídia (CD, DVD, jogos, aplicativos, conteúdo audiovisual), publicações, entre outras, no período junino.
As inscrições são realizadas pelo endereço eletrônico www. premiosambajunino. salvador. ba. gov. br, onde também está disponível o edital para consulta. Qualquer dúvida referente ao edital pode ser encaminhada para o e-mail premiosambajunino @ salvador. ba. gov. br. As propostas selecionadas estão previstas para serem executadas, desde sua pré-produção, entre os dias 10 de maio e 31 de julho deste ano.
O presidente da organização de Samba Duro Junino G7, Nonato Sanskey, ressalta a importância do edital para fortalecer o samba. “É um reconhecimento importante para que venhamos expandir nossa cultura e garantir sua existência para atingir a nova geração, fortalecendo e compartilhando as culturas e tradições existentes em nosso estado”, frisou.
Serão premiadas pessoas físicas, sejam pesquisadores, representantes de coletivos, federações e grupos de samba junino não formalizados; ou microempreendedores individuais (MEI) certificados para atividades do campo da cultura e/ou instituições de direito privado, sem fins lucrativos e com finalidade cultural declarada em Estatuto Social, que sejam domiciliados ou sediados em Salvador há, pelo menos, dois anos, e que desenvolvam iniciativas, projetos e ações no segmento.
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