Cultura

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Depois de um mês com sete solos em cartaz, dentro da programação do Curto Circuito das Artes, a Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), promove o projeto Clube da Cena. São oficinas gratuitas de interpretação teatral para solos, a partir de clássicos da dramaturgia universal, conduzida pelos atores e diretores Harildo Déda, Marcelo Flores e Cia de Teatro Os Argonautas. A aula inaugural será nesta quarta-feira (10), às 19h, no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro.

Na ocasião, será aberta também, às 18h, a exposição Trajes de Cena do Teatro Baiano – Um Recorte no Tempo, com curadoria de Maurício Martins e do Acervo Boca de Cena. A mostra é aberta ao público e poderá ser visitada gratuitamente, na Galeria da Cidade, no TGM, de quarta a sábado, das 14h às 18h, até o dia 18 de junho.

Início das aulas – A trilha de conhecimento do Clube da Cena é composta por exercícios e técnicas de preparação, respiração, interpretação e expressividade, com foco no estudo em torno de pesquisa dos autores Harildo Déda e Marcelo Flores, em relação à dramaturgia Shakespeariana. O público alvo são atores, estudantes e entusiastas das artes cênicas.

Ao fim da capacitação, haverá uma mostra de cenas com o que foi produzida durante a trilha de conhecimento, dirigida e roteirizada por Marcelo Flores. As aulas serão iniciadas a partir do dia 15 de maio e duram até o mês de junho, sempre às segundas e quartas, das 15h às 17h. no Espaço Boca de Brasa, Centro. Para participar basta se inscrever até o próximo dia 13, através do link https://docs.google. com/ forms/d/e/1FAIpQLSeCl5hEmVJe14_914_re4bPK8NGUzia9vQnRGvmiqxtfZaTqg/viewform 

Trabalho do intérprete – Clube da Cena é um espaço de aperfeiçoamento e treinamento de interpretação em formato de laboratório de exercícios, pesquisas e estudos, criado em 2002 pela companhia de teatro Os Argonautas e pelo professor, ator e diretor Harildo Deda. Até agora foram realizadas sete edições, que resultaram em leituras encenadas e espetáculos sempre com atores convidados. Esta é a primeira edição com inscrições abertas para seleção dos participantes.

A trilha do curso foca pela primeira vez no trabalho solo do intérprete de grandes personagens do teatro universal. “Depois de uma pandemia que quase leva de enxurrada os artistas e a cultura, estamos de volta para recomeçar. Não só com espetáculos com os veteranos, mas repassando a nossa experiência para os novos e para os mais velhos também. Isso significa que continuamos, que estamos vivos”, reflete Déda.

“Oportunidade incrível que o espaço Boca de Brasa e a Fundação Gregório de Mattos estão proporcionando para nós, atores, e para o público da cidade de Salvador. Criamos esse projeto, que parte do ponto de vista do autor, diferente dos cursos tradicionais”, explica Marcelo Flores, ator, diretor e fundador da companhia de teatro Os Argonautas.

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A Casa do Benin, espaço de intercâmbio entre as culturas africanas e brasileiras, completou 35 anos de criação no último sábado (6). Uma programação especial foi pensada para comemorar a data, sendo parte dela realizada esse mês e a outra em planejamento para o mês de agosto, visto que o espaço cultural, gerido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), passará por manutenção, com foco em melhorias para os visitantes.

No dia do aniversário ocorreu o Presentysmo, um evento de conexão Brasil-África com a participação de artistas do Quênia e de Cabo Verde. Já no domingo (7), o Culinária Musical, sob o comando do afrochefe Jorge Washington, movimentou o espaço com o preparo da famosa e premiada maxixada de carne seca, ao som do pagode de Marcos Aragão e banda Aula Vaga, formada por professores de colégios e pré-vestibulares.

Ainda esse mês, deverá ocorrer uma ação inédita e em conjunto com as Casas de Angola e da Nigéria para a Semana da África, de 25 a 28 de maio. No mês de agosto, o espaço terá uma exposição fotográfica de Arlete Soares, fotógrafa e editora que trabalhou com Pierre Verger e Lina Bo Bardi na construção da casa, indo para todas as viagens realizadas no período de construção. O rico acervo incluirá fotografias tanto do Benin como da abertura do espaço aqui em Salvador.

