Carnaval

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Primeiro cantor de trio elétrico do Brasil, Moraes Moreira é uma das atrações mais esperadas no Carnaval de Salvador. Ele se apresenta na próxima terça-feira (5), no projeto Pôr do Sol, realizado na Praça Castro Alves pela segunda vez na folia baiana. Mas os shows, com início sempre às 18h, começam hoje com Baby do Brasil e uma apresentação conjunta de Larissa Luz, Luedji Luna e Xenia França.
 
“Ano passado, eu toquei em uma sexta e a praça ficou lotada. Foi lindo! As grandes canções sobre a praça são minhas e estão vivas no coração das pessoas. Eu sou um Carnaval em cada esquina. Essa praça é minha e do poeta Castro Alves. Meu lugar é ali”, afirma Moraes Moreira.
 
O baiano de Ituaçu promete uma apresentação ainda mais especial neste ano. “Estou bem preparado. Estou com meu filho Davi Moraes no dia. Vou fazer um show histórico. Pode esperar muita alegria, muita história e reflexão sobre o Carnaval. A expectativa é a melhor possível. Pode avisar aí. Vão para praça me esperar”, diz o ex-integrante do grupo Novos Baianos.
 
Programação – O projeto Pôr do Sol terá ainda, na segunda-feira (4), show de Armandinho, Dodô e Osmar. Na terça-feira, além de Moraes Moreira, também se apresentam Márcia Short, Elaine Fernandes e Katia Guimma. 
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A confecção de máscaras, confetes e fantasias animou, neste sábado (2), as 87 crianças presentes na Casa de Acolhimento Provisório de Amaralina, direcionada a filhos de vendedores ambulantes e crianças em situação de vulnerabilidade social durante o Carnaval. 
 
Todos os adereços serão utilizados neste domingo (03), durante o bailinho da folia, marcado para as 10h30, com a presença da Banda da Guarda Civil Municipal (GCM), que levará um repertório especial de músicas carnavalescas, incluindo marchinhas.
 
Ao todo, 385 crianças e adolescentes, com idade entre 0 e 17 anos, já foram acolhidas durante os  três dias de funcionamento das quatro Casas de Acolhimento Provisório viabilizadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). A maioria dessas crianças chegou por demanda espontânea.
 
Diariamente, os pequenos se dividem entre as oficinas de adereços carnavalescos e diversas outras atividades, como futebol, dança das cadeiras, cinema, totó, passeio de triciclo, karaokê, desenho, cavalinho e basquetebol. Os espaços também dispõem de dormitórios para a hora do sono e de seis refeições entre lanches, almoço, jantar e ceia. O acolhimento ocorre por 24 horas.
 
O bailinho de Carnaval com a banda da GCM ocorre em todas as quatro Casas de Acolhimento. Hoje, foi realizada na Escola Municipal Casa da Amizade, no Jardim Apipema. Na segunda-feira, no Colégio Estadual Mário Augusto Teixeira de Freitas, em Nazaré. E na terça, no Colégio Estadual Senhor do Bonfim, nos Barris.
 
Confiança - “A maioria dessas crianças vem de demanda aberta. Isso nos deixa feliz, porque são os pais que trazem os pequeninos, voluntariamente, e têm confiança no nosso trabalho, que é feito com todo o amor e carinho. É motivo para comemorar, pois significa que o trabalho de conscientização e de combate ao trabalho infantil e à exploração sexual das crianças, feito pela Prefeitura, tem tido resultado”, afirmou a titular da SPMJ, Rogéria Santos.
 
Mãe de duas das crianças acolhidas, Daiane de Almeida, de 28 anos, está contando com o serviço pelo terceiro ano consecutivo, enquanto garante o sustento familiar com a venda de cerveja no circuito. “Eu fico com o coração apertado porque vou ficar distante, mas, ao mesmo tempo, tenho a certeza de que aqui eles estão seguros e bem cuidados”, afirmou.
 
Cada Casa de Acolhimento tem capacidade para 100 crianças e adolescentes por dia. Elas podem ser levadas pelos pais, mediante apresentação de documentação; pelo Conselho Tutelar; ou via abordagens sociais da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps).
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Mais crianças, idosos e famílias nas ruas. Esta cantiga é rotina no Carnaval de Salvador deste ano, e isso muito se deve ao patrulhamento preventivo e às ações  realizadas pela Guarda Civil Municipal (GCM). O sucesso da operação já aparece no número de abordagens realizadas nos circuitos da folia, passando de 65 em 2018 para 133 este ano, num aumento de 104,6% nos dois primeiros dias oficiais de festa. .
 
