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Mesmo não tendo muita “intimidade com a cozinha”, a relações públicas Daiana Damasceno, 27 anos, saiu do bairro do Rio Vermelho para participar da oficina gratuita de gastronomia afrobaiana que aconteceu na tarde desta terça-feira (11) na Casa do Benin, no Pelourinho. “É a primeira vez que venho aqui. Eu não tenho muitas habilidades culinárias, mas quero conhecer um pouco mais das histórias dos pratos que remetem à nossa ancestralidade ”, conta ela, que soube do evento pelas redes sociais da Prefeitura. A oficina foi dirigida pela chef Ana Célia Batista, do restaurante Zanzibar.

Os participantes aprenderam a fazer um prato de entrada preparado com inhame e patê de camarão defumado. Para a receita também foram usados tomate, cebola, coentro e maionese. Já para o prato principal, o público foi ensinado a cozinhar vatapá, efó - caruru de folha que pode ser feito com bertalha, língua de vaca e espinafre -, xinxim de galinha, arroz e farofa. Ana explica que o objetivo da oficina é expandir a culinária africana, considerada por ela “extremamente saudável”. “Nossa comida tem mais dendê que a africana. A africana é muito à base de banana da terra, inhame, batata doce, aipim, ou seja, composta mais por raízes”, explica a cozinheira.

Durante o processo de preparação dos pratos, a esteticista Rose Mary Alves e a servidora Jacilêda Santos se uniram à Daiana para fazer a limpeza do camarão. Elas provaram do inhame cozido recheado com patê e aprovaram a ideia. “Adorei essa receita. É simples e diferente. É sempre bom sabermos das novidades e de pratos diferentes”, disse Rose. Com o olhar atento às explicações da chef, Jacilêda prometeu levar os ensinamentos para casa, onde vai preparar para os amigos as delícias afrobaianas. “Eu cozinho pouco, mas com o que aprendi aqui, vou cozinhar para o grupo da faculdade”, revelou a servidora.

Até 21h, a Casa promove o Ajeum Sonoro, mostra gastronômica com música, ao som do Coletivo Crokant (DJ Mauro Telefunksoul, DJ Lenadro e DJ Raiz).

Casa do Benin – Inaugurada em 1988, a Casa do Benin é administrada pela Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e está instalada em um conjunto arquitetônico de dois sobrados na Rua Padre Agostinho Gomes. O acervo do local é predominantemente composto de peças africanas doadas pelo antropólogo e fotógrafo Pierre Verger. Além disso, o espaço é palco de exposições de arte e eventos gastronômicos, a exemplo do Ajeum. 

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