O equipamento cultural, que funciona de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados, das 9h às 16h, na Rua Padre Agostinho Gomes, 17, Pelourinho (próximo ao Taboão) recebe uma média de 600 a 700 visitas mensais. Essa média mensal é ampliada em períodos de atividades artísticas e culturais. Semanalmente, grupos de escolas, tanto de unidades municipais, como estaduais e federais de universidades e instituições de fora vão conhecer a Casa do Benin.

“Para mim, a importância do espaço se traduz na reação das pessoas que vêm aqui. Elas ficam deslumbradas e têm uma reação de aproximação com o acervo, como se já conhecessem as peças, porque são itens que já estão inseridos no cotidiano soteropolitano. Então, eu acho que a importância está representada nessa relação de identificação e pertencimento que as pessoas sentem”, opina Igor Tiago Gonçalves, produtor cultural e gestor da Casa do Benin.

História – Inaugurada em 6 de maio de 1988 – ano do centenário da abolição da escravatura em território brasileiro, a Casa fez parte de um projeto que pretendia estreitar relações entre Salvador e a África e que foi encabeçado pelo fotógrafo autodidata, etnólogo, antropólogo e escritor franco-brasileiro Pierre Verger e pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi. “A intenção era que a Casa do Benin fosse uma casa intercambista, recebendo estudantes beninenses para residir aqui em Salvador, enquanto desenvolviam as suas pesquisas e que a Casa do Brasil, lá no Benin, também recebesse estudantes soteropolitanos para realizar trabalhos artísticos e intelectuais”, lembra Gonçalves.

O espaço fica em um casarão, que faz esquina com a Rua Padre Agostinho Gomes e a Avenida José Joaquim Seabra, no coração do Centro Histórico. Hoje, a Casa do Benin é um equipamento cultural de valorização, fruição e de preservação das culturas negras e afrodiaspóricas, com um acervo que conta um pouco da visão cultural beninense, a partir de peças trazidas desse país africano.

Acervo – O acervo tem coleção de máscaras, estatuetas, instrumentos de caça e instrumentos musicais. É um acervo vasto da cultura beninense que se relaciona muito com a cultura da Bahia e de Salvador, dentro de um processo de fluxos e refluxos.

“Recebemos eventos gastronômicos e culturais nessa linha. As exposições que acontecem aqui, hoje, são exposições que dialogam com as culturas negras e afrodiaspóricas. Estamos restabelecendo vínculos que foram perdidos ao longo do tempo, e essa é uma relação que nós queremos fortalecer”, conta o gestor do espaço.

Entre o material, é possível destacar a máscara Geledé, que está presente na marca de divulgação da Casa do Benin. São máscaras utilizadas por mulheres em rituais femininos na República Beninense e em outros territórios da África. O local também conta com um presente de um presidente do Benin quando esteve em Salvador, que é uma escultura de um mestre de vodum, e também com tecidos africanos que contam a história dos reinados do antigo Reino do Daomé, em que cada símbolo significa um rei e uma história do reinado.

Estrutura – No casarão, encontra-se a Galeria Pierre Verger, onde estão expostas as peças do acervo permanente com obras beninenses; a Sala de Exposição Lina Bo Bardi, que recebe mostras temporárias; e o Auditório Gilberto Gil, local de realização de eventos e oficinas de pequeno porte voltados para a comunidade.

No pátio, existe o Espaço Etno-gastronômico Angélica Moreira e a “Tatassomba”, uma réplica de edificações existentes no Benin, desenvolvida pela arquiteta Lina Bo Bardi, feita de barro e com teto de palha. Também há uma outra edificação, toda em cimento queimado – uma das assinaturas da arquiteta –, onde está situada uma sala multiuso e um terraço.

Reportagem: Priscila Machado/Secom

 

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A Casa do Benin, museu que abriga peças originárias do continente Africano no coração do Centro Histórico, celebrará seus 35 anos com uma edição do projeto Culinária Musical neste domingo (7). O projeto, realizado pelo afrochefe Jorge Washington, alia gastronomia, música, poesia, moda e outras artes.  

Nesta edição o público vai poder apreciar os pratos arrumadinho de fumeiro, maxixada de carne seca ou ainda a versão vegana da receita. O evento terá início às 12h e a entrada custa R$30 (em espécie). Já a refeição para duas pessoas custa R$70. A animação durante o almoço ficará por conta do pagode de Marcos Aragão que receberá ainda como convidados a banda Aula Vaga e o cantor Thiago Thomé. A apresentação do evento ficará por conta do mestre de cerimônia Fábio Santana.