Em parceria com a Secretaria de Ordem Pública (Semop), o patrulhamento é responsável ainda pela retirada, até o momento, de 582 objetos com potencial de arma branca, como espetinhos, facas, garrafas de vidro, martelos, chave de fenda e tesouras, das ruas das ruas da capital baiana.
 
Nas ações preventivas realizadas pela Guarda, que atua com cerca de 900 agentes na folia, já foram distribuídos 12.057 materiais com dicas de segurança, 1.081 crianças identificadas e quatro documentos recuperados. 
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Quando a voz de Saulo ecoa na avenida, seja no Campo Grande ou na Barra, foliões de todas as raças, religiões e ideologias se misturam formando um tapete multicolorido e democrático. No desfile deste sábado (2), no Circuito Osmar, não foi diferente. Uma legião de fãs atravessou a passarela Nelson Maleiro cantando em uma só voz o sucesso “Raiz de todo bem”, lançado em 2013.
 
A oportunidade de ser autêntico seguindo o trio de Saulo fez Euclides Neto, 28 anos, sair de Fortaleza e vir pela sexta vez ao Carnaval de Salvador. “A sensação é de liberdade porque a gente sabe que o público que está aqui só quer se divertir. Não há ódio. Todo mundo só quer curtir o momento. Em outros blocos a gente sente medo, mas aqui não”, relatou, emocionado.
 
Também de Fortaleza e acompanhada de um grupo de amigos de Recife (PE), Goiânia (GO) e Belém (PA), Jordânia Fagundes afirmou ser indescritível os momentos em um bloco tão plural. “É a primeira vez que eu venho para a pipoca de Saulo. Eu o escolhi porque ele é maravilhoso, tem a melhor energia. Aqui todo mundo se mistura, todo mundo é feliz”, narrou. Jordânia afirmou que vai cumprir a missão de finalizar o percurso e voltará no ano que vem para repetir a dose de energia.
 
Quem observa a passagem da pipoca consegue sentir uma fração da emoção que o público compartilha ao longo do trajeto. Com a grande maioria do público usando adereços ou fantasias, era possível identificar piratas, bailarinas, marinheiras e ainda diversas placas simbólicas representando bloquinhos em meio a pipoca como o “Laranjas do Bem”. Outro quesito que deixa a passagem do trio tão especial é a inclusão: cadeirantes se misturam na multidão e são "protegidos" pelos companheiros de bloco.
 
Essa vibração do bem se reflete durante a apresentação do cantor. Com os braços abertos e vestido com uma mortalha amarela com desenho de um coração alado nas costas, Saulo agradeceu por está mais um ano no comando do trio sem cordas. "Cada vez é uma emoção maior quando a gente passa por aqui. O sentimento é de gratidão", frisou.
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Animação, espuma, pó colorido e glitter anunciam: a folia infantil invadiu os principais circuitos oficiais na manhã deste sábado (2). No Circuito Osmar, a animação infantil desse sábado ficou por conta dos blocos Todo Menino é um Rei, Rhataplan e Pequeno Príncipe de Ayrá, que fizeram a alegria da turminha. Com 26 anos de tradição, o Bloco Happy foi o primeiro a desfilar, no contrafluxo do Circuito Dodô (Barra/Ondina). O comando foi de Tio Paulinho e da cantora Gilmelândia, que pelo terceiro ano animou os foliões mirins.

O tema escolhido para 2019 pelo Happy, “Viva a Natureza”, chamou a atenção para a necessidade de preservação do meio ambiente. Embarcando nesse tema, Jaqueline, de 7 anos, fez uma homenagem aos indígenas, com direito a cocar e pintura tribal no rosto. A mãe, Cíntia Passos, contou que a pequena foliã veio ao Carnaval pela primeira vez depois de muita insistência. “Os pais acabam realizando o desejo dos filhos. Estou curtindo a animação dela”, afirmou.

Ainda no Circuito Dodô, teve desfile do bloco Teen Gatas e Gatos, criado para incluir também o público adolescente na folia baiana. A garotada foi embalada ao som de diversos ritmos e estilos musicais, sob o comando da banda Universo.