O afrochefe destacou que celebrar o aniversário da Casa é de extrema relevância porque o local é um espaço de intercâmbio que permite o diálogo com a cultura do país Benin, além de propiciar que os soteropolitanos se identifiquem e se reconheçam culturalmente. “Quando eu pensei o projeto quis exatamente essa energia onde a gente pudesse interagir com a culinária, música e outras linguagens e a Casa do Benin me propicia isso. A gente tem uma cozinha espetaculosa que me dá a possibilidade de fazer, sonhar e harmonizar de várias formas. E tem ainda um quintal com aquela réplica da Tatassomba. É um espaço coletivo e eu digo que é o casamento perfeito por conta de todos esses fatores”, contou. 

O Culinária Musical possui seis anos de existência sendo quatro deles com edições realizadas na Casa do Benin. Jorge Washington estima que apenas nas edições anteriores já passaram mais de 3 mil pessoas no museu, entre baianos e turistas.

“O Culinária Musical é um projeto diferenciado porque o público chega ao evento já conhecendo o acervo permanente do museu. Vai visitando aquelas peças de curadoria de Pierre Verger e isso já dá um impacto diferente. Quando chega no pátio o público se depara com uma réplica do Rio Oxum. É um movimento mítico de ligação com o continente africano e com o Benin que provoca nas pessoas uma mistura de saudade, memória e afetividade”, detalhou Washington.

Sobre o museu – A Casa do Benin, situada na Rua Padre Agostinho Gomes, próximo ao Taboão, tem um acervo composto por cerca de 200 peças originárias do Golfo do Benin, colecionadas pelo fotógrafo francês Pierre Verger ao longo de suas viagens realizadas à África, para estudar os fluxos e refluxos entre África e Bahia. Também possui peças relacionadas à cultura afrodiaspórica, doadas por artistas e instituições. 

O equipamento cultural é gerido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Gerência de Equipamentos Culturais, e funciona em um casarão colonial que teve reforma assinada pela arquiteta Lina Bo Bardi. A Casa do Benin está aberta à visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, das 9h às 16h.

Reportagem: Joice Pinho/Secom

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Neste sábado (6) e domingo (7) será realizada a 24ª Retrôterapia Feira, na Praça 2 de Julho, no Campo Grande. Aberto ao público, o evento é apoiado pela Prefeitura de Salvador e ocorrerá das 9h às 16h. O objetivo é fomentar a economia criativa solidária e sustentável, divulgando os produtos e serviços dos empreendedores locais.

A feira irá proporcionar a cultura retrô, os famosos antiquários de Rui Barbosa, terapias integrativas, colecionismo, cultura sustentável e empreendedorismo alternativo. As inscrições são gratuitas e para se inscrever os expositores e empreendedores alternativos deverão entrar em contato pelo WhatsApp da organização, no número (71) 99160-7202.

Objetos raros e artesanato – Segundo a idealizadora do projeto, Gau Fernandes, o espaço contará com exposições de móveis antigos, colecionadores, produtos sustentáveis, antiguidades, plantas, artes, vinis, pratas, perfumes, moda feminina sustentável, produtos pet, doces artesanais e objetos raros, dentre outros.

Ela ressalta a importância positiva que essa feira tem para a economia local, estimulando o mercado informal. “O fomento de uma economia mais criativa e solidária em Salvador. A gente tem projetos filantrópicos também dentro das feiras com formato de lojas online, pois consequentemente acaba movimentando a economia local”, diz Gal.

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O Projeto Escola Criativa Boca de Brasa Subúrbio/Ilhas está com inscrições abertas para vagas residuais das iniciativas culturais e criativas promovidas no local até domingo (30), através do link https://shre.ink/QKdv. Para participar, é necessário ser maior de 18 anos e ter disponibilidade para seguir a trilha formativa até agosto de 2023.

A estratégia tem como principal objetivo capacitar, qualificar e fortalecer as iniciativas culturais e criativas existentes no Subúrbio/Ilhas de Salvador há um ano, para participar de formações voltadas para o setor cultural e da economia criativa. Ao final do processo, dez iniciativas serão selecionadas para receber um apoio financeiro de R$10 mil cada para o desenvolvimento das propostas. 