Já o bloco Algodão Doce, puxado por Carla Perez, desfilou com o trio Pipoca Doce. Os palhaços Patati Patatá e o cantor Xanddy, do Harmonia do Samba, fizeram parte da festa com a loira. A cantora volta com a Pipoca Doce, trio sem cordas para toda a família, no domingo (3) e segunda (4), no Circuito Osmar. “A criançada poderá curtir também o trio Pipoca Doce de graça. Um presente pra Salvador”, comentou Carla.

Nova geração – Personagens infantis fazem a festa dos pequenos. Elaar, de 1 ano e 4 meses, foi para a rua cheia de charme e proteção no bloco Happy. “Pra curtir o Carnaval tem que ser com segurança. Ela é muito pequena e eu tenho todo cuidado com a saúde”, disse sua mãe Letícia que não descuida da hidratação, protetor solar e chapéu no meio da folia.

Os amigos Alexandre e Isaac, ambos com 8 anos de idade, acompanhados das mães, adoram as brincadeiras com água e pó colorido, além das músicas de Carnaval. “Meu cantor preferido é Léo Santana”, comentou Isaac, que participa da folia desde o 1º ano de idade.

Karina, mãe das foliãs Maria Clara (12) e Mariana (6), que pulam carnaval todos os anos, esse ano trouxe a sobrinha, Maria Carolina (9), que está adorando a festa. “Minha música preferida é Groove da Ivete”, disse Carolina, que também sabe todas as coreografias do verão.

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Carnaval de Salvador é na terra e também é no mar. As águas da Baía de Todos-os-Santos foram palco de mais uma edição do Carnaval Náutico, na tarde deste sábado (2), terceiro dia oficial da folia de Momo. Enquanto mais de um milhão de pessoas se dividiam entre os circuitos oficiais, em terra firme, outras centenas de foliões participaram da festa aquática, que aconteceu pelo segundo ano consecutivo. 
 
Famílias repletas de crianças e adolescentes dançaram e cantaram ao som da DJ Miss Cady e do cantor Tuca Fernandes. Pelo menos 150 embarcações cercaram o palco flutuante montado na baía, próximo ao Solar do Unhão. A festa, organizada pela Empresa Salvador Turismo (Saltur) em parceria com o Grupo Trimar Eventos Náuticos, se estendeu até as 17h.
 
Pouca roupa - Nada de tênis, short ou camiseta. Para a folia aquática, o traje era sunga e biquíni. Quem gostou foi a meninada que aproveitou o sol forte, beirando 40 graus, para se refrescar com o banho de mar. 
 
Antes das 14h, logo após a apresentação da DJ Miss Cady, o cantor Tuca Fernandes subiu ao palco e iniciou o show. A bordo das embarcações ou no meio do mar, foliões aproveitavam para sacudir o esqueleto e até mesmo ousar uma coreografia carnavalesca.
 
Já que o palco da folia era no mar, Tuca saudou os foliões com a música “Praieiro”. Ao cumprimentar o público, brincou. “Vamos jogar tudo para cima. Sai do chão minha galera, aliás, saiam da água”, disse ele, que aproveitou para enaltecer a iniciativa da Prefeitura de fazer do Carnaval Náutico mais uma opção para a maior festa de rua do planeta.
 
Estreia - A família da administradora Monique Prazeres, 43 anos, estreou na festa marítima. "Vou virar fã de carteirinha", disse. Acompanhada do esposo, filho, irmã, cunhada e sobrinho, ela fez questão de pontuar que achou genial a opção de uma festa diferente da convencional. "As ruas estão cheias, o calor é demais, em especial para as crianças. Nada melhor que brincar a folia de Momo no mar", destacou.

Já na lancha ao lado, parentes e amigos da comerciante Solange Melo, 47 anos, pareciam estar em casa. Veterana do Carnaval Marítimo, ela afirmou que há cinco anos deixou de ir atrás do trio. "Não brincamos o Carnaval na terra. Desde a primeira edição desse evento maravilhoso, optamos em reunir um grupo bacana e vir dançar no mar", assinalou.
 
Nos intervalos entre um mergulho e outro, o marido Fernando Brandão, 56 anos, que também é comerciante, assumia as funções gastronômicas da embarcação. "A gente traz petiscos, bebidas e recebe nosso pessoal. É sempre um dia incrível, um Carnaval bem especial, da família, dos amigos, das crianças", frisou.
 
Ideia - Para o presidente da Saltur,  Isaac Edington, a ideia do Carnaval Náutico surgiu do desejo de fomentar o turismo no mar da Baía de Todos-os-Santos. Segundo ele, os projetos marítimos integram as diretrizes de turismo da Prefeitura. “O Carnaval Náutico nasce desse objetivo de estimular eventos em nossa baía, que é uma das maiores do mundo", enfatizou Edington. 
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A estudante de engenharia química Lorena Resende, de 20 anos, era pura empolgação na tarde deste sábado (2), terceiro dia oficial de Carnaval em Salvador. Além de empolgada, principalmente para ver Léo Santana no Circuito Dodô (Barra/Ondina), ela também estava tranquila – sabia que chegaria com conforto à folia, graças ao Expresso Carnaval.

Nos dois primeiros dias de festa, a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) já registrou 20 mil foliões que utilizaram o serviço."É uma comodidade. Eles (os ônibus) também ajudam na segurança. Você pode parar seu carro no shopping e ir até o circuito tranquilo", comentou Lorena, enquanto aguardava a saída do próximo transporte, no ponto de embarque localizado no Salvador Norte Shopping, em São Cristóvão.

Os ônibus do Expresso Carnaval saem dos pontos de embarque a cada 20 minutos, sem paradas no percurso. Além do Norte Shopping, os foliões podem ter acesso ao serviço no Salvador Shopping e Shopping Paralela. "A cada ano, o Expresso Salvador vem crescendo. Ele torna o percurso ao Carnaval mais confortável e seguro, além de incentivar a população a utilizar o transporte público", afirmou o titular da Semob, Fábio Mota.

Funcionamento – São cinco linhas exclusivas alimentadas por 50 ônibus, que atenderão o público até a terça-feira (5), das 13h às 6h. Cada bilhete custa R$ 25, sendo R$ 5 pelo custo do cartão e R$ 10 por cada trecho (ida e volta). O bilhete pode ser recarregado e compartilhado com mais de um usuário. Após adquirir o cartão, o usuário tem a vantagem de estacionar o veículo, sem custo adicional, em um dos shoppings onde há pontos de vendas do Expresso Salvador.

Durante os dias de folia, as linhas que irão circular são o Salvador Shopping – Ondina, com parada no Isba, em Ondina; Salvador Shopping – Barra (via Barris), com paradas na sede da Transalvador (Barris) e na Avenida Centenário (atrás do Victória Center); Salvador Norte Shopping – Barra, com paradas na sede da Transalvador (Barris) e na Avenida Centenário (atrás do Victória Center); Salvador Norte Shopping – Garibaldi, com Avenida Anita Garibaldi, em frente ao Instituto de Geociências (Ufba); Shopping Paralela-Barra, com paradas na sede da Transalvador (Barris) e na Avenida Centenário (atrás do Victória Center).

 

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A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) tem uma série de orientações para os foliões durante o Carnaval. E uma delas é a não utilização de armas brancas (espetinhos, facas, garrafas de vidro, martelos, chave de fenda e tesoura) nos circuitos da folia. Dessa forma, a pasta, em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM), retirou 582 objetos como potencial de arma branca durante a festa até aqui.
 
Com essas apreensões, a secretaria visa trazer segurança para foliões e ambulantes. “Normalmente, neste período, a Secretaria de Saúde (SMS) registra um aumento no número de ocorrências relacionadas à arma branca. Então, consideramos importante esta comunicação no sentido de tentar prevenir alguns casos. Brincar com cuidado e segurança é sempre melhor”, comentou Felipe Lucas, titular da Semop.
 
Como forma de alertar possíveis riscos, a Semop disponibiliza colaboradores nos circuitos Dodô e Osmar que informam como evitar acidentes com esses materiais que podem aparecer ser inofensivas. Além de prevenir incidentes, o objetivo dessa ação é evitar apreensões e prejuízos ao comercio informal.
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O mundo realmente escolheu Salvador e os números apontam para isso: a estimativa da Prefeitura é de que o Carnaval 2019 já reúne 12% a mais de foliões em relação à festa do ano passado. Este foi um dos assuntos destacados pelo prefeito ACM Neto, em coletiva realizada no início da tarde deste sábado (2), na Sala de Imprensa Oficial do Carnaval Paulo Gaudenzi, no Campo Grande (Circuito Osmar), com a presença de jornalistas da capital e do interior. A entrevista foi feita em meio à terceira reunião de avaliação, envolvendo o vice-prefeito Bruno Reis, secretários e gestores municipais.
 