 A formação é composta por duas etapas, com duração de seis meses, entre março e agosto. A primeira etapa, que dura até 19 de maio, todos os participantes estudam conteúdos como “História do subúrbio, território e identidade”, “Protagonismo, trabalho e carreira”, “Comunicação criativa, elaboração e gestão de projetos”, “Práticas colaborativas” e “Produção cultural”.  

Na segunda etapa, que dura até agosto, serão oferecidos os cursos “Corpo em Cena”, “Corpo Imagem” e “O Subúrbio é uma viagem”, que abrangem técnicas de espetáculo de cenografia, figurino e adereços; “Linguagens artísticas de audiovisual, fotografia e dança”; e “Turismo cultural e comunitário”, respectivamente. As aulas acontecem no Subúrbio 360, em Coutos.

“O projeto Escola Criativa é uma iniciativa que visa desenvolver habilidades pessoais e empreendedoras, dentro dos pilares da arte, cultura e economia criativa, além de trabalhar a consciência de pertencimento e fortalecimento de território com os alunos, para que possam se identificar e possam atuar dentro da região onde vivem. O curso “Subúrbio é uma Viagem”, por exemplo, foca no turismo comunitário, visando preparar a comunidade a atender as demandas que surgem em decorrência de recentes roteiros turísticos lançados na região”, explicou a monitora da equipe de Comunicação da Escola Criativa, Thaiane Cerqueira. 

Criador do projeto Teatro na Comunidade, Almir Gonçalves do Nascimento, de 35 anos, atua levando arte e cultura para crianças e jovens nas comunidades da região. Ele contou que ficou sabendo da iniciativa através de um dos seus alunos, que já estava inserido no Espaço Boca de Brasa. 

"Sempre acreditei que a arte precisava ser valorizada e que a gente podia ter uma rentabilidade com isso, mas não sabia que o horizonte era tão amplo desta forma. Todos os facilitadores que vi até aqui nos mostram que é possível fazer acontecer. Já estamos aprendendo como empreender, estamos criando alguns conteúdos de forma diferente, mais elaborados, ganhando visibilidade, fortalecendo parcerias e valorizando nosso trabalho, nos deixando mais preparados para que a gente possa agir de uma maneira muito melhor dentro desse mercado”, relatou. 

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A criançada de Salvador se divertiu na 4ª edição do Festival Petiz – Arte para a infância e juventude, que chega ao último dia nesta terça-feira (18). Realizada com o apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), a iniciativa contou com uma programação cuidadosamente pensada e escolhida para a participação das crianças, para que elas pudessem se divertir e se encantar com a magia do teatro, a exemplo dos alunos da Escola Municipal Arx Tourinho, na Ceasa.

Os estudantes dos grupos IV e V eram só felicidade ao conferirem o espetáculo “BOO”, da Minha Companhia, de Minas Gerais, no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro. Para a maioria, era a primeira vez que entrava em contato com o ambiente teatral, e todos assistiram atentos à história de Brisa e Tecla, duas palhaças que caem de paraquedas no meio de uma floresta inóspita e perigosa e passam a enfrentar seus maiores medos, superando as dificuldades com muita coragem.

A professora de Artes da Arx Tourinho, Luciana Balbino, comentou sobre a importância de eventos como o Petiz. “Assim, as crianças podem se apropriar desse belo equipamento cultural que é o Teatro Gregório de Mattos, assistindo espetáculos que tratam de questões relacionadas à própria infância. Ter esse contato com a arte de uma forma mais profunda, entendendo esses elementos e a linguagem, contribui para potencializar os processos artísticos dentro das escolas”, salientou.

“Pensamos na formação de um futuro público, visando fazer com que os pequenos sejam apreciadores, entusiastas ou até mesmo artistas. A gente acredita que o festival, ao aproximar as crianças do universo das artes, do teatro, da dança, da música, está contribuindo para o desenvolvimento social dessas pessoas, nos campos emocional, psicológico e didático”, declarou a produtora cultural e uma das idealizadoras do Petiz, Renata Berenstein.

Programação – Desde a última quinta-feira (13), o Festival Petiz proporcionou diversas mostras teatrais, visitas mediadas com contação de história e oficinas artísticas, abordando temas como medo, ancestralidade, identidade e direitos da criança. Dentre os espetáculos apresentados estiveram “A Casa Encantada”, do grupo baiano de teatro Bonde da Calu, e “O Pequeno Herói Preto”, dirigido por Junior Dantas e Luiza Loroza, do Rio de Janeiro.