O prefeito salientou que ontem (1°), segundo dia oficial de folia, houve pontos de superlotação no Circuito Dodô (Barra/Ondina), no trecho entre o Morro do Cristo e o antigo Othon Palace Hotel. “Hoje, vamos tentar organizar esses pontos. Houve uma explosão da procura dos foliões pelo sistema Lapa/Barra, o que quer dizer que muita gente está pegando o metrô e, depois, o ônibus na Lapa. Mas, a movimentação foi tão grande de pessoas na Avenida Centenário que dificultou até mesmo a chegada desses ônibus no circuito”.
 
Duas das possíveis causas apontadas pelo prefeito é a sequência de grandes atrações sem corda e que tem se apresentado cedo no Dodô, onde a média de duração de desfiles este ano tem sido de quatro horas por atração. 
 
“Quando coloca para desfilar grandes nomes sem corda, é inevitável o povo ir atrás. Vi uma série de trios pipoca, a alegria das pessoas nos desfiles, de poder acompanhar o artista de coração sem pagar nada. Ontem mesmo começou cedo o fluxo da pipoca e o povo acaba ficando. À noite, a Barra estava com movimento controlado e, a partir do Cristo, o fluxo estava entupido. É necessário equilibrar esse fluxo, desenvolver inteligência para organizar os trios sem corda em uma lógica para garantir. Este ano, já estimamos um número de 12% de pessoas a mais que em 2018”, explicou ACM Neto 
 
Ele defendeu que o Circuito Osmar (Centro) deve ter uma grade forte de grandes atrações, assim como a descentralização da folia. “O Carnaval está acontecendo em dez bairros, temos o Rio Vermelho com programação inédita de festa, o Carnaval Náutico que acontece hoje, então vemos esse Carnaval que ampliou, se multiplicou e tem que ser assim para atender uma demanda que é do folião”, pontuou o prefeito.
 
“O que a gente está vendo na rua é uma multidão e é uma festa que se supera. O Carnaval é planejado sempre e acontece aqui, com essa visão de necessidades e ajustes nas reuniões, sempre com novidades e trazendo coisas que sejam importantes para Salvador. Esse é um grande momento para Salvador, que se apresenta ao mundo inteiro. Não tem uma cidade no Brasil e no mundo que tenha essa tecnologia que a gente foi desenvolvendo e se aperfeiçoando, fruto do trabalho de milhares de pessoas e que permite esse resultado”, completou ACM Neto.
 
Fluxo de pessoas - O gestor também afirmou que houve um aumento extraordinário do número de pessoas no aeroporto, na rodoviária, no terminal marítimo de passageiros e ferry boat. O sistema de transporte, por exemplo, tem registrado fluxo 11% a mais do que o ano passado. Os blocos e camarotes também demonstraram aumento no volume de vendas.
 
Diversidade de atrações – O prefeito ressaltou ainda que é necessária a harmonia entre atrações pipoca e os blocos, sendo estes igualmente importantes para a cidade. Além disso, as contratações feitas pela administração municipal para o folião pipoca privilegia artistas locais, sejam eles nomes consagrados, iniciantes ou mesmo surgidos em movimentos de bairros. 
 
“Exatamente para ter a oportunidade de, no futuro, surgir uma Claudia Leitte, uma Ivete Sangalo ou um Léo Santana, essa galera que ajudou a fazer o maior Carnaval do planeta, nessa renovação permanente para que a gente continue a ter o maior carnaval de todos os tempos”, salientou.
 
Ele considerou que este é o Carnaval do pagode. “Bandas novas como La Fúria se juntam a consagradas como Psirico e Harmonia. Esse momento do pagode baiano é especialíssimo. Poderia me arriscar a dizer que esse é um Carnaval do pagode, dos caras que vêm do gueto e que conseguem falar a linguagem do povo da rua com essa turma mais jovem que começa a curtir o Carnaval”.
 
Parceria – Questionado, o prefeito também ressaltou a importância da parceria com o governo estadual. “Graças a Deus, estamos tendo um ano de paz com o governo, inclusive na abertura do Carnaval isso pôde ser visto. Está tudo tranquilo, não há motivo para estresse. Quanto mais a Prefeitura e o Governo do Estado puderem fazer, melhor, pois quem ganha é o carnaval, a cidade e o folião”, finalizou.
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