O encerramento nesta terça é com a peça “Guigui”, do baiano João Rafael Neto. O espetáculo acontece às 10h no final de linha do Uruguai, em frente à Escola Comunitária Luiza Mahin, trazendo no enredo um olhar sobre a cumplicidade de um ciclista e sua bicicleta.

 

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A cidade de Salvador recebe, desta quinta (13) até terça-feira (18), a 4ª edição do Festival Petiz – Festival de Arte Para Infância e Juventude. As atividades serão realizadas nas ruas e nos espaços culturais do fim de linha do Uruguai e nos teatros Gregório de Mattos (TGM) e Espaço Xisto Bahia, no Centro de Salvador. Nesta edição, o festival abordará temas como medo, ancestralidade, identidade e direitos da criança de forma lúdica e divertida, com apresentações de grupos da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além dos espetáculos, o festival contará com outras atividades como oficinas artísticas e visitas mediadas.

Os ingressos para os espetáculos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e podem ser adquiridos no Sympla, exceto o espetáculo Guigui, que será gratuito. Outras informações podem ser encontradas através do site www.festivalpetiz.com.br e pelas redes sociais do festival no Instagram (@festivalpetiz) e no Facebook (Festival Petiz).  

Programação: 

TGM – O Teatro Gregório de Mattos (TGM) recebe nesta quinta-feira (13), às 14h30 e 19h, o espetáculo mineiro “BOO”. Utilizando a linguagem da palhaçaria e da música, de forma divertida, a história de Brisa e Tecla, que caem de paraquedas no meio de uma floresta inóspita e perigosa e passam a enfrentar seus maiores medos e superam as dificuldades com muita coragem.  

No sábado (15) e domingo (16), às 15h e 16h, respectivamente, o grupo baiano Teatro Bonde da Calu traz “A Casa Encantada”, que fará uma reflexão sobre identidade e direitos da criança e do adolescente. Já na segunda (17), às 15h, e terça-feira (18), às 9h30, será apresentado o espetáculo carioca “O pequeno herói negro”, que narra a aventura de Super Nagô, um youtuber de 10 anos que descobre seus poderes através de sua família. 

Xisto Bahia – No domingo (16), às 10h, acontece no Espaço Xisto Bahia, uma visitação mediada e uma sessão de contação de história, totalmente gratuitos. Já na segunda (17) e terça-feira (18), das 18h às 21h, será realizada a oficina artística “Tessitura do Fazer”, com atualizações e vivência formativa para professores, a partir da dança e do brincar, inspirada na pedagogia sistêmica. Na terça-feira (18), acontece novamente uma visita mediada no espaço, às 14h30. 

Uruguai – Na sexta-feira (14), às 11h, será realizado o desfile musical “Cortejo Lugar de Gigantes”, pelas ruas do bairro do Uruguai. Na terça-feira (18), será apresentado de forma gratuita o espetáculo de dança “Guigui”, do baiano João Rafael Neto, em frente à Escola Comunitária Luiza Mahin, no bairro do Uruguai, às 10h. O espetáculo revela um olhar sobre a cumplicidade de um ciclista e sua bicicleta.  

Festival - O Festival Petiz é uma idealização da professora de teatro, produtora e mediadora cultural, Poliana Bicalho, e da psicóloga, arte-educadora e diretora teatral, Renata Berenstein.  Nesta edição, o evento conta com a parceria da Criare - Projetos Culturais e Educacionais, do Centro Brasileiro Teatro para a Infância e Juventude (CBTIJ), da École Supérieure de Théâtre (UQAM), Sesc Bahia e Prefeitura de Salvador, através do projeto de dinamização dos espaços culturais – Ocupe Seu Espaço, da Fundação Gregório de Mattos (FGM).  

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Concebido pela Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o Festival Curto-Circuito segue até o próximo domingo (16) com a apresentação de espetáculos teatrais gratuitos no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro, e nos Espaços Boca de Brasa (Subúrbio 360, Cajazeiras, CEU de Valéria e Centro Cultural Sesi Casa Branca – Itapagipe), sempre a partir das 19h.  

A peça “Das Coisas Dessa Vida”, com Ricardo Fagundes, sobe ao palco do TGM nesta sexta-feira (14), às 19h, abordando a história do personagem Nalde. Interiorano e sonhador, ele recorda que desde criança sente prazer em se fantasiar e passar horas se apresentando para plateias imaginárias. Contudo, ao perceber os olhares e comentários repressores sobre seu comportamento, tenta se enquadrar nas regras sociais para não sofrer. Um dia, percebe que não nasceu para agradar aos outros, então decide ser ele mesmo e vai viver a vida que sempre desejou. 

No mesmo dia, o Espaço Boca de Brasa, no Subúrbio 360, em Coutos, recebe, no mesmo dia e horário, o espetáculo “Medeia Negra”, com Marcia Limma. A montagem traz elementos musicais e da religiosidade afrobrasileira, além de referências políticas e intelectuais, como Ângela Davis e Djamila Ribeiro. 

No sábado (15), serão apresentados três espetáculos. No Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe, será encenada a peça “A Filha da Monga”, com Zeca de Abreu celebrando 30 anos de carreira em uma montagem que narra a história de uma jovem que é obrigada pelo padrinho a trabalhar num parque de diversões no papel da mulher que vira monstro, a Monga, seguindo os passos da mãe. Ela tenta quebrar essa cadeia de sucessão para poder viver os ritos de passagem de sua vida na infância, na adolescência e na vida adulta.  

No Espaço Boca de Brasa – CEU de Valéria (Valéria), será a vez de “Das Coisas Dessa Vida”, com Ricardo Fagundes, e no Espaço Boca de Brasa – Cajazeiras (Cajazeiras X), o público poderá conferir “En(cruz)ilhada”, com Leno Sacramento mostrando como um indivíduo vai enfrentando diversos tipos de morte ao longo da vida: a morte social, a morte cultural, a morte financeira, a morte estética e a morte psicológica. Por fim, no domingo (16), o Espaço Boca de Brasa – Sesi Itapagipe (Itapagipe) recebe “Medeia Negra”, com Márcia Limma. 

Grandes nomes - O Festival Curto-Circuito evento tem trazido para cena teatral baiana monólogos de artistas consagrados da cena teatral baiana, como Rita Assemany, Caco Monteiro, Zeca de Abreu, Ricardo Fagundes, Márcia Lima, Leno Sacramento, e marca o retorno de Maria Menezes aos palcos. A curadoria é de Virgínia DaRin (DaRin Produções), que prestou assessoria técnica para a seleção da grade de programação.  

Para o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, o evento já é considerado sucesso absoluto. “As casas sempre cheias, público excelente. O bate-papo após o espetáculo tem sido uma troca muito rica entre o artista e a plateia. Os atores também estão muito felizes com o resultado, conhecendo novos espaços e novos públicos. O Festival veio para ficar, já estamos formatando uma segunda edição para julho”, assegura Guerreiro.   

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, se reuniu nesta terça-feira (4), em Brasília, com a ministra da Cultura (MinC), Margareth Menezes, para discutir projetos que fomentem os setores culturais e turísticos no município. A agenda em Brasília terá ainda outros encontros com representantes do Governo Federal.

Segundo Bruno, a reunião com Margareth foi muito produtiva, e teve como principal foco o incentivo a atividades no Pelourinho e adjacências. “Encontrei a ministra e toda a equipe dela, secretários e também dirigentes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Tratamos de projetos culturais para a cidade, em especial para o Centro Histórico de Salvador”, disse.

Também participaram do encontro o secretário municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, e a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, que acompanharam o prefeito na agenda em Brasília.

“Tratamos sobre projetos que dependem de uma aprovação do Iphan e sobre a utilização de recursos das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Também falamos sobre parcerias que podemos realizar junto ao ministério a fim de fortalecer ainda mais esse setor tão importante para a economia da cidade, que é o setor cultural”, completou Bruno.

A Lei Paulo Gustavo prevê o repasse de R$ 3,86 bilhões aos estados e municípios para aplicação em ações que visem mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o setor cultural. Já a Lei Aldir Blanc 2 prevê repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios.

Bruno Reis ainda cumpre agenda no Ministério dos Portos e Aeroportos (MPA), onde se reúne com o secretário-executivo da pasta, Roberto Gusmão. Na pauta do encontro estão projetos do Governo Federal para o Porto de Salvador. A ideia é discutir estratégias para o desenvolvimento do terminal e quais tipos de parceria podem ser construídas para torná-lo ainda mais forte, segundo o prefeito.

Reportagem: Vitor Villar/ Secom

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